Lição 3 JEREMIAS - ONDE BUSCAR CORAGEM (Lições Bíblicas Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 3 JEREMIAS - ONDE BUSCAR CORAGEM

VERSÍCULO CHAVE:

“Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança: porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás." (Jeremias 1.7)

LEITURA DIÁRIA

SEG. 2 Co 12.9

A graça do Senhor é suficiente

TER. 2 Cr 714

Arrependimento e busca sincera atraem a resposta divina

QUA. Jr 7.1-4

Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras

QUI. Jr 15.19-21

Aparte o precioso do vil

SEX. 1 Jo 1.9

O Senhor é fiel e justo para perdoar

SÁB. At 3.19

O arrependimento traz refrigério

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jeremias 1.4-14,17-19

4 Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.

6 Então, disse eu: Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.

!7 Mas o SENHOR medisse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás.

8 Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.

9 E estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e disse-me o SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.

10 Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.

11 Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.

12 E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.

13 E veio a mim a palavra do SENHOR, segunda vez, dizendo: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, cuja face está para a banda do Norte.

14 E disse-me o SENHOR: Do Norte se descobrirá o mal sobre todos os habitantes da terra.

17 Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença,

18 Porque eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra, e contra os reis de Judá, e contra os seus príncipes, e contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra.

19 E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar.

 

CONECTADO COM DEUS

O chamado de Jeremias ocorreu em um contexto político-religioso complicado para a nação de Judá. Seu ministério abrangeu os últimos anos que antecederam a destruição de Jerusalém e o cativeiro babilônico. Foi para esse tempo difícil que Deus escolheu Jeremias, um homem sensível que sofria ao ver seu povo padecer as consequências de suas escolhas erradas. Embora sofresse grande perseguição, o profeta não deixou de levar a mensagem de arrependimento a um povo teimoso e rebelde. A história desse profeta tem muito a nos ensinar no tocante aos tempos trabalhosos em que estamos vivendo. Em alguns momentos, pode parecer que você não conseguirá vencer os desafios para cumprir o chamado de Deus, mas saiba que é Ele quem sustenta e capacita você.

 

1. A VIDA DO PROFETA

1.1. Quem era Jeremias?

Jeremias era natural de Anatote, uma vila localizada ao nordeste de Jerusalém, dentro do território da tribo de Benjamim, O nome do seu pai era Hilquias, e muitos estudiosos o consideram como o sacerdote de Anatote. O que reforça o fato de Jeremias pertencer a uma família de sacerdotes é o local de seu nascimento, visto que Anatote é apontada como uma cidade sacerdotal desde os tempos de Josué (Js 21.18), Não se sabe ao certo se Jeremias chegou a exercer o ofício sacerdotal, O fato é que ele foi chamado pelo Senhor para ser profeta muito jovem e, por esse motivo, dedicou sua vida ao exercício do ministério profético.

 

1.2. Contexto social da época

O profeta Jeremias começou a exercer o seu chamado cerca de 40 anos antes do cativeiro judaico. Esse período abrangeu os reinados de Josias, Joacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias. Um período conturbado que foi primeiramente marcado pela renovação espiritual promovida por Josias, mas que logo se dissipou em razão da falta de arrependimento sincero e constância na obediência à Lei por parte dos judeus.

 

O povo havia passado um bom tempo mergulhado na idolatria e subjugado pelas forças políticas que havia ao seu redor, a saber, os assírios que, dominavam a Ásia e o Oriente até então; e, a seguir, os babilônios, que se tornaram a maior potência mundial da época em poucos anos. É nesse cenário de precariedade espiritual e desorganização política que Jeremias exerceu o seu ministério profético.

 

1.3. Um profeta sensível à voz de Deus

Jeremias não apenas era inconformado com o pecado da nação, como também lutou com todas as suas forças para chamá-la ao arrependimento. Intercedeu com lágrimas e lamento com tamanha compaixão por seus compatriotas, que o respondiam com ódio e ameaças. Ao que ouviu do próprio Senhor: “Tu, pois, não ores por este povo, nem Levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes, porque eu não te ouvirei” (Jr 7.16). Embora Jeremias insistisse, não havia outro remédio para conduzira alma da nação ao arrependimento a não ser o cativeiro babilônico.

