Subsídio EBD Lição 1: A Origem da Igreja

Subsídios lição 1 do 1° trimestre de 2024

Subsídios lição 1 do 1° trimestre de 2024

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)

Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja (Mateus 16.18)

Será que a afirmação do Catolicismo Romano, de que a igreja foi edificada sobre Pedro, encontra respaldo bíblico?

O Catolicismo Romano declara que a expressão “esta pedra" significa que a igreja está edificada sobre Pedro, que foi o primeiro papa e exerceu este cargo em Roma durante vinte e cinco anos.


RESPOSTA APOLOGÉTICA

A expressão “sobre esta pedra" está relacionada à resposta de Pedro, que disse: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. É sobre Cristo que a Igreja foi edificada e não sobre Pedro. Jesus afirmou que Ele próprio era a pedra (Mt 21.42).


A afirmação de Jesus é uma interpretação veraz do Salmo 118.22. O próprio Pedro identifica Jesus como sendo a pedra (At 4.11,12; 1 Pe 2.4-6).

Se Pedro foi papa durante vinte e cinco anos, então existe algo errado, já que o apóstolo foi martirizado no reinado de Nero, entre os anos 67 e 68 a.D. Subtraindo desta data vinte e cinco anos, retrocederemos ao ano 42 ou 43 a.D. Nessa época, não havia sido realizado ainda o Concílio de Jerusalém (At 15), que ocorreu por volta do ano 48 a.D, ou um pouco depois. Pedro participou do Concilio, mas foi Tiago quem o realizou e presidiu (At 15.13.19).


O apóstolo Paulo escreveu sua epístola aos romanos no ano 58 a.D. e, no capítulo 16, mandou saudação para muita gente em Roma, mas Pedro sequer é mencionado.


Por outro lado, Paulo chegou a Roma no ano 62 a.D e foi visitado por muitos irmãos (At 28.30.31). E também nesse período não há nenhuma menção a Pedro ou a algum papa.


O apóstolo Paulo escreveu quatro cartas de Roma: Efésios, Colossenses e Filemon (62 a.D.) e filipenses (entre os anos 67 e 68a.D ). Todavia. Pedro não é mencionado em nenhuma delas e. novamente, não se tem notícia do suposto pontificado de Pedro.


Devemos, ainda, considerar o texto em estudo e seu contexto:

1) Enquanto Pedro é mencionado na segunda pessoa (tu), a expressão “esta pedra" está na terceira pessoa.

2) Pedro (petros) é um substantivo masculino, enquanto pedra (petra), um feminino singular. Consequentemente, estas palavras não têm a mesma referência. Ainda que Jesus tivesse falado em aramaico, o original grego inspirado traz as distinções.

O interessante é que até as próprias autoridades teológicas católicas concordam que a referência bíblica em estudo não está relacionada a Pedro. O destaque aqui é para João Crisóstomo e Agostinho.

Agostinho, em seu comentário sobre o evangelho de João, escreveu: “Nesta pedra, então, disse Ele, a qual tu confessaste, eu construirei minha Igreja. Esta Pedra é Cristo; e nesta fundação o próprio Pedro construiu". Assim, não existe fundamento bíblico nem subsidio histórico para consubstanciar a figura de Pedro como papa (Ef 2.20).

Conclusão

O nome Pedro (em grego Petros) significa “pedra separada” ou “homem-pedra”. Na frase seguinte, Cristo usou a palavra grega petra (“sobre esta rocha”), que significa “leito de rocha resistente” e que não era um nome próprio. Jesus utilizou a arte dos significados das palavras para ampliar o poder do que desejava comunicar aos seus discípulos, e não apenas para aqueles dias. Ele não disse “sobre ti, Pedro” ou “sobre teus sucessores”, mas sim “sobre esta rocha” – sobre esta revelação de Deus e sobre este seu testemunho de fé em Jesus.

