Por que muitos alunos abandonam a Escola Bíblica Dominical?

Versículo Chave 🔑

Provérbios 2:2-6: "Se você procurar a sabedoria e a compreensão, e se esforçar para aprender o que é certo e justo, se for sábio e se afastar do mal, e se mostrar cuidadoso e ouvir os meus mandamentos, então você prosperará e terá sucesso."

Introdução

A Escola Bíblica Dominical (EBD) é uma instituição essencial para o crescimento espiritual dos cristãos. É um espaço onde os alunos podem aprender sobre a Palavra de Deus, se relacionar com outros cristãos e crescer na fé. No entanto, nos últimos anos, tem-se observado um aumento no número de alunos que abandonam a EBD.


I - O que leva os alunos a abandonarem a EBD?

Existem várias razões que podem levar os alunos a abandonarem a EBD. Entre as principais estão:


1. Falta de desejo

Alguns alunos simplesmente não têm desejo de aprender sobre a Bíblia ou crescer na fé. Eles podem estar mais interessados em outras atividades, como esportes, lazer ou trabalho.


2. Desmotivação

Outros alunos podem estar desmotivados com a EBD. Eles podem sentir que as aulas são chatas, irrelevantes ou que não estão aprendendo nada.


3. Esfriamento na fé

Alguns alunos podem estar se afastando da fé cristã. Eles podem estar enfrentando desafios na vida, como problemas financeiros, doenças ou conflitos familiares, que os levam a questionar sua fé.


4. Falta de priorização do Reino de Deus

Outros alunos podem estar priorizando outras coisas na sua vida, como a carreira, a família ou os amigos, em detrimento da fé cristã.


O que a EBD pode fazer para evitar que os alunos abandonem?

A EBD pode tomar algumas medidas para evitar que os alunos abandonem. Entre elas estão:

II - Oferecer aulas relevantes e atraentes


1.  Aulas relevantes

As aulas da EBD devem ser relevantes para a vida dos alunos. Isso significa que elas devem abordar temas que sejam importantes para os alunos e que possam ajudá-los a resolver desafios que eles enfrentam em sua vida cotidiana.


Para tornar as aulas relevantes, os professores podem fazer as seguintes perguntas:


* Quais são as necessidades e os interesses dos alunos?

* Quais são os desafios que os alunos enfrentam em sua vida cotidiana?

* Como a Palavra de Deus pode ajudar os alunos a resolver esses desafios?


Após responder a essas perguntas, os professores podem selecionar os tópicos e as passagens bíblicas que serão abordados nas aulas.


2.  Aulas atraentes

As aulas da EBD devem ser apresentadas de forma atraente. Isso significa que elas devem ser envolventes e interessantes para os alunos.


Para tornar as aulas atraentes, os professores podem usar os seguintes métodos de ensino:

* Histórias: As histórias são uma forma eficaz de prender a atenção dos alunos e de transmitir valores cristãos.

* Atividades práticas: As atividades práticas ajudam os alunos a aprender de forma mais ativa e envolvente.

* Tecnologia: A tecnologia pode ser usada para tornar as aulas mais interativas e divertidas.


Os professores também devem se esforçar para conectar-se com os alunos. Isso significa que eles devem se comunicar de forma clara e compreensível, e que devem demonstrar interesse nos alunos e em suas experiências.


Dicas relevantes

Algumas dicas específicas para tornar as aulas da EBD mais relevantes e atraentes:

* Comece com uma pergunta ou uma provocação que desperte o interesse dos alunos.

* Use exemplos e ilustrações da vida cotidiana para tornar a mensagem bíblica mais concreta.

* Faça perguntas aos alunos para verificar se eles estão entendendo o conteúdo da aula.

* Inclua atividades práticas que permitam aos alunos aplicar o que aprenderam.

* Termine a aula com um desafio ou uma reflexão que incentive os alunos a pensar sobre o que aprenderam.


III - Criar um ambiente de amor e aceitação

A EBD deve ser um lugar onde os alunos se sintam amados e aceitos. Os professores e os alunos devem criar um ambiente de comunhão e de apoio mútuo.

1.  A importância do amor e da aceitação

O amor e a aceitação são essenciais para o crescimento espiritual dos cristãos. Quando os alunos se sentem amados e aceitos, eles se sentem mais seguros e confiantes para compartilhar suas experiências e para aprender sobre a Bíblia.


2.  Como criar um ambiente de amor e aceitação

Os professores e os alunos podem criar um ambiente de amor e aceitação de várias maneiras, incluindo:

* Serem acolhedores e amigáveis com os novos alunos.

