Lição 3 A relevância da Igreja no cumprimento de sua Missão (Revista Betel)

LIÇÃO DOMINICAL BETEL

TEXTO ÁUREO

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” Mateus 28.19


VERDADE APLICADA

Cada membro do Corpo de Cristo esteja comprometido em fazer discípulos e na edificação uns aos outros, para o crescimento do Corpo e a glória de Deus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

Revelar o verdadeiro papel da Igreja no mundo.

Falar sobre o dever da igreja de edificar seus membros.

Destacar a Igreja como representante de Deus.


TEXTOS DE REFERÊNCIAS

ATOS 13

1 E, na Igreja que estava em Antioquia, havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.

2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3 Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

4 E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

5 E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.


LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Mt 28.19-20 A missão de evangelizar e discipular.

TERÇA | Mc 16.15 A missão de pregar o Evangelho a todos.

QUARTA | At 2.37-41 As primeiras conversões.

QUINTA | At 8.1-25 O Evangelho em Samaria.

SEXTA | 1 Co 12.12-31 A unidade dos membros do corpo.

SÁBADO | Ef 4.1-16 A unidade da Fé.


HINOS SUGERIDOS: 12, 15, 16


MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore pela evangelização local e transcultural.


ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1- Missão para com o mundo

2- Missão consigo mesma

3- Missão para com Deus

Conclusão


INTRODUÇÃO

Para nosso propósito, focaremos em três aspectos da missão da Igreja: a relevância da missão da a Igreja em relação ao mundo, em relação a Deus e em relação a si mesma.


1. MISSÃO PARA COM O MUNDO

Cristo, de forma sucinta, mas bem clara, revela o escopo da missão evangelizadora da Igreja no mundo


1.1 Evangelizar o mundo. 

Em Atos 1.8, temos a visão de atuação da Igreja tanto no aspecto local, quanto mundial. Os estágios são: Jerusalém (cidade), Judéia (estado), Samaria (país), e confins da terra (mundo). A partir da Igreja local, a vontade de Cristo é que ela alcance o mundo. Em um único versículo Cristo sintetiza a relevância da missão da Igreja. Notemos que não se trata de completar a evangelização local para depois ir a outros locais. Mas, sim, que a Igreja inicia onde está e, simultaneamente, promove o anúncio do Evangelho em outras regiões. Ela deve agir localmente e ter uma cosmovisão, ou seja, uma visão de mundo. Algo que desejamos enfatizar é que a missão da Igreja é corporativa. Somente com o somatório de esforços de todos os seus membros é que ela pode efetuar sua missão. Isto posto, compreendemos a importância de ser membro da Igreja.


Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical – 3° Trimestre de 2017, p. 52): “Os obreiros de Cristo não podem se lançar ao trabalho sem o poder do Espírito Santo. Para a execução da obra missionária, a partir de Jerusalém, Deus prometeu uma capacitação do alto para a Sua Igreja [At 2.33; Gl 3.14]. Existe um governo organizado e pronto para impedir o avanço missionário [Ef 6.10-12]. Por esse motivo, a obra missionária não pode ser feita de qualquer maneira. Essa é uma obra na qual lidamos com almas, cujos resultados são eternos.’


1.2. Evangelização local. 

Refere-se à missão evangelizadora da Igreja em cuja área geográfica ela se encontra inserida. Casas, famílias, comércios, escolas, ou seja, todo segmento organizado, e até indivíduos, são de sua responsabilidade a comunicação da mensagem salvadora do Evangelho na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Temos o exemplo da Igreja de Jerusalém, que será sempre, nesse estudo, uma referência para nós. Ela alcançou o mudo dos seus dias com a pregação do Evangelho, mas não se esqueceu do seu contexto local. Em Atos 5.28, temos um testemunho da sua poderosa ação evangelística. O texto “encheste Jerusalém dessa doutrina” significa que os crentes daquela Igreja fizeram com que todos os habitantes da grande cidade de Jerusalém ouvissem a Palavra de Deus e isto em meio a muita oposição. Será que podemos afirmar que nossa região está cheia da doutrina de Cristo? Temos que repensar isso, porque é a Igreja local, conforme veremos, que dá suporte à evangelização mundial.