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Referencias:

- Bíblia Apologética de Estudo - ICP

- Bíblia de Estudo King James

- Subsídios Dominical

Lição 3 Vencendo o Medo e a Timidez (Juvenis)

 

Lições Bíblicas Juvenis 1° Trimestre 2024 CPAD

Revista: FELIZ POR INTEIRO: o que Deus preparou para mim | Comentarista: Jonas José de Oliveira | Subsídios Dominical |Lição 3 Vencendo o Medo e a Timidez


“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.7)

Mt 14.30,31 Vença o medo olhando para Jesus

Js 1.9 A presença de Deus lança fora todo o medo 

Mc 4.40 Jesus nos convida a vencer a timidez

At 2.14 Vencendo a timidez no poder do Espírito

Is 41.10 Deus te diz Não temas"

Fp 4.13 Com Deus podemos todas as coisas


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 91.1-16

1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.

2 Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei,

3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.

4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro: a sua verdade é escudo e broquel.

5 Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia,

6 nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.

7 Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido.

8 Somente com os teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpios.

9 Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O Altíssimo é a tua habitação.

10 Nenhum malte sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.

13 Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.

14 Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei: pô-lo-ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome.

15 Ele me invocará, e eu lhe responderei: estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei.

16 Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação.


CONECTADO COM DEUS

Quem nunca sentiu medo? E quem nunca teve de lidar com a timidez? Tanto o medo quanto a timidez são sentimentos que nos levam a dificuldades diante da vida, dos estudos e também dos trabalhos em nossa igreja. O medo pode nos paralisar, inibir nossas habilidades e potencialidades. Já a timidez pode até mesmo nos impedir de receber o batismo com Espírito Santo, que é uma promessa de Jesus para todo aquele que crê. Na lição de hoje vamos refletir sobre os problemas que o medo e a timidez podem ocasionar e como devemos agir diante destes sentimentos que tanto nos prejudicam. Jesus está pronto, a todo momento, para nos ajudar a vencer todas as batalhas da vida.

1. O PROBLEMA DO MEDO

1.1. O medo para Lisa

O medo é uma emoção que nos alerta diante do perigo iminente. Nesse sentido, ele cumpre uma função positiva. O problema é quando ele se torna disfuncional passa a paralisara pessoa. Muitas vezes o nosso medo é fruto de experiências amargas que tivemos em algum momento do passado. Por exemplo, quando um professor pediu para que falássemos diante da sala de aula e isso marcou negativamente nossa vida, ou quando quase nos afogamos em algum rio e passamos a ter medo da água. Por um lado, o medo é positivo no sentido de nos proteger. Afinal, imagine se não tivéssemos medo de nada: não teríamos nenhuma proteção. Por outro lado, o medo é negativo quando nos paralisa. Os discípulos de Jesus tiveram medo em vários momentos do ministério, entretanto, Jesus sempre disse: “Não tenham medo” (Mt 14.26-32:175-7:28.5,6).


1.2. O medo inibe o seu potencial

Você crê que Deus colocou um potencial muito grande em sua vida? Se sua resposta é sim, então permita-se ser usado pelo Senhor. Há muitas áreas em que podemos nos desenvolver, mas o medo pode inibir nosso potencial. Há diversos estudos sobre as fobias do ser humano, que é o medo exagerado. Alguns exemplos de fobias:

Acrofobia (medo de altura): claustrofobia (medo de lugar fechado): glossofobia (medo de falar em público): fobia social (medo de ser humilhado ou envergonhado diante de outras pessoas), entre muitas outras fobias.

O Inimigo de nossas almas é o maior interessado em inibir o potencial que Deus colocou em nossa vida. Por isso, Paulo diz a Timóteo que Deus não nos deu espírito de temor, mas de fortaleza (2 Tm 1.7).