* Criar um ambiente de respeito e de tolerância.

* Ouvir os alunos com atenção e empatia.

* Celebrar as conquistas dos alunos.

* Orar pelos alunos.


3.  Dicas relevantes

Aqui estão algumas dicas específicas para criar um ambiente de amor e aceitação na EBD:

* Comece a aula com uma oração que ajude a criar um ambiente de conexão e de acolhimento.

* Inclua oportunidades para os alunos se conhecerem e se relacionarem uns com os outros.

* Crie um sistema de apoio mútuo, onde os alunos possam ajudar uns aos outros em suas necessidades.

* Celebrar as conquistas dos alunos, grandes ou pequenas.

* Mostre aos alunos que você se importa com eles e que você está lá para eles.


Ao seguir essas dicas, os professores e os alunos podem ajudar a criar uma EBD que seja um lugar de amor, de aceitação e de crescimento espiritual.


IV - Envolver os alunos na vida da igreja

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A EBD deve ser mais do que apenas um espaço de ensino. Os alunos devem ser envolvidos na vida da igreja, participando de atividades missionárias, de grupos de estudo bíblico e de outras atividades.


1.  A importância do envolvimento na igreja

O envolvimento na igreja é essencial para o crescimento espiritual dos cristãos. Quando os alunos são envolvidos na vida da igreja, eles têm a oportunidade de colocar em prática o que aprendem na EBD e de se relacionar com outros cristãos.


2.  Como envolver os alunos na igreja

Os professores e os líderes da igreja podem envolver os alunos na vida da igreja de várias maneiras, incluindo:

* Incentivar os alunos a participarem de atividades missionárias, de grupos de estudo bíblico e de outras atividades da igreja.

* Criar oportunidades para os alunos se relacionarem com outros cristãos, dentro e fora da EBD.

* Apresentar os alunos a líderes e mentores que possam ajudá-los a crescer na fé.


3.  Dicas relevantes

Aqui estão algumas dicas específicas para envolver os alunos na igreja:

* Fale com os alunos sobre as oportunidades de envolvimento na igreja.

* Ajude os alunos a encontrar atividades que sejam do seu interesse.

* Ofereça apoio e orientação aos alunos que estão começando a se envolver na igreja.


Ao seguir essas dicas, os professores e os líderes da igreja podem ajudar a tornar a EBD um espaço de crescimento espiritual, onde os alunos possam se envolver na vida da igreja e fazer a diferença no mundo.


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 V - Orar pelos alunos

Os professores e os líderes da igreja devem orar pelos alunos. Eles devem pedir a Deus que os ajude a crescer na fé e que os mantenha na igreja.


1.  A importância da oração

A oração é essencial para o crescimento espiritual dos cristãos. Quando os professores e os líderes da igreja oram pelos alunos, eles estão pedindo a Deus que abençoe e guie os alunos em seu caminho espiritual.


2.  Como orar pelos alunos

Os professores e os líderes da igreja podem orar pelos alunos de várias maneiras, incluindo:

* Orar pelas necessidades espirituais dos alunos, como o crescimento na fé, a santificação e a perseverança na caminhada cristã.

* Orar pelas necessidades físicas e emocionais dos alunos, como a saúde, a paz e a alegria.

* Orar para que os alunos sejam envolvidos na vida da igreja e que façam a diferença no mundo.


3. Dicas relevantes

Vejamos algumas dicas específicas para orar pelos alunos:

* Separe um tempo específico para orar pelos alunos.

* Conheça os alunos e suas necessidades.

* Seja específico em suas orações.

* Agradeça a Deus pelas bênçãos que Ele tem derramado sobre os alunos.


A oração é uma arma poderosa que os professores e os líderes da igreja podem usar para ajudar os alunos a crescer na fé. Ao orar pelos alunos, os professores e os líderes da igreja estão demonstrando seu amor e cuidado pelos alunos e estão pedindo a Deus que abençoe e guie os alunos em seu caminho espiritual.


Conclusão

A EBD é um recurso valioso para o crescimento espiritual dos cristãos. É importante que a EBD tome medidas para evitar que os alunos abandonem. Ao oferecer aulas relevantes e atraentes, ao criar um ambiente de amor e aceitação, ao envolver os alunos na vida da igreja e ao orar pelos alunos, a EBD pode ajudar os alunos a crescer na fé e a permanecer na igreja.

