A Oração em Nome de Jesus

 O segredo do nome de Cristo

Para realizar uma exegese de João 14:14 onde a Bíblia interpreta a própria Bíblia, é importante considerar o contexto imediato do versículo, o contexto mais amplo dentro do Evangelho de João, e outras passagens bíblicas que tratam de temas semelhantes. Vamos começar com o texto de João 14:14:


João 14:14 (ARA): "Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei."

 

João 14 faz parte dos discursos de despedida de Jesus aos Seus discípulos, começando em João 13 e indo até João 17. Neste capítulo, Jesus está confortando Seus discípulos e prometendo-lhes o Espírito Santo. Ele enfatiza a importância da fé n'Ele e da união com Ele.


João 14:12-13: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho."


Esses versículos imediatamente anteriores ajudam a entender que pedir algo "em nome de Jesus" não é apenas usar uma fórmula mágica, mas implica pedir de acordo com a vontade e caráter de Jesus, em alinhamento com Sua missão e propósito.

1. Contexto Amplo no Evangelho de João

No Evangelho de João, há várias menções sobre o papel de Jesus como mediador e a importância de pedir em Seu nome:


- João 15:7: "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito."

- João 16:23-24: "Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa."


Esses versículos reforçam que pedir em nome de Jesus está ligado à permanência n'Ele e a ter Suas palavras em nós, destacando a necessidade de uma relação íntima e contínua com Cristo.


2. Outras Passagens Bíblicas

Para uma interpretação mais ampla e consistente, consideremos outros textos bíblicos que falam sobre oração e pedir em nome de Jesus:


1 João 5:14-15: "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já obtivemos os pedidos que lhe fizemos." Essa passagem sublinha a necessidade de pedir segundo a vontade de Deus, o que está implícito em pedir em nome de Jesus.


Tiago 4:3: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres."


Tiago adverte que a motivação por trás de nossos pedidos é crucial. Pedir em nome de Jesus implica que nossos pedidos sejam compatíveis com Seu caráter e Seus propósitos.


📌As três verdades sobre a oração em nome de Jesus

(1) Conformidade com a Vontade de Deus

Pedir em nome de Jesus implica conformidade com a vontade de Deus. Orar em Seu nome é estar alinhado com Seus propósitos e buscar a glória de Deus.


(2) Relação com Jesus

A efetividade da oração está ligada ao relacionamento com Jesus. Permanecer n'Ele e ter Suas palavras em nós (João 15:7) são condições essenciais.


(3) Promessa de Resposta

Jesus promete que responderá às orações feitas em Seu nome, mas isso não é uma garantia de que qualquer desejo pessoal será concedido. A promessa é de que Ele realizará o que está em harmonia com Seu caráter e vontade.


Conclusão

Em João 14:14, Jesus está ensinando que ao pedir em Seu nome, os discípulos podem ter a confiança de que Ele atenderá suas orações. No entanto, este pedido deve estar alinhado com o caráter, a vontade e a missão de Jesus. Não se trata de uma fórmula mágica, mas de uma expressão de relacionamento íntimo e contínuo com Cristo, onde nossas vontades são transformadas pela Sua.

 

A Bíblia interpreta a própria Bíblia ao mostrar que a oração em nome de Jesus está intrinsecamente ligada à conformidade com Sua vontade e à busca pela glória de Deus. Assim, devemos buscar estar tão unidos a Cristo que nossos desejos e pedidos refletem Sua vontade perfeita.

 

Por: Subsídios Dominical

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Lição 10 Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade (Comentarista: Pr. Osiel Gomes)

Ter consciência de que Deus é santo implica ao crente tornar-se santo também para que possa manter-se em comunhão com o Criador durante a jornada para o Céu. Nesta lição, veremos a perspectiva bíblica de santificação, bem como os estágios da santificação.


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SUBSÍDIOS EBD Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho

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Subsídios lição 9 do 2° trimestre de 2024

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)

Lição 10 A Realidade Bíblica do Senhor Jesus Cristo (Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD)

Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

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Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical


TEXTO PRINCIPAL

“E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS , porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mt 1.21)

 

RESUMO DA LIÇÃO

O Senhor Jesus Cristo é o Deus Filho, e somente o seu sacrifício na cruz pode perdoar pecados.