1.3. O medo o impede de ser usado por Deus

O medo também pode ser um impedimento para que você seja usado nas mãos de Deus com os dons espirituais. O medo que Moisés sentiu diante da chamada de Deus para tirar o povo de Israel do Egito, levou-o à ser repreendido pelo Senhor (Êx 4.10-14); Deus precisou animar várias vezes a Josué, pois, com certeza, sentiu medo diante da missão de suceder Moisés (Js 1.6-9). Gideão tinha um grande potencial de liderança, mas sentiu temor diante das ameaças dos midianitas (Jz 6.11-16). O profeta Jeremias sentia-se uma criança diante da responsabilidade que Deus lhe deu (Jr 1.4-8). O medo pode impedir a ação do Espírito Santo em sua vida, portanto, vença o medo pelo poder de Deus.

2. TIMIDEZ, UM GRANDE DESAFIO A SER VENCIDO

2.1. A timidez atrapalha o seu desenvolvimento

A timidez diz respeito a um acanha- mento excessivo que pode atrapalhar o nosso desenvolvimento espiritual, mental e ainda os nossos relacionamentos. Penso que para todos nós a timidez é um grande desafio a ser vencido porque ela prejudica nosso desenvolvimento. O salmista declarou: "No dia em que eu “ temer, hei de confiar em ti" (Sl 56.3).


O desejo de Jesus é que nos cresçamos em tudo (Ef 4.15), mas se formos tímidos não poderemos nos desenvolver tão bem como deveríamos. Você se lembra de que o rei Davi teve que fugir de seu próprio filho Absalão, que tentou usurpar-lhe o trono (2 Sm 15.13,14)? Nessa fuga, Davi escreveu o Salmo 3, e, mesmo diante de tamanha perseguição, ele disse: "Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou" (SI3.5). Ele ainda disse: “Não terei medo de dez milhares de pessoas que se puseram contra mim ao meu redor" (Sl 3.6).


2.2. A timidez sufoca o seu crescimento

Assim como uma pessoa que tem problemas respiratórios e não consegue respirar direito, a timidez pode sufocar nosso crescimento. Quantas pessoas deixamos de conhecer porque a timidez nos impede. Quantos lugares deixamos de conhecer ou visitar por conta da timidez. É possível que muitas pessoas não tenham um desempenho escolar satisfatório exatamente por conta da timidez? Em um mundo tecnológico, conseguimos conversar horas a fio com pessoas conectadas em aplicativos de relacionamento, mas não conseguimos construir uma conversa saudável com as pessoas que moram em nossa casa. Você não pode permitir que a timidez sufoque o seu crescimento, pois Deus está contigo. Diante de uma tempestade, os discípulos de Jesus temeram, mesmo tendo o Senhor dentro do barco. Ao acalmar o vento e aquietar o mar, Jesus lhes perguntou: "Por que sois tão tímidos?" (Mc 4.40).


2.3. A timidez dificulta o recebimento do poder do Espírito Santo

Ninguém pode ser condenado pelo fato de ser tímido. É preciso levar em consideração que há pessoas que são mais extrovertidas, portanto, têm mais facilidade em se comunicar, em fazer novas amizades, etc. Outras são introvertidas e mais fechadas, e isso não é um defeito ou um pecado.


Porém, a timidez pode dificultar nossa busca pelo Espírito Santo. Quantos adolescentes e jovens que temem receber o batismo com Espírito Santo porque pensam que vão agir de modo estranho e exagerado sendo motivo de risada para alguém? Mas a timidez precisa ser vencida (2 Tm 1.7). Você pode e deve buscar o poder de Deus para a sua vida. Jesus quer enchê-lo do Espirito Santo, e capacitá-lo para a missão da igreja, que é pregar o Evangelho e anunciar as Boas-Novas de salvação. Por isso mesmo, vença a timidez e seja cheio do Espírito Santo.

