Lição 3 O Cativeiro Motivado pelo Desprezo ao Ensino (Classe: Jovens)

🎓 Lições Jovens 1° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS - A Doutrina Bíblica como Base para uma Caminhada Cristã Vitoriosa

AUTOR: Pr. Elias Torralbo

Data da aula: 21 de Janeiro de 2024

TEXTO PRINCIPAL

"E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos." (Tg 1.22)

RESUMO DA LIÇÃO

Muitas são as consequências decorrentes do abandono do ensino das Escrituras, por isso precisamos priorizar o estudo bíblico.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Jr 18.1-6

O Senhor é livre para fazer o que e como quiser

TERÇA - Hb 12.6

A correção divina

QUARTA - Mt 7.24-27

A segurança daqueles que praticam a Palavra

QUINTA - At 8.14-24

O espírito do engano é vencido pelo Espírito de Deus

SEXTA - 2 Co 4-1.2

Não negocie e nem altere as Escrituras Sagradas

SÁBADO - Ne 8.1-12

Em tempos de apostasia, devemos nos voltar para a Palavra


OBJETIVOS

• CONSCIENTIZAR do perigo de se esquecer da Lei do Senhor;

• EXPLICAR porque não podemos deixar de ouvir as Escrituras;

• COMPREENDER o perigo dos falsos ensinos.

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a), nesta Lição veremos as duas naturezas do cativeiro babilônico. Sabemos que um dos motivos que fizeram com que o povo de Deus fosse levado cativo para a Babilônia, foi ter negligenciado os ensinos do Senhor. Utilize a temática da Lição para advertir seus alunos a respeito dos grandes prejuízos oriundos do desprezo à Palavra de Deus, Precisamos estar conscientes dos perigos que nos cercam se descuidarmos em ouvir e obedecer a lei divina. Vivemos na Nova Aliança, um tempo de graça e misericórdia, mas jamais podemos deixar de ouvir e praticar o que está revelado nas Escrituras Sagradas. Precisamos também estar vigilantes quanto aos falsos ensinos na atualidade, disseminado pelos falsos profetas.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), converse com seus alunos explicando que a “transgressão irrestrita acaba levando a um estado de impudência (falta de vergonha) onde o indivíduo é incapaz de se importar. Isso agora pode ser visto em relação ao povo de Deus, no tempo do profeta Jeremias, Embora apanhado em seu pecado como um ladrão e envergonhado por causa de sua conduta, seus reis [...1 príncipes [...] e os seus profetas continuaram praticando a prostituição espiritual. Apesar do fato de Deus permitir o sofrimento para afastá-los do seu pecado, eles não aprenderam da sua experiência.

Eles não aceitaram a correção, mas mataram os verdadeiros profetas com a espada, na sua loucura em servir outros deuses. Essas pessoas tinham um espírito indisciplinado; elas não tinham consideração pelas leis de Deus ou dos homens. Imaturas e inconstantes como crianças, insistiam em vir a Deus somente quando lhes agradava" (Adaptado de Comentário Bíblico Beacon. Vol., 4: Isaías a Daniel. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, pp. 268,269).


TEXTO BÍBLICO

Jeremias 27.4-11

4 E lhes darás uma mensagem para seus senhores, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Assim direis a vossos senhores:

5 Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder e com o meu braço estendido, e os dou a quem me agrada.

6 E, agora, eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam.

7 E todas as nações servirão a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, até que também venha o tempo da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis se servirão dele.

8 E acontecerá que, se alguma nação e reino não servirem o mesmo Nabucodonosor, rei da Babilônia, e não puserem o pescoço debaixo do jugo do rei da Babilônia, visitarei com espada, e com fome, e com peste essa nação, diz o SENHOR, até que a consuma pelas suas mãos.

9 E não deis ouvidos aos vossos profetas, e aos vossos adivinhos, e aos vossos sonhos, e aos vossos agoureiros, e aos vossos encantadores, que vos falam, dizendo: Não servireis ao rei da Babilônia.

10 Porque mentiras vos profetizam, para vos mandarem para longe da vossa terra, e para que eu vos lance dela, e vós pereçais.

11 Mas a nação que meter o pescoço sob o jugo do rei da Babilônia e o servir, eu a deixarei na sua terra, diz o SENHOR, e lavrá-la-á e habitará nela.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos ver duas naturezas do cativeiro babilônico: histórica e exortativa. No aspecto histórico, veremos o período em que o povo de Deus estava prestes a ser levado cativo para a Babilônia, principalmente por ter negligenciado o ensino de Deus: quanto à ação exortativa, esta Lição assume a responsabilidade de advertir a todos os crentes sobre os grandes prejuízos oriundos do desprezo à Palavra de Deus.


Com base nessas duas Linhas de abordagem, inicialmente, a Lição trata sobre os perigos que cercam o crente no sentido de se esquecerem da Lei do Senhor, seguido do alerta para que não se deixe de ouvir a Palavra de Deus, culminando assim com uma denúncia sobre os falsos ensinos na atualidade.


I - O PERIGO DE SE ESQUECER DA LEI DO SENHOR

1. O povo de Deus e o cativeiro na Babilônia.

Por ocasião de seu chamado, Jeremias teve duas visões da parte de Deus. A primeira foi a de uma vara de amendoeira como clara referência à infalibilidade da Palavra de Deus (Jr 1.11,12), enquanto a segunda foi a de uma panela a ferver inclinada para o norte, indicando a mensagem de juízo que ele teria de transmitir e que viria da região do norte (Jr 1.13,14). Portanto, desde o início, o ministério e a mensagem de Jeremias estiveram relacionados com a convocação divina para o arrependimento de seu povo com vistas ao escape do juízo.