 

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Jo 1.1 Jesus é Deus

TERÇA – Gl 4.4 Jesus tinha duas naturezas, humana e divina

QUARTA – Jo 1.29 O Cordeiro de Deus

QUINTA – Mc 14.62 Jesus declarou ser o Filho do Homem

SEXTA – At 4.12 Só Jesus Cristo salva

SÁBADO – Jo 1.14 O Verbo de Deus

 

OBJETIVOS

MOSTRAR quem foi Jesus Cristo;

SABER o que os homens diziam ser Jesus;

CONSCIENTIZAR que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é único.

 

TEXTO BÍBLICO

Marcos 14.56-64

56 Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.

57 E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo:

58 Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.

59 E nem assim o testemunho deles era coerente.

60 E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?

61 Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?

62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.

63 E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?

64 Vós ouvistes a blasfêmia: que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.

 

INTRODUÇÃO

O mundo em que vivemos vem passando por inúmeras transformações no comportamento e no pensamento das pessoas. Dentro dessa perspectiva, a percepção que se tem hoje acerca de Jesus vem sendo distorcida pelo pensamento humano a ponto de considerarem Ele um grande mestre moral, um judeu ilustre, um defensor das causas sociais ou um louco, mas não o Messias, o Salvador. Contudo, o que a Bíblia afirma a respeito de Jesus e o que isso afeta a nossa vida? É o que vamos estudar nesta lição.

 

1 – QUEM FOI JESUS

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1. Ele estava com Deus.

Para que iniciemos este estudo, devemos compreender que Jesus é antes da criação. Antes que houvesse a grandeza de medição que chamamos de tempo, onde contamos dias, meses e anos, Jesus já existia. Ao se referir ao Salvador, João o nomeia como “o Verbo” e diz que “no princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Jesus não somente era Deus, mas também estava com Ele antes da criação e fez todas as coisas (Jo 1.3).

 

2. Vinda anunciada por profecias.

Para que ninguém tivesse dúvida acerca da vinda do Messias, profetas hebreus receberam revelações de Deus sobre a vinda do “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Essa expressão tem base na prática do Antigo Testamento, de uma pessoa que havia cometido pecado de trazer um animal puro para substituí-lo em um sacrifício em que, por meio do sangue derramado, o pecado seria encoberto. Se não houver revelação da parte de Deus, não há profecia. E foi por meio dessa revelação que o Senhor moveu o profeta Isaías para dizer as seguintes verdades sobre o Messias: a Galiléia seria alvo do seu ministério (Is 9.1, 2). Ele seria levado diante de seus acusadores com o um cordeiro mudo (Is 53.7) e o seu chamado por Deus para anunciar as Boas-Novas (Is 61.1,2). Os Salmos também falam do sofrimento e do triunfo do Messias (Sl 22.1-31), de seus pés e mãos perfurados (Sl 22.16) e de suas roupas sendo divididas por sortes (SL 22.18).

 

3. Nascido de mulher.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos gálatas, disse que Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei […]” (Gl 4.4,5). No século II da nossa era, uma heresia foi levantada por um homem chamado Manes, que dizia que Jesus não era humano, e sim um espírito que parecia ter um corpo. Tal pensamento contradiz o nascimento, a morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo, pois se Ele era somente um espírito, não poderia nascer, muito menos morrer e ressuscitar. Por ocasião de sua vitória sobre a morte, Ele disse a Tomé: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). A fala de Jesus tem o objetivo de mostrar que Ele foi plenamente homem, e não um espírito. Jesus é o que a Bíblia diz, que Ele é: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1).

 

Ele veio para trazer a nossa salvação, teve um nascimento humano e se desenvolveu fisicamente como qualquer outra pessoa, Como um cordeiro nasce e cresce, Jesus seguiu os protocolos humanos para se tornar um homem. Ele obedeceu aos seus pais (Lc 2.51), foi carpinteiro como seu Pai José e, quando chegou o momento de iniciar seu ministério, foi batizado e cheio do Espírito, até que concluísse seu trabalho no calvário.

 

II – QUEM DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU?

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1. Quem dizem que eu sou?