Bispo Samuel Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1996): “O Senhor Jesus, antes de ser assunto ao céu, estabeleceu para a Igreja os limites para a evangelização, iniciando por Jerusalém e indo até os confins da terra [At 1.8]. Uma vez possuindo o poder, os discípulos saíram a anunciar Jesus, mesmo debaixo de proibição [At 4.17-20], cumprindo assim o plano divino para a Igreja. Jesus dera ordem que a evangelização começasse primeiro em Jerusalém [Lc 24.47]. Isto foi uma orientação importante, pois a obra missionária precisa ser desenvolvida no campo da Igreja local.”


1.3. Evangelização mundial. 

É comumente conhecida como missão, ou seja, uma evangelização transcultural, cuja finalidade é alcançar outros povos, isto é, os confins da terra, conforme orienta o texto bíblico. De forma simplificada, existem três formas de fazer missões: orando, contribuindo e indo ao campo missionário.


Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical – 3° Trimestre de 2017, p. 56): “O grande legado missionário foi transmitido para nós através do exemplo vivo de homens que entregaram suas vidas à causa do Mestre. Graças à sensibilidade desses homens ao Espírito Santo e à compaixão pelos perdidos é que o Evangelho atravessou séculos e chegou até nós [At 13.49, 52]. Agora, precisamos ter um coração pronto para obedecer ao chamado de Deus: fazer Missões. Inicie fazendo o que está ao seu alcance. Apresente- -se ao seu pastor local e coloque-se à disposição. Distribua folhetos evangelísticos, participe da comissão de visitas, busque informações missionárias, contribua, ore. Você testemunhará as maravilhas do Senhor.”


EU ENSINEI QUE:

Cristo, de forma sucinta, mas bem clara, revela o escopo da missão evangelizadora da Igreja no mundo.


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2. MISSÃO CONSIGO MESMA

O segundo aspecto da missão da Igreja é com relação a si mesma, já que tem o precípuo dever de edificar seus membros. O apóstolo Paulo falou repetidamente sobre a edificação do Corpo. De acordo com Efésios 4.16, a edificação da Igreja é a tarefa mútua realizada por todos os membros do Corpo e não somente pelo pastor ou ministro. Isso mostra a importância fundamental de ser membro atuante de uma Igreja local.


2.1. Edificar seus membros. 

Por meio da comunhão, edificamos uns aos outros: “De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.” [ 1 Co 12.26] . Enquanto a dor é diminuída, a alegria é aumentada através do compartilhamento, isso gera edificação. A Igreja também edifica seus membros por meio da instrução e do ensino. Além disso, a Igreja edifica seus membros por meio da disciplina [Mt 18.15-17].


Pr. Sergio Costa (Livro “Igreja” – Editora Betel, 2019): “Uma das características da Igreja do Senhor é o discipulado. Todo crente em Jesus é chamado para ser um discípulo de Cristo. (…) Se a obrigação da Igreja é aprender de Jesus através de Sua Palavra, é obrigação desta o ensino das verdades de Deus.”


2.2. Cuidar dos seus membros. 

Presente nas diversas funções da Igreja, está a responsabilidade de realizar atos de amor e bondade, tanto para cristãos, quanto com os descrentes. Sendo que devemos priorizar os domésticos da fé [Gl 6.10]. Está evidente que Jesus Cristo preocupava-se com as necessidades não somente espirituais, mas físicas também das pessoas. Ele é nosso exemplo maior e devemos segui-Lo.


Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018): “Como membros do Corpo de Cristo, temos que estar comprometidos com a responsabilidade de cuidar uns dos outros [ 1Co 12.25; Gl 5.13] . Não é tarefa apenas dos que lideram ou fazem parte do ministério da Igreja local, mas de todos que têm o Espírito Santo. Assim, há edificação, crescimento e o Senhor Deus é glorificado.”


2.3. A missão social da Igreja. 

Sabemos que a Igreja não consegue fazer frente a todos os desafios sociais de nossos dias, mas, nem por isso, ela pode se omitir de estar ativa nessa importante área, dando sua contribuição a fim de minimizar os sofrimentos das pessoas e revelar o Deus que serve [Mt 5.16]. O apóstolo Tiago afirma que a omissão nessa área é demonstração de que nossa fé é morta [Tg 2.15-17] . Em 1 João 3.17-18 diz que a demonstração de que amamos a Deus é quando amamos os irmãos.