3. COMO VENCER O MEDO E A TIMIDEZ


3.1. Falar com Deus para falar com as pessoas

Quanto mais buscamos a Deus em oração, mais graça recebemos para vencer o medo e a timidez. O apóstolo Pedro, antes de receber o poder de Deus, sentiu medo e afundou nas águas agitadas (Mt 14.28,29). Ele também sentiu temor e negou a Jesus (Lc 22.54-62). Mas. depois de passar vários dias em oração (At 1.13,14) e receber o poder de Deus (At 2,1-4), Pedro venceu o medo e a timidez. Depois de falar com Deus, teve coragem de falar para a multidão (At 2.14). Sua ousadia maravilhou as autoridades da época: "Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letra e indoutos, se maravilharam; e tinha conhecimento de que eles haviam estado com Jesus" (At 4.13). Querido aluno (a), coloque diante de Deus esta situação e você vencerá todo medo e timidez.


3.2. Ler e reler — o poder da leitura

Muitos nesta geração estão lendo muito pouco, devido ao grande impacto da tecnologia, por meio do celular, das séries de TV e dos aplicativos. De cada dez pessoas, nove estão olhando para seu celular e apenas uma pessoa tem em mãos um livro. A leitura ajuda muito a vencermos o medo e a timidez. Quem lê melhora o vocabulário, aumenta a capacidade argumentativa, tem mais facilidade ao falar em público e aprende mais. A leitura diária da Palavra de Deus é uma grande bênção para a vida do cristão. A Palavra é lâmpada para os pés e luz para o caminho (Sl 119.105). A Bíblia ajuda o jovem a viver em pureza (Sl 119.9), Além da Palavra de Deus, há livros de autores evangélicos que podem ajudá-lo em diversas áreas, Ao melhorar seu hábito pela leitura, você também poderá superar o medo e a timidez.


3.3. A superação que vem com a ajuda de Deus e das pessoas

Deus está pronto para nos ajudar a vencer todos os complexos. Ele é nosso Pai e sempre nos diz: "Não temas” (Is 41.10,13,14; 43,1,5; 44.2). Mas Deus colocou pessoas em nossa vida que podem nos ajudar. Fale com seu pastor, converse com pessoas que superaram o medo de falar em público, leia livros cristãos sobre como vencer a timidez. Não fique esperando que as coisas aconteçam de forma mecânica. Enquanto Saul e seus soldados estavam amedrontados e tímidos diante dos desafios do gigante Golias, Davi venceu o medo e a timidez, confiando integralmente no Deus Todo Poderoso (1 Sm 17.32,45).


Você vai superar o medo e a timidez, afinal, se Jesus está com você, nada pode paralisá-lo, inibir o seu potencial, impedi-lo de ser usado por Deus ou sufocar o seu crescimento. Não tenha medo e não se assuste, pois o Senhor é com você (2 Cr 20.14-17).


PARA CONCLUIR

Você sabe como podemos vencer o medo e a timidez? Se deixarmos o medo tomar conta de nós, seremos paralisados, nosso potencial será inibido e poderemos ser impedidos de ser usados pelo Senhor. Se a timidez não for superada, ela poderá atrapalhar o nosso crescimento, sufocar o nosso desenvolvimento e até dificultar nossa busca pelo poder do Espírito Santo. Por isso mesmo, atentemos para uma vida de oração e uma dedicação maior à leitura da Palavra de Deus.


HORA DA REVISÃO

1. De acordo com a lição de hoje, quais os problemas do medo?

2. Quais os problemas da timidez em nossa vida?

3. Como o apóstolo Pedro venceu o medo e a timidez?

4. De acordo com a lição, quais os resultados da leitura em nossa vida?

5. O que Deus diz em sua palavra e que nos ajuda a vencer o medo?

Lição 4 Vida conjugal - espelho do relacionamento Cristo - Igreja (Editora Betel )

Lições Bíblicas Adultos BETEL: 1° Trimestre de 2024

REVISTA: FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada. | Blog: Subsídios Dominical | Lição 4: Vida conjugal - espelho do relacionamento Cristo - Igreja

Comentarista: Pr. VALDIR ALVES DE OLIVEIRA

TEXTO ÁUREO

"Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela." Efésios 5.25

VERDADE APLICADA

A Igreja e a família são instituições estabelecidas pelo Senhor Deus, visando o desenvolvimento de Seu plano para a humanidade.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apresentara simbologia da vida conjugal.