No Livro de 2 Reis, nos capítulos 24 e 25, encontramos detalhes sobre o processo pelo qual o povo de Deus foi levado para a Babilônia. Antes disso.


Deus comunicou através de Jeremias que o cativeiro teria a duração de setenta anos (Jr 25.9,11). Segundo a Palavra de Deus, o cativeiro faria desaparecer “dentre eles a voz de folguedo e a voz de alegria" (Jr 25.10). Como era de esperar, essa mensagem fez de Jeremias um perseguido e odiado pela maioria de seus irmãos em seus dias que, inclusive, projetaram matá-lo (Jr 26.7-24). No entanto, o profeta não desfaleceu e cumpriu a missão de anunciar a mensagem (Jr 27.1-11).


2. Propósito e causa do cativeiro.

Além de avisar sobre o que seu povo sofreria, Deus informou também que o propósito disso era de que seu povo se arrependesse, se convertesse e, então, pudesse habitar na terra que deu a vossos pais (Jr 25.5). Note, portanto, que o propósito do cativeiro não foi o de destruir e nem de humilhar, mas o de disciplinar e corrigir (Hb 12.11). Além disso, 0 Senhor apresentou também 0 que 0 Levou a permitir seu povo sofrer durante longos 70 anos nas mãos dos babilônios: "Todavia, não me destes ouvidos, diz 0 SENHOR [...]. Portanto, assim diz 0 SENHOR dos Exércitos: Visto que não escutastes as minhas palavras" (Jr 257,8), O cativeiro foi uma oportunidade para que o povo pudesse reconhecer o erro de ter rejeitado ao Senhor e seus ensinos.


3. A saída do cativeiro.

Depois do que foi abordado até aqui, é momento de conhecera saída que Deus providenciou e apontou para que seu povo pudesse evitar o cativeiro, ou sair dele, já que a rejeição à lei de Deus foi a principal causa do cativeiro.


O desejo de Deus foi de que seu povo se submetesse à sua vontade, a fim de preservá-lo e abençoá-lo (Jr 27.6,11). A submissão a Deus e à sua Palavra foi o caminho proposto pelo Senhor para a restauração de seu povo (Ed 1.1-4: Ne 8.1-18).


SUBSÍDIO 1

Jeremias foi nomeado profeta para Judá, mas também para as nações. Ele é comissionado por Deus. Sua tarefa consistia em se apresentar na intima assembleia divina e então ir e proclamar o que havia visto e ouvido. Ele foi comissionado com estas palavras: “tudo quanto te mandar dirás. Eis que ponho as minhas palavras na tua boca". A fidelidade de Jeremias em relação a essa tarefa resultou em oposição feroz da sua própria família, dos seus vizinhos, do seu rei e de seus amigos. Embora vacilasse às vezes, ele nunca falhou na sua comissão divina.


Qual é a mensagem recebida por Jeremias para o seu povo? [...] Todos os homens são culpados e responsáveis diante de Deus (1.5,10). Judá é responsável porque abandonou o Senhor para servir a falsos deuses (1,10,15,16). As nações estão debaixo do juízo divino porque sua conduta está abaixo da justiça humana comum. Os culpados sofrerão destruição e dificuldade, porque Deus certamente virá para julgar. Quando Ele vier, os reinos e povos serão arrancados e derribados, Deus não está dormindo como supõem os homens, mas está alerta para cumprir sua palavra (1.11,12). [...I Essa advertência oportuna é seguida por uma palavra de esperança: O castigo e o julgamento de Deus são redentores; isto é, Ele aflige para curar. Além do julgamento há esperança de uma restauração — um povo redimido e um dia novo.

II - NÃO SE PODE DEIXAR DE OUVIR AS ESCRITURAS

1. Causas da indiferença às Escrituras.

Na atualidade, temos visto um esfriamento espiritual que tem causado desinteresse, afastamento e aversão aos ensinos de Deus, O homem tomou, erradamente, a decisão de viver independente do Criador, como Adão e Eva (Gn 3,5). O conhecimento sobre 0 Senhor e sua vontade passa pelas Escrituras (Jo 5-39), pois por meio delas a humanidade é informada a respeito do plano divino. O ser humano é, por natureza, inclinado aos seus próprios desejos e a ser independente de Deus, sendo tendencioso a negligenciar e a desprezar as Escrituras (Jr 6.16,17). Portanto, a principal e maior causa da indiferença às Escrituras advêm da natureza humana que, além de contrária a Deus e à sua vontade, traz a rebeldia.


2. Consequências da indiferença às Escrituras.

Ao pecar, o primeiro casal negligenciou e desobedeceu a ordem de Deus (Gn 2.15-17:3.6,7). Os acontecimentos sucedentes mostram a tragédia oriunda do desprezo à Palavra de Deus, pois tudo o que o ser humano precisa para viver bem está em sua submissão a ela (Sl 1.1-3).


As terríveis consequências da desobediência aos ensinos divinos ocorrem em três dimensões, isto é, na relação do homem com Deus, consigo mesmo e com as outras pessoas, Adão e Eva tentaram se esconder de Deus quando pecaram (Gn 3.8), perceberam que estavam nus (Gn 3.7) e o homem culpou à mulher por sua atitude (Gn 3.12). A fonte de toda insatisfação individual e dos conflitos interpessoais é a rejeição da vontade de Deus e de sua Palavra (Tg 4.1-7), e o pecado só poderá ser vencido através do compromisso renovado e resoluto com os ensinos divinos (Sl 119.11).