Por Subsídios Dominical

A Inimizade entre Fariseus e Saduceus no Novo Testamento

A Inimizade entre Fariseus e Saduceus no Novo Testamento

Os fariseus e os saduceus eram dois grupos distintos dentro da sociedade judaica do tempo do Novo Testamento. Ambos desempenhavam papéis significativos, mas diferiam em suas crenças e práticas.

1. Fariseus

Quem eram: Os fariseus eram um grupo religioso e político dentro do judaísmo. Eles eram conhecidos por sua estrita aderência à lei judaica e tradições orais.

Fundamentação Bíblica: Em Mateus 23, Jesus critica os fariseus por sua hipocrisia, destacando seu zelo pela aparência externa em detrimento da justiça e misericórdia.


2. Saduceus

Quem eram: Os saduceus eram geralmente ligados aos líderes sacerdotais e à aristocracia. Eles tendiam a ser mais seletivos em relação às escrituras que aceitavam, muitas vezes rejeitando tradições além dos cinco primeiros livros da Bíblia.

Fundamentação Bíblica: Em Mateus 22, os saduceus questionam Jesus sobre a ressurreição, mostrando sua diferença teológica com os fariseus, que acreditavam na vida após a morte.


A inimizade entre fariseus e saduceus era principalmente de natureza teológica e política. Enquanto os fariseus enfatizavam a observância estrita da lei e a crença na ressurreição, os saduceus, ligados aos sacerdotes, rejeitavam essas ideias. Essas diferenças levaram a disputas e oposição, como visto em várias passagens dos evangelhos.


Embora ambos fossem críticos de Jesus, os evangelhos indicam que, em algumas ocasiões, eles se uniram contra ele, como visto em Mateus 16:1-12.


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As Falhas dos Fariseus e Saduceus nos Evangelhos


Fariseus:

1) Hipocrisia

Jesus frequentemente os repreendia por sua hipocrisia, enfatizando sua ênfase na aparência externa em vez da verdadeira piedade (Mateus 23:27-28).


2) Legalismo Excessivo

Eles eram acusados de colocar um fardo pesado sobre as pessoas com suas tradições e interpretações rigorosas da lei (Mateus 23:4).


3) Orgulho Religioso

Eles eram frequentemente criticados por sua atitude arrogante e autojustificada, considerando-se superiores espiritualmente (Lucas 18:9-14).


4) Negligência das Questões Principais

Jesus os repreende por se concentrarem em detalhes rituais, mas negligenciarem questões mais importantes, como justiça, misericórdia e fé (Mateus 23:23-24).


Saduceus

1) Ceticismo Teológico

Os saduceus rejeitavam a ressurreição e outros ensinamentos que não estavam explicitamente nos cinco primeiros livros da Bíblia, mostrando uma falta de fé em certos aspectos (Mateus 22:23-33).


2) Associação com o Poder Político

Eles eram frequentemente associados ao poder político e muitas vezes colocavam interesses políticos acima dos aspectos espirituais ou éticos (João 11:47-50).


3) Materialismo e Mundanismo

Sua ênfase em questões materiais e alianças políticas muitas vezes os levava a se afastar dos valores espirituais fundamentais (Mateus 16:6-12).


4) Falta de Compreensão Espiritual

Jesus os acusa de não entenderem as Escrituras nem o poder de Deus, indicando uma deficiência espiritual em sua abordagem (Mateus 22:29).


Essas características negativas foram destacadas nas interações de Jesus com esses grupos, evidenciando a importância de uma fé genuína e uma prática justa em contraste com atitudes hipócritas e céticas.


Subsídio Adultos: Lição 13 - O Propósito de Missões

Subsídios lição 13 do 4° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.

Embora "ganhar almas" seja um objetivo central, a obra missionária também visa a alcançar uma gama diversificada de resultados que refletem a ampla e profunda missão dada por Jesus. Vejamos alguns propósitos da obra missionária com base na Bíblia.


1. Fazer Discípulos de Todas as Nações.

Cumprir a Grande Comissão de Jesus, proclamando o evangelho e fazendo discípulos de todas as nações. (Mateus 28:19-20)

2. Testemunhar e Dar Testemunho.

Ser testemunhas de Jesus e testemunhar sobre Sua salvação até os confins da Terra. (Atos 1:8)


3. Levar a Salvação.

Compartilhar o plano de salvação em Cristo, para que todos possam conhecer o caminho da redenção. (João 3:16)


4. Anunciar o Reino de Deus.

Proclamar o Reino de Deus, trazendo esperança e transformação espiritual e social. (Mateus 10:7)