Falar sobre a criação das duas instituições.

Mostrar como levar a família a adorar a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA: EFÉSIOS 5

24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.

25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,

27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas Santa e irrepreensível.

29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor a igreja.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – SI 27.4

A alegria de estar na Casa do Senhor.

TERRA – Sl 122.1

A alegria de ir a Casa do Senhor.

QUARTA – Mt 12.50

A importância de fazer a vontade do Pai.

QUINTA – At 16.31-34

Quem crer no Senhor Jesus será salvo.

SEXTA – Rm 16.5

A igreja começa em casa, com a família.

SÁBADO – 1 Co 16.15

A família se dedica ao ministério dos santos.

 

HINOS SUGERIDOS: 115, 215, 619


MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que as famílias sejam mais atuantes na igreja local.


ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1. O simbolismo da vida conjugal

2. A criação das duas instituições

3. Levando a família a adorar a Deus

Conclusão

INTRODUÇÃO

Considerando que a família onde tudo começa, trataremos na presente lição da relevância de estarmos atentos ao modelo de relacionamento que encontramos na Palavra de Deus para marido a mulher e a parceria que deve ser cultivada entre a família e a igreja, visando o bom desenvolvimento de ambas.


1.  O SIMBOLISMO DA VIDA CONJUGAL

Tomando como exemplo o mistério de Cristo e a Igreja, fica mais fácil compreender o propósito da família, que nasce com o casamento a se firmar numa união conjugal, onde precisam destacar o amor e o respeito, assim como Cristo tem pela Sua Igreja. Esse exemplo de como Cristo trata a Sua Igreja deve servir de parâmetro aos cônjuges.

 

1.1. O modelo está posto para ser seguido.

O apóstolo Paulo aponta o relacionamento de Cristo e a Igreja como modelo para a união marido e esposa [Ef 5.22-25]. Este modelo tem por base Cristo, sendo o cabeça, e a Igreja, sendo o Seu corpo. Na comparação e o reflexo um do outro. Então o casamento não só reflete a socialização do homem e da mulher, nem só uma união social solene. Mas o ideal de Deus para todos os casamentos, com uma relação muito próxima da noiva de Cristo, que a Igreja, e o próprio Cristo, que o noivo.

 

É este modelo celestial a espiritual que Cristo exemplifica para os cônjuges. Precisamos segui-lo para que o nosso casamento seja abençoado por Deus. Como Cristo é o Cabeça da Igreja; o marido é o cabeça da mulher. Toda sociedade precisa de um dirigente, de um líder, alguém que responda pela instituição.

 

Pr. Valdir Alves de Oliveira (“Fonte de inspiração”): “Como Cristo sustenta e alimenta a Sua Igreja [Ef 5.29], assim o marido tem o dever de sustentar e alimentar a sua mulher. Provisões domésticas, espirituais e emocionais. O marido precisa dar conforto e proteção ao seu cônjuge. Como Cristo trata bem a Sua Igreja, assim também o marido deverá fazer o mesmo que sua esposa e não tratá-la asperamente ou de qualquer jeito [Cl 3.19]. Como Cristo se entregou pela Igreja, o marido tem o dever de se entregar pela esposa a fim de fazê-la feliz.”

 

1.2. O amor e o respeito firmam o casamento.

Assim como Cristo ama a Sua Igreja e a Sua Igreja o reverencia, assim também o marido deve amar a sua mulher e a mulher deve reconhecer e respeitar o seu marido na sua posição como líder espiritual [Ef 5.33]. Como a Igreja está sujeita a Cristo, a mulher está sujeita ao marido; em amor, respeito, cooperação, consideração e na sua missão. O amor é sempre paciente e bondoso.