Pr. Alex Cardoso (Revista Betel Dominical – 1° Trimestre de 2006) comentou sobre a fé genuína que se transforma em solidariedade: “De que vale a fé que presencia o sofrimento alheio e não se dispõe a acudir aos necessitados? Algumas pessoas, entre as classes mais pobres, literalmente não sabem de onde lhes virá sua próxima refeição, e, muito menos, como poderão passar o mês. (…) Deveríamos fazer uma espécie de provisão para elas, a fim de amenizar a desigualdade social em nosso meio [At 2.42-47]. O fato que o autor sagrado menciona o “mantimento cotidiano” [Tg 2.15] mostra-nos que o caso suposto na história é “urgente"; exigindo ações imediatas e generosas. No entanto, o cristão de “crença inoperante” não se sensibiliza com a penúria alheia. Quer dê, quer não dê, sente-se “seguro” em sua salvação. Impressões sentimentais passivas, diante da miséria, quando não se transformam em ações ativas de socorro, apenas endurecem o coração.”


EU ENSINEI QUE:

A Igreja tem o precípuo dever de edificar seus membros.


3. MISSÃO PARA COM DEUS

A missão da Igreja para com Deus consiste em edificar um templo espiritual para adoração a Deus.


3.1. Adoração no Velho Testamento. 

A adoração no Antigo Testamento acontecia de diversas formas e em vários locais diferentes. Começou com os rústicos altares que eram erguidos por homens piedosos nos quais se ofereciam sacrifícios e Deus se agradava dos mesmos [Gn 8.20-21]. O patriarca Abraão era um construtor de altares [Gn 12.8; 13.18]. De igual modo, Isaque e também Jacó adoravam a Deus por meio dos altares que erguiam. A adoração a Deus também ocorria no tabernáculo portátil construído sob as ordens de Deus [Êx 40.34]. O grande rei Salomão construiu um majestoso templo em Jerusalém, que se tornou o centro da adoração nacional e a glória de Deus veio habitar nele [2Cr 7.1-2]. Mas os altares não existem mais, nem o tabernáculo; e o templo foi totalmente destruído. Na atual dispensação Jesus Cristo veio restaurar a verdadeira adoração [Jo 4.23].


Revista Betel Dominical — 4° Trimestre de 2016 – comentário sobre o vocabulário bíblico para adoração: “(…) “Latreia”; cujo significado principal é “serviço” ou “culto”: Denota o serviço prestado a Deus pelo povo inteiro ou pelo indivíduo. Em outras palavras, é o serviço que se oferece à divindade através do culto formal, ritualístico e através do oferecimento integral da vida [Êx 3.12; Dt 6.13; Mt 4.10; Lc 1.74; 2.37; Rm 12.1]. “Liturgia ; palavra composta por outras duas de origem grega, que são: “povo” (laós) e “trabalho” (érgon). O termo significa “serviço do povo” No Antigo Testamento, referia-se ao serviço oferecido a Deus pelo sacerdote, quando esse apresentava o holocausto sobre o altar de sacrifícios [Js 22.27; 1Cr 23.24, 28]. O termo “proskynein”; originalmente, significava “beijar”: No Antigo Testamento, significa “curvar- -se”, tanto para homenagear homens importantes e autoridades, como para “adorar” a Deus [Gn 24.52; 2Cr 7.3; 29.29; Sl 95.6].”


3.2. Constituindo uma casa para habitação de Deus. 

Lemos em Efésios 2.22: “No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito”: A Igreja é o grande templo que está sendo edificado para Deus habitar e ser adorado nele. No sentido coletivo, a Igreja é simbolizada por um templo e no sentido individual cada cristão é um templo para habitação de Deus [ 1Co 3.16]. Portanto, a adoração não ocorre somente no ambiente no templo, como disse Jesus: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” [ Jo 4.23]. A adoração a Deus, portanto, é um estilo de vida, independentemente de onde o adorador se encontra [ 1 Co 10.31].


Livro “Adoração e louvor” – Editora Betel, 2016: “Um dos conceitos que precisam ser resgatados com urgência máxima é o da universidade da adoração. Não podemos adorar se cairmos no equívoco de achar que a adoração genuína só é encontrada onde nós estamos. Adoração não é um produto exclusivo de um determinado povo, Igreja ou cultura. Adoração é fruto que nasce no coração quebrantado, esteja essa pessoa em qualquer país do mundo, em qualquer cultura.”


3.3. Seguindo o exemplo da Igreja Primitiva. 

A Igreja Primitiva estava longe de ter a estrutura que temos hoje, mas sua adoração era efusiva. Eles partiam o pão de casa em casa, tomavam refeições com alegria e singeleza de coração, isto é, uma adoração de coração e contando com a simpatia do povo, ou seja, sua adoração e estilo de vida influenciavam o povo ao seu redor [At 2.47].


