Subsídio Adultos: Lição 10 O Desafio da Janela 10/40

Subsídios lição 10 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.

A Janela 10/40 é uma região do mundo que apresenta um grande desafio missionário. Essa região, que se estende desde o oeste da África até o leste da Ásia, é lar de mais de 4 bilhões de pessoas, a maioria das quais não conhece o evangelho. Neste artigo, vamos analisar o que é a Janela 10/40 e por que ela é um desafio tão grande para os missionários.

Antes de se chamar Janela 10/40, os missionários chamavam essa região de "Cinturão de Resistência". Esse nome foi dado porque a região era considerada um desafio missionário, pois abrigava uma grande população não alcançada pelo evangelho.


1. Definição.

A janela 10/40 é uma área que vai de um lado do mundo ao outro, entre as latitudes 10° e 40° graus no mapa. Isso abrange partes de países da África, Ásia e Oriente Médio. Essa região abriga cerca de 4,4 bilhões de pessoas, que representam mais da metade da população mundial.


A Janela 10/40 é considerada um desafio missionário por duas razões principais:

• Poucos cristãos: cerca de 95% das pessoas que vivem nessa região não são cristãs.

• Desafios socioeconômicos: a Janela 10/40 é uma região marcada por pobreza, fome, doenças, conflitos e outros desafios.

CURIOSIDADE

Chamamos essa região de Janela 10/40, porque está localizada entre os paralelos 10/40 do globo terrestre, um espaço comparado a uma janela retangular, que se estende do Norte da África, passando pelo Oriente Médio até a Ásia.


2. Países da Janela.

Dentro da Janela 10/40, encontramos uma miríade de nações, cada uma com sua própria história, cultura e desafios únicos. Alguns dos países notáveis incluem:


2.1. China: Um país vasto e diverso, que abrange uma grande parte da Janela 10/40. Apesar das restrições governamentais, muitos grupos étnicos na China ainda não tiveram contato significativo com o Cristianismo.


2.2. Índia: Lar de diversas religiões, como o Hinduísmo e o Islamismo, a Índia apresenta oportunidades e desafios únicos para a disseminação da mensagem cristã.


2.3.Afeganistão: Um país marcado por conflitos e instabilidade política, onde o Cristianismo é muitas vezes visto como uma ameaça às crenças dominantes.


2.4. Arábia Saudita: Um centro do Islã, onde a prática de qualquer outra religião que não seja o Islã é estritamente controlada.


2.5. Mali: Uma nação africana com uma rica herança cultural, mas também uma forte influência do Islã.


2.6. Israel: Embora seja uma terra de importância central para o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo, ainda há oportunidades para a pregação do Evangelho.

REGIÕES E RELIGIÕES DA JANELA 10/40

1. As principais regiões da Janela.

• Na Ásia são: (21 países).

Afeganistão, Bangladesh, Barein, Butão, Camboja, China, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Filipinas, Índia, Japão, Laos, Malásia, Maldivas, Mongólia, Nepal, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan (Formosa) e Vietnã.


• Na África são: (12 países).

Benin, Burkina, Cabo Verde, Chade, Djibuti, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Níger e Senegal.


• No Oriente Médio são: (22 países).

Arábia Saudita, Argélia, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Palestina, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Síria, Sudão, Tunísia e Turquia.


• Na Eurásia são: (3 países).

Cazaquistão, Turcomênia e Tadjiquistão.


• Na Europa são: (4 países).

Albânia, Chipre, Gibraltar e Grécia.


3. As Principais Religiões da Janela.

As principais religiões da Janela 10/40 são o islamismo, o hinduísmo e o budismo. Essas três religiões representam cerca de 90% da população da região.


A) Islamismo: Esta é a religião predominante em muitos países da Janela 10/40. O Islã é vivenciado de várias maneiras, desde o conservadorismo até interpretações mais moderadas.

B) Hinduísmo: Principalmente presente na Índia, o Hinduísmo é uma religião que abrange uma ampla gama de crenças e práticas.


C) Budismo: Embora sua influência tenha diminuído em algumas áreas, o Budismo ainda desempenha um papel importante em alguns países da região.


D) Cristianismo: Apesar de ser uma minoria em muitos desses países, o Cristianismo é praticado por comunidades locais, expatriados e convertidos.


