SUBSÍDIOS EBD: Pr Osiel Gomes - Lição 1 - Lições Bíblicas Adultos - 2º Trim./2024 - CPAD

 

Videoaula com dicas para auxiliar na preparação da sua aula de Escola Dominical.

Lição 1 - O Início da Caminhada - Apresentada pelo Comentarista: Osiel Gomes.

A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes

LIÇÕES:

Lição 1- O Início da Caminhada

Lição 2 - A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão

Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada

Lição 5 - Os Inimigos do Cristão

Lição 6 - As nossas Armas Espirituais

Lição 7 - O Perigo da Murmuração

Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado

Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho

Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade

Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno

Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão

Lição 13 – A Cidade Celestial



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qual é o tema da lição 2? 
 o que é abordado na lição 1? 
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Subsídios para esta e as próximas lições.

Saber Mais Sair

LIÇÃO 7 Deus Abate o Coração Orgulhoso (3° Trimestre de 2024 - JOVENS)

3° Trimestre de 2024 - JOVENS

Lições Bíblicas Jovens 3º Tr. 2024 - ASSUNTO: Na Cova dos Leões: O Exemplo de Fé e Coragem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nossos Dias

COMENTARISTA: Valmir Nascimento


TEXTO PRINCIPAL

Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. ” (Dn 4.37)


RESUMO DA LIÇÃO

Nunca devemos nos orgulhar de nossas capacidades e realizações, pois em tudo dependemos da graça de Deus.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 16.18 A soberba precede a destruição

TERÇA – Tg 4.6 Deus se opõe aos orgulhosos

QUARTA – Pv 29.23 O orgulho do homem o abaterá

QUINTA – 2 Pe 5.5 Revestidos de humildade

SEXTA – Fp 2.5-8 O exemplo de Jesus

SÁBADO – Mc 16.15 Pregando para todos


OBJETIVOS

1. APRESENTAR o edito do rei e o relato do seu sonho;

2. APRENDER com a conduta de Daniel na interpretação do sonho:

3. COMPREENDER como se deu o cumprimento do sonho e a restauração de Nabucodonosor.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a), nos capítulos anteriores vimos os desafios e as crises suportadas por Daniel e seus amigos de Judá. Agora, no capítulo 4, lemos sobre a crise de Nabucodonosor. Neste testemunho pessoal, veremos como Deus abateu o orgulho e a soberba do rei e o conduziu à humilhação e ao arrependimento. Este relato destaca a importância da humildade e o reconhecimento da soberania divina, e ilustra como Deus pode agir para humilhar os orgulhosos e levá-los a uma transformação espiritual, caso se rendam. Esta lição nos conduz a uma profunda reflexão sobre o perigo da soberba e a necessidade do reconhecimento da majestade de Deus sobre todas as coisas. Também nos ensina que o Evangelho deve ser pregado a todas as pessoas, independentemente da posição e classe social, pois todos carecem da graça de Deus. Esta Lição é uma importante oportunidade para refletirmos sobre os perigos do orgulho e da altivez, destacando a necessidade de sempre reconhecermos a graça de Deus sobre as nossas vidas.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado (a) professor(a), uma dinâmica interessante para explorar o tema desta lição e a discussão em grupo. Divida os alunos em pequenos grupos e peça a cada um que discuta as seguintes perguntas:

Como a arrogância de Nabucodonosor o afetou?

Quais são os sinais de arrogância em nossas vidas hoje?

Como podemos aplicar lições da história de Nabucodonosor em nossas vidas?

O que é humildade?

Como a colocamos em prática?


Tempo: 15 minutos.

Encerre a dinâmica enfatizando a importância de permanecer humilde, reconhecendo que somos dependentes de Deus, e discutindo maneiras práticas de aplicar essas lições em suas vidas cotidianas.


TEXTO Bíblico: Daniel 4.1-6

1 Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!

2 Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.

3 Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração.

4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa e florescente no meu palácio.