3. O caminho de volta às Escrituras.

Que caminho é este? Esta questão pode ser respondida de diferentes formas, e aqui será utilizado o texto de Neemias 8.1-12. Em um contexto de contraste entre a realidade da destruição e o trabalho de restauração, o texto mostra a atitude do povo de Israel diante da lei de Deus, indicando o caminho aos que desejam reencontrar-se com a Palavra de Deus, como podemos ver: o povo solicitou que o livro da Lei de Moisés pudesse estar entre eles para ser lido; o povo deu atenção aos ensinos do Livro e se dispôs a ouvir longamente sua Leitura; o livro da Lei de Moisés foi colocado acima do povo, que o reverenciou (v. 5); a mensagem foi centrada em Deus e o povo se quebrantou e adorou: o povo desejou aprender: quebrantado e arrependido, o povo chorou (v. 9) e a vida do povo melhorou porque entendeu a palavra explicada (v. 12). Portanto, o caminho de volta às Escrituras é pavimentado através do temor a Deus, da consciência do próprio estado espiritual e do arrependimento sincero.


SUBSÍDIO 1

Professor (a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Porque não podemos deixar de ouvir, estudar e praticar as Escrituras?”

Incentive a participação de todos e ouça os alunos com atenção. Em seguida, explique que um dos motivos porque não devemos negligenciar o estudo da Palavra de Deus está no fato de que ela oferece luz para o nosso caminho (Sl 119.105). Ela é lâmpada para os nossos pés. Sem a Palavra de Deus nos tornamos uma preza fácil para o Inimigo e acabamos sucumbindo em meio às falsas doutrinas da atualidade. Precisamos fazer como o salmista, Ele fez dos testemunhos de Deus o seu tesouro, e se regozija neles.

III - O PERIGO DOS FALSOS ENSINOS

1. A triste realidade dos falsos ensinos.

O primeiro passo é reconhecer a realidade dos falsos ensinos em todas as épocas da história. Paulo mostra que os falsos ensinos são suscitados e disseminados por espíritos enganadores (Tm 4.1). A Bíblia mostra que o Diabo é enganador (Jo 8.44). Ele enganou Adão e Eva no jardim do Éden, levando-os à desobediência, cujas consequências atormentam os homens até hoje.


O Inimigo continua operando mediante os ensinos enganosos a fim de trazer confusão e o enfraquecimento espiritual para a igreja. Nos dias de Elias, falsos profetas enganavam o povo de Deus (1 Rs 18.20-22), assim como nos dias de Jeremias, o espírito de engano atuava abertamente (Jr 5.30,31), bem como no período dos apóstolos (1 Jo 4.5). Sendo assim, a igreja da atualidade deve reconhecer que o espírito de engano que atua na disseminação de falsos ensinos ainda opera, e que os seus frutos são amargos e prejudiciais.


2. Identificando os falsos ensinos.

Diante da realidade dos falsos ensinos e de seus males, é preciso identificá-los, por meio da própria Bíblia. Conforme analisado, a fonte dos falsos ensinos é o espírito de engano, e de acordo com 1 João 4.1-6, é possível identificá-los e resisti-los. A igreja não deve acreditar em tudo, mas deve provar os espíritos e reconhecera existência do engano, pois somente pelo Espírito é que Cristo pode ser confessado como vindo de Deus, sendo o critério final de verificação (vv. 2,3). É também importante ressaltar que aqueles que conhecem a voz de seu Senhor não serão enganados (vv. 4-6). Em Gálatas 1.6-11, Paulo fala sobre esse espirito de engano, que ele chamou de “outro evangelho". Paulo mostra que o “veneno" do engano deve ser rejeitado pela igreja e essa rejeição se dá por meio do conhecimento do verdadeiro Evangelho (Rm 1.16,17). Portanto, no combate aos falsos ensinos sempre deve ter o ensino do verdadeiro Evangelho como referência e ponto de partida.


3. Vencendo os falsos ensinos.

Impõe-se a necessidade de uma saída pela qual a igreja possa enfrentar e vencer o problema dos falsos ensinos. No texto base dessa lição é possível identificar a orientação de Deus para o seu povo e pode ser dividido em dois pontos: ouça a Palavra de Deus (Jr 27.4,5,11) e identifique os falsos profetas e não dê ouvidos aos seus ensinos, que contrariam à mensagem de Deus (Jr 27.9,10).


Paulo teve de lidar com a astúcia dos falsos mestres que aproveitaram a sua ausência da igreja em Corinto para destilar o veneno dos falsos ensinos, questionando a autenticidade do ministério do apóstolo, com base principalmente em suas limitações físicas e na simplicidade de sua mensagem. O enfrentamento de Paulo aos ataques daqueles falsos mestres passou pela confirmação de que o serviço é o principal objetivo do ministério, e mesmo que em meio às mais terríveis adversidades, o importante é que a igreja desfrute da obra de Deus realizada em Cristo (2 Co 3). O apóstolo mostrou também que diante dos falsos ensinos ele não desfaleceria, não agiria com interesses pessoais e não falsificaria a Palavra de Deus (2 Co 4.1,2). Portanto, podemos afirmar que a forma mais eficaz de enfrentar e vencer os falsos ensinos é manter viva a confiança na verdade do Evangelho, pregando-o em todo o tempo sem adulterá-lo (2 Tm 4.2-4).