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Lição 13 As Promessas Bíblicas para os Salvos

Lições Bíblicas Adolescentes 1° trimestre de 2024 – CPAD

Título: A História da Salvação

Comentarista: Thaís A. G. de Paula Martins

LEITURA BÍBLICA

João 14.1-3

A MENSAGEM

E o que o próprio Cristo prometeu dar a todos nós foi isto: a vida eterna. 1 João 2.25

Devocional

Segunda » Dt 28.8

Terça » Ef 1.3

Quarta » Hb 4.9

Quinta » 2 Pe 1.4

Sexta» 1Ts 4.16,17

Sábado » 2 Pe 3.9


Objetivos

COMPREENDER o que é a prosperidade bíblica;

ENTENDER quais são as principais bênçãos espirituais à disposição dos crentes;

CONHECER as bênçãos celestiais.

Ei Professor!

A Bíblia apresenta muitas bênçãos que vêm da parte de Deus para os seus filhos e filhas. Deus é um Pai bom, generoso e misericordioso. Além da maravilhosa salvação, que recebemos por sua graça, Ele ainda nos dá bênçãos espirituais, materiais e celestiais. Certamente você já recebeu alguns presentes da parte de Deus. Então, que tal fazer um exercício de gratidão? Faça uma lista das bênçãos que você recebeu de Deus nos últimos meses. Pense com carinho e reflita com atenção. Anote, mesmo as bênçãos mais simples. Após, ore ao Senhor e agradeça uma por uma. Glorifique a Deus por sua bondade.


Ponto de Partida

Chegamos à última aula do trimestre. —Glória a Deus! Você e seus alunos tiveram uma grande jornada de aprendizagem e crescimento. Antes de iniciar a lição, recorde os melhores momentos e as boas experiências que vocês tiveram nos últimos meses. Separe um tempo para celebrar, agradecer a Deus e assim, promover uma confirmação positiva da presença de cada aluno (a) na Escola Dominical. Parabenize os alunos que não tiveram nenhuma falta. Se possível, organize um lanche especial para encerrar e incentive a participação de todos no próximo trimestre.


Vamos Descobrir

Hoje vamos aprender o que Deus prometeu nos dar se formos fiéis a Ele até o fim. Trataremos, a princípio, sobre as bênçãos materiais. Quem não precisa de uma coisa ou outra? E como é bom quando as recebemos. Depois subiremos mais um degrau: estudaremos algumas bênçãos espirituais: salvação, batismo com o Espírito Santo e dons espirituais. No tópico final, subiremos outro nível e falaremos das bênçãos celestiais — as eternas — que jamais perderemos.


Hora de Aprender

I - BÊNÇÃOS MATERIAIS

Você sabe o que é a prosperidade bíblica? Prosperidade não é a ausência de problemas. Jesus disse aos discípulos que eles — por renunciarem ao mundo para servi-lo — receberiam nesta vida cem vezes mais (Mc 10.30). Ou seja, o seguidor de Jesus que é fiel é uma pessoa abençoada e próspera; entretanto, poderá enfrentar dificuldades na vida. Ser próspero, assim, significa ser bem-sucedido ou viver bem, mesmo enfrentando alguns problemas (Sl 1.3). Portanto, a pessoa próspera não é, necessariamente, aquela que possui riqueza e saúde, mas sim a que tem todas as suas necessidades de ordem espiritual e material supridas em Cristo. Jesus, os apóstolos e a igreja primitiva enfrentaram muitos momentos de dor e dificuldades. Vemos na Bíblia ensinamentos claros sobre as desaventuranças da vida cristã.

Por exemplo, em Mateus 5.11, Jesus alerta sobre os caluniadores; Paulo também instrui Timóteo acerca de uma possível perseguição (2 Tm 3.12) e compartilha que foi abandonado por seus amigos no pior momento da sua vida (2 Tm 4.16). Mesmo assim, os seguidores de Jesus nunca ficaram desassistidos a ponto de serem destruídos. Jamais! Mas sempre contaram com a presença de Deus, ainda que passando por dificuldades na vida. Isso aconteceu com eles e acontece conosco também. Que nós, como eles, em tudo sejamos gratos, independentemente dos problemas. Que possamos aprender com as palavras do apóstolo Paulo: "Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco. Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação" (Fp 4.12,13).