5 Tive um sonho, que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram.

6 Por mim, pois, se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.


INTRODUÇÃO

Na aula de hoje, iremos explorar o quarto capítulo do livro de Daniel que apresenta um impactante testemunho pessoal do rei Nabucodonosor. Neste relato, testemunhamos como sua soberba o levou, por divina sentença, a uma condição de insanidade, fazendo-o viver como um animal selvagem por um período conhecido como “sete tempos”, até que Deus o redimiu dessa situação. Ao fim desse período, Nabucodonosor experimentou uma profunda transformação, reconhecendo a soberania do Deus Altíssimo.


I - O EDITO E O SONHO DO REI

1. O edito real. 

O quarto capítulo do livro de Daniel começa com um edito de Nabucodonosor, uma espécie de pronunciamento oficial para conhecimento de todos. Nele, o rei declara a grandeza de Deus (4.3). Contudo, como veremos, o reconhecimento da grandiosidade de Deus pelo rei se deu somente depois da experiência dramática que ele narra a seguir (4.37).


2. A satisfação momentânea do rei e o seu sonho. 

O rei estava satisfeito e próspero em seu palácio (4.4). Com suas conquistas, ele havia estendido o domínio do seu vasto império, alcançando grande sucesso. Nabucodonosor desfrutava de riqueza e fama. Sua cidade, Babilônia, era um esplendor e ele se sentia sossegado. No entanto, a paz e a satisfação do rei foram abruptamente interrompidas por um sonho perturbador, Convocados para darem a interpretação do sonho, mais uma vez os sábios da corte não são capazes de desvendar o seu sentido (vv. 6,7). O rei, então, manda chamar novamente Daniel.. O monarca sabia que Daniel era diferente, em quem habitava o espírito de um ser divino (vv. 8,9). Diante das dificuldades, os descrentes buscam o socorro daqueles que dão testemunho de Deus.


3. A descrição do sonho. 

Ao narrar o sonho, o rei diz ter visto uma árvore frondosa, que crescia cada vez mais até sua copa chegar ao céu. Suas folhas eram belas e muitos eram os seus frutos. Os animais do campo se abrigavam debaixo dela e os pássaros faziam ninhos em seus ramos (vv.10,12). No sonho surge uma sentinela, um anjo que descia do céu que dava ordem para que a árvore fosse derrubada, deixando somente o toco e suas raízes, presos com ferro e bronze. Ele deveria ser molhado como orvalho do céu, e viveria com os animais selvagens. Durante sete tempos, teria a mente de um animal selvagem em vez de mente humana (vv. 15-17).


SUBSÍDIO 1

Professor (a), explique que buscar arrogantemente o poder não é atributo espiritual. É sinal de egoísmo e orgulho. Todo aquele que deseja o poder para obter prestígio é traiçoeiro. No esforço de tornar-se imperial adquire a mentalidade que diz: ‘Estou gostando dessa liderança. Sei o que é melhor, apenas sigam-me! Apreciam alguns poderosos – leigos, pregadores, empresários, educadores, oficiais do governo ou quem quer que seja – o brilho, a honra e o prestígio da liderança? Tem prazer em chegar ao topo pela escada da adubação? Veem as pessoas como irmãos e irmãs, e a si mesmos como um de seus companheiros de serviço? Ou estão mais inclinados a manter o rebanho em seu lugar? Trovejam mensagens quanto ao que o trabalho deve ser? Ou guiam alegremente como um pastor? Quero chamar sua atenção de perdedor financeiro para o simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos. Nossa atitude com relação às pessoas é, frequentemente, uma ofensa a Deus e aos que estão se esforçando para servir. Enquanto as pessoas estão quase sempre ansiosas para liderar – liderança santa e inspirada – estamos afundados em nosso trabalho! Quando isso acontece, podemos facilmente nos tornar insensíveis aos sentimentos alheios.’ (DORTCH R. W. Orgulho Fatal. Rio de Janeiro; CPAD 1996, pp. 103,104.)


II - DANIEL INTERPRETA O SONHO E ACONSELHA O REI

1. Agindo com prudência. 

Depois de ouvir o relato do sonho, Daniel ficou bastante estarrecido durante certo tempo (v.19), de sorte que até mesmo o rei tentou tranquilizá-lo. Daniel, porém, sabia do significado do sonho, e possivelmente estava preocupado em como declarar a interpretação ao rei. Mesmo para comunicar a verdade, é preciso ter prudência, e saber a forma adequada de se expressar.