Essa pergunta, feita pelo próprio Jesus aos seus discípulos, ainda é válida para os nossos dias. Muito se tem debatido sobre a identidade de Cristo, pois ela mostra quem Ele realmente é, tanto para os cristãos quanto para aqueles que não creem nEle. No século XX, um ex-ateu irlandês, professor de literatura em Oxford e Cambridge, chamado Clive Staples Lewis, proferindo uma série de palestras pelo rádio aos seus conterrâneos por ocasião da segunda grande guerra, desafiou seus ouvintes a pensarem acerca de Jesus e das suas declarações. Após ler os Evangelhos e ter aceitado a Jesus, Lewis deu três opções aos seus ouvintes, com base no que Jesus disse e fez nos Evangelhos: Jesus poderia ser um louco, um mentiroso ou Ele estava falando a verdade, de que era realmente Deus. Veremos à luz da Palavra essas opções.

 

2. Jesus era louco?

Essa foi a primeira possibilidade levantada acerca do Mestre: a de que Ele não era uma pessoa normal, em seu juízo perfeito. Ele seria um desequilibrado, alguém que acreditava ser uma pessoa, mas era outra. Se tal opção fosse verdade, Jesus acabou pagando o com a vida por seu desequilíbrio, pois dizer que era Deus fez com que fosse julgado e condenado à crucificação. Interrogado pelo sumo sacerdote, em seu julgamento, sobre a sua identidade, se Ele era o Cristo, o Filho do Deus bendito, Jesus disse: “Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu” (Mc 14.62). Se observarmos o Jesus dos Evangelhos, veremos um homem equilibrado, paciente e firme diante de seus acusadores, alguém de quem até as crianças gostavam de estar perto. A loucura não combina com as características de Jesus.

 

3. Um mentiroso?

A segunda hipótese era a de que Jesus agiu de forma a enganar seus ouvintes. Se isso for verdade, então Ele atuou como um grande ator, pois tinha muitos seguidores que acreditaram nEle. A questão é que não se pode enganar por muito tempo a grande quantidade de pessoas que o seguiam , que viam seus milagres e que presenciaram os sinais que Ele fazia. Se Jesus levasse uma vida d e mentiras, logo seria descoberto. Mas Ele abominava a mentira e confrontava aqueles que a praticavam. Ele acusou os religiosos do seu tempo de serem mentirosos e de se acharem filhos de Deus mesmo com aquele comportamento (Jo 8.44). Jesus sabia quem Ele era, e para que seus ouvintes não tivessem dúvidas sobre a sua identidade, Ele disse que era “o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 146).

 

4. Jesus era Deus?

Jesus exerceu seu ministério entre pessoas cuja cultura havia sido moldada para crerem em um único Deus, O tempo passado no exílio babilônico ensinou aos hebreus a temerem e adorarem ao Deus de Israel, e eles jamais aceitariam acreditar num homem que dissesse ser Deus, a menos que Ele desse provas de sua divindade. Pelo poder do Espírito, Jesus operou milagres e perdoou pecados, coisas que somente o Senhor poderia fazer.

 

Quando curou um paralítico em Cafarnaum (Mt 9.1-8), Jesus disse a ele que os seus pecados haviam sido perdoados. Imediatamente, alguns escribas que estavam presentes disseram entre si que o que Jesus havia falado era uma blasfêmia, pois só Deus pode perdoar pecados. A premissa deles era que só quem havia sido ofendido poderia perdoar uma ofensa, e só Deus poderia perdoar um pecado cometido contra Ele; Logo não estavam errados na premissa. Só não sabiam que Jesus era Deus. Ciente do que eles estavam falando, Jesus perguntou o que era mais fácil naquele momento: perdoar os pecados do enfermo ou curá-lo da sua paralisia? Jesus então mostrou visivelmente , diante d e todos, que Ele era Deus, perdoando os pecados daquele homem e dizendo a ele que pegasse a sua cama e fosse para a sua casa. Quando o milagre foi realizado, a multidão deu glória a Deus. Mesmo Tomé, o discípulo que passou por um momento de incredulidade, ao ver o Jesus ressurreto, o adorou e disse :”… Senhor meu, e Deus meu!” Somente Deus tem o poder para vencer a morte, e Jesus voltou vitorioso para mostrar que tudo a seu respeito era verdadeiro e se cumpriu. Diante desses argumentos, é impossível dizer que Jesus era um louco ou um mentiroso. A única verdade diante d e nós é que Jesus era e é Deus.

 

III – PORQUE JESUS É ÚNICO

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1. Só Ele pode nos trazer a Salvação e nos transformar.