I – AUXÍLIO DIDÁTICO

Muitos cristãos têm perguntado a si mesmos por que não são alcançados pelas bênçãos de Deus (refiro-me aqui às bênçãos materiais); quando passamos a analisar esse assunto dentro do contexto da Palavra de Deus, descobrimos, através dela, o caminho e a maneira correta através dos quais podemos alcançar e sermos alcançados pelas bênçãos que fluem de Deus.


São inúmeros os exemplos disso, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Eles mostram Deus chamando o homem com dois objetivos: no primeiro, o propósito do Senhor é salvar a sua alma mediante o perdão. A partir daí, todas as bênçãos espirituais que estão em Cristo são liberadas (Ef 1.3). No segundo, o propósito de Deus é nos abençoar materialmente, com tudo aquilo que é necessário para suprir todas as nossas necessidades (2 Cr 14.10; Mt 19.29; Fp 4.19).


Em Deus está o poder tanto do querer como do efetuar: 'Como pensei, assim sucederá; e, como determinei, assim se efetuará’ (Is 14.24b; Fp 2.13), e em nós está o desejo: ‘... o desejo dos justos Deus o cumprirá’ (Pv 10.24b). É somente crer" (SILVA, Severino Pedro. O Crente e a Prosperidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 13,14)

II - BENÇÃOS ESPIRITUAIS

1. A salvação

Desfrutar da salvação em Cristo constitui- se em um grande privilégio. Você já pensou quantas pessoas vivem neste mundo, perdidas, caminhando para o Inferno? Elas, muitas vezes, acham que estão certas nas coisas que fazem, mas quando estiverem diante de Deus, no Último Dia, para serem julgadas, receberão severa condenação.


Elas sofrerão os danos da segunda morte. A primeira morte é a natural; àquela que todos enfrentaremos, caso Jesus não volte antes. A segunda morte se refere à eternidade sem Deus; ela é a condenação final, após o julgamento de Deus (Ap 20.14). Que coisa triste, não é? Entretanto, os filhos de Deus não passarão por isso. Ao contrário, viverão para sempre na presença do Pai.


2. O Batismo no Espírito Santo

Jesus prometeu que o Espírito Santo (Consolador) seria enviado para ficar conosco e isso aconteceu no dia de Pentecostes, quando todos foram cheios do poder de Deus (At 2.1-4). O Batismo no Espírito Santo é uma promessa que foi feita para todos os crentes, em todos os tempos e devemos buscá-lo constantemente, até receber (Lc 24.49; At 1.4,5; 2.39).


3. Os dons espirituais

Os cristãos têm à disposição os dons espirituais. Eles são distribuídos conforme a vontade do Senhor. Algumas pessoas acreditam que esses dons não mais existem, pois teriam cessado após a morte dos apóstolos. Entretanto, não é assim que a Bíblia nos ensina.


Jesus prometeu dons aos seus discípulos (Mc 16.16-18); Paulo ordenou que orássemos pedindo os dons (1Co 12.31). E não há versículo algum na Bíblia que mostre que eles deixaram de ser distribuídos aos crentes.


A Bíblia fala que há diversidade nos dons. Deus é quem dá os dons, de acordo com os seus propósitos, para edificação da Igreja. Você sabe quais são eles? Na Carta de Paulo à igreja de Corinto, ele menciona alguns deles.


Em 1 Coríntios 12.7-11 conhecemos nove dons, que podemos dividir em três categorias:

a) Dons de revelação:

• Palavra da sabedoria;

• Palavra da ciência;

• Discernimento de espírito;

b) Dons de poder:

• Fé;

• Dons de curar;

• Operação de maravilhas;

c) Dons de elocução:

• Profecia;

• Variedade de Línguas;

• Interpretação de Línguas;

Já na Carta aos Romanos, podemos observar uma outra lista de dons, que também são distribuídos pelo Espírito (Rm 12.6-8).

 São eles:

• Anunciar a mensagem de Deus;

• Serviço;

• Ensino;

• Trazer ânimo;

• Repartir;

• Liderança;

• Ajudar aos outros;

Quais desses dons você já pediu a Deus?


II - AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Cremos, professamos e ensinamos que os dons do Espírito Santo são atuais e presente na vida da igreja.


O Batismo no Espírito Santo é um dom: “e recebereis o dom do Espírito Santo" (At 2.38) e é para todos os crentes: "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" (At 2.39); mas os dons do Espírito Santo, ou ‘espirituais’ na linguagem paulina: ‘Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes (1 Co 12.1) são restritos.


Esses dons são capacitações especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito de Deus ao crente para o serviço especial na execução dos propósitos divinos por meio da Igreja: ‘Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil’ (1 Co 12.7).

São recursos sobrenaturais do Espírito Santo operados por meio dos seres humanos, os crentes em Jesus, enquanto a Igreja estiver na Terra, pois, no céu, não precisaremos mais deles.


É por meio da Igreja que o Espírito Santo manifesta ao mundo o poder de Deus, usando os dons espirituais. Eles são dados à Igreja para sua edificação espiritual, seu conforto e seu crescimento espiritual” (SOARES, Esequias (Organizador). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 171,172).

III - BÊNÇÃOS CELESTIAIS

Jesus prometeu à sua Igreja um destino certo e seguro, o Céu— também chamado por Ele de "casa do meu Pai” (Jo 14.1). Um lugar preparado para todos os seus filhos fiéis. Quão maravilhoso será compartilhar de um mesmo lar com todos os santos e o nosso Senhor Jesus!


No Céu, viveremos em plena comunhão com a grande família de Deus. Lá, desfrutaremos do maná escondido e receberemos, cravado em uma pedra branca, um novo nome (Ap 2.17b); nos vestiremos com vestes brancas (Ap 3.5-6); teremos acesso a Árvore da Vida (Ap 2.7b); também receberemos um galardão que já está preparado. Essas são algumas bênçãos celestiais que estão nos aguardando na vida futura.


III - AUXÍLIO TEOLÓGICO

O apóstolo João teve uma visão. Vejamos um pequeno trecho de Apocalipse: “Então vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra desapareceram, e o mar sumiu. E vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia do céu. Ela vinha de Deus, enfeitada e preparada, vestida como uma noiva que vai se encontrar com o noivo” (Ap 21.1,2).

“João viu como esta cidade gigantesca descia à nova terra criada por Deus. A cidade era um quadrado, com seus lados medindo 2.240 quilômetros e com paredes de 60 metros de altura. Feita de ouro puro, ela era decorada com todos os tipos de pedras preciosas [...]. No centro desta cidade, estava Deus, o Cordeiro entronizado. A luz que vinha do seu trono iluminava toda a cidade. Do seu trono, fluía um rio da vida cristalino [...].


O povo de Deus, formado por todos os crentes, viverá nesta cidade magnífica, descrita como uma esposa ataviada para o seu marido - pura e radiante, pronta para se unir àquele a quem ama (veja também 21.9). Em 19.7-9, o povo de Deus, a Igreja, é descrito como uma esposa que se prepara para um banquete de casamento; aqui, a nova Jerusalém também é descrita como uma noiva [...]. Temos certeza de que haverá relacionamento na nova Jerusalém - primeiramente, entre Deus e o seu povo, e em segundo lugar, entre o povo de Deus" (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 913).


CONCLUSÃO

As coisas que o Senhor tem preparado para nós vão além do que podemos imaginar."... O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Co 2.9). Por isso, como diz o hino 107 da Harpa Cristã, mantenhamo-

nos firmes nas promessas de Jesus, louvando e permanecendo na dispensação do amor dELe. Que possamos depositar a nossa confiança nas promessas do Senhor. E que a cada dia, Ele nos fortaleça para continuarmos fiéis até o fim.


Pense Nisso

Quais as vantagens de ser filho de um homem bom, muito rico e poderoso? O que esse filho ganhará? Por ser herdeiro, terá o direito de desfrutar o padrão de vida da sua família e, no final de tudo, herdará todas as coisas do pai. Da mesma maneira, os salvos em Cristo, ainda nesta vida, receberão cem vezes mais e, por fim, a vida eterna (Mc 10.30).