5. Reconciliação e Paz.

Trabalhar para reconciliar a humanidade com Deus e promover a paz entre as pessoas. (2 Coríntios 5:18-20)


6. Tornar o Nome de Jesus Conhecido.

Fazer com que o nome de Jesus seja conhecido e adorado em todas as nações. (Filipenses 2:9-11)


7. Glória de Deus entre as Nações.

Levar as nações a glorificar a Deus por Sua grandeza e graça. (Salmos 96:3)


8. Tornar o Evangelho Acessível a Todos.

Garantir que todas as pessoas tenham a oportunidade de ouvir e responder ao evangelho. (Romanos 10:14-15)


9.    Transformar Vidas e Comunidades.

Promover transformação espiritual, social e econômica nas vidas e comunidades. (Tiago 1:27)


10.  Preparar o Caminho para o Retorno de Cristo.

Preparar o caminho para a volta de Jesus ao cumprir Sua missão de alcançar todos os povos. (Mateus 24:14)


CONCLUSÃO

O real propósito de missões é ganhar almas para Jesus Cristo. Isso significa compartilhar o evangelho com as pessoas que não o conhecem, para que elas possam experimentar a salvação e a vida eterna.

Saiba mais na: Revista Digital Cristão Alerta - 4° Trimestre 2023 – ABRIR AQUI


Blog: Ev. Jair Alves

A Pedagogia de Jesus aplicada à Escola Bíblica Dominical

Ela é focada no crescimento integral da pessoa (espiritual, emocional e intelectual), logo é de suma importância para a Escola Bíblica Dominical, que é a responsável pela sistematização dos ensinos de Cristo no contexto geral da igreja local.


Jesus trouxe um ensinamento contrário ao que se ensinava em sua época e ainda hoje. Ele disse: "Ouviste o que foi dito aos antigos... Eu, porém, vos digo..." (Mt 5.21,22); "Ouviste o que foi dito aos antigos... Eu, porém, vos digo... (Mt 5.27,28). Por várias vezes, Jesus repetiu a frase: "Eu, porém, vos digo??, que significa pedagogicamente uma quebra de paradigmas. Ou seja, Ele mudou o conceito de ensino/aprendizagem e ensinou uma nova metodologia. Esta era focada em três áreas: aprender, ensinar e servir.

A lógica pedagógica de Jesus primeiramente é focada no aprender. Ele disse: "Aprendei de mim" (Mt11.29). Antes de queremos ensinar os outros precisamos aprender. Aprender a humildade, a mansidão, a generosidade, a compaixão, a fidelidade, o amor, o perdão, a bondade, o arrependimento, a renúncia, o ofertar e outros elementos práticos que formam o caráter cristão. Jesus não admite ensino farisaico, hipócrita, mentiroso, bajulador. Para Jesus, antes de ensinar precisamos ensinar a nós mesmos (Mt 7.3-5; Rm 2.21). Disse Ele: "Porque reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão?". Primeiro aprende, depois ensina: "Ide ensinai todas as nações" (Mt 28.19,20).

Para Jesus, o ensino precisa resultar em prática (Jo 13.12-15) e alcançar as áreas espirituais, emocionais e intelectuais. É preciso servir "O filho do homem [...] não veio para ser servido, mas para servir" (Mc 10.45). "Sou como aquele que serve" (Lc 22.27). O professor da EBD precisa entender que ele foi chamado para servir no ensino da Palavra de Deus.


Quatro palavras que estão intimamente ligadas àqueles que se dispõem a servir no ensino da EBD são:


1) Gratidão: Gratidão em servir a Deus, família, igreja e sociedade.

2) Privilégio: É privilégio ser escolhido por Deus para ministrar aulas na EBD.

3) Humildade: A palavra humildade vem de "humus", que quer dizer "terra", de onde se originou a palavra humano. Logo, uma pessoa humilde é aquela que tem consciência de sua origem: a terra (Gn 2.7).

4) Serviço: Ministrar na EBD é um serviço que se presta a Deus, portanto esse serviço precisa ser da melhor qualidade e feito com alegria (Sl100.2).

Antes de ser um professor/educador de EBD, precisamos ser servos, alunos, aprendizes. Às vezes as pessoas não são bem-sucedidas na vida cristã porque não foram alunas da EBD e não aprenderam a servir, a serem servas. Antes de sermos mestres do povo de Deus precisamos ser servos, servidores (Nm 11.28).