 

O amor não gosta de injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa, não se porta inconvenientemente ou de forma indecente. O amor não exige que se faça o que ele quer, nem é melindroso. Se você amar alguém, será autêntico, genuíno para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele e sempre se manterá em sua defesa. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta [1Co 13.7].

 

Como somos membros do Corpo de Cristo, assim a mulher também é uma carne com o seu marido [Gn 2.24]. A cabeça quer que o corpo esteja bem. Ninguém odeia a sua própria carne. Assim como Cristo temporariamente deixou a Sua Casa e o Seu Pai se uniu à Sua Igreja aqui na terra, assim também o marido deve deixar pai a mãe a unir-se à sua mulher [Mc 10.7]. Assim como Cristo terá fidelidade à Sua Igreja e a Igreja não pode servir a dois senhores, assim os cônjuges devem ser fiéis em tudo um ao outro. Não se aceita bigamia. Cristo nunca maltratou a Sua Noiva (Igreja), antes a ama e a coloca em destaque. A Noiva (Igreja) sempre honrou e respeitou o Noivo (Cristo). Exemplo clássico para ser seguido por marido e mulher.

 

1.3. A sujeição se estabelece no temor do Senhor. Sujeição vem do grego “hypotasso “; que significa subordinar-se, submeter-se ao controle de alguém, render-se admoestação ou conselho de alguém. Só com temor e amor a Cristo podemos suportar a sujeitar-se um ao outro [Ef 5.21 ] . Com a submissão vertical, fica muito mais fácil ter a submissão horizontal. Sejam humildes e amáveis. Sejam pacientes maridos e mulheres uns com os outros, tendo tolerância pelas faltas, aturando as deficiências, aceitando os limites, compreendendo a intelectualidade de cada um [Ef 4.2-3]. A sujeição só funciona no vínculo da paz que une marido e mulher. Quando você aceita esta proposta, você está cumprindo o papel de Cristo com a Igreja.

 

Se Cristo manifestou o Seu sacrifício pela Sua Igreja, todo sacrifício para nos mantermos unidos no casamento vale a pena. Tudo que tem valor paga-se um preço. Precisamos entender que ninguém vive só de vitórias, mesmo assim, para a vitória tem uma cruz, um sacrifício, mas a vitória nossa em nome de Jesus. Ele nos garante isso. Grande este mistério revelado em Efésios 5.32: Cristo e a Igreja.

 

EU ENSINEI QUE:

A maneira como Cristo trata a Sua Igreja deve servir de parâmetro aos cônjuges.

2. A CRIAÇÃO DAS DUAS INSTITUIÇÕES

São duas instituições criadas no intuito de uma abençoar a outra. A família foi criada ainda no Jardim do Éden por Deus [Gn 2.18-24]. E a Igreja foi criada por Jesus, muito propriamente na conversa do Senhor Jesus com Pedro em Mateus 16.18, na qual! Jesus disse que edificaria a Sua Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Em Atos 2, depois do dia de Pentecostes, vemos o avanço desta igreja poderosa.

 

2.1. A relação entre a família e a igreja.

Deve haver uma íntima relação entre família e igreja [1Tm 3.5]. A igreja é composta de famílias que se reúnem, e a igreja precisa de programações que envolvam toda a família. As famílias precisam preservar a igreja, ajudando a mantê-la de portas abertas (financeiramente), ajudando no trabalho (mão de obra) e contribuindo para que ela não perca a sua identidade (valores cristãos).

 

Deve haver uma reciprocidade em à família preservar a igreja e a igreja preservar a família. O papel preponderante das duas fazer discípulos e ser exemplo para o mundo. Quando uma das duas não cumpre o seu papel ou traz escândalos, os prejuízos são incalculáveis.