 

Ainda que tal quebrantamento emocional de Jeremias pudesse ser visto a princípio como um sinal de fraqueza, ele foi um dos profetas mais corajosos e perseverantes da história, embora solitário e rejeitado durante toda sua vida (Jr 15.15-18). As próprias experiências do profeta foram tão intensas que Deus as usa até hoje para nos ensinar preciosas lições.

 

1.4. Público-alvo da profecia

Quando Jeremias foi chamado pelo

Senhor, a sua missão era convocar Judá a um arrependimento sincero para com Deus, No entanto, no momento inicial do seu chamado, o Senhor havia dito que ele seria um profeta para as nações. De imediato, o propósito divino era derrubar a soberba do seu povo e anunciar 0 domínio das nações gentílicas, a saber, a Babilônia. Todavia, o juízo do Senhor também viria sobre os caldeus, bem como sobre os povos que desdenhavam da nação eleita em razão da sua dor (46—51). Ao final, o reinado davídico sobreviveria ao exílio, e um remanescente seria preservado para cumprir os propósitos de Deus para o seu povo. O Senhor não perde o controle da história, inclusive, da vida daqueles que o servem com obediência.

 

2. A CHAMADA E O ENVIO

2.1. Desculpas para não atender ao chamado

Jeremias ainda era muito jovem quando foi chamado para ser profeta. Prontamente, o Senhor lhe disse que o havia escolhido desde o ventre da sua mãe para exercer o ministério. De imediato, Jeremias demonstrou sentir-se incapaz de tão grandiosa missão, alegando ser apenas uma criança, sem condições de ser porta- -voz de Deus (Jr 1.5, 6). Entretanto, o Senhor o garantiu que Ele mesmo o enviava e, portanto, a livraria de todos os seus opositores (vv. 7,8). Da mesma forma, atualmente, o Senhor continua a chamar jovens para o exercício do ministério. Não importa o quanto você se sinta inadequado, Deus quer usar a sua vida com poder e autoridade! A base do êxito de Jeremias foi a obediência. Da mesma forma, seja obediente, e você também alcançará sucesso em seu chamado ministerial.

 

2.2. Encorajamento e envio

Apesar das limitações humanas de Jeremias, o Senhor o encorajou a cumprir o seu chamado. Afinal, a capacitação para tão grande obra viria do Deus Todo-Poderoso, que faria dele um instrumento para arrancar e para derrubar; para destruir e para arruinar; para edificar e para plantar (v. 9,10).

 

A mensagem de Jeremias, muitas vezes severa, era poderosa e constituída de toda a autoridade divina. Num primeiro momento, o Senhor lhe perguntou o que via, ao que o profeta respondeu: “vejo uma vara de amendoeira".

 

A seguir, o Senhor lhe disse: “viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir" (v. 12). E, na segunda vez, Deus lhe perguntou o que via. Ao que Jeremias respondeu que via uma panela a ferver com a sua face virada para 0 Norte. Logo, o Senhor lhe explicou que do Norte viria o mal sobre toda a terra (vv. 13, 14). Dessa forma, Deus o ordenou a não temer diante deles, porque o estava tornando como cidade forte, coluna de ferro e muros de bronze contra nações, reis e sacerdotes (v. 18).

 

3. AS CONDIÇÕES DE JUDÁ

3.1. A idolatria e imoralidade

Um dos motivos pelos quais o Senhor prometeu enviar o cativeiro babilônico sobre Judá foi a sua decadência espiritual. Nos dias que antecederam o exílio, Judá se encontrava mergulhada na idolatria e imoralidade. Durante os governos dos reis Manassés e Amom (60 anos), os judeus cometeram toda sorte de maldade, inclusive, aderindo às práticas pecaminosas e idólatras da Assíria e nações vizinhas. Dentre as abominações praticadas, estavam a profanação do Templo e sacrifícios humanos oferecidos a Moloque, entidade Amonita (Jr 32.30-35). Esse declínio espiritual alcançou tal nível que o povo já não servia a Deus nem discernia tamanhas malignidades. Essa situação prorrogou-se até o tempo em que Josias assumiu o trono de Judá e iniciou o processo de restauração espiritual.