O professor da EBD que aprendeu a servir desenvolve três habilidades:

1) Vive na dependência de Deus: Quem vive na dependência de Deus não se frustra, supera trauma. A educação cristã e libertadora (Hb3.17-19). A dependência de Deus nos ensina três coisas: a proatividade, o autoconhecimento e a resiliência.


2) Sabe lidar com a graça de Deus: Quem aprendeu a lidar com a graça de Deus não tem ciúme, inveja, rancor, ressentimento, vingança, orgulho, mágoa etc. A graça ensina (Tito 2.12) e nos torna humildes (Jo 3.30; Ef 2.7). Ela é imensurável (Lc 6.3-4), abundante (Rm 5.20), multiforme (1Pe 4.10) e, o mais importante, nos padroniza, isto é, nos coloca no mesmo nível. Todos, independentemente de título, foram salvos pela graça (Ef 2.8). É fundamental que alunos e professores da EBD entendam a dimensão da graça.


3) Estabelece prioridade em sua vida: "Buscai primeiro o Reino de Deus" (Mt 6.33).

As prioridades na vida do educador são:

1) Reino: Buscar o Reino é nossa prioridade, precisamos estar focados no Reino (Mt 22.37-40).

2) Família: Ela é a base do desenvolvimento do ministério educacional cristão (1Tm 5.8).

3) Trabalho: Foi criado por Deus antes da queda no Éden e dignifica o homem (2Ts 3.10). Por meio do trabalho, o Reino de Deus na terra é beneficiado, a família e a igreja.

4) Igreja: Priorize a sua igreja, fale bem dela, motive seus pastores, ore por eles etc. (Hb10.25). Por que a igreja ficou por último da lista? Ela é "a coluna e firmeza da verdade" (1Tm 3.15) e, para cuidar dela e ministrar nela, a pessoa precisa estar antes focada no Reino, ter uma família equilibrada e ter um trabalho, porque Deus não chama preguiço para a Sua obra.


Portanto, na visão pedagógica de Jesus, ser um professor de EBD é atuar como um servidor. Quem não estiver disposto a servir não poderá ser um professor no serviço educacional da igreja local. A EBD é reconhecida como um serviço espiritual que se presta a Deus, e esse serviço precisa ser de qualidade (Lc 17.10; Mt 25.14-30). Portanto, nobres colegas de ministério, sirvamos "ao Senhor com Alegria" (Sl 100.2).

Artigo extraído da revista Ensinador Cristão Nº 96 | Por: Pr. Maurício Brito


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Lição 2 Namoro, noivado e casamento

Lições Bíblicas BETEL: 1° Trimestre de 2024|

REVISTA: FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada.

TEXTO ÁUREO

"Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor". Provérbios 18.22

VERDADE APLICADA

Dependemos da luz da Palavra de Deus e da ação do Espirito Santo para vivenciarmos o namoro, noivado a casamento para a gloria de Deus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

Mostrar que o namoro é a fase do conhecimento.

Destacar que o noivado é a fase de planejamento.

Ressaltar que o casamento não pode ser experimental.


TEXTOS DE REFERÊNCIA

DEUTERONÔMIO 20

7. E qual é o homem que está desposado com alguma mulher e ainda a não recebeu? Vá e torne-se à sua casa, para que, porventura, não morra na peleja, e algum outro homem a receba.


1CORÍNTIOS 7

2. Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.

9. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.


1TESSAL0NICENSES 4

3. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.


LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Gn 2.18

Deus viu que não era bom homem estar só.

TERÇA | Ec 9.9

Desfrutar a vida com a sua mulher.

QUARTA | Am 3.3

O acordo é indispensável no casamento.

QUINTA | Mt 19.6

O casamento não é experimental.

SEXTA | Mt 19.8

A falta de perdão mostra dureza de coração.

SÁBADO | 1Co 13.5

O amor não se porta levianamente.

HINOS SUGERIDOS: 75, 150,195


ESBOÇO DA LIÇÃO!

Introdução

1. O namoro cristão

2. O noivado cristão

3. O casamento cristão

Conclusão


A MOTIVO DE ORAÇÃO!

Ore para que os jovens façam a escolha certa na hora de namora, noivar e casar-se.


INTRODUÇÃO

Na presente lição trataremos acerca da relevância do namoro, noivado e casamento serem vivenciados pelo povo de Deus de acordo com os princípios bíblicos. São aspectos da vida que precisam de atenção e cuidado, pois fazem a diferença no testemunho cristão, na qualidade de vida e na formação das futuras gerações.


PONTO DE PARTIDA:

O padrão divino nas relações é vida santa.