Livro “500 anos da Reforma Protestante e suas lições para a Igreja atual” – Editora Betel, 2017: “Não podemos perder mais tempo. É hora de clamarmos pela intervenção de Deus [Sl 119.126]. É hora de a Igreja unir-se em oração e rasgar o coração numa volta sincera e profunda para Deus. É hora de clamarmos por um avivamento que nos sobre, que nos leve de volta ao altar, que crie no nosso coração sede de Deus e compromisso com a santidade:’


EU ENSINEI QUE:

A missão da Igreja para com Deus consiste em edificar um templo espiritual para adoração a Deus.


CONCLUSÃO

Que o Espírito Santo nos ajude a cada dia para não nos desviarmos do propósito de Deus para com o Seu povo revelado nas Escrituras: aperfeiçoamento (ou preparo) dos santos [Ef 4.12] para fazer discípulos de todas as nações, que sejam agentes de edificação uns dos outros, para que Deus seja em tudo glorificado, até a volta de Jesus Cristo.


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O pastor Silas Malafaia anunciou que o pastor Renan Lopes está novamente autorizado a pregar nas igrejas ADVEC, após ter sido afastado desde as eleições de 2022, quando concorreu a uma vaga de deputado. A decisão veio acompanhada de uma foto e um anúncio público, gerando uma corrida entre pastores para agendar pregações com Lopes.

A reabilitação de Lopes sugere que ele aproveite o momento, mas com um aviso: em 2026, pastores que não apoiarem o candidato da igreja poderão enfrentar novas restrições.

 

Com essa reabilitação, Lopes tem a chance de aproveitar o momento, mas a cautela é necessária, pois em 2026, a não adesão ao candidato da igreja pode resultar em novo afastamento.

 

08 de Julho de 2024 - Para mais informações, visite o site principal


Cristãos Sob Fogo: A Luta pela Sobrevivência no Caos do Sudão

Site subsídios dominical

O conflito no Sudão, que já dura mais de um ano, resultou no deslocamento de milhões de pessoas, com um alerta crescente sobre uma iminente crise de fome.

 

A Open Doors, através de seu analista sênior Illia Djadi, destaca a falta de atenção e resposta adequadas da comunidade internacional, apesar de o Sudão enfrentar a maior crise de deslocamento e fome do mundo. Em abril de 2023, a guerra civil entre as Forças Armadas do Sudão e o Rapid Support intensificou a violência, especialmente contra a comunidade cristã.

 

Cristãos sudaneses, vivendo em um país majoritariamente muçulmano e classificado como o 8º mais perigoso para cristãos pela Open Doors, enfrentam violência adicional, com mais de 150 igrejas danificadas ou destruídas. Muitos cristãos foram forçados a fugir repetidamente, perdendo contato com sua comunidade.

 

A maioria dos deslocados internos permanece em perigo constante, sem a proteção oferecida aos refugiados internacionais, e enfrenta discriminação adicional na distribuição de ajuda. A Open Doors clama por uma intervenção urgente da comunidade internacional para apoiar os cristãos e outras vítimas do conflito no Sudão.

 

09 de Julho de 2024 - Para mais informações, visite o site principal

Perseguição e Esperança: A Resistência da Comunidade Cristã em Mosul Após a Invasão do Estado Islâmico

subsídios dominical

Em 10 de junho de 2014, a cidade de Mosul, no Iraque, foi tomada pelo Estado Islâmico, resultando no deslocamento de dez mil cristãos. Os cristãos enfrentaram perseguição severa, sendo forçados a negar a fé ou fugir sob ameaça de morte.

 

Hoje, sete anos após a libertação, a comunidade cristã em Mosul está drasticamente reduzida, com apenas cerca de 50 cristãos remanescentes de um total de 50 mil em 2003. Apesar das dificuldades, iniciativas como os 150 Centros de Esperança no Iraque continuam a oferecer apoio e renovar a esperança para a comunidade cristã sobrevivente.


09 de Julho de 2024 - Para mais informações, visite o site principal


LIÇÃO 3 AS SETE ESTRELAS E OS SETE CASTIÇAIS (Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD)

(Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD)

VERSÍCULO-CHAVE

"O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas". (Ap 1.20)


LEITURA DIÁRIA 

SEG. Mt 18.20 Jesus está entre nós 

TER. Ap 2.4,5  Volta ao primeiro amor 

QUA. 2 Tm 2.3  O bom soldado de Cristo 

QUI. Ap 2.2  O Senhor conhece as nossas obras 

SEX. 1 Pe 1.16  Sede santos!

