Lição 8 A Disciplina na Igreja

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Data da aula: 25 de Fevereiro de 2024

A TEXTO ÁUREO

E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido. (Hb 12.5)


VERDADE PRÁTICA

A disciplina cristã é uma doutrina bíblica necessária, pois permite ao crente refletir o caráter de Cristo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lv 11.44

O Senhor nosso Deus é santo

Terça - 1 Pe 1.14,15

O povo de Deus deve ser santo

Quarta - Rm 2.22-24

Deus deve ser honrado na vida

Quinta - 1 Co 5.6

O poder contagioso do pecado

Sexta - Gl 6.2

Levando as cargas uns dos outros

Sábado - Hb 12.7

Deus corrige a quem ama


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 12.5-13

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5 – E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido;

6 - porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.

7 - Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem opai não corrija?

8 - Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.

9 - Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?

10    - Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.

11    - E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.

12    - Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,

13 - e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado.

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Hinos Sugeridos: 4, 33,153 da Harpa Cristã

1. INTRODUÇÃO

Caro professor, prezada professora, esta lição tem como finalidade apresentar a prática da disciplina na igreja. Haja vista o nosso Deus ser santo, convém que os seus servos o sirvam em santidade. Por essa razão, a disciplina é uma prática indispensável para a igreja, pois tem o propósito de corrigir maus comportamentos, afugentar o pecado e preservar o bom testemunho cristão.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Mostrar a necessidade de disciplina na igreja;

II) Destacar que a disciplina tem como propósito preservar a honra cristã e repelir a prática do pecado;

III) Apresentar as diferentes formas de disciplina elencadas na Bíblia.


B)    Motivação: A disciplina sempre existiu entre 0 povo de Deus. Desde os tempos em que os hebreus saíram da escravidão no Egito até os dias atuais, a disciplina tem sido 0 método instituído pelo Senhor como forma de preservar a santidade e a comunhão com 0 seu povo. Esse processo pode ser compreendido pela forma como Deus usou a Lei, os profetas e, por fim, seu próprio Filho anunciando a mensagem do Reino.


C)    Sugestão de Método: Nesta lição, a compreensão do processo de disciplina é fundamental para que os crentes possam manter-se compromissados com o Evangelho. Analise com seus alunos os métodos de disciplina instruídos na Bíblia, especificamente, nas Cartas Pastorais. Em seguida, relacione se tais métodos têm sido adotados com frequência atualmente e converse com seus alunos sobre o que pode ser feito para estimular a prática da disciplina na igreja.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A prática da disciplina, embora pareça indigesta para alguns crentes, não deve ser entendida como uma punição que tem a pretensão de humilhar o pecador. Antes, a disciplina é a prova mais clara de que o Senhor repreende e corrige a todos que Ele ama. Nesse sentido, o crente deve aceitar a disciplina como indispensável para melhorar o seu comportamento e testemunho cristãos.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A)     Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p. 40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B)    Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Correção”, localizado depois do primeiro tópico, traz a definição do conceito de correção e o seu propósito na vida cristã;

2) O texto “Deus disciplina seus filhos”, ao final do terceiro tópico, amplia a reflexão sobre o bom efeito da disciplina. A forma como os pais corrigem seus filhos exemplifica e justifica por que Deus também aplica a correção para com os seus filhos por adoção.

Palavra Chave: Disciplina


INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos sobre a prática da disciplina na igreja. Embora seja muito necessária, a disciplina como prática da Igreja Cristã vem sendo esquecida e negligenciada por muitos. Ora, uma igreja que não corrige seus membros perdeu a sua identidade, não passando de um mero grupo social. O resultado disso são igrejas fracas, anêmicas e sem testemunho cristão. Por isso, o nosso assunto da disciplina cristã como um processo formativo do caráter cristão nas modalidades corretiva e formativa.

I - A NECESSIDADE DA DISCIPLINA BÍBLICA

1. Deus é santo.

Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja: “Eu sou santo” (Lv 11.45). Deus é santo e como tal deve ser reconhecido. Jesus mostrou na oração do Pai Nosso a necessidade de reconhecermos a santidade de Deus: “santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). Quando Deus se faz presente, a nossa pecaminosidade se evidencia: “E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus,  dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador” (Lc 5.8). Assim, quando o comportamento pecaminoso na vida do crente não é corrigido, a santidade de Deus deixa de ser reconhecida.