SUBSÍDIO 3

A missão de Timóteo em Éfeso era combater os falsos mestres e zelar pela pureza do ensino na igreja, o que Paulo chama seguidas vezes de “sã doutrina” nas Pastorais (1 Tm 1.10; 2 Tm 4.3; Tt 1.9; 2.1); “boa doutrina” (1Tm 4.6) e "sãs palavras" (1 Tm 6.3; 2 Tm 1.13). Hoje, de forma semelhante, precisamos estar cada vez mais apegados ao detido estudo das Escrituras em nossa vida devocional e valorizar o genuíno ensino bíblico em nossas Escolas Bíblicas Dominicais, cultos de ensino e outras oportunidades que temos em nossa igreja local.


Assim fazendo, estaremos bem fundamentados para discernir entre o certo e o errado, o verdadeiro e o falso, no turbilhão de informações e opiniões teológicas que estão ao nosso alcance, especialmente na Web, a rede mundial de computadores, e em todos os demais recursos da Internet. Fica claro no texto de Paulo a sua pouca preocupação com a descrição da natureza em si das heresias que estavam sendo pregadas. Ele não as expõe em detalhes. Duas explicações podem ser dadas para isso: a primeira é que Timóteo já as conhecia bem. Por isso, era desnecessário ao apóstolo detalhá-las na carta. A segunda é que não interessaria ao jovem pastor analisar os falsos ensinos, mas transmitir o ensino verdadeiro, o que bastaria para prevenir a igreja de qualquer falsificação doutrinária. Há, ainda, uma terceira observação que geralmente é feita quanto a esse ponto, que é o fato de Paulo preocupar-se mais em estampar os desvios de caráter dos falsos mestres, na linha do que Jesus já havia dito: “Por seus frutos os conhecereis” (Mt 716). No caso dos falsos mestres de Éfeso, as suas heresias seriam detectadas pelo resultado produzido: questões, debates e litigiosidade em vez de edificação na fé (1 Tm 1.4). Se isso já era perceptível naqueles dias — o que exigia, seguramente, um contato muito próximo com a comunidade cristã local —, o que dizer hoje, com o advento da Internet, quando todos os dias são produzidas novas polêmicas, alimentadas de um ciclo doentio de contendas e debates!


O combate às heresias é necessário, só que é preciso refletir quando, como e onde isso realmente deve ser feito. Fomentar o debate em torno de declarações ou ensinos heréticos pode representar, na verdade, um verdadeiro desserviço ao Reino de Deus. Sim! Irás redes sociais para fazer críticas ou fomentar confrontos a toda e qualquer declaração que destoe da ortodoxia bíblica pode não passar de mais um sinal pecaminoso, qual seja, a revanche contra o irmão para ganhar visualizações, likes e mais seguidores".


CONCLUSÃO

Partindo do exemplo histórico do cativeiro babilónico que o povo de Deus sofreu, essa lição é um alerta à Igreja e aos crentes da atualidade acerca dos perigos e das terríveis consequências advindas do desprezo aos ensinos divinos. Precisamos reconhecer a realidade dos falsos ensinos, identificando-os e combatendo-os com a verdade de Deus.


HORA DA REVISÃO

1. Por ocasião do seu chamado, Jeremias teve duas visões. Quais foram?

A primeira foi a de uma vara de amendoeira como clara referência à infalibilidade da Palavra de Deus (Jr 1,11,12), enquanto a segunda foi a de uma panela a ferver inclinada para o norte, indicando a mensagem de juízo que ele teria de transmitir e que viria da região do norte (Jr 1.13,14).


2. Quanto tempo duraria o cativeiro segundo o profeta Jeremias?

Duraria 70 anos.


3. Qual era o propósito do Cativeiro Babilónico?

O propósito era de que seu povo se arrependesse, se convertesse e, então, pudesse habitar na terra que deu a vossos pais (Jr 25.5). O propósito do cativeiro não foi o de destruir e nem de humilhar, mas o de disciplinar e corrigir (Hb 12.11).


4. Segundo a lição, qual foi o caminho proposto pelo Senhor para a restauração?

O caminho de volta às Escrituras, pavimentado através do temor a Deus, da consciência do próprio estado espiritual e do arrependimento sincero.


5. Segundo a lição, como podemos vencer os falsos ensinos?

A forma mais eficaz de enfrentar e vencer os falsos ensinos é manter viva a confiança na verdade do Evangelho, pregando-o em todo o tempo sem adulterá-lo (2 Tm 4.2-4).

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Lição 2 A Doutrina de Moisés (Classe: Jovens)

🎓 Lições Jovens 1° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS - A Doutrina Bíblica como Base para uma Caminhada Cristã Vitoriosa

AUTOR: Pr. Elias Torralbo

DATA aula 14 de Janeiro de 2024

TEXTO PRINCIPAL

"Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares." (Êx 24.12)

RESUMO DA LIÇÃO

Moisés recebeu a Lei diretamente do Senhor.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Êx 20.1

Deus entregou os Mandamentos a Moisés

TERÇA - Mt 5.17

Jesus cumpriu toda a lei

QUARTA - Jr 31.31-34

O antigo concerto apontava para o novo

QUINTA - Gl 3.24

A lei nos conduziu a Cristo

SEXTA - Lv 1.1-7

As normas quanto aos holocaustos

SÁBADO - Êx 20.3-17

As leis morais


OBJETIVOS

• COMPREENDER o significado da Antiga Aliança;

• EXPLICAR o que são as doutrinas litúrgicas;

• MOSTRAR o que são as doutrinas morais.

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo veremos o propósito e o valor da doutrina bíblica. A proposta é fazer, juntamente com seus alunos, uma reflexão a respeito da "Doutrina de Moisés”, uma referência à lei que Deus entregou ao seu servo, bem como as suas aplicações.