 

3.2. A mentira e o desprezo à Palavra de Deus

Além dos desvios religiosos e a iniquidade dos reis, a maldade, falsidade e falta de temor a Deus eram acentuadas no comportamento de toda a Judá. Tanto que o Senhor revelou ao profeta que até mesmo os da sua própria casa se voltavam contra ele encobertamente. Os reis demonstravam aparentemente que buscariam o arrependimento, mas não permaneciam no conselho do Senhor. Em nossos dias, muitas vezes nos deparamos com a mesma postura por parte de alguns ouvintes da Palavra. São pessoas que escutam com atenção a pregação, mas agem com desprezo e falta de temor a Deus. Esse tipo de comportamento revela um coração teimoso e inclinado para o mal. A Palavra de Deus afirma: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).

 

3.3. Uma convocação ao arrependimento

A mensagem profética de Jeremias tratava-se de uma convocação ao arrependimento. Embora, inicialmente, a palavra do profeta fosse de condenação sobre as maldades praticadas pelo povo de Judá, bem como por seus vizinhos, a mensagem final era de restauração. As palavras de Jeremias soam como uma expressão da tristeza de Deus ao ver um povo que não soube aproveitar a oportunidade como nação separada e escolhida. Deus está sempre disposto a nos perdoar porque nos ama. Nós também devemos ser ávidos pelo seu perdão, na mesma proporção que estamos dispostos a abandonar nossos pecados para servi-lo com genuíno amor.

 

PARA CONCLUIR

Aprendemos nesta lição que a coragem para exercer o ministério profético não vinha da capacidade de Jeremias. Se Deus olhasse para a sua condição humana, jamais o separaria para tão grandiosa e difícil missão. Entretanto, é justamente por meio das fraquezas de seus servos que o Senhor se revela forte (1 Co 1.27-29). Que nós também possamos, pela graça de Deus, ser aperfeiçoados em nossas fraquezas, atuando na sua obra (2 Co 12.9).

 

HORA DA REVISÃO

1. O profeta Jeremias era natural de qual cidade e qual era o nome do seu pai?

2. O ministério profético de Jeremias abrangeu o reinado de quais reis?

3. Qual foi a reação de Jeremias ao ser chamado por Deus?

4. Cite as abominações praticadas pela nação de Judá devido à mistura religiosa com os assírios

5. Qual era a natureza da mensagem profética de Jeremias?

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Lição 4 Uma firme decisão de não se contaminar | Classe dos jovens

NA COVA DOS LEÕES  Subtítulo: O Exemplo de Fé e Coragem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nosso Dias

Revista: CPAD | Classe dos jovens | Trimestre: 3° de 2024

🎓 REVISTA: NA COVA DOS LEÕES - O Exemplo de Fé e Coragem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nosso Dias

✍Comentarista: Valmir Nascimento


TEXTO PRINCIPAL

“E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.” (Dn 1.8)


RESUMO DA LIÇÃO

A fidelidade a Deus implica em força de caráter e conduta íntegra para preservar os valores da vida cristã.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – 1Pe 3.16 Uma boa consciência

TERÇA – 2Tm 7.17 Deus não nos deu o Espírito de temor

QUARTA – Lc 16.10 Fidelidade em tudo

QUINTA – Pv 11.3 A sinceridade dos íntegros

SEXTA – 1 Pe 3.16 Com mansidão e temor

SÁBADO – Ef 5.26 Purificando pela Palavra


OBJETIVOS

1 - ANALISAR a decisão de Daniel de não participar do banquete do rei;

2 - REFLETIR sobre o firme propósito de Daniel de não se contaminar;