2. A Igreja é santa.

Deus é santo e a igreja também deve ser: “Sede santos porque eu sou santo” (1 Pe 1.16). Ao formar seu povo, tanto na Antiga como na Nova Aliança, o desejo do Senhor é que ele fosse um povo separado. Na verdade, a palavra grega hagios, traduzida como “santo”, possui o sentido de “separado” ou “consagrado”.


3. Quando a igreja não disciplina.

Se a igreja, como Corpo de Cristo deve ser santa (1 Co 3.16), da mesma forma o cristão, como membro desse Corpo, o deve ser também (1 Co 6.19). A santidade faz parte da identidade do cristão (Ef 1.1). Logo, a falta de disciplina acaba embotando essa identidade. Surge, então, a imagem do crente “mundano” ou “carnal”. Na verdade, esses adjetivos revelam de fato um crente indisciplinado. Alguém que não tratou, ou não foi tratado, aquilo que acabou se tornando um hábito pecaminoso. Nesse sentido, a falta de disciplina acaba destruindo o limite entre o sagrado e o profano. Portanto, uma igreja que não disciplina seus membros torna-se mundana (Ap 3.19).


SINOPSE I

Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja.

II - O PROPÓSITO DA DISCIPLINA BÍBLICA

1. Manter a honra de Cristo.

Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (Rm 2.24). Se não corrigido, o comportamento pecaminoso compromete o testemunho cristão. No caso da igreja de Corinto, onde um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja, condenando essa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1 Co 5.2). Não é possível alguém adotar um comportamento pecaminoso sem que com isso incorra em julgamento divino (1 Co 11.27-34; Ap 2.14,15).


2. Frear o comportamento pecaminoso.

Outro propósito da disciplina cristã está no fato de que ela põe um freio no comportamento pecaminoso. Isso porque o pecado é algo extraordinariamente contagioso que tem poder de se alastrar com grande facilidade. “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (1 Co 5.6).


3. Não tolerar a prática do pecado.

Em 1 Coríntios 5, o apóstolo Paulo censura os coríntios porque não estavam adotando medida alguma contra a prática do pecado por parte de um de seus membros (1 Co 5.1,2). A consequência disso é que esse pecado acabaria enfraquecendo a igreja, pois uma igreja que não pratica a disciplina bíblica fatalmente fracassará. Nesse sentido, não se pode tolerar a prática do pecado, ou o comportamento pecaminoso, na igreja nem fora dela: “Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.20).


SINOPSE II

O propósito da disciplina cristã está no fato de que ela mantém a honra de Cristo na conduta do crente e põe um freio no comportamento pecaminoso.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

CORREÇÃO

Esta palavra é usada para regenerar, emendar, restaurar, disciplinar. A correção é uma função e uma responsabilidade do pai para com os seus filhos (Pv 23.13; 29.17; Jr 2.30; Hb 12.9) e de Deus para com o seu povo (Jó 5.17; Pv 3-12; Hb 12.7, 9).


Tanto os termos em hebraico como em grego sugerem um significado duplo; instruir, guiar, argumentar; e, também, punir, castigar, reprovar. A correção é visível em todo o processo de criação dos filhos, como sugere o termo grego mais comum paideuo, ‘educar um filho’, envolvendo tanto a orientação positiva, como a disciplina negativa, no caso de má conduta. A expressão que mostra que a Palavra de Deus é útil para a correção (2 Tm 3.16), ressalta o seu valor na melhoria de vida e do caráter do crente. O termo grego aqui significa ‘restauração a um estado de retidão’” (PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.466).

III - AS FORMAS DE DISCIPLINA BÍBLICA

1. A disciplina como modo de correção.

As Escrituras mostram a necessidade de sermos corrigidos. A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão: “Porque que filho há a quem o pai não corrija?” (Hb 12.7). Todos os crentes, de alguma forma, tiveram a necessidade de ser corrigidos em algum momento. Se alguém não é corrigido quando erra, então, segundo a Bíblia, trata-se de um bastardo e não de filho (Hb 12.8). Pedro, por exemplo, teve que ser corrigido por Paulo quando adotou uma atitude visivelmente errada em relação aos gentios (Gl 2.11-14).