2. A Interpretação do sonho. 

Agindo com coragem e cautela, Daniel passou a contar ao rei a interpretação do sonho:

a) A árvore majestosa (vv 11, 12). A árvore simbolizava a formosura, a grandeza, o poder e a riqueza do reino de Nabucodonosor. Realmente, este rei que governou a Babilônia no período de 6o5 a 562 a.C, foi um dos mais poderosos da história da Mesopotâmia. Daniel, foi enfático ao dizer que a árvore era do próprio rei: ‘És tu, o rei'(v. 22).

b) O juízo divino. O semblante do rei deve ter caído ao ouvir o restante da interpretação. O seu reino estava com os dias contados. Isso porque, a árvore deveria ser cortada, deixando somente o tronco com as suas raízes, presas com ferro e bronze. O verso 15 mostra que a intenção não era a destruição completa de Nabucodonosor, e sim dar-lhe a oportunidade de se converter e reconhecer que o céu reina (v.26).

c) Vivendo entre os animais. Daniel diz, ainda, que o entendimento do rei seria afetado, passando a viver e a comer entre os animais, durante sete tempos. Isso indicava a perda do discernimento mental, por algum tipo de insanidade.


3. O conselho de Daniel. 

Percebemos que Daniel não se limitou a explicar o sentido do sonho. Ele também aconselhou o rei a deixar a sua soberba e a renunciar aos seus pecados (v.27). Isso envolvia a prática da justiça e o abandono da iniquidade, usando de misericórdia com os pobres. Isso mostra que a disciplina sobre o imperador também se devia a sua negligência e falta de misericórdia com os menos afortunados. O Senhor considerou essas falhas tão graves que o rei teria de passar por um período de disciplina, comendo com os animais do campo. Daniel era um conselheiro de valor e não estava preocupado em satisfazer o rei para manter o seu cargo na corte, razão pela qual admoestou Nabucodonosor sobre seus vícios de caráter.



SUBSÍDIO 2


A LIÇÃO DA HUMILDADE

E, lançando mão de uma criança (v.36). Cristo, assim como os profetas da antiguidade, ensinava por meio de gestos, sinais e objetos materiais. A lição da humanidade é tão importante que, de qualquer maneira, devemos aprendê-la. Em vez de menosprezar as crianças, como nosso orgulho nos leva a fazer, devemos contemplá-las e meditar nesta lição de Cristo sobre a humildade.


Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3). Aos que procuram os lugares de mais honra no Reino, Jesus declara que realmente não estão no Reino. Anjos foram lançados fora dos céus por causa do orgulho. Os que se ensoberbecem cairão na condenação do diabo ( Tm 3.6). Se não abandonarmos o nosso orgulho, a entrada nos céus ser-nos-á vedada. Se não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino de Deus (Mt 18.3). 


É evidente, portanto, que as criancinhas são salvas. Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus (Mt 18.4). A resposta de Jesus causa grande surpresa. Conforme a ideia popular, deveria responder: Quem pois, se tornar com um anjo, ou como o pastor de nossa igreja, esse e o maior no Reino dos céus. Se não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3). Não significa meninos:

1) no entendimento (1 Co 14.20);

2) na firmeza (Ef 4.14);

3) na censura (Mt 11.16,17);

4)no conhecimento da Palavra (Hb 5.12-14).

Mas, sim, meninos:

1) em desejar o leite espiritual da Palavra (1 Pe 2.2);

2) em confiar no Pai celestial que nos alimentará e vestirá (Mt 6.25);

3) isentos da milícia (1 Co 14.20);

4) na humildade.

É a isso que se refere Cristo. Como crianças, ‘não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes, não sejais sábios em vós mesmos’ (Rm 12.16). Qualquer que receber uma destas (v.32). Receamos que se nos humilharmos como criança, ninguém nos receberá mais? Receamos que o próximo nos maltratará? Mas a essa dificuldade Cristo antecipa, acrescentando: ‘Qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe. Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar’ (Mt 18.5,6). Esta palavra divina é como uma barreira de fogo em redor dos seus fieis, A mim me recebe (v.37). 