3 - MOSTRAR o resultado da fidelidade a Deus.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a), um dos aspectos mais notáveis no livro de Daniel é que a sua ênfase inicial não recai nas profecias, mas nas experiências e demonstração de força de caráter dos jovens hebreus, isso realça que a verdadeira espiritualidade começa em um interior transformado que se recusa a se contaminar. Nesta lição, veremos como Daniel rejeitou decisivamente participar da farta comida real, para preservar a pureza e manter a sua Lealdade exclusivamente a Deus. Tudo começou com o compromisso enraizado em seu coração, uma referência bíblica ao centro do pensamento e emoções humanas, É relevante destacar, nessa aula, que agir como Daniel implica ter a mente de Cristo (2 Co 2.16). Ela decorre de uma vida transformada, de sorte que nossos pensamentos e a nossa visão de mundo são direcionados pela vontade do Senhor.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado (a) professor(a), para contextualizar o ensino desta Lição, escreva no recurso visual disponível em sala de aula (quadro, flip-chat, data show) a palavra ‘APATEÍSMO‘. Pergunte aos alunos se já ouviram este termo. Depois, explique que se trata de uma junção das palavras “apatia” e “ateísmo/ateísmo”, e representa uma postura de desinteresse e desprezo em relação a crença ou descrença em Deus. O apateísmo não é um tipo de crença ou uma visão de mundo, mas uma atitude de indiferença em relação às questões espirituais. É cada vez mais comum entre jovens, até mesmo dentro da igreja. Conclua destacando que os jovens hebreus não foram apáticos em nenhum momento, mas demonstraram paixão e fervor espiritual.


TEXTO Bíblico

Daniel 1.11-16

11 Então, disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias

12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer e água a beber.

13 Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a aparência dos jovens que comem a porção do manjar do rei, e, conforme vires, te hajas com os teus servos,

14 E ele conveio nisso e os experimentou dez dias.

15 E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores: eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam porção do manjar do rei.

16 Desta sorte, o despenseiro tirou a porção do manjar deles e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes.


INTRODUÇÃO

Um dos segredos da vida vitoriosa de Daniel foi sua firmeza de caráter. Desde o início ele expressou profunda convicção em Deus e força de vontade para resistir a contaminação na Babilônia, Tendo como referência o episódio no qual o jovem hebreu se recusou a partilhar das finas iguarias do rei, nesta lição aprenderemos que pequenos gestos podem resultar em grandes vitórias.



I – O BANQUETE DO REI

1. A oferta do manjar. 

Durante o período de treinamento para o serviço da corte, os jovens cativos estariam submetidos a uma dieta diária específica (Dn 1.5), Eles deveriam se alimentar da mesma refeição que era servida ao rei. Para o senso natural isso seria uma grande oportunidade, O simples fato de não precisarem fazer a própria comida já seria uma boa notícia, não é mesmo? Além disso, eles teriam o privilégio de desfrutar dos banquetes reais e da melhor comida e bebida servidas no palácio. Poderia parecer para alguns a chance perfeita de adquirir status. Daniel, porém, era um jovem espiritual, e seu coração não estava na satisfação momentânea. Seu propósito não era agradar o rei da Babilônia, mas o Rei do Universo.


2. Uma decisão firme. 

O texto bíblico ressalta que Daniel propôs em seu coração não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia, pedindo que ele e seus amigos fossem dispensados (Dn 2.8). Eles se alimentavam somente de legumes. Foi uma decisão convicta e com firmeza. Antes de dizerem “não” ao rei, os quatro rapazes haviam dito ‘sim’ a Deus. Antes de expressar em palavras o que queriam, eles estavam preparados para se absterem da contaminação. Foi a manifestação de uma fé firme e sincera (1 Pe 3.16; 5.9; 2Tm 1.5). A recusa em participar dos manjares foi um ato de bravura prudente. A vida deles estava em perigo, mas mesmo assim, manifestaram o protesto, Uma fé verdadeira não compactua com a covardia (2Tm 1.7). Infelizmente, o medo da rejeição social tem levado muitos ao fracasso espiritual, negando a fé e os valores cristãos.


3. Uma decisão pequena, mas poderosa. 

Para alguns, aceitar uma simples refeição ou um pequeno convite não faz qualquer diferença. Eles poderiam pensar em ter feito somente essa concessão, acreditando – como muitos – que não haveria maiores repercussões na vida: ‘Não tem problema fazer só isso’. Talvez, eles estivessem sendo exagerados com a decisão, muitos poderiam dizer. Contudo, eles sabiam que pequenas decisões provocam grandes consequências (Gl. 6.7). Tinham consciência que ceder um pouco seria abrir a porta para o pecado entrar.