SÁB. Ap 2.7  Ouça o que o Espírito diz!


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 1.16-20

16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.

17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último.

18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.

19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:

20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.


CONECTADO COM DEUS

Você já parou para pensar na importância da correspondência por cartas, especialmente antes da tecnologia e da globalização? Até mesmo atualmente, uma carta pode conter inúmeras informações importantes; relatos pessoais; expressão de sentimentos; alertas cruciais; apuração ou narrativa de fatos; conselhos ou soluções; uma despedida com recomendações etc. Escrevê-la demanda tempo, concentração, preocupação, empenho, ou seja, afeto e consideração. Através das cartas às sete igrejas da Ásia. Jesus demonstra o seu amor e cuidado com cada uma delas. Afinal, Ele só corrige a quem ama, a quem recebe como filho (Hb 12.6). Por isso, o teor das sete cartas do Apocalipse também demonstra tal amor por nós, pois nos revela coisas insondáveis e nos incentiva a ter um relacionamento pessoal com o Deus Todo-Poderoso. O mesmo amor e alerta à Igreja do passado, seguem válidos para a de hoje, para mim e para você: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz [...]" (Ap 2.7)!


OBJETIVOS

- APRESENTAR o significado das sete estrelas e dos sete castiçais;

- PROPORCIONAR uma visão panorâmica acerca das sete igrejas da Ásia;

- EXPLICAR as cartas para Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira. Sardes, Filadélfia e Laodicéia.


ANTES DA AULA

Querido (a) professorfa), você tem a tarefa importante de ensinar sobre as sete igrejas da Ásia Menor, o contexto histórico, cultural e espiritual de cada uma delas. Sobretudo, levar a sua classe a compreender que, embora a mensagem de Jesus tenha sido de fato endereçada àquelas comunidades, seu teor é atemporal e tem muito a ensinar à Igreja de todas as épocas, inclusive a de hoje, milhares de anos depois. Sempre enfatize o cuidado e o amor de Deus para com todas essas igrejas, inclusive as que viriam depois delas. Para tanto, sugerimos que nesta aula você pergunte aos alunos o que eles sabem sobre as sete igrejas do Apocalipse. A partir da informação recebida, prepare um momento lúdico para listar as qualidades e defeitos de cada igreja, refletindo com a sua classe sobre suas características.


Por fim, quando o mapa mental estiver completo, pergunte-os: há alguma semelhança com as características da Igreja de Cristo na atualidade? Explique que o objetivo é uma auto análise, não criticar, nem muito menos atacar a Igreja. Pelo contrário, não é sobre olhar ou apontar o defeito do outro, mas se quebrantar e se arrepender do seu. Dessa forma, conclua esse momento desafiando cada aluno a ser a diferença que quer ver nos cristãos e em sua igreja local.


1. O número "sete"

Sete cartas foram enviadas a sete igrejas da Ásia Menor, contendo a revelação de Jesus Cristo, elogios, juízos, advertências e promessas. O número sete aparece diversas vezes em Apocalipse. Ele possui um simbolismo especial na tradição hebraica, de que tudo o que Deus faz é perfeito e completo, tal como as cartas de Jesus às igrejas. Por isso, elas são tão atuais e eficazes ainda hoje.


1.1. As sete estrelas

João narra que havia sete estrelas na mão direita de Jesus. Elas representam os pastores das sete igrejas da Ásia Menor (Ap 1.16,20), os quais também foram chamados de anjos. Mas, você sabe por quê? Porque a palavra anjo em hebraico (malach) significa “mensageiro". O pastor é o mensageiro de Deus enviado à igreja para ensinar a Palavra e, sob a direção do Espírito Santo, mostrar o caminho a ser seguido. No Antigo Testamento, o profeta Daniel já havia predito que os sábios, que conduzem outros ao Senhor, praticando e ensinando a sua justiça, resplandecerão como estrelas (Dn 12.3).


1.2. Os sete castiçais

João viu Jesus andando no meio dos castiçais, que simbolizam as sete igrejas. Da mesma forma, Jesus está entre nós e prometeu estar conosco até o fim (Mt 18.20; 28.20).