Quem põe sua mão sobre a cabeça da criança, põe-na sobre o coração da mãe da criança. Igualmente, quem recebe um dos menores recebe a Cristo, que tanto ama os pequeninos. (BOYER O. Espada Cortante 1: Daniel, Apocalipse, Mateus e Marcos, Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.542)


III – O CUMPRIMENTO DA PROFECIA E A RESTAURAÇÃO DO REI

1. Deus abate o orgulho. 

Doze meses após o sonho, ele cumpriu-se cabalmente sobre a vida de Nabucodonosor (4.29). Quando o rei se vangloriava (4.39), uma voz do céu declarou-lhe o destino, sendo expulso da companhia humana e passando o rei a viver como animal. Teve um surto que retirou a sua sanidade mental. Deus estava mostrando quem era o verdadeiro soberano, e que ele resiste aos soberbos. No capítulo 5, Daniel declara que “quando o seu coração se exaltou, e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derrubado do seu trono real, e passou dele a sua glória” (5.20). Reiteradamente a Bíblia adverte sobre os perigos da soberba e do orgulho prepotente (Pv 16.5,18; Tg 4.6). 

Jesus afirmou que qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (Lc 14.10,11), Portanto, é melhor se humilhar, para ser exaltado por Deus, do que se exaltar, e ser humilhado por ele.


2. O rei reconhece a grandeza de Deus. 

Tudo isso sobreveio sobre Nabucodonosor para que ele reconhecesse o poder do Altíssimo. Embora fosse chamado pelo profeta Jeremias de “servo” do Senhor (Jr 26.9), no sentido de ter sido o instrumento divino para punir Israel, o rei babilônio não assumiu uma posição de humildade perante Deus. Ocorre que o ímpio precisa ser confrontado pela Palavra de Deus e saber que se encontra perdido. Muito diferente de algumas pregações de hoje, a mensagem de Deus para o rei não buscou inflar o seu ego, mas mostrar o seu estado, para que pudesse se arrepender. 


E assim aconteceu. Passados os dias conforme a revelação, a consciência de Nabucodonosor retornou, recobrando o juízo. Ele glorificou ao Senhor e reconheceu o seu poder eterno (4.34). A restauração do rei da Babilônia mostra que o evangelho tem poder é capaz de transformar a vida de qualquer pessoa. O evangelho e o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16).


3. Pregando para todas as pessoas. 

A postura de Daniel ao transmitir integralmente a mensagem divina ao rei, nos ensina sobre a necessidade de pregarmos para todas as pessoas, sem medo (Mc 16.15), Na universidade, no trabalho ou em qualquer lugar, fale de Jesus e do plano da salvação indistintamente, Anuncie o evangelho aos pobres e ricos, e não tenha receio de testemunhar para as autoridades. Daniel não desistiu de Nabucodonosor, e não se deixou levar pelo histórico. Ele sabia que quem transforma é Deus.


CONCLUSÃO

A história pessoal de Nabucodonosor nos oferece uma poderosa lição sobre as consequências da arrogância e da exaltação diante da majestade do Todo-Poderoso. Ela destaca a suprema soberania divina sobre toda a criação, lembrando-nos de que nenhuma criatura pode rivalizar com a glória de Deus. O episódio ilustra a capacidade da misericórdia e da justiça divinas de redimir o ser humano arrependido, revelando a esperança de transformação e restauração para qualquer pessoa.


HORA DA REVISÃO

1. Qual a ordem que a sentinela que surge no sonho dá?

Para que a árvore fosse derrubada, deixando somente o toco e suas raízes, preso com ferro e bronze.


