Lição 12 O PAPEL DA PREGAÇÃO NO CULTO

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Data da aula: 24 de Março de 2024

 

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TEXTO ÁUREO

“Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Tm 4.2)

VERDADE PRÁTICA

Pregar a Palavra de Deus é a sublime missão da Igreja. É por intermédio do ministério da Palavra que vidas são salvas, transformadas e edificadas.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 4.23

A proclamação da Palavra de Deus

Terça - Mt 5.1,2

A disposição em ensinar a Palavra de Deus

Quarta - 1 Tm 4.13

Perseverando em exortar com a Palavra de Deus

Quinta - At 8.5

Pregando a Cristo em todo tempo e lugar

Sexta - At 2.40

A pregação como resposta a uma geração sem Deus

Sábado - At 8.35

As Escrituras como a base da pregação


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Timóteo 4.1-5

Baixar o livro pdf doutrina da igreja

1 CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,

2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

5 Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.


Hinos Sugeridos: 499, 505, 559 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Nesta lição estudaremos a importância da pregação da Palavra de Deus no culto cristão. Vamos refletir a respeito do Ministério da Palavra e de seu propósito no culto. Perceberemos que a pregação da Palavra de Deus traz edificação ao Corpo de Cristo, bem como atua na formação de valores do povo de Deus. Nesse sentido, veremos que o Ministério da Palavra deve ser exercido de maneira cristocêntrica e, sobretudo, fundamentado na Bíblia.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A)    Objetivos da Lição:

I) Apresentar o Ministério da Palavra e seu propósito; II) Enfatizar a importância do Ministério da Palavra; III) Explicitar a fundamentação do Ministério da Palavra.

B)    Motivação: A pregação da Palavra de Deus é o antídoto divino para formar os cristãos, edificar a Igreja de Cristo e influenciar os crentes a terem vidas mais piedosas. Por isso, desde os primórdios da Igreja, 0 Ministério da Palavra teve primazia no culto cristão.


C)    Sugestão de Método: Ao iniciar o terceiro tópico, peça aos alunos exemplos de pregações que não seja cristocêntricas nem bíblicas. Pergunte a eles que consequências essas pregações podem trazer para a vida da igreja. Após ouvi-los atenciosamente, exponha o tópico enfatizando a importância de a pregação cristã estar fundamentada em Cristo e, ao mesmo tempo, ser devidamente bíblica.


3.    CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A pregação da Palavra de Deus tem o propósito de edificar a Igreja de Cristo, formar os valores do crente em Jesus e, ao mesmo tempo, estabelecer uma defesa diante de uma cultura sem Deus.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.


B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Uma Mensagem Pentecostal”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do propósito do Ministério da Palavra;

2) O texto “O Espírito Santo é a Fonte”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão da importância da pregação.


PALAVRA-CHAVE: Pregação


INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos a importância da pregação bíblica, denominada também como “Ministério da Palavra”. Nesse aspecto, para refletir a glória de Deus, a pregação precisa manter o propósito para a qual foi estabelecida: revelar Deus e educar a igreja.


Por isso, podemos afirmar que o Ministério é importante, pois assim a igreja é edificada e moldada

pelos valores do Reino. Uma igreja em que a Palavra de Deus não tem a primazia, tanto na ação evangelística quanto na discipuladora, é uma igreja fraca. Portanto, a natureza da pregação precisa ser bíblica e cristocêntrica. Em outras palavras, deve possuir sólidos fundamentos.


I - MINISTÉRIO DA PALAVRA E SEU PROPÓSITO

1. A pregação como Proclamação.

O propósito mais sublime do Ministério da Palavra está no fato de ele revelar Deus às pessoas. Frequentemente as Escrituras se referem a esse aspecto da pregação como sendo uma “proclamação”.


O verbo grego keryssô, traduzido como “proclamar”, é usado nesse sentido em vários textos do Novo Testamento (Mt 3.1; 4.23; Lc 4.18; At 8.5; Rm 10.8). Nesse aspecto, a pregação tem o propósito de revelar Deus às pessoas (1 Co 1.21). Esse fato por si só mostra a grandiosidade da  pregação: trazer o conhecimento de Deus.