É importante ressaltar, no decorrer da lição, que a expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na história, e não deve ser negligenciada e nem declinada pelos crentes da atualidade. Veremos que tanto na individualidade de pessoas quanto na coletividade de seu povo, Deus estabeleceu importantes e eternas alianças, um exemplo é a aliança que Ele fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos". Esse acordo foi entregue a Moisés no Monte Sinai (Êx 34.28). Assim como a Nova Aliança, a Antiga, cumpriu o propósito de Deus.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), depois de orar para iniciar a aula e fazer as atividades rotineiras, converse com seus alunos explicando quais eram os propósitos da Lei que Deus entregou a Moisés. Diga que o termo Decálogo significa, literalmente, dez enunciados ou declarações (Êx 34.28; Dt4.13). Deus proferiu suas declarações de forma audível no monte Sinai para Moisés, porém elas também foram escritas em duas tábuas de pedra (Êx 31.18).

Os Dez Mandamentos exprimem a vontade de Deus em relação ao ser humano e são um resumo da lei moral do Senhor. Em seguida, escreva no quadro os três propósitos dos Mandamentos relacionados abaixo. Discuta esses propósitos com seus alunos.


1. Prover um padrão de justiça. A Lei entregue pelo Senhor a Moisés é um padrão de moralidade não só para os judeus, mas para os seres humanos (Dt 4.8; Rm 7.12).


2. Identificar e expor o pecado. “Pela lei vem o conhecimento do pecado”, ou seja, o pleno conhecimento dele (Rm 3.20).


3. Revelar a santidade de Deus. A santidade do Senhor foi revelada por intermédio da Lei Mosaica (Êx 24.15-17; Lv 19.1,2), assim como na Nova Aliança, Ele revela ao mundo o seu amor através de Jesus (Jo 3,16; Rm 5.8).


TEXTO BÍBLICO

Gálatas 3.23-26

23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.

24 De maneira que a lei nos serviu de aio.

para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.

25 Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.

26 Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.


INTRODUÇÃO

Nesta lição vamos tratar a respeito do propósito e o valor da doutrina. Faremos uma reflexão a respeito da “Doutrina de Moisés", uma referência à lei que Deus entregou ao seu servo, bem como as suas aplicações.

I - A ANTIGA ALIANÇA

1. Compreendendo o termo.

A expressão "Antiga Aliança" se refere a uma parte importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada. Tanto na individualidade de pessoas quanto na coletividade de seu povo, Deus estabeleceu importantes e eternas alianças (Gn 9.8-19; 173-14; Êx 34.10).


Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de "os Dez Mandamentos". Esse concerto foi entregue a Moisés no Monte Sinai (Êx 34.28), e como resumo da aliança de Deus com Israel, é possível afirmar que a expressão "Antiga Aliança” faz referência à forma pela qual o povo de Israel foi tratado por Deus no Antigo Testamento. Em síntese, assim como a Nova Aliança, a Antiga cumpriu o propósito de Deus em se conectar e falar com os homens.


2. Características e propósito da Antiga Aliança.

A compreensão da Antiga Aliança depende de analisá-la à luz da Nova Aliança. Esse exercício passa por identificar o que o Novo Testamento tem a dizer a respeito de suas características e de seu propósito. A abordagem neotestamentária sobre a Antiga Aliança é feita por meio da comparação entre ambas, tomando assim os seus respectivos significados conhecidos e compreensíveis.


A Carta aos Hebreus nos apresenta uma comparação entre a Antiga e a Nova Aliança. Na introdução, o autor nos apresenta como Deus tem se comunicado com o seu povo na história, tanto na Antiga quanto na Nova Aliança (Hb 1.1). Acerca da Antiga Aliança, esse mesmo texto apresenta as suas principais características: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa; ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimoniais e foi representada por símbolos. Sendo assim, por meio da Antiga Aliança, Deus firmou um relacionamento com o seu povo, preservando-o de possíveis contaminações enquanto os israelitas aguardavam uma Nova Aliança a partir do que viam e experimentavam na Antiga.


3. A relação entre a Antiga Aliança e a Nova.

A relação entre as duas alianças começa com a indicação de que, embora cada uma delas tenha suas peculiaridades e propósitos, é possível identificar a advertência para que haja dedicação em fazer o bem, em claro alinhamento com o ensinamento de Jesus (Êx 23.4,5; Mt 5.38-48).


O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas" (Hb 8,5-7). Em ambos os casos, existe a presença da promessa, visto que, qualquer aliança depende da existência de uma promessa que, nesse caso, é confirmada por sinais exteriores, como o arco nas nuvens e a circuncisão, além da Ceia do Senhor. As promessas que Deus fez na Antiga Aliança foram cumpridas perfeitamente em Cristo (Hb 9.11-28). As que pertencem à Nova Aliança também se cumprirão, pois quem prometeu não muda (Hb 13.8). Fica evidente, tanto pela essência como pela presença da promessa, que as duas alianças estão intimamente ligadas.


SUBSÍDIO 1

Professor (a), inicie o tópico explicando que “a confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimo. Uma Aliança no Antigo Testamento era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. Deus confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12. O juramento 'que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo’, As partes que faziam a aliança deveriam se tomar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer. Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimônia de ratificação da aliança, para representar a 'morte' das partes (Êx 24 3-8)."

II - DOUTRINAS LITÚRGICAS

1. O que eram?

As “doutrinas litúrgicas" também são identificadas como “leis cerimoniais". Essas Leis regulamentaram o sistema de ritos, ordenanças e cerimônias, inclusive na oferta de animais em sacrifício a Deus, inicialmente no Tabernáculo e depois no Templo. Além dos sacrifícios de animais, as Leis cerimoniais consistiram em holocaustos e observâncias de festas religiosas.