2. O que simbolizava a árvore majestosa?

A árvore simbolizava formosura, a grandeza, o poder e a riqueza do reino de Nabucodonosor


3. Quanto tempo depois o sonho se cumpriu?

Doze meses (4.29)


4. Quais palavras foram usadas por Nabucodonosor demonstrando a sua vanglória?

‘Não é esta grande Babilônia que eu edifiquei para casa real, com a força do meu poder e para a glória da minha magnificência?’ (4.39


5. O que nos ensina a postura de Daniel de transmitir a mensagem divina ao rei?

Nos ensina sobre a necessidade de pregarmos para todas as pessoas sem medo (Mc 16.15)


Lição 6 Coragem para enfrentar a fornalha ardente (Classe dos Jovens)

escola dominical jovens

Lições Bíblicas Jovens 3º Tr. 2024

ASSUNTO: Na Cova dos Leões: O Exemplo de Fé e Coragem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nossos Dias

COMENTARISTA: Valmir Nascimento

 

TEXTO PRINCIPAL

Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e da tua mão, ó rei. (Dn 3.17)


RESUMO DA LIÇÃO

Se demonstrarmos a coragem de recusar a idolatria, podemos confiar que Deus nos protegerá.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Êx 20.3 Não terás outros deuses

TERÇA – 2 Tm 1.7 Deus não nos deu o espírito de covardia

QUARTA – Rm 8.33-32 É Deus quem nos justifica

QUINTA– Cl 2.8 Cuidado com as ideologias

SEXTA – 2Tm 3.2 Amantes de si mesmos, um tipo de idolatria

SÁBADO – Mt 6.24 Não podemos servir a Deus e a Mamom


OBJETIVOS

1. NARRAR o episódio em que o rei mandou construir a estátua de ouro;

2. INSPIRAR-SE com a coragem dos amigos de Daniel;

3. COMPREENDER o conceito de idolatria e a sua aplicação atualmente.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na sequência do livro de Daniel, mais especificamente no capítulo 3, nos deparamos com uma história muito conhecida, repleta de coragem e ousadia. Esta passagem descreve o momento em que o rei Nabucodonosor decretou que todos se curvassem diante de uma imponente estátua que ele havia erguido, com a pena de serem queimados vivos na fornalha em caso de desobediência. Sem a menção de Daniel no ocorrido, veremos que os três jovens hebreus – Ananias, Misael e Azarias – possuíam a mesma tenacidade e fidelidade do seu Líder.

Em toda a sua profundidade, a narrativa nos fornece um importante ponto de contato com as tentativas contemporâneas de imposição totalitária, tanto religiosas quanto seculares. Também nos leva a perceber os perigos das formas mais sutis de idolatria, que procuram, de maneiras diversas, retirar a primazia de Deus em nossas vidas.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado (a) professor (a), nesta aula, a fim de esclarecer e facilitar a compreensão dos alunos sobre o significado do sonho de Nabucodonosor, reproduza em algum recurso visual a demonstração da estátua. Destaque o cumprimento histórico do sonho, com os impérios mundiais que existiram.


TEXTO Bíblico

Daniel 3.1-6

1 O Rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura, de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia.

2 E o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha [levantado.

3 Então, se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das províncias, para a consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado, e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.

4 E o arauto apregoava em voz alta’. Ordena-se a vós, ó povos, nações e gente de todas as línguas:

5 Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.

6 E qualquer que se não prostrar e não a adorar será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente.


INTRODUÇÃO

Nesta Lição trataremos do episódio em que Ananias, Misael e Azarias resistem bravamente a ordem de Nabucodonosor para que todos adorassem a estátua de ouro por ele erigida. Esse é um relato de como três jovens tementes a Deus ousam enfrentar um monarca tirano e totalitário que procurou impor sua religião a todas as pessoas. Mesmo ameaçados de morte, eles não negaram ao Deus Altíssimo, preferindo enfrentar a fornalha ardente. Neste estudo, além de inspirados pela resistência dos jovens hebreus, seremos advertidos sobre os cuidados com as formas sutis de idolatria que procuram retirar a centralidade de Deus de nossas vidas.