 

Algumas igrejas do Novo Testamento tiveram seu início nos lares. Pr. José Lucas: “Em Filipos, a igreja iniciou-se com a conversão das famílias de Lídia e do carcereiro [At 16.15-34]. Em Corinto, com as famílias de Estéfanas e Crispo [ 1 Co 1.16-17; 16.15; At 18.8] . Em Roma, há destaque para várias comunidades caseiras [Rm 16.3-5;10-11;14-15].”

 

2.2. A igreja como defensora da família.

A igreja tem um carinho todo especial pelas famílias, pois as famílias estão fortes, por sua vez as igrejas também estarão fortes. São muitos os desafios da igreja para manter a família estruturada e a família tradicional. Um dos ministérios da igreja mais solicitados hoje em dia para a preservação da família e o cumprimento de seus significativos propósitos e objetivos. Os ataques vêm de todos os lados para desconstruir os valores cristãos. Estamos assistindo uma aberração e uma afronta aos princípios da Palavra de Deus, ferindo a lei divina da natureza humana. A igreja defende a família porque ela está de posse das leis de Deus, as Sagradas Escrituras, por meio dos sacerdotes, pastores e ensinadores, que manejam bem a Palavra da Verdade [2Tm 2.15]. Por isso a igreja deve sempre procurar homens fiéis e idôneos para ensinarem a outros [2Tm 2.2]. A igreja agraciada com uma família forte e ordeira.

 

Os seres humanos, os membros da família, são a coroa da criação de Deus. A Igreja é obra-prima das suas mãos. Não tem como você desvincular uma da outra, são dois dos maiores patrimônios que nós temos, não se compra com recursos financeiros, não esta venda, mas tem um ladrão querendo roubar estes bens, estes tesouros incomparáveis. O ladrão vem senão roubar, matar e destruir [Jo 10.10]. Todo cuidado é pouco. Vamos vigiar e não podemos cochilar um momento, não negligencie nem deixe de qualquer maneira os seus patrimônios.

 

2.3. A família como promotora da igreja.

A participação na igreja faz parte da base espiritual do lar. A família e onde tudo começa. A família veio antes da igreja. As famílias precisam dar o respaldo que a igreja precisa. Uma igreja não pode ser forte, viva e santa com famílias fracas na fé. A relevância da família em ensinar aos filhos desde cedo a ter bons hábitos e andar no caminho do Senhor [Pv 22.6].

 

A relevância da igreja começa na família. As famílias devem estar comprometidas e serem participantes das atividades da igreja. Quando a família sente prazer em estar na igreja, Deus usa a igreja para fazer da família um lugar agradável. Quando você cuida das coisas de Deus, Deus cuida da sua família.

 

Pr. Josué Lucas: “Há certas práticas em nossos dias que, bem elaboradas, podem levar a família a um verdadeiro contato com Deus. Além da prática do culto em família [Ef 6.4; Js 24.15], ou culto doméstico, como preferem dizer alguns, a participação efetiva da Escola Bíblica Dominical. Em pesquisa realizada sobre a educação religiosa em meios evangélicos, ficou evidenciado que a Escola Dominical teria grande influência na formação cristã da criança. No entanto, é necessário que os pais não apenas “enviem” seus filhos EBD, mas que também possam servir de exemplo no interesse em instruir-se na Palavra de Deus e que acompanhem seus filhos no seu desenvolvimento nos caminhos do Senhor.”

 

EU ENSINEI QUE:

Família e Igreja são duas instituições criadas no intuito de uma abençoar a outra.

3. LEVANDO A FAMÍLIA A ADORAR A DEUS

O culto é uma verdadeira oportunidade de a família estar junta para adorar o Senhor na beleza da Sua santidade [Si 27.4]. O culto leva a família, além da adoração e devoção, a oração em agradecimento pelas dádivas recebidas, como também para clamar por outras situações peculiares que acontecem dentro da família.