• Castiçal como símbolo da Igreja: Feito de ouro puro, tal como o do Tabernáculo, descrito no Livro de Êxodo. Reafirmado em Apocalipse (1.12), o elemento simboliza a santidade da Igreja (Hb 12.14; Ef 5.26,27). Há uma forte analogia feita pelo próprio Jesus, de que nós somos a Luz do mundo (Mt 5.14-16). Para resplandecer, precisamos do fogo do Espírito (Mt 3.11). Por isso, nós pentecostais, cremos na necessidade de buscar o batismo no Espirito Santo e os Dons Espirituais (At 2.1-4; 1Co 12.7-31).


• Castiçal como símbolo do Espírito Santo: Sua função é iluminar e aquecer! Para isso, é necessário fogo e azeite, também símbolos do Espírito de Deus. Os adornos e enfeites no castiçal (Êx 25 31-39) representam as suas obras na vida do cristão e da Igreja.


INTERAÇÃO

Leve para a sala de aula um manual de instruções de qualquer tipo; pode ser: um manual de carro, celular, de algum eletrodoméstico ou até mesmo uma bula de remédio. Em seguida, destaque as principais orientações contidas e pergunte qual é a importância de seguir um manual de uso, como esse. A partir de então, explique que as cartas às sete igrejas da Ásia Menor, contidas no Apocalipse, são como um manual de conduta para os cristãos de todas as épocas.

Em seguida, para montar o mapa mental sugerido na seção "Antes da Aula", divida a classe em sete grupos. O objetivo é analisar tanto os defeitos quanto as qualidades de cada uma das sete igrejas e que lições podem extrair para as suas próprias vidas.


2. As cartas enviadas por Jesus

2.1. Localização das sete igrejas da Ásia

As sete igrejas estavam localizadas onde atualmente é a Turquia, país cercado pelos mares Mediterrâneo, Egeu, Negro e de Mármara, Ali era considerado a Ásia Menor na época que era governada pelo Império Romano. As cidades de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ficavam próximas. A distância máxima entre elas era de aproximadamente 100 quilômetros, entre Sardes e Esmirna.


2.2. A atualidade dessas igrejas

Geograficamente, essas igrejas não existem mais. Há, contudo, evidências históricas, comprovadas através das ruínas em sítios arqueológicos. E, é claro, a validade atemporal da Palavra de Deus, que ainda hoje apregoa: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas!”, Que não nos tomemos em ruínas, pois nessa terra tudo passará, mas a Palavra do Senhor prevalecerá eternamente. Por isso, de forma individual e coletiva, continuemos a buscar ser uma Igreja cristocêntrica e relevante neste mundo, a fim de nos apresentarmos ao Noivo de forma gloriosa, sem mácula, nem ruga, mas santa e irrepreensível (cf. Ef 5.27)!


3. Éfeso, Esmirna, Pérgamo Tiatira

3.1. Éfeso

Os cristãos de Éfeso amavam a Palavra de Deus e viviam em uma cidade rica, multicultural, idólatra e cheia de imoralidades. Eles pregavam e defendiam o nome e a Lei do Senhor com todas as forças. Jesus elogiou o trabalho, perseverança e zelo desta igreja (2.3). Entretanto, devido à pressão espiritual e social que sofriam, muitos cristãos esqueceram o seu primeiro amor e a prática das primeiras obras (24,5). Jesus então os chama ao arrependimento, sob a promessa de comerem do fruto da árvore da vida que está no paraíso de Deus (2.7).


3.2. Esmirna

Esmirna era a mais bela cidade da Ásia Menor, chamada de cidade-perfume. Contudo, neste belo cenário havia uma igreja sofredora (2.9,10). A idolatria dominava os corações dos cidadãos, em sua maioria politeísta, que adorava a Zeus, Afrodite, Cibele, Apoio etc. Ser cristão na Esmirna, era ter de viver pronto para morrer. Ao negar a adoração ao imperador, os cristãos eram perseguidos, caluniados, presos e tinham os bens confiscados, forçados a viver em extrema pobreza. Mas, para Jesus, eles eram ricos espiritualmente (v.9) e deveriam permanecer fiéis até a morte (v.10), Tendo como recompensa não experimentarem a segunda morte, recebendo o direito de viver eternamente com o Senhor (v.11).