SUBSÍDIO 1

[…] A igreja permanece verdadeira ao seu caráter, preservando sua distinguibilidade. Ela não faz nenhum favor à sociedade adaptando-se à cultura popular prevalecente, porque falha em sua tarefa justamente no ponto em que deixa de ser ela mesma. A igreja não tem uma ética social mas é uma ética social, […] na medida em que é uma comunidade que pode ser claramente distinta do mundo. Pois o mundo não é uma comunidade e não tem tal história, visto que está baseado na pressuposição de que os seres humanos, e não Deus, governam a história. Quando a igreja adota uma ética moral formada pela cultura popular prevalecente, está negando sua natureza. Antes, a igreja tem de expressar a ética social que já encarna: tem de transmitir a história de Cristo, uma história que continuamente causa impacto nas relações sociais dos seres humanos.’ (Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.314.)

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II - O FIRME PROPÓSITO DE NÃO SE CONTAMINAR


1. Contra a contaminação. 

Apesar da ausência de detalhes no relato, há diversas razões para Daniel ter se recusado a comer da mesma refeição do rei, O sentido original da palavra ‘contaminar’ indica algo impuro ou manchado. Eles queriam se manter puros. A primeira explicação estaria no cuidado dos jovens em não violar as leis alimentares estabelecidas aos israelitas (Lv 11; 17.11). Os alimentos também poderiam ter sido sacrificados aos ídolos, ou de algum modo faziam parte de rituais do paganismo babilônico, contrariando a lei mosaica (Dt 6.13-15).


2. Cuidado com as companhias.

A razão mais aceita para motivar a recusa dos jovens, liderados por Daniel, seria o cuidado para não partilhar habitualmente a mesa com o rei. Na antiguidade, participar da mesma refeição era um ato que demonstrava comunhão, algo que Daniel não estava disposto a fazer. Sua fidelidade era inteiramente a Deus. Uma coisa é o crente se relacionar socialmente com descrentes e pessoas que não possuem as mesmas convicções que as suas, outra é manter comunhão. O apóstolo Paulo, igualmente, adverte sobre o cuidado que devemos ter com quem nos associamos (2 Co 5.9-11). Isso nos leva a refletir sobre as pessoas com quem convivemos. São pessoas que nos inspiram para o bem e querem o melhor para as nossas vidas? Ou são pessoas tóxicas cuja proximidade poderá nos destruir? Até nos relacionamentos é preciso ser firme para evitar contaminações (2 Co 15.33.


3. Gentileza e favor divino. 

Ao formular o pedido a Aspenaz, Daniel foi firme e ao mesmo tempo gentil. Isso foi uma atitude de sabedoria e educação. Ao defendermos a nossa fé diante dos outros devemos ser mansos e educados (1 Pe 3.15). Coragem sem prudência e tolice. Outro aspecto importante a ser observado nesse episódio é que Deus concedeu a Daniel misericórdia (Dn 1.9). A Bíblia está mostrando, mais uma vez, que tudo o que alcançamos na vida deve-se ao favor divino, a sua imensa graça. Apesar de todo empenho e dedicação de Daniel, todo o mérito estava no Senhor.


SUBSÍDIO 2

“Pelo fato de ser uma atitude de vida, manifesto pela apatia religiosa e espiritual, o apateísmo pode aparecer até mesmo naqueles que afirmam pertencer a alguma fé. Um estudo recente da Lifeway Research descobriu que a apatia dentro da igreja foi citada como o desafio mais comum enfrentado pelos pastores hoje. Realizada em 2021, a pesquisa apontou que 75% dos pastores pesquisados listaram “apatia ou falta de compromisso das pessoas” quando solicitados a identificar aquela “dinâmica das pessoas” que consideram desafiadora em seu ministério. De fato, a apatia pode manifestar-se na vida daquele que se diz cristão. 