LIÇÕES COMPLETAS

Lições Bíblicas Adolescentes 1° trimestre de 2024 – CPAD

Título: A História da Salvação

Comentarista: Thaís A. G. de Paula Martins

LIÇÕES:

Lição 1 - Criados à Imagem de Deus

Lição 2 - Errando o Alvo

Lição 3 - Pecado: a Maior Pandemia da História

Lição 4 - Uma Promessa, uma Esperança

Lição 5 - A Missão de Israel no PLANO de Deus

Lição 6 - O Nascimento que Mudou a História

Lição 7 - O Que Jesus Fez na Cruz

Lição 8 - O Novo Nascimento e a Justificação

Lição 9 - A Santificação

Lição 10 - A Certeza da Salvação

Lição 11 - A importância da Fé

Lição 12 - Salvos para Mudar o Mundo

Lição 13 - As Promessas Bíblicas para os Salvos

 

Lição 12 Perseverando na Doutrina de Cristo (Classe: Jovens)

🎓 Lições Jovens 1° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS - A Doutrina Bíblica como Base para uma Caminhada Cristã Vitoriosa

AUTOR: Pr. Elias Torralbo

Data da aula: 24 e Março de 2024

TEXTO PRINCIPAL

Não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador." (Tt 2.10)

RESUMO DA LIÇÃO

Para herdar a salvação, o crente precisa perseverar na doutrina de Cristo até o fim.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Sl 119.16

A Palavra de Deus traz alegria à vida

TERÇA - Pv 4.7

A Palavra de Deus nos dá sabedoria

QUARTA - Sl 119.125

Deus concede aos seus servos inteligência para entender seus testemunhos

QUINTA - Sl 119.68

Deus é bom e nos ensina seus estatutos

SEXTA - Sl 119.15

Meditando nos preceitos do Senhor

SÁBADO - Lc 21.34-36

Advertência quanto à vigilância


OBJETIVOS

• MOSTRAR a importância da doutrina diante de um mundo imoral;

• COMPREENDER que o crente deve andar segundo os mandamentos

de Jesus;

• CONSCIENTIZAR da importância de olharmos para nós mesmos.


INTERAÇÃO

Professor (a), na lição deste domingo estudaremos a respeito da doutrina de Jesus Cristo, a base que sustenta a Igreja e o ensino cristão. Veremos alguns

dos principais ensinos de Jesus e a necessidade do crente olhar para si mesmo, vivendo assim em constante vigilância e oração.


Mostre aos alunos que a ética e a moralidade cristã são determinadas pela moral do próprio Deus, que é imutável. A moralidade cristã diz respeito ao nosso

comportamento de acordo com as Escrituras. Um mundo pautado na moralidade cristã seria um mundo marcado pelas características divinas, conforme ensinadas na Bíblia Sagrada.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), para introduzir o primeiro tópico desta lição, reproduza o quadro abaixo. Utilize para mostrar os alunos o conceito de “ética" e de “moral".

ÉTICA

MORAL

Trata a respeito das virtudes e dos valores que devemos cultivar ao longo da vida.

Trata das virtudes e valores propriamente

ditos que constitui o espírito humano.

Diz respeito à consciência de nossas obrigações morais.

E o conjunto de regras e princípios instituídos na consciência da pessoa

Nos conduz a caminhos que devemos percorrer para agirmos com correção nos problemas práticos.

 

Se manifesta na ação concreta de uma pessoa.


TEXTO BÍBLICO

2 João 1-9

1 O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos que têm conhecido a verdade.

2 Por amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco.

3 A graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, sejam convosco na verdade e amor.

4 Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos o mandamento do Pai.

5 E agora, senhora, rogo-te, não como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros.

6 E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes: que andeis nele.

7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.

8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado: antes, recebamos o inteiro galardão.

9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, este tem tanto o Pai como o Filho.


INTRODUÇÃO

Na lição deste domingo, estudaremos a respeito da doutrina de Jesus Cristo. Ela é a base que sustenta a Igreja e toda a doutrina cristã. Veremos alguns dos principais ensinos de Jesus e a necessidade do crente olhar para si mesmo, vivendo assim em constante vigilância e oração.