O apóstolo Pedro, ao ser interrogado pela liderança judaica sobre um milagre que fizera pelo poder do Espírito, falou àqueles homens a respeito de Jesus, a quem eles crucificaram, dizendo que Ele havia ressuscitado e sido honrado por Deus (At 412). E essa salvação transforma o ser humano. Quando vemos o testemunho da Palavra de Deus sobre pessoas que conheceram a Jesus e foram transformadas, somos confrontados a perceber que a experiência que tiveram com Ele foi tão importante que mudou completamente quem essas pessoas eram. Pedro, um pescador da Galiléia, foi seguidor de Jesus, e por amor a Ele, transformou-se em um líder cheio do poder de Deus em Jerusalém. Paulo, antes perseguidor dos seguidores de Jesus, tornou-se o apóstolo dos gentios. Só o poder de Deus pode transformar uma pessoa que tem um encontro com Jesus.

 

2. Só Ele nos concede seu Santo Espírito.

Jesus sabia que a nossa luta neste mundo contra o pecado e contra as forças espirituais da maldade não seria fácil, Seria necessário um poder para resistir às tentações e ao pecado, e Ele nos concede o seu Espírito Santo (Jo 14.16). Por meio do seu Santo Espírito, somos guiados continuamente para testemunhar de Jesus e de seu poder (At 1.8).

 

CONCLUSÃO

Não se pode pensar no Cristianismo sem que Jesus seja mencionado, pois Ele é a origem da fé cristã. E o nosso destino eterno repousa sobre o que cremos acerca de Jesus Cristo e de sua obra na cruz, e de como agimos diante do que disse, Por mais que isso pareça ser exclusivista aos olhos de quem defende o politicamente correto, Jesus deixou claro que só Ele é o caminho para se chegar a Deus. Só o Cristianismo, mediante os Evangelhos, apresenta o Messias enviado por Deus para reconciliar o homem com Ele.


HORA DA REVISÃO

1- Ao se referir ao Salvador, como João o nomeia?

2- Qual é a base da expressão “cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29)?

3- Segundo a lição, cite algum as verdades que Isaías disse acerca do Messias.

4- Jesus era Deus?

5- Só quem pode salvar e transformar o homem?

Lição 9 A Realidade Bíblica das Finança (Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD)

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TEXTO PRINCIPAL

“Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” (Pv 3.9)

 

RESUMO DA LIÇÃO

A forma como tratamos nossas finanças mostram quem está no controle de nossas vidas.

 

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 6.1-4 Não seja fiador de ninguém

TERÇA – Pv 6.6 O exemplo da formiga

QUARTA – 1 Tm 6.10 A raiz de todos os males

QUINTA – Pv 3.9 Honra ao Senhor com a nossa renda

SEXTA – Ml 3.7-10 Fidelidade nos dízimos

SÁBADO – Ag 2.8 A prata e o ouro pertencem ao Senhor

 

OBJETIVOS

MOSTRAR a história e a utilidade do dinheiro;

SABER a respeito do que Deus pensa sobre o dinheiro;

RESSALTAR a advertência bíblica quanto ao mau uso do dinheiro

 

TEXTO BÍBLICO

Deuteronômio 8.11-18

11 Guarda-te para que te não esqueças do Senhor, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno.

12 Para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as.

13 E se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e.se multiplicar tudo quanto tens.

14 Se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.

15 Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha do seixal.

16 Que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, e para, no teu fim, te fazer bem.

17 E não digas no teu coração: A minha força e a fortaleza de meu braço me adquiriram este poder.

18 Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.

 

Mateus 6.19-24

19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.

20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam,

21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.

23 Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

24 Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

 

INTRODUÇÃO

Um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado, e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não. Mas o que o Cristianismo ensina a respeito do dinheiro, o seu uso e de que forma esses ensinos podem ser aplicados à nossa vida? É o que veremos nesta lição.

 

I- O DINHEIRO E SUA UTILIDADE

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1. Uma breve história.

Para que possamos compreender a importância do dinheiro, é importante conhecer um pouco da sua história. Segundo historiadores e financistas, o dinheiro surgiu da necessidade de se mensurar quantidades de valores para se adquirir bens. Nos tempos antigos, a troca ou câmbio era utilizada para que as pessoas pudessem ter os bens ou serviços de que necessitavam. Mas como calcular o valor de um bem? Se eu tenho, por exemplo, cinco sandálias de couro e desejo trocá-las por duas sacas de grãos, que tipo de equivalência haveria entre esses bens? Como ter certeza de que nessa troca uma pessoa não ganharia mais, e a outra, menos? O sistema de trocas serviu por um bom tempo, até que houvesse uma busca pela uniformização de um bem que representasse um valor: o dinheiro. Então surgiram as moedas de metal inicialmente de metais preciosos, e depois feitas de metais não tão valiosos.