2. O caso emblemático de Lídia (At 16.14).

Enquanto Lídia ouvia a pregação feita por Paulo, o Senhor abriu-lhe o coração. A pregação foi o instrumento que Deus usou para se revelar àquela mulher e o resultado disso foi a sua conversão. Deus é glorificado na revelação de sua Palavra. Esse fato é destacado por Paulo na sua Carta aos Romanos: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Assim, devemos nos conscientizar de que a pregação da Palavra de Deus é mais do que uma simples exposição de ideias, mais do que um discurso inflamado; ela é o canal pelo qual Deus se revela ao coração endurecido.


3. A pregação como instrução.

As pessoas que foram alcançadas pela proclamação da Palavra precisam crescer e amadurecer no Evangelho, ou seja, necessitam ser discipuladas, instruídas. É significativo o fato de que o ministério de Jesus tenha o ensino como um dos fundamentos: “E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas” (Mt 4.23).


No sermão do Monte, Jesus também “ensinava” seus discípulos (Mt 5.2). Assim também o apóstolo Paulo gastou grande parte de seu tempo ensinando os crentes (At 18.11). Paulo chegou mesmo a exigir de alguém que tivesse pretensão ministerial que fosse “apto para ensinar” (1 Tm 3.2). Tudo isso mostra a importância do ministério do ensino e a responsabilidade de quem o exerce.


SINOPSE I

O Ministério da Palavra exerce um papel de proclamação e, ao mesmo tempo, de instrução.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

UMA MENSAGEM PENTECOSTAL

A igreja pentecostal conhecida como Assembleia de Deus é um movimento que começou sobrenaturalmente, em resultado do poderoso derramamento do Espírito Santo. Desde o seu início, Deus tem abençoado esse movimento, porque é dependente dEle; é guiado pelo Espírito Santo, orientado pela Palavra de Deus e usado para alcançar este mundo necessitado de Jesus Cristo. Desde o nosso começo temos sido abençoados com poderosos sinais e maravilhas. Humildemente agradecemos a Deus por isso.


[...] Os primeiros cristãos foram perseguidos por causa da mensagem que anunciavam e por aquilo que eram. Também seremos perseguidos. Eles foram mal compreendidos pela sociedade em que viviam. Também seremos mal compreendidos. Os outros grupos religiosos os rejeitaram, por causa da posição dogmática de que Jesus Cristo é o Senhor ressurreto e está ativamente envolvido nos assuntos da igreja. Nós também seremos rejeitados” (CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas E. et al. O Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.99).


SINOPSE I

O Ministério da Palavra exerce um papel de proclamação e, ao mesmo tempo, de instrução.

II - O MINISTÉRIO DA PALAVRA E SUA IMPORTÂNCIA

1. A edificação da igreja.

A Palavra tem a importante função de edificar a igreja. Essa edificação vem pelo confronto que o Espírito Santo traz pelo ministério da Palavra, que exorta e consola. Às vezes isso pode vir em um tom de elogio (1 Co 11.2) ou em uma forte repreensão (1 Co 11.17). O termo grego paraklésis, traduzido como “exortar” e “consolar”, significa um “chamado para “ajudar” e “encorajar”. Ele ocorre com muita frequência no Novo Testamento, sendo a maioria das vezes no contexto da igreja. Assim, vemos Paulo solicitando a Timóteo que persistisse em ler, ensinar a Palavra e “exortar” (1 Tm 4.13) e Lucas destacando que a igreja andava na “consolação do Espírito Santo” (At 9.31). Em ambos os textos se pressupõe o ministério da Palavra como instrumento de exortação e edificação.


2. Formação de valores.

A pregação é importante instrumento para formação de uma consciência cristã. A guerra cultural travada nos últimos anos contra a fé cristã mostrou a necessidade de a igreja firmar cada vez mais os seus valores. Isso, contudo, só pode acontecer de forma eficaz por meio da formação de uma consciência cristã fundamentalmente bíblica. Isso significa que a igreja precisa mostrar, de forma bem didática, sua forma de pensar, crer e agir, ou seja, é preciso definir sua cosmovisão, isto é, sua visão de mundo. Uma visão que seja diferente à da cultura secular. Esta, por sua vez, sempre se mostrou hostil ao povo de Deus. Do contrário, não seremos capazes de resistir a inversão de valores por ela disseminada.