O ato de sacrificar animais está implícito na ação de Deus em vestir Adão e Eva logo que pecaram (Gn 3.21), e pode ser identificado explicitamente nos dias de Caim e Abel, além de outros casos (Gn 4.3-5; Hb 11.4). Portanto, elas se constituem tanto de ordenanças como de sacrifícios de animais, e com elas a intenção de Deus foi a de normatizá-las, o que ocorreu enquanto Israel peregrinava no deserto e momentos antes da constituição do Tabernáculo, com vistas à organização das ações que ali ocorreriam (Êx 25.8,9). Portanto, por meio dos ritos, das ordenanças e das cerimônias que juntos formaram as “doutrinas Litúrgicas", Deus revelou o seu caráter santo e exigiu o mesmo de seu povo.


2. O seu propósito.

A Liturgia cerimonial tinha o propósito fazer com que o povo concentrasse a sua atenção em Deus. Ela poderia ser dividida da seguinte maneira: em relação a Ele: diante da história; com respeito aos outros povos e quanto ao futuro. Os sacrifícios e as cerimônias que envolviam o combate à impureza tiveram o propósito de indicar o meio do resgate da posição do homem diante do Criador.


Historicamente, as festas e os festivais cumpriam o desígnio de lembrar o povo sobre as grandes obras realizadas por Deus ao Longo de sua trajetória. Na relação com outros povos, o objetivo foi o de distinguir o povo de Deus dos demais povos por meio de restrições alimentares e o uso de roupas diferentes. Finalmente, Leis como a guarda do sábado, a circuncisão, a Páscoa e a redenção do primogênito projetavam o futuro, indicando a vinda do Messias (Hb 9.9-11).


3. Tempo de operação.

A proposta deste subtópico é refletir sobre o prazo de validade das “doutrinas litúrgicas”. Ao chamá-las de “sombras das coisas futuras" (Cl 2.17), a Bíblia sugere um tempo limite de atuação determinado pela chegada daquilo que ansiosamente se aguardava. Por isso, até quando essas doutrinas vigoraram, quando e por que deixaram de existir? Essas doutrinas litúrgicas trabalharam com símbolos e tipos que apontaram para aquilo que haveria de vir, com referência a um novo tempo inaugurado por Cristo, motivo pelo qual é possível afirmar que essas doutrinas foram válidas até a morte de Cristo (GL5.1-12; Hb 10.8-10). Houve 0 que pode ser chamado de substituição, cuja estrutura é essa: Cristo é o verdadeiro sacrifício (Jo 1.29), e os crentes cumprem a função sacerdotal (1 Pe 2.5,9), à medida que oferecem sacrifícios aceitáveis diante de Deus (Rm 12.1).


SUBSÍDIO 2

Prezado(a) professor (a), explique que “é comum ouvir falar de lei moral, lei cerimonial e lei civil. Os preceitos morais estão resumidos nos Dez Mandamentos. São os que tratam dos princípios básicos morais (alguns chegam a considerar erroneamente o sábado como preceito moral).


A lei cerimonial é parte que trata das festividades religiosas, do sistema de sacrifícios e da adoração, no santuário, dos alimentos limpos e imundos e das instruções sobre a pureza ritual, entre outros. A Lei civil diz respeito à responsabilidade do israelita como cidadão; são regulamentos jurídicos e instruções que regiam a nação de Israel. Há uma interpretação entre os cristãos de que a lei moral é eterna, portanto, para a atualidade. A lei cerimonial se cumpriu na vida e na obra de Jesus Cristo. A lei civil cumpriu sua função até que Israel deixou de ser um estado teocrático, e a igreja não é um estado.

III - DOUTRINAS MORAIS

1. Uma análise introdutória.

As "doutrinas morais” são parte da aliança de Deus com o seu povo (Êx 6.1-8; 19.5-8). Embora sejam importantes, essas doutrinas não possuem propósitos de salvação, pois esta é obra da graça de Deus, e somente pela fé em Jesus pode ser alcançada (Ef 2.8,9). Essas doutrinas evidenciam a natureza e a vontade de Deus, que as entregou a Moisés (Êx 20.1). Sendo assim, elas são perfeitas, eternas e imutáveis, e por meio da obediência a elas que Israel foi mantido como povo de Deus (Êx 19-5), e pôde refletir a santidade divina. Essas doutrinas têm relação direta com os Dez Mandamentos e, juntos regulamentam o exercício da justiça, o respeito mútuo entre as pessoas. Em síntese, as doutrinas morais exprimem parte da lei de Deus, que nas palavras do apóstolo Paulo é “santa” (Rm 7.12) e como expressão da vontade divina, ela é “boa, agradável e perfeita" (Rm 12,2).


2. O seu propósito.

O principal propósito das doutrinas morais é advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20), principio repetido pelo apóstolo João: “vos escrevo para que não pequeis” (1 Jo 2.1). No texto de Êxodo está a expressão “provar-vos”, que aparece também no episódio em que Deus provou Abraão (Gn 22.1-24). Enquanto as doutrinas cerimoniais apontavam para Cristo, as morais lembram o ser humano sobre a sua condição de pecador e convidam- -no a buscar a solução em Deus, As doutrinas morais visam também guiar o crente ao conhecimento da vontade de Deus e a viver em santidade.


SUBSÍDIO 3

Em geral, a Torá (Lei) pode ser subdividida em três categorias: judicial, cerimonial e moral, embora cada uma delas possa influenciar ou se sobrepor à outras.