 

I – O REI TOTALITÁRIO MANDA CONSTRUIR UMA ESTÁTUA DE OURO

1. O endeusamento do rei.

Ao longo da história muitos homens tentaram assumir a posição de deuses, em busca de glória e reverência. Envenenado pelo poder, Nabucodonosor também fez isso. O monarca mandou construir no campo de Dura uma estátua de ouro com mais de vinte e sete metros de altura. O fato de ter ouvido anteriormente que ele era a cabeça de ouro da estátua de seu próprio sonho seria a causa dessa soberba construção? A Bíblia não dá detalhes sobre isso. Também não menciona de quem era a representação da imagem, se dele mesmo ou se de alguma de suas divindades. Seja como for, vemos aqui um ato extremo de auto exaltação e demonstração de poder. Muitas vezes a religião é somente um pretexto para alguém esconder o desejo de ser notado pelo mundo, usando-a para fins egoístas. Não era incomum também entre os monarcas babilônios o Levantamento de imagens em sua própria honra.

 

2. Em busca de adoração.

O rei extravagante mandou convocar todas as autoridades do seu reino para comparecerem à cerimônia de consagração da imagem levantada. Mais que um simples convite, era uma ordem! Dessa forma ele queria impor sua religião a todos, além da presença, todos deveriam se prostrar em adoração diante da suntuosa imagem assim que os instrumentos fossem tocados. A estátua sobrepujava um objeto arquitetônico; era um ídolo que deveria ser reverenciado por todos os súditos, tanto que a palavra “adorar” (hb. sãghadh) é mencionada diversas vezes (vv. 5, 6, 7, 10, 11, 12, 14, 15, 18, 28). A punição para o descumprimento seria a morte dentro da fornalha, A solenidade é extravagante e pomposa. Assim que os instrumentos musicais fossem tocados, todos, incluindo as autoridades, deveriam se prostrar e adorar a imagem levantada pelo rei.

 

3. A ausência de Daniel.

Daniel não é mencionado neste episódio. Onde estava e o que fazia na ocasião não é revelado. Mesmo aqui extraímos algumas lições. O fato dele não estar diretamente envolvido nesse relato, apesar de ser o personagem humano principal no livro, indica que a coragem e a fé não eram exclusivas dele. Mostra que a fé e a fidelidade ao Senhor eram qualidades compartilhadas igualmente pelos outros jovens judeus. Além disso, o fato de Daniel, autor do livro, ter registrado o episódio sem a sua presença, demonstra sua humildade ao não se colocar como a única testemunha fiel na Babilônia, mas sim como alguém que deseja transmitir as lições e os exemplos de fé de seus companheiros. A fidelidade não é exclusiva de alguém. Da mesma forma, não existem heróis solitários na vida cristã e sempre há alguém com quem podemos contar. A igreja é um corpo, formado por muitos membros (Rm 12.4,5).

 

SUBSÍDIO 1

“[…] uma estátua de ouro […]”

Alguns comentadores de renome têm pensado que a estátua do presente texto fosse uma imagem do deus Merodaque, o padroeiro da cidade de Babilônia: ou do deus Nebo, do qual derivava o nome do rei. Outros porém são de opinião que a estátua ali erigida era do próprio monarca Nabucodonosor. (Ver Jz 8.27; 2 Sm 18.18).

 

Entre os antigos conquistadores era natural que, após uma grande conquista, o conquistador fizesse uma estátua de sua própria pessoa, gravando nela o seu nome e o nome de seu deus. Segundo Heródoto, a estátua de Sesostris, do Egito, tinha na largura do peito, de ombro a ombro, uma inscrição com os caracteres sagrados do Egito, onde se lia: ‘Com meus próprios ombros conquistei esta terra’.

 

E, segundo Cícero, havia ‘uma bela estátua de Apoio, em cuja coxa estava o nome de Miro, em minúsculas letras de prata’. Pode, de fato, ser imaginado que a estátua erigida ali, fosse a do próprio rei, contendo, na altura do peito, o nome de seu deus (Comp. com Ap 13.15). Quanto ao testemunho da Arqueologia. Operte, que fez escavações nas ruínas de Babilônia, em 1854, achou o pedestal de uma colossal estátua que pode ter sido um resto da gigante imagem de ouro de Nabucodonosor.” (SILVA” Severino Pedro da. Daniel. Versículo por Veículos. As Visões para Estes Últimos Dias. Rio de Janeiro: CPAD, 1985, pp. 53,54)

 