3. Resistindo diante de uma cultura sem Deus.

Jesus censurou seus discípulos, chamando-os de “geração perversa” porque os viu agindo com incredulidade (Mt 17.17)- A influência de uma cultura sem Deus havia atingido negativamente os que andavam com Jesus. Por sua vez, no Pentecostes, Pedro também exortou seus ouvintes a salvarem-se daquela “geração perversa” (At 2.40). Assim também Paulo escreveu que Demas, um amigo de Ministério, havia amado aquela presente era e o abandonou (2 Tm 4.10). Esse mesmo apóstolo exortou os crentes de Roma a não se conformarem com aquela presente era (Rm 12.2). Nas duas últimas referências, a palavra grega aion, traduzida como “era” ou “século”, é uma referência clara a uma cultura sem Deus.


SINOPSE II

O Ministério da Palavra traz edificação à Igreja, forma os valores do crente e levanta uma resistência diante de uma cultura sem Deus.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

O ESPÍRITO SANTO É A FONTE

Jesus disse: ‘O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida’ (Jo 6.63). Essa é a verdade poderosa a ser compreendida. Não é minha responsabilidade dar vida. Como pastor, não preciso fazer com que algo aconteça em um culto. Como crente, não preciso estar sob a pressão de ter de realizar algo para obter resultados espirituais.


A mágica não está envolvida nos sinais e maravilhas de Deus. O Espírito Santo se move quando a Palavra de Deus é pregada, e dEle dependemos para os resultados. A igreja não precisa de demonstrações da carne; precisa de uma demonstração do Espírito Santo. Os crentes se desviam quando a carne se manifesta em nossas igrejas.


Há algo poderoso, dinâmico, maravilhoso e glorioso, quando as pessoas chegam à presença de Jesus Cristo. O Espírito torna o ambiente vivo e o enche de poder e expectativa do que Deus está fazendo. Quando temos o privilégio de estar em tal ambiente, o Espírito Santo é o agente acelerador.


O mesmo Espírito Santo que dirigiu os escritores da Bíblia também deseja dirigir-nos hoje, de modo que venhamos a entender. Sem o Espírito Santo, a Bíblia é como um oceano que não pode ser sondado, como o céu que não pode ser inspecionado, como uma mina que não pode ser explorada e como um mistério além da compreensão. Devemos — temos de — render - -nos à liderança do Espírito Santo’” (CARLSON, Raymond; TRASK, Tho- mas E. et al. O Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.103).

III  - O MINISTÉRIO DA PALAVRA E SUA FUNDAMENTAÇÃO

1. Deve ser cristocêntrico.

A Bíblia diz que “descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (At 8.5). A pregação precisa ser cristocêntrica. Cristo é o centro da Bíblia (Lc 24.27), o centro da mensagem dos profetas: “indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir” (1 Pe 1.11).


Assim, o alvo da pregação é revelar Cristo. Apoio, por exemplo, era conhecido por sua eloquência e capacidade de mostrar que o Cristo prometido nas Escrituras hebraicas era Jesus de Nazaré: “Porque com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo” (At 18.28). Dizendo isso, precisamos destacar que a forma e os métodos usados para a exposição das Escrituras são importantes. Contudo, o mais importante é a revelação do seu conteúdo, Cristo Jesus.


2. Deve ser bíblico.

Vivemos em um tempo em que a pregação em muitos espaços virou um modismo. Parece que temos “pregadores” em demasia, mas o que se passa por pregação na maioria das vezes não o é. Na verdade são mensagens de autoajuda com um verniz de pregação. Esse tipo de mensagem é atraente porque amacia o ego e geralmente consegue muitos seguidores nas redes sociais para quem se vale dessa técnica.


Contudo, não são pregações de verdade porque não há nelas uma exposição de um conteúdo bíblico. A ênfase está na performance, forma ou modo de se exibir a temática a ser abordada. O objetivo quase sempre é financeiro (Fp 3.19; 1 Tm 6.9). A doutrina do pecado, o apelo por uma vida separada do mundo e dedicada a Deus são esquecidos (2 Co 6.17). Essa modalidade de pregação opõe-se ao verdadeiro Evangelho de Cristo. É uma mensagem sem cruz (Gl 6.14-16). Na verdade, esse tipo de pregação glorifica os homens que são amantes de si mesmos (2 Tm 3.1-5).