O Antigo Testamento associa a ‘entrega da Torá1 com o primeiro encontro divino de Moisés no monte Sinais (Êx 19—23) após a libertação dos israelitas da terra do Egito, embora algum corpo de legislação consuetudinária existisse antes dessa época (Êx 18). Essas instruções encontram expansão e elucidação noutros textos do Pentateuco, como Levítico e Deuteronômio 12—24, indicando que os ensinos de Deus foram concebidos como código de conduta e adoração para Israel não só durante as peregrinações no deserto, mas também quando se estabeleceu na terra de Canaã após a conquista. Mais especificamente, a palavra ‘lei’ denota os Dez Mandamentos que foram entregues a Moisés. Esses mandamentos refletem uma declaração resumida da aliança e podem ser divididos em duas partes, consistentes com as duas tábuas de pedra em que foram registrados pela primeira vez: os quatro primeiros tratam do relacionamento do indivíduo com Deus, e os seis últimos concentram-se em instruções relativas aos relacionamentos humanos.


PROFESSOR (A), O que é a Bíblia? É a revelação de Deus à humanidade. Seu Autor é Deus mesmo. Seu real intérprete é o Espirito Santo. Seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo ou santificado" (Antonio Gilberto, Manual da Escola Dominical, CPAD).


CONCLUSÃO

Nesta lição reafirmamos o lugar da Bíblia como fonte genuína da doutrina cristã. Vimos que ela é a inspirada Palavra de Deus, cujo desenvolvimento histórico e estrutural comprova que, não obstante tenha sido escrita por homens falíveis, Deus é a sua fonte; o que faz dela o Livro dos livros, pois é o instrumento infalível e inerrante de comunicação da mensagem de Deus aos seres humanos.


HORA DA REVISÃO

1. A que se refere a expressão "Antiga Aliança?

A expressão “Antiga Aliança" se refere a uma parte importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada.


2. Cite um exemplo de aliança que Deus fez com Israel. Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de "os Dez Mandamentos."


3. Segundo a lição, quais são as principais características da Antiga Aliança?

Acerca da Antiga Aliança, as suas principais características são: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa: ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimoniais e foi representada por símbolos.


4. O que o escritor aos Hebreus fala a respeito da Antiga Aliança em relação à Nova?

O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas” (Hb 8.5-7).


5. Qual é o principal propósito das doutrinas morais no Antigo Testamento?

O principal propósito das doutrinas morais é advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20).

NOVAS LIÇÕES

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Subsídio JOVENS lição 9: Fé para crer na Salvação

Subsídios lição 9 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe Jovens.

I - Teorias Ateístas 

1. Marxismo e a Abolição da Religião

Marx propõe que a felicidade real só é alcançada ao abolir a religião, considerada uma ilusão que mascara as questões econômicas e sociais.

• Contraponto bíblico: A Bíblia (João 14:6) ensina que a verdadeira alegria e salvação vêm pela fé em Deus e aceitação do sacrifício de Jesus.


2. Existencialismo e a Imposição da Morte

Heidegger inicia o existencialismo, enfatizando a compreensão do tempo como necessário para perceber o fim na morte.

• Contraponto bíblico: Apesar da iminência da morte, a Bíblia (Jeremias 29:11) oferece esperança, garantindo um plano de bem e não de mal.

Martin Heidegger foi um filósofo alemão nascido em 1889 e falecido em 1976, conhecido por suas contribuições significativas para a filosofia existencial e fenomenologia. Ele é amplamente considerado um dos pensadores mais influentes do século XX. No entanto, Heidegger também foi uma figura controversa devido ao seu envolvimento temporário com o partido nazista na década de 1930, o que gerou críticas e debates sobre sua postura política e ética.


3. Desesperança Existencialista de Sartre

Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi um filósofo, escritor e dramaturgo francês, uma figura central no movimento existencialista do século XX. Nascido em Paris, Sartre influenciou profundamente a filosofia, a literatura e o pensamento político.


Sartre descreve a vida como uma situação absurda e desprovida de sentido, sem oferecer orientação diante da incerteza do futuro.


• Contraponto bíblico: A Bíblia (Mateus 22:37-39) guia a encontrar significado no relacionamento com Deus e no serviço aos outros.


PENSE NISSO:

• Ao considerar essas teorias ateístas, é essencial contrastá-las com a mensagem bíblica, que oferece esperança, propósito e salvação através da fé em Cristo.

• A Bíblia, em sua sabedoria, convida a uma jornada de significado e alegria, superando as limitações das teorias que negam a espiritualidade e a redenção.


II - A Perspectiva Cristã sobre Morte e Ressurreição

1. Fé como Certeza do Invisível

A Bíblia destaca que a fé é a certeza daquilo que ainda não se vê (Hebreus 11:1).

Contrapondo as perspectivas existencialistas e materialistas, a fé cristã oferece uma esperança sólida baseada na confiança em Deus e nas promessas bíblicas.


2. Ruptura entre o Natural e o Mortal

O apóstolo Paulo, em suas epístolas, destaca a diferença entre as existências natural e finita. Pela fé, a crença na transformação do mortal para a vida (2 Coríntios 5:4) reflete a promessa bíblica da vida eterna.


3. A Natureza da Morte

A morte é apresentada como a cessação da vida terrena, resultado de diversos fatores como envelhecimento, doenças, guerras, e violência.


A Bíblia aborda a separação entre a parte material e imaterial (Alma e espírito) do ser humano no momento da morte, refletindo em versículos como 1 Timóteo 6:7.