Embora se declare crente, ele deixa de frequentar a igreja e de ter comunhão com os irmãos. Embora seja membro da igreja, não se preocupa em aplicar os princípios morais e espirituais das Sagradas Escrituras em sua prática de vida pessoal[, familiar e profissional, como resultado não das fragilidades humanas, mas pela falta de compromisso e desinteresse em viver como um seguidor de Cristo. Neste horizonte, é possível dizer que, nos últimos tempos, uma das maiores ameaças ao testemunho cristão não é o ateísmo, o neoateísmo ou agnosticismo, mas o apateísmo. A igreja é mais desafiada pelo desinteresse dos descrentes, do que pelos seus argumentos; mais ameaçada pela indiferença espiritual dos cristãos do que pelos ataques frontais à fé cristã. Seja como for, ao enfrentar esse desafio, a comunidade cristã há de repensar a maneira como defende a fé. A igreja é instada a recordar que os obstáculos colocados no caminho que conduz a Cristo e o abismo cultural que separa as pessoas do evangelho mudam com o decorrer do tempo. Cada época tem seus desafios e empecilhos próprios, e isso exige consequentemente a adaptação da apologética, para que possa responder de forma efetiva as demandas do seu contexto social. Em nossos dias, a apologética que se vale somente de argumentos lógicos e evidências materiais é incapaz de responder as perguntas e atender aos anseios das novas gerações, submersas em uma cultura frágil, alienada e ansiosa, onde as questões intelectuais se encontram em segundo plano. 


O escritor Josh McDowell um dos mais renomados apologistas cristãos das décadas de 80 e 90, que usava uma metodologia tradicional para a defesa da fé cristã, percebeu a necessidade de uma nova abordagem apologética. Em seu livro Razões para Crer, depois de apresentar um panorama da juventude da atualidade, ele escreve que “os jovens cristãos de hoje precisam mais do que uma postura estritamente modernista, que apele para o intelecto, E precisam muito mais do que o ponto de vista pós-moderno, que rejeita a verdade e exalta a experiência pessoal. Eles precisam de algo que dê sentido relacional para a vida. Isso não significa, obviamente, desprezar os argumentos e as evidências que comprovam a veracidade das Escrituras, mas ter em mente que as questões volitivas e existenciais ocupam lugar de destaque na mentalidade contemporânea. O problema da apatia e do desinteresse em relação a religião envolve falta de vontade, a partir da compreensão de que a existência de Deus e irrelevante para a sua vida em particular e para a sociedade em geral Uma apologética sabia precisa reagir e responder (1 Pedro 3.15) de forma adequada aos questionamentos do tempo presente, evidenciando, além da racionalidade da fé cristã, as suas contribuições para a sociedade, a coerência de suas doutrinas fundamentais e o sentido que proporciona a vida humana.” (NASCIMENTO. Valmir. Lições Bíblicas Jovens, Rio de Janeiro: CPAD, 2024).


III – O RESULTADO DA FIDELIDADE A DEUS

1. A prova de Daniel. 

Embora fosse simpático para com os rapazes, o oficial tinha receio do desfecho, Ele temia perder a sua vida, caso os jovens se mostrassem com aparência menos saudável ao se apresentarem diante do rei, em comparação com os demais (1.10). Daniel propõe então um teste: durante dez dias eles comeriam somente legumes e beberiam somente água. Ao final desse período, poderiam ser inspecionados junto com os outros. A audaciosa prova proposta por Daniel mostra que o servo de Deus não precisa temer os desafios do mundo. Isso não significa sair por aí querendo demonstrar superioridade, e sim, confiança no Senhor, Depois dos dez dias, os hebreus se apresentaram com melhor semblante e mais fortes que os outros jovens que comiam do manjar do rei da Babilônia (1.15), Esse é o resultado de servir e ser fiel ao Senhor. Ninguém perde coisa alguma quando se recusa a comprometer a sua fé.