Quando o crente comete alguma falta e não é corrigido, a tendência é que isso acabe se tornando um comportamento. O comportamento errado é reforçado. Dessa forma, o alvo da disciplina é levar aquele que pecou, ou vive na prática do pecado, à restauração e reconciliação (Gl 6.1).


2. A disciplina como forma de restauração.

A palavra grega katartizo, traduzida aqui como “encaminhai o tal” significa na verdade “restaurar”. É usada em Mateus 4.21 para se referir aos “reparos” (remendos) das redes de pescas. O sentido, portanto, é fazer com que a pessoa atingida pelo pecado seja restaurada ao seu anterior estado de bem-estar com Deus, da mesma forma que uma rede de pesca volta à sua utilidade após ser consertada. Nesse aspecto, dizemos que a disciplina cumpre o importante papel de restaurar o ferido, conforme a instrução do apóstolo Paulo à igreja de Corinto para que restaurasse o faltoso à comunhão (2 Co 2.5-8).


3. A disciplina como modo de exclusão.

Esse tipo de disciplina é também conhecido como “cirúrgica”. Isto porque o membro é cortado do Corpo de Cristo: “Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo” (1 Co 5.13). Nesse caso, há um desligamento e não apenas um afastamento da comunhão: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18.18). Assim, o indivíduo perde a condição de membro pelo desligamento, já que o Senhor disse que ele passa a ser considerado “gentio” e “publicano” (Mt 18.17). Esse desligamento corta o vínculo da comunhão entre o membro e a igreja. Não há, portanto, mais vínculo entre o crente excluído por esse processo disciplinar e a igreja da qual fazia parte.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

DEUS DISCIPLINA SEUS FILHOS (HB 12.4-15)

A correção de Deus é dirigida à produção de justiça e paz (Hb 12.10b, 11). O autor revela o fim para o qual se destina a disciplina ou a correção de Deus. Não importa o quanto possam ser desagradáveis as experiências difíceis das nossas vidas, ou dolorosos os nossos sofrimentos, nós podemos obter consolo do fato de que ‘mais tarde’ tais experiências produzirão ‘um fruto pacífico de justiça’.


O resultado, entretanto, não é automático. A palavra traduzida como ‘exercitados’ no versículo 11 é gegymnasmenois, que deriva do atletismo, onde ela significa um exercício contínuo. O atleta diz: ‘sem esforço não há resultados’, querendo dizer que somente rompendo o tecido muscular e reconstruindo tecidos mais fortes é que ele pode atingir e seu objetivo. A correção que Deus impõe nos dá oportunidades cada vez mais novas para nos exercitarmos espiritualmente, e desta forma nos aproximarmos mais do objetivo de Deus para nós, de vidas verdadeiramente justas e de paz interior” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.510,11).


SINOPSE III

A disciplina faz com que a pessoa atingida pelo pecado seja restaurada ao seu anterior estado de bem-estar com Deus.


CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos o valor da disciplina cristã sob diferentes aspectos. A disciplina se mostra necessária quando sabemos que Deus é santo e exige que seu povo seja santo. Por outro lado, a disciplina também cumpre os propósitos de Deus quando ela conduz o cristão a se conformar com o caráter de Cristo. Uma igreja indisciplinada, portanto, perdeu o bom cheiro de Cristo (2 Co 2.14).


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja?

Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja.

2. O que acontece quando o pecado não é tratado na vida do crente?

Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado.

3. Por que o apóstolo Paulo censura os crentes em 1 Coríntios 5?

Um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja. A condenação dessa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1 Co 5.2).

4. Cite três formas de disciplina bíblica de acordo com a lição.

As formas de disciplina são: a disciplina como modo de correção; a disciplina como forma de restauração; e a disciplina como modo de exclusão.

5. Com o que a correção contribui?

A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão.

VOCABULÁRIO

Incorrer: Ficar sujeito; incidir; comprometido; envolvido em.

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Temas das Lições - Clique e leia

Lição 1- A origem da igreja

Lição 2 - Imagens bíblicas da igreja

Lição 3 - A natureza da igreja

Lição 4 - A igreja e o reino de Deus

Lição 5 - A missão da igreja de Cristo

Lição 6 - Igreja: organismo ou organização?