1. O NAMORO CRISTÃO

Namoro e a fase de conhecimento mútuo. Nesta fase procura-se conhecer o temperamento, o caráter, a vida pregressa e os antecedentes da pessoa amada, os seus familiares, checar como ela se comporta dentro de casa, como ela trata os seus pais, como ela trata as coisas de Deus. Qual o seu interesse pelo trabalho e pelo crescimento pessoal. Elas irão compartilhar novas experiências e, mesmo tendo uma relação afetiva e comprometida socialmente, ainda não se tem vínculo matrimonial perante a lei civil nem religiosa. O compromisso é ético e moral, pois não se avança o sinal.


1.1   Conceito de namoro cristão.

O conceito de namoro cristão é diferente daquele que não tem temor a Deus, pois o namoro não é brincadeira, nem passatempo de quem não tem o que fazer. Ele segue os princípios da Palavra de Deus, pois não é a fase de conhecimento Muito menos de dar prova de amor e chegar até ter filhos antes do casamento. Muitas jovens ainda estão caindo neste conto. Biblicamente, a relação conjugal e homologada pelo casamento [ 1 Co 7.281. O amor não se porta com indecência [ 1Co 13.5]. Frederick K. C. Price: A ordem de Deus e que as atividades sexuais do homem e da mulher sejam concretizadas dentro do casamento.


O conceito de namoro e para conhecer melhor, por meio do diálogo que é a forma mais adequada de se comunicar, e, também, da observação. Para identificar na pessoa amada pontos positivos e negativos. Para se chegar uma conclusão se a melhor escolha, a pessoa certa. Lembre-se: não existem pessoas perfeitas, mas precisa chegar mais próximo daquilo que é o ideal ou que se espera. Dizem que o amor e cego; eu discordo; para mim a paixão que é cega, porque acabando a paixão aparecem todos os defeitos. A paixão tira o raciocínio logico.


1.2. Quando se deve começar o namoro.

Para tudo na vida tem o seu tempo determinado, alguns começam prematuramente, precocemente. Namoro muito cedo, com certeza, falta maturidade, responsabilidade e condições para firmar um compromisso mais sério. Interrompem projetos profissionais, sacrificam estudos e a própria adolescência. Cuidado com a motivação para o casamento, muitos querem começar cedo porque não aguentam mais os pais, porque ouviram uma `profecia; porque ter medo de perder uma pessoa por causa da beleza ou corpo esbelto, escultural. Deus ter o melhor para você no tempo certo.


Cuidado com o namoro pelo Internet, o namoro virtual e muito perigoso e tem muitos inescrupulosos usando desse artificio; eles mudam perfis para enganar os incautos e ingênuos. Quando conhecer uma pessoa via redes sociais, procure conhece-la também pessoalmente, saber dos seus antecedentes e da história de sua família. Cuidado com o jugo desigual [2Co 6.14-15]. Namorar com pessoas incrédulas, ímpias, infiéis, denominações e seitas que pregam heresias.


1.3. Namoro escondido a prolongado.

O namoro deve ser declarado e compromissado perante as famílias. O cristão não deve ter nada a esconder, deve ser transparente. A verdade e a sinceridade são atitudes de cristão sério. Deve-se respeitar o princípio de autoridade, falando com os pais, pois o consentimento dos pais de suma importância. Quando se começa um namoro será respaldo dos pais, procura de maldição para a sua própria vida. Não é aconselhável um namoro prolongado demais, deve prevalecer o bom senso. Não pode ser curto demais, quando não do tempo suficiente de conhecimento e casa enganado, deve haver equilíbrio para tudo na vida. Namoro muito demorado pode dar Lugar liberdade excessiva.


Não continue o namoro se já enxergou que não da certo. Não fique iludindo a outra pessoa, quanto mais o tempo passa mais difícil fica de se desvencilhar. Não deixe para terminar o namoro só depois do casamento, pois normalmente o divórcio começa no namoro com a pessoa errada a não ter coragem de terminar. Não use um namoro atual só para esquecer o outro, sem gostar da pessoa ou para pirraçar a outra.


EU ENSINEI QUE:

Namoro e a fase de conhecimento mútuo.

2. O NOIVADO CRISTÃO

Noivado e um período intermediário entre o namoro e o casamento e deve ser usado para planejar a vida a dois. O noivado vem confirmar que o namoro deu certo e que se pode avançar para um compromisso mais sério num futuro próximo. Nesta fase normalmente e declarado publicamente para as famílias e a igreja o interesse de se casarem; colocando-se então em seus dedos um anel como sinal de que estão comprometidos um com o outro e começam os preparativos para o matrimonio. Mas o padrão divino continua prevalecendo como foi no namoro, uma vida casta a santa na presença de Deus.