2. O Senhor garante e aprova. 

Passado algum tempo, os jovens foram conduzidos diante de Nabucodonosor (1.18-20). Depois de lhes fazer perguntas para medir o conhecimento, descobriu que se tratavam dos jovens mais sábios do seu reino, superando a todos. Não eram somente eruditos, mas também piedosos e tementes a Deus. Daniel, em especial, recebeu do Senhor o dom de interpretar todo tipo de visões e sonhos (1.17). Isso nos faz perceber que é possível conciliar conhecimento, com graça; inteligência com poder. Os quatro moços foram aprovados por Nabucodonosor, mas antes disso foram aprovados por Deus, alcançando posição de destaque. Esse é o resultado de servir e ser fiel ao Senhor. Em uma sociedade que gosta de fazer comparações, que mede as pessoas pelo desempenho e coloca a todos nos mesmos moldes e padrões, devemos ter o entendimento de que somos diferentes e nossos métodos são distintos do mundo. Vale a pena ser cristão. Vale a pena ser puro, Vale a pena ser fiel!


3. Rejeitando as tentações do mundo. 

É importante lembrar que a rejeição dos “manjares do mundo” não se limita apenas a banquetes extravagantes, mas abrange todas as áreas da vida. Um coração incontaminável demonstra firmeza ao dizer “não” não apenas a pornografia e a fornicação, mas também a idolatria e a todas as obras da carne (GL 5.19-21). Num mundo de apatia e indiferença espirituais, esta postura é um lembrete constante da importância de permanecer fiel aos princípios espirituais, independentemente das tentações que possam surgir no caminho.


CONCLUSÃO

Como manter a pureza de caráter em meio a uma sociedade corrompida? Como foi possível aprender com Daniel, a resposta a esta pergunta tem início com uma resolução firme que nasce no coração. A conduta íntegra simplesmente resulta desse compromisso interno com a intenção de agradar a Deus.


HORA DA REVISÃO

1. Diante do manjar oferecido pelo rei, o que Daniel propôs em seu coração? 

Daniel propôs em seu coração não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia, pedindo que fossem dispensados (Dn 1.8).


2. Como Daniel agiu ao formular o pedido a Aspenaz? 

Daniel foi firme e ao mesmo tempo gentil.


3. No lugar da comida do rei, qual foi a proposta feita por Daniel? 

Durante dez dias eles comeriam somente legumes e beberam somente água


4. Ao final dos dez dias, como se apresentam Daniel e seus amigos? 

Depois dos dez dias os hebreus se apresentaram com melhor semblante e mais fortes que os outros jovens que comiam do manjar do rei da Babilônia (1.15).


5. Que tipos de banquetes o mundo tem oferecido aos jovens da atualidade? 

Resposta livre.



Subsídio EBD Lição 13: O Poder de Deus na Missão da Igreja

subsídios ebd Lição 13: O Poder de Deus na Missão da Igreja

Subsídios lição 13 do 1° trimestre de 2024

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)

O Espírito Santo é uma pessoa divina que desempenha um papel fundamental na vida dos cristãos. Ele é o nosso Consolador, o nosso Guia e o nosso Poder. A influência do Espírito Santo é claramente evidente no ministério de Jesus e na igreja primitiva.


Nesta lição, examinaremos a influência do Espírito Santo no ministério de Jesus e na igreja primitiva. Também veremos como essa influência pode nos motivar a fazer missões no poder do Espírito.

I - A INFLUÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO NO MINISTÉRIO DE JESUS E NA IGREJA PRIMITIVA


1. A Necessidade Imperiosa do Espírito Santo

A) Testemunhas Capacitadas

O Evangelho de Lucas e o Livro de Atos, ambos escritos pelo próprio Lucas, oferecem uma perspectiva clara sobre a importância vital do Espírito Santo na vida dos cristãos. Lucas destaca que a atuação do Espírito é a pedra angular que capacita os seguidores de Cristo a serem testemunhas eficazes do Senhor. Essa capacitação é intrinsecamente ligada ao revestimento do poder do Espírito, referido por Jesus como o "poder do alto" (Lucas 24.49).


A promessa de serem testemunhas capacitadas não é apenas uma sugestão, mas uma necessidade imperiosa. Lucas, ao relatar o ministério de Jesus e a trajetória da igreja primitiva, ressalta que, sem a atuação do Espírito Santo, a qualificação para testemunhar seria incompleta.