Lição 7 - O ministério da igreja

Lição 8 - A primeira ordenança da igreja: o batismo

Lição 9 - A segunda ordenança da igreja: a ceia do Senhor

Lição 10 - O poder de Deus na missão da igreja

Lição 11 - O culto da igreja cristã

Lição 12 - O papel da pregação no culto

Lição 13 - Sendo o templo do Espírito

****

Lição 6 Igreja: Organismo ou Organização?

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Data da aula: 11 de Fevereiro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3)

VERDADE PRÁTICA

A Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 5.23 

Cristo, a cabeça da Igreja

Terça - 1 Co 12.12-14 

A Igreja como um organismo vivo, o Corpo de Cristo

Quarta - At 16.4 

A Igreja organizada

Quinta - 1 Co 14.40 

Mantendo a decência e a ordem

Sexta - At 15.1-6 

Resolvendo problemas de natureza doutrinária

Sábado - 1 Co 16.1

Cuidando dos santos


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

Atos 6.1-7

1  - Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.

2 - E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.

3 - Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.

4 - Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

5 - E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;

6 – e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.

7 - E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.


Hinos Sugeridos: 131, 455, 655 da Harpa Cristã

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PLANO DE AULA

1.    INTRODUÇÃO

Nesta lição, temos o propósito de evidenciar a importância da organização eclesiástica, diferenciando-a do institucionalismo e legalismo. Para tal, tomaremos como base de estudo o exemplo da Igreja Primitiva que, embora possuísse uma estrutura organizacional simples e ainda em desenvolvimento, era visível e eficaz. Tanto que, como estudaremos, vem servindo de inspiração para diferentes formas de governo eclesiástico ao longo dos séculos de tradição cristã. Conheceremos os principais modelos vigentes nas igrejas evangélicas do país, incluindo o aderido pela nossa denominação.


2.    APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Aprofundar o entendimento acerca da Igreja, enquanto Corpo de Cristo, como um organismo ordenado;

II) Compreender, por meio do exemplo da Igreja Primitiva, a necessidade de organização para uma igreja viva e saudável;

III) Aprender sobre as principais formas de governo da Igreja, segundo a tradição cristã, e a escolha do modelo de nossa igreja.


B) Motivação: Todo organismo e organização humana necessitam de ordem que, segundo o dicionário da língua portuguesa, é “a relação inteligível estabelecida entre uma pluralidade de elementos; organização; estrutura”. Ou seja, embora, nenhuma liturgia ou forma de governo humano seja perfeita, ela é necessária para o bem comum, para o desenvolvimento e boa convivência mútua de um grupo. Como Igreja de Cristo temos a maior das vantagens: um perfeito manual de conduta que é a Palavra de Deus, bem como o Espírito Santo, nosso fiel Conselheiro.


C) Sugestão de Método: Como método pedagógico, propomos o uso de uma dinâmica, a fim de exemplificar de forma prática as lições estudadas nesta aula. Previamente, imprima em tamanho grande o trecho de 1 Coríntios 12.20-27. Prepare duas cópias, para dividir a classe em dois grupos. Recorte cada versículo em duas ou três partes, como um quebra-cabeças, que deverá ser igual para ambas as equipes. Explique que os grupos terão alguns minutos para juntos desvendarem e montarem corretamente a passagem bíblica, o detalhe é que estarão sem a sua referência. Por isso, precisarão se organizar para descobri-la e a colocarem na ordem correta, dentro do tempo estabelecido. Enquanto mediador, vá anotando alguns comportamentos dos integrantes, ligados ao tema da aula: a importância da organização; de uma liderança; da submissão necessária; da boa comunicação; de cada um desempenhar sua função; e o que mais julgar que enfatize a forma como um grupo de pessoas necessita de alguns critérios organizacionais para o seu progresso, tanto individual quanto coletivo, em prol de uma missão em comum.


3.    CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Muitos cristãos não compreendem a importância do zelo quanto à doutrina e liturgia eclesiásticas, confundindo-as com institucionalismo ou legalismo. De fato, precisamos ter vigilância para não incorrer nesses erros. Contudo, não é a organização em si que nos incita a eles. Na Criação, o Espírito de Deus pôs ordem no caos (Gn 1.2). Assim como, desde o Antigo Testamento, o Senhor já ensinava o seu povo, de maneira detalhada, a organização e ritos necessários na devida adoração e santificação, em prol de uma íntima comunhão com Ele e uns com os outros. Embora ainda em desenvolvimento, podemos observar no Novo Testamento, a importância da organização na Igreja Primitiva para uma expressão de fé e convivência harmônica, sadia e frutífera.