I - DIANTE DE UM MUNDO IMORAL

1. A moralidade cristã.

Precisamos compreender o significado de "ética" e "moral". O termo “moral" vem do vocábulo latino mos, do adjetivo moralis, e significa “costume” ou “uso”. A palavra "ética" vem do grego ethica, de etheos, cujo sentido é “aquilo que se relaciona com o caráter". A ética trata mais do aspecto teórico e estuda a respeito do que é certo, enquanto a moral lida com a prática do que é certo e bom. A ética e a moralidade cristãs são determinadas pela moral do próprio Deus que, à semelhança dEle, são imutáveis. A moralidade cristã diz respeito ao comportamento de acordo com as Escrituras.

Ela pode ser considerada também como “absoluto moral" e se relaciona diretamente com o caráter moral de Deus, exigindo santidade, justiça, amor, honestidade e misericórdia. Um exemplo disso é o princípio de que matar é errado, pois o homem foi criado à imagem de Deus (Gn 1.27; Êx 20.13). Sendo assim, um mundo pautado na moralidade cristã seria um mundo marcado pelas características divinas, conforme ensinadas na Bíblia Sagrada.


2. Um mundo imoral.

Jesus afirmou que “os homens amaram mais as trevas do que a Luz" (Jo 3.19). João afirma o seguinte: “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno" (1 Jo 5.19). O apóstolo parece generalizar, mas isso se dá porque ele quer indicar a gravidade e a seriedade do tema. A esse respeito o Comentário Bíblico Matthew Henry afirma que “a humanidade está dividida em dois grandes partidos ou domínios, um que pertence a Deus e um que pertence à maldade ou ao maligno" e sobre os que estão sob o domínio do Maligno, ele afirma que “eles estão unidos pela natureza, diretriz e princípio maligno e estão unidos em uma cabeça.” Há uma cabeça da malignidade e do mundo maligno: e ele tem um controle tão grande aqui que é chamado de “[...] o deus deste século” (2 Co 4-4)- Esse sistema maligno é contrário a Deus, à sua Palavra e ao seu povo. Ele não segue os princípios morais divinos, portanto, é um mundo imoral.


3. O cristão diante de um mundo imoral.

João afirma que "muitos enganadores entraram no mundo", com a principal característica de que “não confessam que Jesus Cristo veio em carne” (2 Jo 7). É neste mesmo mundo que “os nascidos de Deus” estão e são desafiados a vencerem (1 Jo 5.18-20). Diante de tão grande desafio, qual deve ser a postura do cristão em um mundo imoral?


O próprio João, em sua Segunda Carta, oferece a resposta à essa questão. Ele afirma que o crente não pode retroceder para que não perca o galardão (v. 8); e não prevaricar, que é o mesmo que não ultrapassar os limites estabelecidos pela doutrina (v. 9). O crente, portanto, ao invés de voltar atrás ou ir além do que as Escrituras estabeleceram, deve perseverar na verdadeira doutrina, com vistas à manutenção da comunhão com Deus, e assim poder enfrentar e vencer o mundo imoral, resistindo pela Palavra.


SUBSÍDIO 1

Professor (a), explique que “a palavra ‘ética’ possui origem no vocábulo grego ethos, que literalmente significa 'costumes' ou 'hábitos'. No latim, é usado o termo correspondente mos (moral) com o sentido de 'normas' ou ‘regras’. Assim, 'ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus membros'. Como esses termos ‘ética’ e 'moral', são muito próximos, eles são muitas vezes confundidos e usados como sinônimos. No entanto, para fins didáticos e acadêmicos e possível defini-los separadamente.


A ética enquanto ciência pode ser entendida como a parte da filosofia que investiga os fundamentos da moral adotados por uma cultura. Foram os filósofos gregos que começaram a estudar esses fundamentos para então ‘identificar’ uma pessoa sendo boa ou má e um ato como sendo bom ou mau. A partir desses fundamentos, alguém pode ser classificado como 'ético' ou ‘antiético.