 

2. O valor do dinheiro.

O tempo passou, e o papel passou a ser usado para representar determinados valores, chamado de papel-moeda. Hoje existem transações bancárias feitas por meios digitais, como por exemplo, o Pix. E por mais que os modelos de transações monetárias possam ter evoluído e mudado com o passar do tempo, para muitas pessoas ter dinheiro é sinal de status e de poder. As Escrituras Sagradas não condenam ter bens materiais, entretanto, alertam para o amor ao dinheiro (1 Tm 6.10).

 

3. Um assunto bastante espiritual.

Há quem pense que tratar de finanças é um assunto carnal, pois para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos, e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. Mas em muitas passagens das Escrituras, como veremos, Deus fala sobre o dinheiro. É Ele que diz: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2.8). Jesus mencionou o dinheiro e a sua influência na vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4), quando pagou o imposto (Mt 17.24-27), quando narrou a Parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao dono da estalagem, e ao falar da dracma perdida (Lc 15.8-10). Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito que Judas, o traidor, valia-se dos recursos do ministério de Jesus para pegar dinheiro para si (Jo 12.6). Portanto, finanças é um assunto espiritual, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.

 

II - DEUS E O DINHEIRO

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1. Os dízimos.

O assunto dos dízimos era tratado em Israel com naturalidade, como uma forma de os judeus reconhecerem o poder de Deus e o sustento divino em suas vidas. Os dízimos eram trazidos pelos hebreus e serviam para custear os elementos utilizados no culto e os levitas. Ele antecede à Lei de Moisés, pois Abrão, após vir de uma guerra, entregou o dízimo a Melquisedeque (Hb 7.1,2). Lamentavelmente, há em nossos dias quem insista em dizer que os dízimos são contribuições para serem feitas pelos judeus, na Antiga Aliança, e que na Nova Aliança os dízimos foram abolidos. Curiosamente, essas pessoas não excluem de suas vidas os textos da Antiga Aliança que falem de bênçãos, vitórias, ou de que Deus estará presente com eles. Para tais, Deus é o Senhor de toda a provisão, mas não é o que repreende o seu povo quando esse deixa dizimar. O Senhor chamou de Ladrões os que se esqueceram de trazer seus dízimos para a Casa de Deus (Ml 3.7-10). O Antigo Testamento é tão Palavra de Deus quanto o Novo, e por meio dele, o Eterno nos alerta para que não esqueçamos a sua obra e não sejamos dominados pela avareza. Como os hebreus, também somos convidados a entregar nossos dízimos como uma questão de fé, em gratidão pelo que temos recebido do Eterno. Nossos dízimos mantêm nossas igrejas, os ministros, cumprindo sua vocação, e provê, a partir da igreja, socorro aos nossos irmãos que precisam de auxílio.

 

2. Honrando ao Senhor.

“Honra ao SENHOR com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9). Honrar é dar destaque, é privilegiar. Deus deve ser honrado não com o que sobra, mas com os primeiros frutos e rendimentos do nosso trabalho. E Ele honra aqueles que o honram, abençoando-os de tal forma que não tenham falta: “E se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus Lagares” (Pv 3.10).

 

3. Auxiliando os irmãos.

Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos. Desses recursos, podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que é lícito. Mas também devemos nos lembrar daqueles que têm menos e que precisam ser socorridos em momentos de dificuldades. Paulo, escrevendo aos Coríntios, mostrou o exemplo dos cristãos filipenses. Esses crentes souberam que os irmãos em Jerusalém estavam passando necessidade, e mesmo tendo poucos recursos, pediram ao apóstolo para participar daquele socorro enviando os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviadas para Jerusalém. Ninguém tem tão pouco que não possa ser partilhado, e a generosidade faz a diferença quando nos damos ao Senhor (2 Co 8.5).