4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p-39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.


B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “A organização na Igreja de Cristo”, localizado depois do segundo tópico, elucida que uma estrutura formal e ordenada na igreja visível não secundariza a condição espiritual do indivíduo, nem a Igreja invisível.

2) O texto “O modelo de liderança assembleiano”, ao final do tópico três, oferece um breve panorama histórico de como e por qual razão se deu a liderança eclesiástica adotada pela nossa denominação.

Palavras-Chave: Organização e Organismo


INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos conhecer a Igreja como um organismo e uma organização. Veremos que não existe função sem forma nem organismo sem organização. Isso nos ajudará a evitar os extremos: uma igreja sem nenhum tipo de liderança visível; ou uma igreja estruturada em um institucionalismo ' rígido que acaba por sacrificá-la.


Conheceremos também os três principais sistemas de governos adotados na tradição cristã ao longo dos anos e em qual, ou quais, deles a nossa igreja se enquadra. Sublinhamos que nenhum desses modelos de governo eclesiástico é mal em si mesmo. Porém, como tudo o que é humano, estão sujeitos a acertos e erros. Portanto, o padrão exposto no Novo Testamento deve ser buscado como parâmetro.

I - A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTÃ

1. A Igreja como organismo.

Um organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo. Nesse aspecto, um corpo com as diferentes funções de seus órgãos e membros é entendido como estrutura física de um organismo vivo. Metaforicamente, a Igreja é definida como “o corpo de Cristo” (1 Co 12.27), um organismo vivo, cuja cabeça é Cristo (Ef 5.23). Assim como um corpo funciona pela harmonia de seus membros, da mesma forma também a Igreja (1 Co 12.12). Os membros não existem independentemente um dos outros (1 Co 12.21). Portanto, como Corpo Místico de Cristo, a Igreja existe organicamente.


2. A Igreja como organização.

A forma de organização da Igreja Primitiva era simples, todavia, existia. Por exemplo, a igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4). Dessa forma, os apóstolos doutrinavam a igreja (At 2.42); cuidavam da parte administrativa (At 4.37); instituíam lideranças locais (At 6.6; At 14.23); reuniam-se em Concilio (At 15.1-6). Por outro lado, precisamos diferenciar uma igreja organizada de uma igreja institucionalizada.


A organização é saudável, o institucionalismo, não. A organização permite à igreja, como estrutura social, se movimentar; o institucionalismo a enrijece e a neutraliza. Uma igreja organizada se mantém viva; uma igreja institucionalizada caminha para a morte.


3. Organismo e organização.

Vimos que a Igreja como o Corpo de Cristo é um organismo vivo e uma organização. Ela existe como organismo e como organização. Nesse aspecto, podemos dizer que não há organismo sem organização. Todo organismo precisa de organização, mesmo as estruturas mais simples. Alguns acreditam que a Igreja existe somente na forma de organismo e rejeitam toda forma de organização para ela. Então, por exemplo, para essas pessoas, não deve haver liderança ou estrutura alguma. Entretanto, de acordo com a Bíblia, encontramos a Igreja como forma de organismo e de Organização.


SINOPSE I

Assim como o corpo humano funciona ordenadamente pela harmonia de seus membros, da mesma forma é o Corpo de Cristo.

II   - IGREJA: UM ORGANISMO VIVO E ORGANIZADO

1. No seu aspecto local.

No contexto do Novo Testamento, a Igreja existe localmente como comunidade organizada. Dessa forma, havia a igreja que estava em Roma, Corinto, Éfeso etc. Como um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo, ela se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as demandas sociais que precisavam ser atendidas (At 4.35): instituiu 0 diaconato (At 6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários (At 13.1-4). Todos esses fatos mostram um organismo vivo agindo de forma organizada.