B) Poder do Alto

Após sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos em várias ocasiões, durante as quais ele os instruiu e os preparou para sua missão de espalhar o evangelho pelo mundo. Em uma dessas ocasiões, Jesus falou sobre a importância de serem testemunhas capacitadas. Ele disse:


"Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; ficai, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lucas 24:49).


Nessa passagem, Jesus faz uma clara conexão entre a promessa de testemunhas capacitadas e o revestimento do poder do Espírito. O poder do Espírito é essencial para que os cristãos sejam eficazes em sua missão de testemunhar de Jesus Cristo.


C) Ministério de Jesus e o Modelo

O ministério de Jesus Cristo é o modelo para todo o ministério cristão Jesus realizou a obra de Deus no poder do Espírito. Ele foi capacitado pelo Espírito para pregar, ensinar, curar e realizar milagres. Ele dependia do Espírito para exercer o ministério.


Começando pela capacitação para pregar, podemos citar Lucas 4:18, onde Jesus se levanta na sinagoga e lê as palavras do profeta Isaías: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos."

 

Quanto ao ensino, João 14:26 destaca a promessa de Jesus sobre o papel do Espírito Santo no processo de ensino: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."


Para ilustrar a capacidade de curar pelo poder do Espírito, podemos mencionar Atos 10:38, onde Pedro resume o ministério de Jesus: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele."


E, finalmente, no que diz respeito aos milagres, podemos recorrer a Mateus 12:28, onde Jesus afirma: "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós."

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Implicações para a vida cristã

As implicações do ministério de Jesus para a vida cristã são profundas. Elas nos ensinam que:


O ministério cristão deve ser realizado no poder do Espírito Santo.

Os cristãos precisam depender do Espírito Santo para serem eficazes em seu ministério.

O Espírito Santo capacita os cristãos para realizarem grandes coisas para o reino de Deus.


2. O Enchimento do Espírito como Experiência Necessária


A) Início do Ministério e Missão da Igreja

O exemplo de Jesus estabelece um padrão: o início do ministério após o enchimento do Espírito Santo. Da mesma forma, a igreja é convocada a começar sua missão após ser revestida desse poder.


Em Lucas 4:1-2, está escrito: "E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo."

Aqui, fica evidente que Jesus iniciou Seu ministério cheio do Espírito Santo, indicando a importância desse evento para o início de Sua missão.


Para estabelecer a conexão entre a igreja e o revestimento de poder para a missão, podemos recorrer a Atos 1:8, onde Jesus instrui os discípulos antes de Sua ascensão: "Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra." Essa passagem destaca claramente a necessidade do poder do Espírito Santo para o início efetivo da missão da igreja.


B) Capacitação Contínua

O Senhor Jesus não apenas iniciou seu ministério cheio do Espírito, mas dependeu continuamente dEle. A igreja, em sua missão, é chamada a uma dependência constante do Espírito Santo para eficácia e impacto duradouro.


A passagem de Efésios 5:18 (NAA) é uma excelente referência para respaldar a dependência da igreja no Espírito Santo. Paulo escreve aos Efésios, instruindo-os da seguinte maneira: " E não se embriaguem com vinho, pois isso leva à devassidão, mas deixem-se encher do Espírito." Essa exortação é uma clara indicação da importância de a igreja depender continuamente do Espírito Santo para sua orientação e poder.


Ao abordar a dependência do Espírito Santo na oração, Romanos 8:26 (NAA) destaca: " Da mesma maneira, também o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza. Porque não sabemos orar como convém, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis."

Aqui, percebemos que a eficácia da oração da igreja está ligada à assistência do Espírito Santo.

 

Em Atos 4:31, após uma oração coletiva dos discípulos, é registrado: "Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos foram cheios do Espírito Santo e, com ousadia, anunciavam a palavra de Deus."


Essa experiência ilustra vividamente como a dependência do Espírito Santo resulta em ousadia e impacto na proclamação do Evangelho.


Além disso, Gálatas 5:16 ressalta a importância de andar no Espírito diariamente: "Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne." Essa exortação enfatiza a necessidade contínua de depender do Espírito para resistir às tentações e viver uma vida que glorifica a Deus.

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