 

3.1. A igreja é um ambiente para aliviar as tensões da vida.

Pela pregação da Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo, as palavras do pregador, do pastor, entram no coração das pessoas, que aprendem que no mundo terão aflições, como disse Jesus em João 16.33, mas dando o refrigério necessário quando diz: “Em mim tenhais paz, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo’: O próprio Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei:’ [Mt 11.28]. O salmista Davi disse: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.” [S134.19]. Ainda no Salmo 34.7, o salmista mais uma vez diz: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”

 

Normalmente, quando chegamos na igreja tristes, amargurados, cansados da vida, emocionalmente abalados, com a esperança faltando e a fé em baixa; ao ouvir um hino inspirado, um testemunho edificante, uma palavra ministrada ao nosso coração, o Espírito Santo opera em nossas vidas e Deus alivia o nosso sofrimento como um bálsamo de Gileade a saímos de lá de alma e espírito renovados.

 

3.2. A igreja proporciona ambiente de união, comunhão e unidade.

A Bíblia Sagrada chama a atenção de todos que frequentam a igreja, em especial as famílias, para que vivam em união [Sl 133.1]. Os membros da família precisam viver em comunhão no partir do pão, nas orações, nas doutrinas dos apóstolos e participar da Ceia do Senhor juntos no mesmo Espírito, em memória de tudo que Jesus passou por nós [At 2.42;1Co 11.23-25]. Os irmãos também precisam procurar guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz [Ef 4.3]. O mundo não tem o que nos oferecer, mas ainda temos a Igreja do Senhor Jesus que nos ampara a nos proporcionar essas três palavras edificantes: união, comunhão e unidade.

 

Hebreus 10.25 diz: “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns’: Nós somos membros de um mesmo corpo e não podemos nos desgarrar e perder a função desse membro que faz falta ao corpo, onde a cabeça desse corpo e Cristo [Rm 12.5]. É tão salutar congregar que Davi disse: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” [Si 122.1].

 

3.3. A igreja é a promotora da paz a de instrução para a santidade.

Os membros da igreja são instruídos pelos ministrantes da Palavra de Deus, que deverão viver em paz e procurar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor [Hb 12.14] . Um dos nomes de Jesus e Príncipe da Paz [Is 9.6]. Precisamos ter paz nEle [Jo 16.33]. Devemos ser pacificadores, porque desta forma seremos chamados filhos de Deus [Mt 5.9]. Devemos ser santos, porque o Senhor é santo [ 1Pe 1.16]. E quem aceita o chamado dAquele que é santo, precisa também ser Santo em toda a maneira de viver [ 1 Pe 1.151. Jesus chama também atenção para que sejamos perfeitos como é perfeito o nosso Pai que está nos céus [Mt 5.48]. Por isso é importante que toda família esteja reunida a envolvida na igreja.

 

A Igreja, acima de tudo, é a promotora do ensino espiritual. Aprendemos na Escola Bíblica Dominical, aprendemos nos cultos de ensino da Palavra, como nos comportar na sociedade e andar na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, considerada a coluna e firmeza da verdade [ 1Tm 3.15]. O salmista Davi declarou que gostaria de morar na casa do Senhor por todos os dias da sua vida, pois, além de contemplar a formosura do Senhor, também estaria aprendendo no Seu templo [Sl 27.4]. A Igreja deve ter o fundamento do Evangelho de Jesus, para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça [2Tm 3.16-17]. A Igreja, por meio das Escrituras, ensina o homem de Deus a ser perfeito e preparado para toda boa obra.

 

EU ENSINEI QUE:

O culto é uma verdadeira oportunidade de a família estar junta para adorar o Senhor.

 

CONCLUSÃO

No enfrentamento dos vários conceitos contrários aos valores e princípios bíblicos que tem surgido, a relevante que cada lar a igreja local sejam ativas e produtivas agências para disseminar, promover, solidificar e ajudar o povo de Deus a não se render à cultura mundana contrária ao estabelecido pelo Senhor Deus, Criador da família a da igreja.

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