II - A CORAGEM DOS AMIGOS DE DANIEL

1. A denúncia e o perfil dos acusadores.

Diante do decreto, alguns caldeus (9,8) se dirigem ao rei e denunciam o trio de jovens hebreus, dizendo: “Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti: a teus deuses não servem, nem a estátua de ouro, que Levantaste, adoraram” (3.12), Em primeiro lugar, as palavras dos acusadores revelam que eram invejosos, ao mencionar a posição privilegiada que os jovens judeus conquistaram em tão pouco tempo. Em segundo lugar, eram bajuladores, ao apelarem para o ego do rei (“não fizeram caso de ti”). Em terceiro lugar, eram ingratos, porquanto se esqueceram que eles tiveram a vida poupada pela intervenção de Daniel e destes jovens que agora denunciam (2.24).

 

2. A bravura dos jovens.

Tomado de fúria, o rei manda chamar os três rapazes e lhes dá o ultimato: se adorassem a estátua estariam livres; do contrário seriam lançados imediatamente na fornalha. Em sua prepotência, ainda diz: “[..,] e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (v.15). Mostrando profunda convicção e força de caráter, que se manifesta em crentes sinceros que não se acovardam (z Tm t.7), os três rapazes rejeitam até mesmo se defender. Eles não precisam se justificar diante da injustiça; e Deus quem os justifica (Rm 8.33).

 

Com bravura, afirmam que se forem lançados na fornalha Deus os livrará. E mesmo se isso não ocorresse, em hipótese alguma iriam cultuar a imagem (v.18). Não negociaram a fé, Mesmo que as pessoas mais influentes tivessem cedido e ainda que a multidão tenha se curvado a estátua, estes não o fariam, Tal resposta mostra que estes jovens eram novos em idade, mais maduros na fé. Sabiam que eventualmente, dependendo da vontade de Deus, estariam preparados para a morte, Preferiam morrer a ceder ao pecado!

 

3. O Deus que salva na fornalha.

Nabucodonosor mandou aquecer a fornalha sete vezes mais, e determinou que os moços fossem amarrados e jogados dentro dela. E o milagre acontece. O próprio rei percebeu que eles não estavam sós, mas havia um quarto homem com eles, com aparência divina, Eles estão vivos, e caminham Livremente pelo fogo (v.25). O fogo queimou as cordas, mas eles estão ilesos. O Senhor permite que passemos por vales e provações, mas sempre está conosco (ls 43,2; Mt 28.20). Como resultado da fidelidade e bom testemunho dos jovens, o rei, agora, em vez de exigir adoração, louva a Deus (v.28). Quando o crente e fiel, o Senhor é exaltado, Quando o crente honra a Deus, Deus também o honra (v.26)

 

Subsídio 2

A religião e o estado

Fomos apresentados à questão dos valores em Daniel 1, onde observamos que o modo de Nabucodonosor tratar os utensílios do Templo de Jerusalém representa a tendência generalizada de relativizar o absoluto. Em Daniel 2, é mostrado para Nabucodonosor que nenhum Estado ou sistema político tem valor absoluto aos olhos de Deus.

No entanto, agora, em Daniel 3, Nabucodonosor desafia a noção, fazendo do seu império e governo um absoluto, na medida em que insiste em ser tratado como deus é adorado. E assim, Nabucodonosor absolutizar o relativo.” (LENNOX, John, Contra a Correnteza:A inspiração de Daniel para uma época de Relativismo. Rio de Janeiro: CPAD, 2077, p. 155.)

 

III - IDOLATRIAS E FORNALHAS DO TEMPO PRESENTE

1. O pecado da idolatria.

Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento a Palavra de Deus adverte enfaticamente sobre a idolatria (Dt 5.7; 1 Co 10.14; Gl 5.20; 1Pe 4.3). É um pecado grave que viola o primeiro mandamento (Êx 20.3). É a adoração a um ídolo, uma imagem ou qualquer outra coisa que seja considerada um falso deus ou objeto de adoração no lugar do Deus verdadeiro. Por essa razão, os jovens hebreus se negaram a atender a ordem do rei.