2.1 .O noivado e a fase do planejamento.

Planejar a montar hoje o amanhã. Enxergar mais longe e se preparar para o futuro; começar a agir e tomar decisões sabias. Algumas perguntas deverão ser respondidas pelos noivos: Onde vamos morar? A residência seria própria ou alugada? Onde vamos congregar e servir a Deus? Quantos filhos vamos ter? Qual a nossa renda familiar? Vamos realizar festa de casamento? Quantos convidados e quantas testemunhas? Vamos viajar de lua de mel? Para onde? Que tipo e padrão de moveis teremos em nossa casa? Quais as prioridades na compra dos moveis e eletrodomésticos?


Os noivos ainda deverão responder outras perguntas, tais como: Quais as nossas pretensões intelectuais? Vamos continuar estudando depois de casados? Quais as nossas pretensões profissionais? Vamos buscar a especialização numa determinada área? Quais as nossas pretensões espirituais? Vamos ajudar em alguma área especifica na igreja? O crescimento do casal deverá acontecer junto, em acordo [Am 3.3]. Nunca deverão ser concorrentes, mas parceiros e um lutar pelo progresso e felicidade do outro.


2.2. A compreensão de que cada um leva um tipo de bagagem para o casamento.

Algumas bagagens só serão conhecidas depois do casamento. Muitas jamais serão resolvidas ou sanadas, mas todas poderão ser amenizadas com compreensão e ajuda ml tua. Normalmente bagagem de traumas, de complexos pessoais, de frustrações, de sequelas de sofrimento, discriminação, preconceito. Normalmente da falta de infância, molestamentos, assédios, abusos sexuais, abandonos, pais separados. Normalmente órfãos ou que nunca chegou a conhecer os pais. Normalmente traumas por ter sido adotado quando criança por outra família. Normalmente de privações e necessidades básicas mal atendidas. Normalmente uma doença congênita ou hereditária, por exemplo, diabetes. Os noivos precisam estar dispostos a ajudar um ao outro e, vezes, levar por toda a vida [ 1 Co 13.71].


Quando os noivos sabem de fato o que amar um ao outro, a situação fica mais branda e conseguimos ajudar e passar por cima de tudo, porque o amor se torna mais forte. Amar e se importar com alguém. O amor não tem padrão, nem forma, mas essência. Amar e fazer o bem a outra pessoa a ponto de ela esquecer as mazelas do passado e ganhar uma nova disposição para a vida. Amar e fazer o que a outra pessoa gosta e procurar faze-la feliz. Quando você ama de verdade, você ama a pessoa Como ela e, sem precisar remodelar ou mudar, você a ama do jeitinho dela.


2.3. A consciência de que está começando uma nova família.

A Bíblia diz: "Portanto, deixara o homem pai e mãe e se unira sua mulher" [Mt 19.5]. O destino dessa nova família está na responsabilidade e comando do casal. Não se aceita intromissões, interferências a pitações de ninguém. Conselhos dos pais são bem-vindos, desde que não coloque um contra o outro ou afete o relacionamento dos dois. Constituir uma nova família dá a entender que é viver financeiramente próprias custas e uma compreensão que é deixar geograficamente, estar morando em outra residência. Quando você vive custas dos pais ou sogros, abre-se brechas para que eles interfiram no seu casamento. Aprenda a conviver com os parentes harmonicamente sem prejudicar o seu casamento.


Os Tacos de intimidade com a família de origem devem ser cortados, pois quem não consegue se desvencilhar da família de origem terá dificuldade em constituir uma nova. Entenda também que a vida de solteiro depois do casamento acabou. Muitos casamentos tem problemas de relacionamento porque alguns cônjuges querem continuar a viver a vida de solteiro. Fazer o que querem sem acordo da pessoa amada. Tudo agora tem que convergir para os dois, infelizmente quem quer continuar uma vida a não pode pretender casar-se, porque a vida de solteiro não coaduna com a vida de casado.


EU ENSINEI QUE:

Noivado um período intermediário entre o namoro e o casamento à deve ser usado para planejar a vida a dois.