 

III – ADVERTÊNCIAS CONTRA MAU USO DO DINHEIRO

livros evangelicos

1. O cuidado com a avareza e o enriquecimento ilícito.

O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de algumas pessoas. E muitos acabam substituindo Deus pelos bens materiais, esquecendo-se de que o “amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males” (1 Tm 6.10). Muitos irmãos se afastam dos propósitos do Senhor na busca por mais dinheiro, independentemente da fonte pelo qual ele virá. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe. Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de Moisés (Lv 19.13). Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem serve a Deus. Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que pecados sexuais fossem aceitos como oferendas, mas Deus rejeitou tais costumes: “Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do SENHOR, seu Deus; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao SENHOR, seu Deus” (Dt 23.18 – NAA). O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças de um trabalho honesto e agradável a Ele. Para o Senhor, a forma como trabalhamos para obter nossos recursos faz a diferença.

 

2. Não seja fiador de ninguém.

Uma das mais sérias advertências que a Palavra de Deus nos dá é para que não sejamos fiadores de ninguém. Ser fiador é garantir que a dívida de outra pessoa seja paga com os nossos recursos, e isso é temerário (Pv 6.1-4). Se por um Lado podemos passar por problemas financeiros advindos de escolhas mal feitas e impensadas por nós, quando nos tornamos fiadores estamos comprando a dívida de outra pessoa. Caso a pessoa deixe de pagar o financiamento, seremos nós que responderemos por ele com nossos recursos e bens. Por isso, não aceite ser fiador de ninguém.

 

3. Saiba lidar com os recursos que Deus dá.

É preciso que aprendamos a guardar para o futuro. Salomão apresenta o exemplo da formiga: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão: na sega ajunta o seu mantimento” (Pv 6.6-8). Esses insetos juntam comida na época em que ela é mais abundante, e no inverno ficam abastecidos. Tenha também cuidado com os cartões de crédito. Eles são bons para as compras, mas precisam ser usados com bastante cuidado, pois nos dão a falsa sensação de que o que compramos não precisará ser pago, pois a fatura leva vários dias para chegar. Não é errado ter cartões de crédito, pois eles facilitam a vida de muita gente, mas se o seu possuidor não tiver controle dos gastos, logo estará endividado, pois os juros dos cartões são altíssimos. Portanto, use-o com sabedoria. Não se perca comprando coisas desnecessárias. Às vezes somos tentados a comprar um produto ou bem de que não precisamos, com um dinheiro que não temos, para impressionar pessoas com quem não temos qualquer comunhão. Por isso, devemos ter bastante cuidado com o que gastamos.

 

CONCLUSÃO

A forma como lidamos com o dinheiro mostra quem está no comando de nossa vida. Não é errado ter recursos financeiros, desde que não sejam eles que mandem em nós. O dinheiro tem a capacidade de mudar o pensamento daquele que se deixa levar por ele, e por isso, somos advertidos a não colocar nosso coração nas riquezas, pois elas são instáveis e podem nos desviar dos propósitos divinos. Portanto, usemos o dinheiro com sabedoria, cientes de que prestaremos contas a Deus de nossa mordomia.

 

HORA DA REVISÃO

1 - Segundo historiadores, como o dinheiro surgiu?

2 - Segundo a lição, as Escrituras Sagradas condenam ter bens materiais?

3 - Para que servia o dízimo no Antigo Testamento?

4 - De acordo com a lição, o que é “honrar”?

5 - O que a Bíblia fala a respeito de ser fiador?

Pr. Osiel Gomes - Lição 9 Resistindo à Tentação no Caminho

Nesta lição, veremos que o crente é desafiado cotidianamente a abandonar a  em Cristo. Isso pode acontecer por meio da tentação. Por isso, veremos como ocorre a tentação e como nosso Senhor lidou com essa situação. Aprenderemos também que a resistência à tentação requer o firme posicionamento contra o pecado e o compromisso com a prática da Palavra de Deus.



Lição 13 A Profecia na Atualidade (Lições Bíblicas Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 13 A Profecia na Atualidade


VERSÍCULO CHAVE

Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho (Hebreus 1.1).


LEITURA DIÁRIA

SEG. Hb 11.6 Sem fé é impossível agradar a Deus

TER. Jl 2.28 Deus prometeu derramar seu Espírito

QUA. Mt 24.12 O esfriamento do amor está se cumprindo

QUI. Jo 3.30 Que Ele cresça e eu diminua

SEX. 1 Ts 5.19 Não podemos limitar a ação do Espírito SÁB. Jo 14.26 O Espírito Santo é o Consolador

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 1.15-20, 26,27

15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.

16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.

17 isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.