2. No seu aspecto litúrgico e ritual.

Toda igreja organizada possui sua liturgia e rituais. A organização, portanto, é necessária para uma igreja viva. Uma igreja organizada, por exemplo, mantém a decência e a ordem no culto (1 Co 14.40). Estabelece costumes que devem ser observados (1 Co 11.16). Da mesma forma, em relação ao aspecto ritual. Nesse sentido, vemos a Igreja Primitiva batizando os primeiros crentes em águas (At 8.38,39) e realizando a Ceia do Senhor (1 Co 11.23).


SINOPSE II

Organização é diferente de institucionalismo. A Igreja Primitiva nos exemplifica como a ordem é importante para uma comunidade de fé sadia e eficaz.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

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A ORGANIZAÇÃO NA IGREJA DE CRISTO

A tendência, no curso da história da Igreja, tem sido oscilar entre um extremo e outro. Por exemplo: algumas tradições, como a Católica Romana, a Ortodoxa Oriental e a Anglicana, enfatizam a prioridade da Igreja institucional ou visível. Outras, como a dos quacres e dos Irmãos de Plymouth, ressaltando uma fé mais interna e subjetiva, têm desprezado e até mesmo criticado qualquer tipo de organização e estrutura formal, e buscam a verdadeira Igreja invisível.


Conforme observa Millard Erickson, as Escrituras certamente consideram prioridade a condição espiritual do indivíduo e sua posição na Igreja invisível, mas não a ponto de desconsiderar ou menosprezar a importância da organização da Igreja visível. Sugere que, embora haja distinções entre a Igreja visível e a invisível, é importante adotarmos uma abordagem abrangente, de maneira que procuremos deixar as duas serem tão idênticas quanto possível” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.550).

III - O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES TRADIÇÕES CRISTÃS

1. Episcopal.

Essa palavra traduz o grego “episkopos” e aparece algumas vezes no Novo Testamento (At 20.28; 1 Tm 3.2; Tt 1.7). No contexto atual, o episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”. Com o tempo, esse sistema passou a defender a primazia de um bispo sobre o outro e terminou culminando no papado romano. Esse modelo é seguido pelo Catolicismo, por algumas denominações protestantes e pentecostais.


2. Presbiteral.

O ofício de presbítero (gr. presbyteros) é encontrado no Novo Testamento (At 11.30; At 15.2). Contudo, no atual sistema presbiteral a igreja elege os presbíteros para um Conselho. Dessa forma, o Conselho possui autoridade para conduzir a igreja local. Há um supremo Concilio ou Assembleia Geral que exerce autoridade sobre as igrejas de uma determinada região ou país. É o sistema seguido pelas igrejas reformadas e algumas igrejas pentecostais na América do Norte.


3. Congregacional.

A prática de eleger os dirigentes da igreja local no contexto do Novo Testamento é vista em Atos 14.23. Nesse atual sistema, o pastor é eleito pela Assembleia Geral da igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas de decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora. É o modelo seguido pelos batistas.


4.    O sistema de governo de nossa igreja.

No contexto norte-americano, as Assembleias de Deus se aproximam mais do modelo de governo presbiteral. Por outro lado, no contexto brasileiro, nossa igreja reúne elementos dos sistemas episcopal e congregacional. É, portanto, um modelo híbrido. Isso porque até o início dos anos 1930, a Assembleia de Deus, por haver sido fundada por batistas, seguia o modelo congregacional. Contudo, esse sistema de governo sofreu modificações a partir da criação da Convenção Geral de 1930, quando elementos do modelo episcopal foram somados a sua estrutura de governo.


Assim, no atual modelo de governo, em sua grande maioria, embora mantenham certa autonomia administrativa em relação as convenções Geral e Estadual, a quem são filiadas, as igrejas possuem um modelo de liderança regional e local centralizado.


Por exemplo, a autoridade de estabelecer lideranças pastorais nas igrejas locais pertence às Convenções Estaduais. Em alguns casos, essa função cabe a uma igreja-sede que preside sobre um conjunto de congregações locais a ela filiadas.


SINOPSE III

O modelo de estrutura organizacional no Novo Testamento inspira a tradição cristã ao longo dos anos a regulamentar seus ministérios.