3. O CASAMENTO CRISTÃO

Hebreus 13.4 diz que o matrimonio deve ser digno de honra e o leito deve ser sem macula, pois Deus julgara aos devassos a adúlteros. Em todos os casamentos tem opiniões contrarias, pontos de vista diferentes, discordâncias em alguns assuntos e atitudes, as vezes isso gera conflitos. Podem estar relacionados administração financeira, práticas sexuais, ao lazer a férias, educação dos filhos a outros assuntos inerentes ao casamento, mas as diferenças podem ser vistas como desafios a aprendizado para os cônjuges, isso vai depender de como encarar e resolver os assuntos.


3.1 O casal cristão não deve andar pela própria cabeça nem pela cabeça dos outros.

Não ande pela sua própria cabeça, use o manual do casamento: a Bíblia Sagrada. Ela tem instrução e respostas para todas as situações. Nem sempre o que a licito me convém [ 1Co 6.12]. Nem sempre o que a licito me edifica [ 1 Co 10.23]. Nem sempre o que eu posso fazer e o melhor para o meu casamento. Não ande pela cabeça dos outros, eles não conhecem a realidade do seu casamento. Muitos querem ser "salvador da pátria" dando conselhos, mas não sabem nem para eles. São pouquíssimas as pessoas preparadas para dar conselhos conjugais.


Como que uma pessoa descasada pode dar conselhos a quem está lutando pelo seu casamento? A não ser que essa pessoa tenha se arrependido amargamente de sua separação. Se for pedir conselhos, olhe primeiro a vida pregressa, o passado limpo e a experiência conjugal da pessoa naquele conselho que você precisa. Uma pessoa que destruiu o seu casamento não pode ser líderes de casais, dar palestras, fazer encontros de casais ou até mesmo realizar um casamento, porque ele precisa dizer: até que a morte os separe [Rm 7.2-3]. De incoerências já estamos cheios.


3.2. Os cônjuges precisam saber que eles representam um tesouro um para o outro.

Quem não cuida bem do seu tesouro poderá ter surpresa ao longo do casamento, pois se alguém não cuida bem do seu tesouro, aparecera outro para cuidar. Se alguém não cuida bem do seu tesouro, está desprezando o presente de Deus e o que He instituiu [Gn 2.18-24]. Não podemos deixar exposto o nosso tesouro. O ladrão gosta de roubar tesouro a tem muitos gaviões soltos! Quem ama o seu tesouro não negligencia, não é relaxado, não trata de qualquer maneira. Antes cuida, protege a guarda com todo cuidado a carinho [Mt 6.21].  


Muitas pessoas tratam os parentes, os irmãos da igreja a as pessoas de fora melhor do que o seu cônjuge. Um homem deve amar sua esposa como parte de si próprio; e a esposa deve cuidar e respeitar profundamente o marido [Ef 5.22-33]. Trate bem, seja educado, honre, respeite, cuidado com o mau humor frequente. Não seja uma pessoa antipática: desagradável, discordante, implicante, que critica tudo e nunca faz um elogio ou reconhece os dotes da pessoa amada.


3.3 O canal cristão precisa dar bom exemplo da união conjugal.

O nosso verdadeiro testemunho sal de dentro da nossa Casa. Use o seu casamento para ser exemplo de união consolidada para a sociedade, para os seus filhos e seus netos. A sociedade está precisando ver em nos, cristãos, famílias estruturadas e lares sólidos. De maus exemplos a sociedade está cheia. Como os vizinhos nos veem? Como a igreja nos vê? Como os parentes nos veem? Como os amigos nos veem? Como os filhos e netos nos veem? Pense no que você poderá deixar de bom para a sua posteridade. Pense no legado que ficara. O bem maior que podemos deixar para a nossa descendência não é a escolaridade (diplomas), não é a herança patrimonial (bens), mas uma vida digna, honrada e exemplar [Pv 22.1].


Procure ter ética no casamento, não fale mal um do outro para outras pessoas, não divulgue as coisas negativas do seu casamento. Não discuta com o seu cônjuge na frente dos filhos, tudo que a gente conversa perto dos filhos, eles assimilam. Não exponha a vida financeira, vida sexual, conflitos conjugais, a família do seu cônjuge. Se você contar a sua vida, as suas intimidades, não estará dando bom testemunho e servindo de exemplo para outros casamentos.


EU ENSINEI QUE:

O matrimônio deve ser digno de honra e o leito deve ser sem macula.


CONCLUSÃO

Como povo de Deus temos a responsabilidade de fazer "tudo para gloria de Deus" [1 Co 10.31], inclusive o namoro, noivado a casamento. Para tanto, importante termos a consciência de que dependemos da ajuda do Espirito Santo, da luz da Palavra de Deus a de cultivarmos uma vida de oração a vigilância também em relação a estes aspectos.

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