SINOPSE III

O Ministério da Palavra deve ser fundamentalmente cristocêntrico e, ao mesmo tempo, bíblico.


CONCLUSÃO

Após a exposição desta lição, constatamos que a igreja precisa manter-se fiel ao ministério da Palavra. Isso só pode ser feito por meio de uma pregação genuinamente bíblica que reflita os valores do Reino de Deus. Para isso, não há atalhos. Numa cultura cada vez mais hostil à fé cristã, a igreja necessita proclamar as verdades do Reino por meio da poderosa pregação da Palavra de Deus.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Em que fato o propósito mais sublime da Igreja está amparado?

O propósito mais sublime do Ministério da Palavra está no fato de ele revelar Deus às pessoas.


2. O que as pessoas, que foram alcançadas pelo Evangelho, precisam fazer?

As pessoas que foram alcançadas pela proclamação da Palavra precisam crescer e amadurecer no Evangelho, ou seja, necessitam ser discipuladas, instruídas.


3. Qual é a função da Palavra na igreja?

A Palavra tem a importante função de edificar a igreja. Essa edificação vem pelo confronto que o Espírito Santo traz pelo ministério da Palavra, que exorta e consola.


4. O que a igreja precisa mostrar de forma bem didática?

O que significa que a igreja precisa mostrar, de forma bem didática, sua forma de pensar, crer e agir, ou seja, é preciso definir sua cosmovisão, isto é, sua visão de mundo.


5. De acordo com a lição, qual é o alvo da pregação?

O alvo da pregação é revelar Cristo.

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Temas das Lições - Clique e leia

Lição 1- A origem da igreja

Lição 2 - Imagens bíblicas da igreja

Lição 3 - A natureza da igreja

Lição 4 - A igreja e o reino de Deus

Lição 5 - A missão da igreja de Cristo

Lição 6 - Igreja: organismo ou organização?

Lição 7 - O ministério da igreja

Lição 8 - A primeira ordenança da igreja: o batismo

Lição 9 - A segunda ordenança da igreja: a ceia do Senhor

Lição 10 - O poder de Deus na missão da igreja

Lição 11 - O culto da igreja cristã

Lição 12 - O papel da pregação no culto

Lição 13 - Sendo o templo do Espírito



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Lição 10 A CEIA DO SENHOR - A SEGUNDA ORDENANÇA DA IGREJA

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

 

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TEXTO ÁUREO

“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 11.26)

VERDADE PRÁTICA

A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 22.19,20

Uma ordenança de Jesus

Terça - 1 Co 11.24

A Ceia do Senhor como um memorial

Quarta - 1 Co 11.26

Proclamando a morte do Senhor

Quinta - At 2.42

Celebrando a comunhão cristã

Sexta - 1 Co 11.27

Mantendo a reverência na Ceia do Senhor

Sábado - 1 Co 5.7,8

Celebrando de maneira festiva

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 11.17-34

17 - Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo, porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.

18  - Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.

19 - E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.

20 - De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor.

21 - Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome, e outro embriaga-se.

22 - Não tendes, porventura, casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisso não vos louvo.

23 - Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;

24 - e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.

25 - Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.

26 - Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.

27 - Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.

28 - Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.

29 - Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.

30 - Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem. 

31- - Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.

32 - Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.

33 - Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.

34 - Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.


Hinos Sugeridos: 199, 233, 482 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A Ceia do Senhor é outra importante ordenança e prática da Igreja de Cristo. É um rito que foi instituído pelo próprio Senhor Jesus e perpassou toda a Igreja até a atualidade. Ao longo dos séculos, essa celebração também tem sido uma identidade da Igreja. Nesta lição, procuraremos compreender o propósito bem como a forma da Ceia do Senhor de acordo com a Bíblia. Por isso, faremos uma exposição da doutrina bíblica da Ceia do Senhor e também consideraremos suas implicações históricas.

2.    APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A)    Objetivos da Lição:

I) Apresentar a natureza da Ceia do Senhor na Tradição Cristã;

II) Mostrar o propósito da Ceia do Senhor;

III) Refletir a respeito do modo de celebração da Ceia do Senhor.