3.3. Pérgamo

Pérgamo era a capital da Ásia Menor, conhecida por sua intensa idolatria e imoralidade. Seu povo adorava vários deuses, elementos da natureza, inclusive a César, o imperador romano. Servir ao Senhor Jesus em Pérgamo era um grande desafio, pois lá estava o trono de Satanás (2.13). Imagine a batalha espiritual que nossos irmãos enfrentavam. Apesar disto, a igreja mantinha sua fé inabalável no Senhor. Entretanto, com o passar do tempo, se tornou tolerante à cultura pagã e aos pecados sexuais. Prezados, em qualquer época ou lugar, o pecado deve ser combatido e não tolerado, muito menos, naturalizado. Por isso, aos irmãos de Pérgamo, Jesus ordenou: arrepende-te (v.16)! Aos vencedores, Ele prometeu que comeram do maná escondido e receberiam uma pedra branca, contendo um novo nome (v.17).


3.4. Tiatira

Em Tiatira havia uma igreja amorosa, paciente, cheia de fé e obras (2.19), mas também tolerante a ensinos pecaminosos, mesmo após ter recebido do Senhor a oportunidade de arrependimento (v,21). Neste caso, seu maior problema não era a perseguição, mas sim a condescendência com os falsos profetas, que conduziam o povo ao erro (v.20). O Diabo tenta destruir a Igreja usando sofismas, isto é, ensinos enganosos, que distorcem a Palavra de Deus, Em Tiatira, uma falsa profetisa, chamada de Jezabel, induzia os cristãos à idolatria. Para esta igreja, Jesus declarou o mais duro juízo (vv.22,23), o que exemplifica a gravidade de ser transigente com o erro e qualquer mensagem antibíblica. Daí o motivo desta carta ser a maior de todas, Jesus, porém, prometeu dar a estrela da manhã aos que permanecessem fiéis (v.28).


4. Sardes, Filadélfia e Laodiceia

4.1. Sardes

Na cidade de Sardes, o Deus vivo era adorado por uma igreja morta. Este era o estado espiritual da igreja em Sardes, Jesus começa a carta, indicando que Ele tem o poder de reavivar a igreja, pois nEle estão os sete Espíritos de Deus (3.1). Por isso, caso sinta desânimo ou esfriamento espiritual, busque ao Senhor! Ele deseja dar a você a plenitude do Espírito, mediante uma fé avivada, que o capacita a vencer o mundo (1 Jo 5.4), A confissão e o arrependimento são indispensáveis para o reavivamento. Portanto, Jesus ordena: “arrepende-te”. Contudo, em meio à frieza geral, ainda havia cristãos que não se contaminaram com o Materialismo e o Mundanismo (3.4). Para estes, Jesus prometeu que andariam com Ele com vestes brancas, e faria menção de seus nomes perante o Pai e seus anjos (3.5).


4.2. Filadélfia

Nesta pequena cidade havia uma igreja vibrante, fiel ao Senhor e às Escrituras (3.8). Filadélfia significa “amor fraternal” e estes cristãos viviam de fato em amor. Na carta, há menção aos da “sinagoga de Satanás (que se dizem judeus e não são, mas mentem)', referindo-se à oposição judaica aos cristãos, Jesus prometeu que eles se prostraram aos pés desses humildes irmãos, reconhecendo que o Senhor os ama. Eram pobres para o mundo, mas ricos aos olhos de Jesus, pois o agradava e tinham o seu favor. Hoje, enquanto muitos procuram adaptar a Bíblia aos seus desejos e comodidades, os cristãos de Filadélfia zelavam pela pureza das Escrituras. Jesus prometeu livrá-los da tentação do tempo do fim (v.10); abrir uma porta que jamais se fechará e dar-lhes uma coroa que jamais será roubada (v.11); e o bem mais precioso: a comunhão eterna com Ele (v.12).



4.3. Laodiceia

A última carta de Jesus foi enviada para uma igreja rica, arrogante e que vivia de aparências (3.17), Os cristãos eram mornos e sem fervor espirituaL (v.16), ao ponto de se tornarem cegos perante a sua deplorável condição espiritual (v.17). Era uma igreja encantada com a riqueza, cultura pagã e demais ilusões desse sistema mundano. Ela dizia “de nada tenho falta”, quando lhe faltava o mais importante. Então, Jesus, por amor, os repreende e ordena que se arrependam (v.19), a fim de que não fossem “vomitados de sua boca" (v.16). Para isso, precisariam buscar nEle as verdadeiras riquezas: viver em santidade e curar-se da cegueira espiritual (v.18). 


SUBSÍDIO

“Todas as sete igrejas às quais Cristo fala em Apocalipse 2 e 3, localizam- -se na Ásia Menor ocidental (Turquia moderna), em uma província que os romanos identificavam como Ásia. [...) Elas se localizavam em sete cidades, listadas geograficamente em uma ordem circular, que provavelmente um mensageiro que levasse as cartas de Patmos (onde João escreveu o livro de Apocalipse) teria seguido". (LAHAYE, Tim: HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ: CPAD, 2017, p.722).