18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.

19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi

do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece.

20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.

26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.

27 E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.

 

1 Coríntios 12.28

28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

 

CONECTADO COM DEUS

Ao longo do trimestre, vimos que Deus usou os profetas, no passado, para transmitir mensagens poderosas a reis e sacerdotes, bem como a todo o povo, a fim de exortá-los a andarem de acordo com a Lei. Infelizmente, a maior parte da história dos profetas nos mostra que nem sempre o povo de Deus foi obediente aos seus ensinamentos. Mas, apesar do declínio de Israel, o Senhor enviou o Messias prometido, levantando a sua Igreja, um povo forte e poderoso em boas obras. Para este tempo final, o Senhor também tem chamado profetas comprometidos com a sua santa Palavra e dispostos a anunciar a mensagem divina com afinco. Seja você também um proclamador do Evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16)!

 

1. A PROFECIA NA IGREJA

1.1. A profecia é atual

Como afirma o autor da Carta aos Hebreus, Deus falou poderosamente aos antigos por meio dos profetas, mas nestes últimos dias tem falado por meio de seu próprio Filho, Jesus Cristo (Hb 1.1). De fato, o nosso Senhor veio e cumpriu muitas profecias há tempos anunciadas sobre como seria o seu nascimento, vida adulta, sofrimento, morte e ressurreição (Is 7.14; 9.7; 11.l-5: 53; Jr 23.5,6; Mq 5.2; Zc 9.9; 11.13;12.10).

 

Após o Senhor ser assunto aos Céus, Ele prometeu que enviaria outro Consolador para que estivesse com os discípulos todos os dias até a consumação dos séculos (Jo 14.16,17). Nesta nova realidade, a Igreja surgiu e recebeu, além do batismo no Espírito Santo, vários dons cuja finalidade é a edificação espiritual (1 Co 12.4-7), Dentre esses dons, encontramos o de “profecia”, mostrando a relevância dessa manifestação espiritual entre o povo de Deus também na atualidade (1 Co 12.10).

 

1.2 O cumprimento das profecias nos últimos dias

Há muitas profecias que estão se cumprindo nestes últimos dias. A que mais se destaca diz respeito ao batismo no Espírito Santo. O profeta Joel anunciou que, nos últimos dias, o Espírito seria derramado sobre toda a carne, sobre os jovens e velhos, filhos e filhas, servos e servas. Essa manifestação seria marcada por visões, sonhos e sinais (Jl 2.28-32).

 

Mas não são apenas as promessas para sua Igreja que podemos contemplar atualmente. Há muitos sinais profetizados no Antigo Testamento e, por conseguinte, pelo próprio Senhor Jesus nos Evangelhos, que estão se cumprindo em nossos dias. Dentre os sinais mencionados por Jesus, acerca do “princípio das dores", estão as guerras e uma série de fenômenos como: fome, pestes e terremotos em vários lugares (Mt 2.47).

 

O Senhor também anunciou que, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriaria (v, 12). Não é difícil notar que muitas dessas profecias já se cumpriram e que outras estão prestes a se cumprir.

 

1.3. A profecia como dom espiritual

Deus ainda tem se manifestado por meio da profecia para falar com o seu povo. Neste tempo presente, a profecia assume um outro formato, mas o Espírito que atuou no passado é o mesmo que continua a inspirar e a falar com seus servos. Após a ascensão de Cristo, com o advento do batismo no Espírito Santo, a Igreja passou a receber dons espirituais e ministeriais (1 Co 12—14).

 

Segundo a Bíblia de Estudo Pente- costal, como dom ministerial, os profetas eram levantados pelo Espírito Santo para trazerem uma mensagem da parte de Deus à Igreja de modo contínuo (At 2.17; 4.8; 21,4). Já o dom espiritual de profecia trata-se de uma manifestação instantânea e momentânea, na qual o profeta transmite uma mensagem ou revelação direta sob o impulso do Espírito Santo (1 Co 14.24,25, 29-31) (CPAD, pp. 1756,1814). Note que essas manifestações se parecem muito com as exercidas pelos profetas da Antiga Aliança, só que agora o objetivo é a edificação da Igreja e a proclamação das Boas Novas.