B)    Motivação: A Ceia do Senhor traz uma perspectiva passada, pois nos remete ao perdão dos pecados e à obra salvífica de Jesus Cristo; ela traz uma perspectiva presente, pois realça a nossa comunhão com Cristo com sua Igreja; e, finalmente, aponta para o futuro esperançosamente, pois somos lembrados da promessa da vinda de Cristo.


C)    Sugestão de Método: Para introduzir o segundo tópico desta lição, sugerimos que você leia atentamente a seção Motivação e o segundo subsídio com o título “A Tríplice Lembrança da Ceia do Senhor”. Em seguida, antes de expor o segundo tópico, pergunte a classe a respeito do símbolo da Ceia do Senhor, o que os alunos pensam a respeito do seu significado. Após ouvir as respostas, exponha o tópico e aprofunde a perspectiva da tríplice lembrança da Ceia do Senhor de acordo com a leitura que você já fez na seção “Motivação” e o “segundo auxílio”.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Leve o (a) aluno(a) a refletir a respeito do valor e do privilégio de participar da celebração da Ceia do Senhor. De acordo com a natureza, os símbolos e propósito dessa grande celebração cristã, mostre 0 quanto a Ceia do Senhor tem um significado espiritual para a nossa fé.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A)    Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “A Ordenança da Ceia do Senhor”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a compreensão da Ceia do Senhor como uma ordenança de Cristo;

2) O texto “O Tríplice Sentido da Ceia do Senhor”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito do propósito da Ceia do Senhor.


Palavra-chave: Comunhão

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INTRODUÇÃO

Assim como o Batismo em águas, a Ceia do Senhor também é uma ordenança dada por Jesus à sua Igreja. Ao longo da história, a Igreja tem a Ceia do Senhor como uma das celebrações mais significativas. Nesse sentido, o cristão pode contemplar a Ceia sob três perspectivas.


Primeira, um olhar para trás, quando contempla Cristo entregando-se em sacrifício vicário na cruz; segunda, um olhar para o presente, quando vê sua real condição

diante de Deus e como foi alcançado pela graça de Deus; terceira, um olhar para o futuro, quando mantém sua expectativa e esperança na Segunda Vinda de Cristo. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é uma cerimônia que deve ser celebrada com reverência, júbilo e expectativa.

I - A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÃ

1. Na tradição romana.

O romanismo compreende de forma literal as expressões ditas por Jesus em referência aos elementos da Ceia do Senhor: “isto é o meu corpo” (Lc 22.19); “Este cálice é [...] meu sangue” (Lc 22.20). Assim, segundo esse entendimento, durante o cerimonial os elementos da Ceia se convertem no corpo e no sangue de Cristo. Esse ensino é conhecido como transubstanciação. Há pelo menos dois problemas com essa interpretação.


O primeiro de natureza lógica, pois quando Jesus celebrou a última Páscoa, Ele estava presente e, portanto, não poderia estar fisicamente no pão e muito menos no cálice, já que fisicamente ele se encontrava lá. Por outro lado, entender essas palavras de forma literal e, não como metáforas, cria problemas de natureza exegética. Jesus disse, por exemplo, que ele era a porta (Jo 10.9). Evidentemente, Ele não se referia a uma porta literal.


2. Na tradição protestante.

A tradição luterana diverge da católica quando nega que os elementos da Ceia, o pão e o vinho, se tornem ou se convertam no corpo e no sangue de Cristo. Contudo, afirma que o corpo físico de Jesus está presente no pão da Ceia. Esse entendimento luterano é denominado de consubstanciação. Como se vê, Lutero não conseguiu se desvencilhar por completo da tradição católica quando dá uma versão modificada da sua antiga crença.


3. A posição pentecostal.

A tradição pentecostal entende que o pão e o vinho não se convertem fisicamente no corpo de Jesus nem tampouco Jesus está presente fisicamente neles. Assim, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). Essa é a posição da maioria dos pentecostais. Também enfatizamos o aspecto memorial na celebração da Ceia do Senhor. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é para quem está em comunhão, e não para dar comunhão. Esse entendimento se ajusta ao ensino do Novo Testamento sobre a Ceia do Senhor.