AUXÍLIO HISTÓRICO

O MODELO DE LIDERANÇA ASSEMBLEIANO

As Assembleias de Deus, especialmente no Brasil, certamente em razão de se constituírem inicialmente de crentes de diversos grupos evangélicos, atraídos pela crença bíblica do batismo no Espírito Santo, do ponto de vista administrativo, ministerial, adotaram uma posição intermediária mais aproximada do sistema presbiteriano. Não admitem hierarquia. Não aceitam o episcopado formal, senão o conceito bíblico de que o pastor é o mesmo bispo mencionado no Novo Testamento. Admitem, entretanto, o cargo separado de presbítero. O presbítero (anteriormente chamado ‘ancião’) é o auxiliar do pastor. Porém, em algumas regiões, em campo de evangelização das Assembleias de Deus, de certo modo, é lhe dado cargo correspondente ao de pastor, onde, na ausência deste, ele desempenha todas as funções pastorais: unge, ministra a Ceia e batiza. Entre esses, há os que possuem a dignidade, capacidade e verdadeiro dom de pastor.


[...] Porém, na Convenção Geral de 1937, na AD de São Paulo (SP), foi debatida a questão sobre se os anciãos (presbíteros) não poderiam ser considerados pastores. Os convencionais compreenderam, citando textos como 1 Pedro 5.1, Atos 20.28 e 1 Timóteo 5.17, que, em alguns casos, parece haver uma diferença entre anciãos e anciãos com chamada ao ministério, e estabeleceram, assim, a hierarquia eclesiástica que até hoje existe nas Assembleias de Deus: diáconos, presbíteros e ministros do evangelho (pastores e evangelistas).


[...] Nas Assembleias de Deus, embora 0 trabalho do presbítero tenha a sua definição, passou a ser também visto como 0 penúltimo cargo a ser exercido pelo obreiro, na sucessão das ordenações, antes de ser consagrado a evangelista ou pastor” (ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.715-16).


CONCLUSÃO

Nesta lição, fizemos uma análise da Igreja como organismo e organização. O que ficou claro é que as Escrituras destacam a Igreja como um organismo vivo e organizado. Nesse aspecto, juntamente com os presbíteros e diáconos, o colégio apostólico dava corpo e forma ao ministério local da igreja neotestamentária.


Embora essa igreja possuísse uma estrutura organizacional muito simples, contudo, ela existia. Por outro lado, embora não haja nenhuma norma específica de como deve ser o governo da igreja no Novo Testamento, ao longo dos anos os cristãos têm procurado se inspirar no texto bíblico para regulamentar seus ministros e ministérios.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Conceitue “organismo”.

Um organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo.

2. Caracterize a organização da Igreja Primitiva.

A forma de organização da Igreja Primitiva era simples, todavia, existia. Por exemplo, a igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4). Dessa forma, os apóstolos doutrinavam a igreja (At 2.42); cuidavam da parte administrativa (At 4.37); instituíam lideranças locais (At 6.6; At 14-23); reuniam-se em Concilio (At 15.1-6).

3. Quais fatos mostram a Igreja como um organismo vivo agindo de forma organizada?

Como um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo, ela se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as demandas sociais que precisavam ser atendidas (At 4-35)- Instituiu o diaconato (At 6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários (At 13.1-4).

4. Explique o sistema de governo episcopal e congregacional.

No contexto atual, o episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”. Já no sistema congregacional atual, o pastor é eleito pela Assembleia Geral da igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas de decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora.

5. Explique o sistema de governo de nossa igreja.

No atual modelo de governo de nossas igrejas, a sua grande maioria, embora mantenham certa autonomia administrativa em relação as convenções Geral e Estadual, a quem são filiadas, possuem um modelo de liderança regional e local centralizado.

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Temas das Lições - Clique e leia

Lição 1- A origem da igreja

Lição 2 - Imagens bíblicas da igreja

Lição 3 - A natureza da igreja

Lição 4 - A igreja e o reino de Deus

Lição 5 - A missão da igreja de Cristo

Lição 6 - Igreja: organismo ou organização?

Lição 7 - O ministério da igreja

Lição 8 - A primeira ordenança da igreja: o batismo

Lição 9 - A segunda ordenança da igreja: a ceia do Senhor

Lição 10 - O poder de Deus na missão da igreja

Lição 11 - O culto da igreja cristã

Lição 12 - O papel da pregação no culto

Lição 13 - Sendo o templo do Espírito

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