 

2. OBJETIVOS DA PROFECIA

2.1. A edificação

A profecia no contexto da igreja tem a função de edificar espiritualmente o Corpo de Cristo e testificar ao indouto e infiel que a presença do Todo-Poderoso está, de fato, em nosso meio, sendo por ela convencido de seus pecados (1 Co 14.24,25). Isso significa que, por meio dela, os presentes são encorajados a viver sujeitos à Palavra da Verdade, a ter uma vida santa, a fé fortalecida e a permanecer fiel a Cristo e aos seus ensinamentos. As profecias projetam o crente a ter uma perspectiva mais espiritual da vida e a buscar maior comunhão com Deus.

 

2.2. A exortação

Deus usa os seus servos com o dom de profecia para advertir e aconselhar a igreja a fim de se consertar, rejeitando o pecado, a injustiça e confessando que Jesus é 0 Senhor, nosso Salvador (Jo 16.8; 1 Co 12.3). A mensagem entregue por meio desses irmãos encoraja os crentes a não caírem em iniquidade, como o povo de Israel outrora; a não se conformarem com os padrões malignos deste mundo (Rm 12.2) e a rejeitarem a mornidão espiritual (Ap 3.16). Se, porventura, a Igreja rejeitar a mensagem dos verdadeiros profetas, é possível que enfrente o juízo de Deus, assim como observamos ao longo da trajetória dos israelitas (Sl 78).

2.3. Consolação

O Espírito Santo é chamado por Cristo de Consolador (Jo 14.26). Isso significa que uma das ações do Espírito é consolar os seus servos durante as aflições e momentos de tribulação. Por esse motivo, a mensagem entregue pelos profetas cumpre também a função de consolar, acolher e fortalecer o ânimo dos irmãos. A mensagem vinda do Espírito nos encoraja, conforta e renova a fé para que não venhamos desistir diante das adversidades. Por essa razão, o apóstolo Paulo aconselha aos tessalonicenses: "Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5.19).

 

3. JOÃO BATISTA: O ÚLTIMO PROFETA

3.1. A voz do que clama no deserto

João Batista foi o último profeta chamado por Deus no modelo da Antiga Aliança. O próprio Senhor Jesus vai afirmar que, dentre os nascidos de mulher, não havia ninguém maior do que João Batista (Lc 728). João foi um grande anunciador da mensagem de arrependimento e conversão ao Reino de Deus. Ele afirmava aos líderes judeus que o interrogavam que ele não era o Messias, mas, sim a “voz do que clama no deserto” (Jo 1.19-23). João cumpriu a profecia de Isaías acerca daquele que deveria preparar o caminho do Senhor (Is 40.1-5). João Batista andava e se comportava como Elias, pregando no deserto, chamando os judeus ao arrependimento, conforme a profecia (ML 4.5, 6). Contudo, quando questionado, ele reconhecia que batizava com água, mas viria o Senhor, que é desde a Eternidade, de quem ele não era digno nem mesmo de desatar as sandálias (Jo 1.26, 27).

 

3.2. João Batista, um exemplo a ser seguido

Assim como João Batista disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30), nosso ministério, como anunciadores das "Boas-Novas", deve ser cumprido com a mesma humildade e dependência espiritual. Devemos diminuir para que o Senhor apareça e o nome dEle seja glorificado. Nesse sentido, o ministério profético também deve ser exercido com zelo, temor e constante vigilância. Muitos profetas já se calaram ou estão desencorajados a denunciar os pecados de seu povo. Contudo, Deus nos convoca nestes últimos dias a cumprirmos integralmente o nosso chamado, ainda que sejamos perseguidos (Mt 10.20-33).

 

PARA CONCLUIR

Nestes últimos dias, o Senhor quer despertar os seus servos, os profetas, para que anunciem a sua Palavra, Seja para edificar, para exortar ou mesmo para consolar, há sempre uma mensagem de Deus que precisa ser dita ao seu povo. Que possamos ser destemidos e corajosos, cheios do Espirito Santo para anunciar a mensagem que o Senhor nos mandar.

 

HORA DA REVISÃO

1. Deus cumpriu em Jesus profecias, há tempos anunciadas, sobre quais eventos acerca do Messias?

2. Qual profecia de Joel mais se destaca em seu cumprimento?

3. Quais funções a profecia tem no contexto da Igreja?

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4. Quem foi o último profeta chamado por Deus no modelo da Antiga Aliança?

5. A exemplo de João Batista, como deve ser cumprido o nosso ministério, enquanto anunciadores das Boas-Novas (Jo 3.30)?