SINOPSE I

A Ceia do Senhor é celebrada em nossa igreja sob uma perspectiva memorial em que Jesus está espiritualmente presente.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

A ORDENANÇA DA CEIA DO SENHOR

A segunda ordenança da Igreja é a Santa Ceia ou Santa Comunhão. Assim como o batismo, esta ordenança tem feito parte do culto cristão desde o ministério terrestre de Cristo, quando Ele próprio instituiu o rito na refeição da Páscoa, na noite em que foi traído. A Ceia do Senhor tem alguns paralelos em outras tradições religiosas (tais como a Páscoa judaica; outras religiões antigas também se valiam de refeições sacramentais para se identificar com suas deidades), mas ela vai muito além quanto ao seu significado e importância.


Seguindo as instruções dadas por Jesus, os cristãos participam da Comunhão em ‘memória’ dEle (Lc 22.19,20; 1 Co 11.24,25). O termo traduzido por ‘lembrança’ (gr. anamnêsis) talvez não signifique exatamente o que o leitor está imaginando. Hoje, lembrar-se de alguma coisa é pensar numa ocasião passada. O modo neotestamentário de entender anamnêsis é exatamente o inverso: significava ‘transportar uma ação enterrada no passado, de tal maneira que não se percam a sua potência e a vitalidade originais, mas sejam trazidas para o momento presente’. Semelhante conceito é refletido até mesmo no Antigo Testamento (Dt 16.3; 1 Rs 17.18)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pente - costal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.573-74).

II - O PROPÓSITO DA CEIA DO SENHOR

1. Celebrar a expiação de Cristo.

Ao escrever sobre a Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo destacou como propósito dessa celebração “anunciar a morte do Senhor” (1 Co 11.26). Nesse caso, a Ceia do Senhor aponta para o Calvário. Ela celebra a vitória de Cristo na cruz sobre o pecado, a morte e o Diabo (Hb 2.14,15). Por intermédio da morte de Cristo na cruz, fomos justificados e reconciliados com Deus (2 Co 5.21). Portanto, na Ceia do Senhor celebramos a vitória de Jesus na cruz, que também é a nossa vitória (Ap 12.11).


2. Proclamar a segunda vinda de Cristo.

A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26). Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor. Quando essa bendita esperança é perdida, a igreja se seculariza. Assim, na Ceia do Senhor, a Igreja mantém um olhar no passado, quando contempla a vitória de Jesus na cruz, mas também mantém o seu olhar no futuro, esperando e ansiando por sua Segunda Vinda. Ao contemplar o retorno de Cristo, a Igreja lembra que é peregrina nesta Terra e que a sua pátria não é aqui (Fp 3.20,21).


3. Celebrar a comunhão cristã.

Uma das razões que levou o apóstolo Paulo a escrever a sua Primeira Carta aos Coríntios estava relacionada à questão de divisões entre os irmãos daquela igreja (1 Co 1.11). Esse era um problema recorrente entre os coríntios e estava presente também durante a celebração da Ceia do Senhor. Paulo os reprova por isso (1 Co 11.17). O clima fraterno e de comunhão deixara de existir (At 2.42; 1 Jo 1.7). Nesse sentido, alguns não esperavam pelos outros para celebrarem a Ceia juntos (1 Co 11.21). Quando há o espírito de divisão, litígios e intrigas entre os crentes, a celebração da Ceia do Senhor perde todo o seu sentido.


SINOPSE II

O propósito da Ceia do Senhor passa pela lembrança da expiação de Cristo, nossa comunhão com Ele e a promessa de sua segunda vinda.

III - O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

1. O que é participar “indignamente”?

Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobre o perigo de participar da Ceia indignamente (1 Co 11.27). O termo português “indignamente” é a tradução do advérbio grego anaxiós. Um advérbio indica a maneira ou modo como se faz uma coisa enquanto um adjetivo indica o seu estado. Nesse sentido, esse advérbio modifica o verbo comer e está relacionado ao modo ou maneira como os coríntios estavam comendo a Ceia do Senhor - de maneira desordenada, quando não esperavam um pelos outros; de maneira indisciplinada, quando comiam mais do que os outros e de maneira irreverente quando se embriagavam (1 Co 11.18,21,22).