4. A Morte como Consequência da Queda

A teologia cristã ensina que a morte não fazia parte do plano original de Deus para a humanidade. A morte é apresentada como uma consequência da Queda, como descrito em Romanos 6:23.


5. A Ressurreição como Característica Distintiva

A ressurreição é considerada a mais notável característica da mensagem cristã. Os primeiros pregadores cristãos, confiantes na ressurreição de Cristo, também acreditavam na sua própria ressurreição, diferenciando-se de outros mestres do Mundo Antigo.


6. Diferença da Ideia Cristã de Ressurreição

A perspectiva cristã contrasta com as ideias gregas que viam o corpo como um obstáculo à verdadeira vida.


Também se distingue das ideias judaicas sobre a ressurreição, defendendo a transformação do corpo ressurreto, como indicado em 1 Coríntios 15:42.


Para os cristãos, a ressurreição implica na transformação do corpo, não apenas na sua ressurreição. A visão bíblica destaca um corpo glorificado capaz de habitar um mundo completamente diferente da era presente (1 Coríntios 15:42).

III - Compreendendo a Salvação

1. O Significado da Salvação

No grego, "salvação" é "soteria", indicando o livramento de um perigo iminente. A salvação é uma dádiva divina que nos liberta da maldição do pecado.


Referência Bíblica: Efésios 2:8-11


2. Os Três Tempos da Salvação

Passado: A salvação é obtida pela graça, um dom gratuito recebido pela fé em Jesus Cristo.

Presente: A pessoa está sendo salva através da obra santificadora do Espírito Santo, identificando a vida cristã.

Futuro: A plenitude da salvação será realizada no futuro, indicando a segurança da salvação eterna.

Referências Bíblicas: Efésios 2:8; Romanos 5:9-10; 1 Coríntios 1:18; Filipenses 2:12; 1 Pedro 1:5


3. Habitar com Deus na Eternidade

O Cristianismo destaca a salvação como o privilégio de habitar com Deus, desfrutando de sua presença pessoal.


As promessas para os salvos incluem um lugar perfeito, livre das aflições deste mundo, onde Deus e o Cordeiro estarão presentes.

Referências Bíblicas: Apocalipse 21:9-27; Apocalipse 22:3


4. O Livramento da Maldição

Na eternidade, os salvos não mais enfrentarão as mazelas deste mundo, pois estarão livres de toda maldição. A redenção em Cristo removeu a maldição do pecado, permitindo que os salvos habitem com Deus sem qualquer impedimento.

Referência Bíblica: Apocalipse 22:3


A salvação, sendo um presente divino pela fé em Cristo, não apenas transforma o presente, mas assegura um futuro glorioso onde os salvos viverão eternamente na presença de Deus, sem mais maldição ou tristeza.


Por Subsídios Dominical


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Subsídio Adultos: lição 9 - A Igreja e o Sustento Missionário

SSubsídio Adultos: lição 9 - A Igreja e o Sustento Missionário

Subsídios lição 9 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.


INTRODUÇÃO

Podemos observar claramente a preocupação da Igreja de Filipos com o sustento do apóstolo Paulo por meio do trecho em Filipenses 4:10-20. Nesse texto, Paulo expressa sua gratidão pelo apoio financeiro que recebeu da igreja enquanto estava envolvido na obra missionária.

I. A RELAÇÃO ENTRE A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO DE PAULO

Em Filipenses 4:10-20, Paulo fala sobre o quanto ele ficou feliz com a ajuda que recebeu dos filipenses. Ele diz que eles não só lhe enviaram dinheiro, mas também amor e apoio espiritual. Esse texto mostra que o sustento missionário é mais do que simplesmente dar dinheiro. É uma forma de mostrar amor e apoio aos missionários. É também uma forma de expressar a nossa fé em Deus.


Paulo menciona que os filipenses compartilharam em sua aflição e que a oferta deles foi um aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus (Filipenses 4:14-18). Isso demonstra que o sustento missionário não é apenas uma questão de fornecer recursos financeiros, mas também um meio de expressar solidariedade, comunhão e cuidado espiritual pelos missionários.


1. Contextualização Histórica e Cultural.

Paulo escreveu a carta aos filipenses enquanto estava em prisão, refletindo sobre seu relacionamento  com a igreja  e  sua gratidão por  seu  constante apoio (Filipenses 1:3-5). Filipos era uma cidade com fortes laços romanos, e a igreja estava comprometida com Paulo desde o início de sua pregação ali (Filipenses 4:15-16).


2. A Parceria Espiritual Além do Financeiro.

A preocupação da Igreja de Filipos não estava limitada ao fornecimento de recursos financeiros a Paulo. Ela era uma parceira espiritual, compartilhando do fardo do apóstolo e engajando-se ativamente no ministério (Filipenses 1:5). A igreja demonstrou sua coparticipação no evangelho, unindo-se a Paulo na expansão do Reino (Filipenses 4:3).


3. A Generosidade que Reflete o Coração de Deus.

A contribuição financeira da Igreja de Filipos para o sustento de Paulo não era apenas um ato de apoio material, mas uma expressão real de sua devoção a Deus. Paulo escreve que a oferta deles é "cheiro suave, sacrifício aceitável e agradável a Deus" (Filipenses 4:18). Essa generosidade ecoa os princípios de gratidão e confiança na provisão divina (2 Coríntios 9:6-7).


4. Reconhecimento Mútuo.

Paulo não apenas recebeu o sustento da igreja, mas também reconheceu o significado mais profundo por trás desse ato. Ele enfatiza a gratidão não por ter recebido, mas pela "colheita" que se multiplicou na conta deles (Filipenses 4:17).

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