 

A sua nação estava sendo castigada pelo Senhor por causa da idolatria, e eles não estavam dispostos a cometer o mesmo erro do povo, Eles não chegaram a considerar sequer a possibilidade de realizar uma adoração falsa em público enquanto mantinham a fé em Deus dentro de seus corações. Sabiam eles que qualquer forma de compromisso com a idolatria já era uma negação de Deus, pois o verdadeiro testemunho é baseado na integridade, expresso pelos lábios e guardado no coração.

 

2. Tipos de idolatria.

Além da devoção religiosa a falsos deuses e imagens de escultura, a idolatria também pode se manifestar em várias outras condutas que excluem a primazia do Senhor da vida:

 

a) Autolatria. Forma de idolatria própria que conduz ao egoísmo, ao individualismo e ao narcisismo. Quando o ego e a autoimagem são colocados acima de tudo, as pessoas se tornam amantes de si mesmas (2 Tm 3.2)

b) Culto à personalidade. Valorização e veneração excessiva de outras pessoas, tais como figuras públicas, artistas, influencers e até mesmo religiosos. Paulo combateu esse tipo de prática que levava ao partidarismo na igreja de Corinto (2 Co 1.12,13).

c) Amor ao dinheiro e a riqueza. A busca desenfreada por riqueza e o foco no dinheiro como o principal objetivo da vida. Jesus disse que ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Mt 6.24).

 

d) Idolatria política.

Esse pecado também se manifesta na supervalorização de ideias e formas de pensamento segundo a tradição dos homens (Cl 2.8). Em nossos dias, novas formas de idolatria se escondem em ideologias políticas que prometem algum tipo de salvação ou redenção humana. Devemos ter a convicção de que nenhum homem, partido e nem mesmo o Estado é capaz de salvar. Só temos um Deus e Salvador!

 

3. As novas fornalhas.

Nabucodonosor não foi o único governante a exigir das pessoas lealdade absoluta. Esse tipo de regime totalitário aconteceu diversas vezes na história, transformando o Estado ou o líder político em objeto de reverência absoluta, por meio do culto a personalidade, E um sistema no qual. o governo possui controle sobre todos os aspectos da vida dos cidadãos, e não há espaço para oposição política ou liberdades individuais.

 

Em muitos casos, a religião é distorcida e usada como instrumento desse tipo de regime. Em nossa cultura ocidental, os cristãos estão sendo empurrados para formas atualizadas de fornalhas ardentes. Elas não queimam o corpo, mas tentam destruir a fé, a espiritualidade e as convicções daqueles que servem ao Deus das Escrituras. Pensamentos totalitários procuram jogar os cristãos para a morte na cultura, caso não adoremos os seus ídolos. As fornalhas são novas, mas a estratégia é antiga. Vale a pena seguir o exemplo dos jovens hebreus e batalhar pela fé.

 

CONCLUSÃO

Muitos anos se passaram desde o episódio em que os jovens hebreus enfrentaram a ameaça de serem lançados em um forno ardente por não adorarem a estátua do rei. Hoje, a igreja de Cristo se depara com pressões para ceder a ideologias prejudiciais. É essencial encontrar a coragem de resistir a essas pressões idólatras evidentes e, ao mesmo tempo, discernimento para evitar a adoração de ídolos que sutilmente se ocultam em outras formas de expressão.


HORA DA REVISÃO

1. Em que local o Nabucodonosor mandou construir a estátua de ouro?

R. No campo de Dura


2. O fato de Daniel não estar diretamente envolvido nesse relato, apesar de ser o personagem humano principal no livro, indica o quê?

R. Indica que a coragem e a fé não eram exclusivas dele.


3. Quantas vezes Nabucodonosor mandou aquecer a fornalha?

R. Sete vezes


4. O que é a idolatria?

É um pecado grave que viola o primeiro mandamento. É a adoração a um ídolo, uma imagem ou qualquer outra coisa que seja considerado o falso deus ou objeto de adoração no lugar do Deus verdadeiro.


5. Além da devoção religiosa a falsos deuses e imagens de escultura, de que outra forma a idolatria pode se manifestar?

R. Autolatria, culto a personalidade, amor ao dinheiro e a riqueza e idolatria política