2. Uma celebração reverente.

Se em lugar de um advérbio, que indica modo ou maneira, Paulo tivesse usado um adjetivo, que indica estado, qualidade ou natureza, então ninguém poderia participar da Ceia, pelo fato de que ninguém é digno (1 Co 11.27). Como mostramos, não é esse o caso. É verdade que não participamos da Ceia do Senhor porque somos dignos, mas pela graça de Deus. Contudo, ninguém seja tentado em pensar que, pelo fato de ser um pecador alcançado pela graça, pode participar da Ceia vivendo deliberadamente em pecado. Se a simples maneira irreverente de celebrar a Ceia atrai o juízo divino, o que dizer então de quem participa com pecados não confessados? Pecado não confessado atrai o juízo divino.


3. Celebração festiva.

A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co 15.1-4). Deve, portanto, ser uma celebração reverente, contudo, festiva (1 Co 5.7-8). Nosso Redentor vive e, por isso, devemos demonstrar isso na Celebração da Ceia do Senhor. Nela, portanto, deve haver um ambiente de reverência e, ao mesmo tempo, de abundante alegria.


SINOPSE III

A celebração da Ceia do Senhor deve acontecer de modo reverente e, ao mesmo tempo, festivo.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

O TRÍPLICE SENTIDO DA LEMBRANÇA DA CEIA DO SENHOR

Na Ceia do Senhor, talvez possamos sugerir um tríplice sentido de lembrança: passado, presente e futuro. A Igreja se reúne como um só corpo à mesa do Senhor, relembrando a sua morte. Os próprios elementos usados de modo simbólico na Comunhão representam o derradeiro sacrifício de Cristo, no qual Ele entregou seu corpo e sangue para redimir os pecados do mundo. Existe ainda um sentido bem presente, o convívio espiritual com Cristo à sua mesa. A Igreja vem proclamar não um herói morto, mas um Salvador ressuscitado e vencedor. A expressão: “mesa do Senhor” sugere estar Ele presente como o verdadeiro anfitrião, aquele que transmite o sentido de terem os crentes, nEle, segurança e paz (ver SI 23.5). Finalmente, há um sentido futuro neste relembrar, sendo que a comunhão da qual o crente agora participa com 0 Senhor não é o ponto final. Neste sentido, a Ceia do Senhor tem uma dimensão escatológica. Ao participarmos dela, antecipamos a alegria pela sua segunda vinda e pela reunião da Igreja com Ele para toda a eternidade (Mc 14.25; 1 Co 11.26)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.573-77).


CONCLUSÃO

Nesta lição, sob diferentes perspectivas, vimos alguns aspectos que revelam o sentido e propósito da Ceia do Senhor. Não é um sacramento, que de forma mágica concede graça aos que dela participam nem tampouco uma vacina para dar comunhão a quem não tem. Na verdade, o direito de celebrar essa importante ordenança é o resultado da graça que foi concedida a cada crente. É necessário ter esse discernimento quando se participa desse rito cristão. Trata, pois, de um ato que não pode ser celebrado de qualquer jeito ou maneira, nem tampouco por quem vive deliberadamente em pecado.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual é a posição da maioria dos pentecostais em relação aos elementos da Ceia do Senhor?

O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). E também há o aspecto memorial da Ceia do Senhor.

2. Para o que a Ceia do Senhor aponta?

A Ceia do Senhor aponta para o Calvário.

3. Que tipo de sentido está presente na Ceia do Senhor?

A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26). Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor.

4. Qual foi a advertência de Paulo em relação à Ceia do Senhor?

Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobe o perigo de participar da Ceia indignamente (1 Co 11.27).

5. O que a Ceia do Senhor celebra?

A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co 15.1-4).

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

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Lição 1- A origem da igreja

Lição 2 - Imagens bíblicas da igreja

Lição 3 - A natureza da igreja

Lição 4 - A igreja e o reino de Deus

Lição 5 - A missão da igreja de Cristo

Lição 6 - Igreja: organismo ou organização?

Lição 7 - O ministério da igreja

Lição 8 - A primeira ordenança da igreja: o batismo

Lição 9 - A segunda ordenança da igreja: a ceia do Senhor

Lição 10 - O poder de Deus na missão da igreja

Lição 11 - O culto da igreja cristã

Lição 12 - O papel da pregação no culto

Lição 13 - Sendo o templo do Espírito

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