II - ANDANDO SEGUNDO OS MANDAMENTOS DE JESUS

1. Os mandamentos de Jesus.

O Sermão do Monte (Mt 5-7) é a mais importante mensagem pregada e ensinada por Jesus. Extenso, profundo e cativante, esse sermão tem sido considerado uma expressão ampliada e aplicada da lei de Deus entregue a Moisés. A conclusão desse sermão (Mt 7) oferece um resumo e uma recapitulação dos princípios do Reino de Deus expostos por Jesus, podendo assim representar a expressão fiel dos mandamentos de Jesus. Eles estão assim dispostos: relacionamentos interpessoais saudáveis: relacionamento saudável com Deus; o caminho da salvação e o da perdição; alerta sobre os falsos profetas e a seriedade do Reino demonstrada na forma com que se dará o dia de acerto de contas. Portanto, aí estão os pontos pelos quais os mandamentos de Jesus são identificados e podem ser bem compreendidos,


2. Mandamentos santificadores.

Jesus foi Mestre por excelência, ao ponto de até os servidores dos fariseus reconhecerem a sua sabedoria (Jo 7.46), Jesus ensinou por palavras (Mt 7.29), por meio dos sinais que operou na presença dos discípulos, ensinando princípios eternos, e até ao orar, o Mestre compartilhou ensinamentos, como se vê na chamada “Oração Sacerdotal” (Jo 17). Jesus pediu ao Pai para que os discípulos fossem santificados "na palavra”, pois ela “é  verdade”.


A referência à Palavra de Deus tem relação direta com a verdade eterna da doutrina que Jesus ensinou, e em toda esta oração é possível identificar os aspectos fundamentais destes seus mandamentos: o verdadeiro conhecimento de Deus e a glorificação do Filho; a preservação do crente pela palavra da verdade e o compromisso dele diante de uma sociedade imoral Portanto, os mandamentos de Jesus preservam o crente em um mundo male capacita-o a viver os propósitos divinos.


3. Os benefícios dos mandamentos de Jesus.

Jesus afirmou que aqueles que fazem o que Ele ordena são seus amigos (Jo 15.14). Diante do desafio colocado ao colegiado apostólico, Pedro perguntou a Jesus qual seria o ganho deles por deixarem tudo para segui-lo, ao que Jesus respondeu “cem vezes tanto, já neste tempo" e, ainda acrescentou que “no século vindouro a vida eterna" (Mc 10.30). Sendo assim, o crente que ouve e cumpre os mandamentos de Jesus tem a garantia de bênçãos nesta vida e na eternidade (Jo 5.24). O crente que cumpre os mandamentos de Deus recebe bênçãos incontáveis, como por exemplo: não é enganado pelas falsas doutrinas e nem pelo espírito do Anticristo; está pronto a perseverar até o fim, não perde o galardão que recebeu do Senhor e mantém a comunhão com o Pai e com o Filho.


SUBSÍDIO 2

Jesus é o cumprimento da lei (5.17- 48).

Os oponentes de Jesus o criticavam por não guardar as minúcias das observâncias tradicionais da lei judaica. Aqui Jesus deixa claro que Ele não está ausente para destruir a lei, mas para cumpri-la e até intensificá-la. Ele fixa padrões mais altos. Seu principal interesse é a razão de a lei existir; Ele insiste que guardar a Lei começa com a atitude do coração. Por este princípio Jesus afirma simultaneamente o valor das pessoas e da lei. Neste aspecto Ele cumpre a lei antecipada por Jeremias: 'Porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’ (Jr 31.33b).


Como sucessor de Moisés, Jesus dá a palavra final na lei. Mas o que Ele quer dizer quando fala que cumpre a lei? Não significa que Ele simplesmente a observa. Nem quer dizer que Ele anulou o Antigo Testamento e as leis (como sugerido por Márcion e os hereges gnósticos). A obra de Jesus e sua Igreja está firmemente arraigada na história de salvação. Em certo sentido, Jesus deu à lei uma expressão mais plena, e em outro, transcendeu a lei, visto que Ele se tornou a corporificação do seu cumprimento. Mateus vê o cumprimento da lei em Jesus semelhantemente ao cumprimento da profecia do Antigo Testamento: O novo é como o velho, mas o novo é maior que o velho. Não só o novo cumpre o velho, mas o transcende. Jesus e a lei do novo Reino são o intento, destino e meta final da lei.

III - OLHANDO POR NÓS MESMOS

1. Olhai por vós mesmos.

A expressão usada por João, “olhai por vós mesmos" em 2 João 8, é praticamente uma repetição das palavras de Jesus aos seus discípulos em Marcos 13, no qual há advertências em pontos específicos, como o cuidado com o engano doutrinário e a atenção e vigilância.

Em Mateus 26.41 estão registradas as palavras de Jesus para que Pedro, Tiago e João vigiassem e orassem, como uma clara advertência sobre as terríveis consequências que o pecado poderia lhes causar. Vigilância e oração são duas práticas vitais ao crente que deseja vencer a si mesmo, o pecado, o mundo e o Diabo, e isso implica olhar para si mesmo, na intenção de identificar possíveis inclinações do coração para o mal, e assim poder buscar auxílio em Deus. A falta de vigilância levou Pedro a negar Jesus por três vezes (Mt 26.31- 35,69-75). O crente deve vigiar e orar como práticas de cuidar de si mesmo.


2. Cuidados pessoais.

Paulo advertiu ao jovem pastor Timóteo para que ele redobrasse a atenção no cuidado próprio, evitando assim a própria perdição enquanto trabalhava em salvar os outros (1 Tm 4.16). Paulo aconselhou Timóteo ao exercício pessoal na piedade, ou seja, boas práticas espirituais e ao cuidado da doutrina (1 Tm 4.7). Em um mundo imoral e perigoso, o crente deve ter os cuidados acima expostos, além de outros, especialmente no que se refere à escolha das companhias e da natureza das conversas pessoais, pois como afirma o apóstolo Paulo: “Não vos enganeis; as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33).


Portanto, intencionalmente, dedique-se a boas práticas e a boas companhias, e sob o poder do Espírito Santo, vença o mundo.


3. Vencendo o mundo.

Depois de discorrer sobre a urgente e permanente necessidade de vigilância e oração, além dos cuidados pessoais que o crente deve ter. aqui se apresenta a forma pela qual ele pode enfrentar e vencer o mundo, efetivamente. Destaca-se a necessidade de conhecer os desafios impostos por este tempo, além de uma vida dedicada ao preparo espiritual, bíblico e intelectual, com vistas a responder adequadamente às indagações mais comuns na atualidade (1 Pe 3.15).


Considere as palavras de Charles Colson e Nancy Pearcey, na obra “O Cristão na Cuttura de Hoje"', eles afirmam que, depois de considerar a realidade do mundo em nossos dias, o cristão deve abraçar “a verdade de Deus, entendendo a ordem física e moral que Ele criou, defendendo amorosamente essa verdade diante de seus vizinhos, e tendo a coragem de demonstrá-la em os caminhos da vida.” Portanto, vigiem, orem e cuidem de sua vida espiritual, pois assim poderás enfrentar e vencer este mundo imoral, mantendo-se firme na verdadeira e pura doutrina da Palavra de Deus.


CONCLUSÃO

Aprendemos que o mundo se encontra perdido na imoralidade, contrariando os padrões divinos, expostos e ensinados nas Escrituras. É neste mundo, nessas condições, que o crente é desafiado a se manter fiel a Deus, enfrentando e vencendo as propostas e os enganos deste sistema contrário aos princípios divinos. Esta lição reafirma a necessidade de o crente “olhar para si mesmo”, isto é, estar vigilante e em oração, conforme advertido pelo próprio Jesus, pois somente assim é que o mundo poderá ser vencido.


HORA DA REVISÃO

1. Qual o significado do termo “ética”?

A palavra ética vem do grego ethica, de etheos, cujo sentido é “aquilo que se relaciona com o caráter".


2. Segundo a lição, qual deve ser a postura do crente diante do mundo?

Ele não pode retroceder para que não se perca o galardão (v. 8); não prevaricar, que é o mesmo que não ultrapassar os limites estabelecidos pela doutrina (v. g).


3. Qual a mais importante mensagem ensinada e pregada por Jesus?

O Sermão do Monte (Mt 5-7) é a mais importante mensagem pregada e ensinada por Jesus.


4. Cite uma das bênçãos advindas do crente cumprir os mandamentos de Jesus.

Ser amigo de Jesus.


5. Quais são, segundo a lição, as práticas vitais para o crente que deseja vencer o mundo?

Destaca-se a necessidade de conhecer os desafios impostos por este tempo, além de uma vida dedicada ao preparo espiritual, bíblico e intelectual, com vistas responder adequadamente às indagações mais comuns na atualidade (1 Pe 3.15).