PARA CONCLUIR

Dentre muitas lições, as visões das sete estrelas e dos sete castiçais nos ensinam que o nosso Salvador conhece intimamente a sua Igreja, pois é aquele que sonda as mentes e os corações de maneira atemporal (Ap 2.23b), Através dessas cartas às sete igrejas da Ásia Menor, o Senhor revela todo o seu amor e cuidado também por nós, a Igreja de Cristo atual. Nelas somos convocados ao arrependimento e inspirados a buscar continuamente uma vida de santidade, vigilância e busca espiritual até que Jesus volte.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS

Um juvenil saudável é ensinado e corrigido com amor, à luz das Sagradas Escrituras. Como educador, comissionado e capacitado por Cristo, seu ministério vai muito além da sala de aula. Esforce-se por ensinar aos seus alunos, inclusive com a sua vida, que Deus os ama e por isso os corrige quando necessário. Algumas igrejas da Ásia Menor foram severamente corrigidas, apenas para que não perecessem por toda a eternidade. Portanto, tenhamos grande alegria ao sermos disciplinados pelo Senhor (Hb 12.11). 


A igreja de Éfeso, por exemplo, foi corrigida, pois estava perdendo o primeiro amor. Oriente seus alunos a tomarem cuidado com as amizades do mundo; o uso indiscriminado das redes sociais; o que toleram na área sentimental; como lidam com a santificação de seus corpos e mentes, pois tudo isso pode ir minando ou fomentando o amor de Deus em nós. Incentive-os a vigiar a fim de sempre escolherem o que os aproxima de Cristo.


ORA DA REVISÃO

1. O que contém nas sete cartas enviadas às igrejas da Ásia Menor?

R: A revelação de Jesus Cristo, elogios, juízos, advertências e promessas.

2. O que representam as “sete estrelas" que aparecem na visão do apóstolo João?

R: Elas representam os pastores das sete igrejas da Ásia Menor (Ap 1.16,20), os quais também foram chamados de anjos.

3. O que os “sete castiçais” simbolizam?

R: A Igreja e o agir do Espírito Santo sobre ela.

4. O que acontecia na igreja de Sardes?

R: O Deus vivo era adorado por uma igreja morta.

5. O que as visões das sete estrelas e dos sete castiçais nos ensinam?

R: Nos ensinam que o nosso Salvador conhece intimamente a sua Igreja, pois é aquele que sonda as mentes e os corações de maneira atemporal (Ap 2.23b).

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Neste trimestre estudaremos os livros históricos de Rute e Ester. Neles, veremos como Deus usou duas mulheres na história da salvação. Elas foram muito importantes para preparar todo o contexto necessário para o advento do Senhor Jesus, o nosso Salvador.

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O Livro de Rute é um dos textos mais cativantes e espiritualmente ricos da Bíblia. Escrito em um estilo narrativo encantador, este livro não apenas conta uma história de amor e lealdade, mas também oferece lições sobre a providência divina, a redenção e a inclusão dos gentios no plano de Deus.

I. ORGANIZAÇÃO DO LIVRO DE RUTE

O Livro de Rute é composto por quatro capítulos, cada um revelando uma parte essencial da narrativa.


1. Rute 1: A Partida e a Decisão

A história começa com uma tragédia. Uma família de Belém, composta por Elimeleque, sua esposa Noemi e seus dois filhos, emigra para Moabe devido a uma fome em Israel. Noemi perde seu marido e, posteriormente, seus dois filhos, ficando apenas com suas duas noras, Orfa e Rute. Noemi decide voltar para Belém ao ouvir que o Senhor havia providenciado comida em Israel. Rute, demonstrando lealdade e amor incomuns, escolhe acompanhar Noemi, enquanto Orfa retorna à sua terra natal. As palavras de Rute a Noemi, "Onde quer que fores, irei eu" (Rute 1:16), ecoam como um compromisso profundo de fidelidade e fé.


2. Rute 2: Rute no Campo de Boaz

De volta a Belém, Rute começa a respigar nos campos para sustentar a si e a Noemi. Ela, providencialmente, encontra-se nos campos de Boaz, um parente próximo de Elimeleque. Boaz, ao ouvir sobre a lealdade de Rute a Noemi, a trata com grande generosidade e proteção. Este capítulo destaca a providência de Deus e a bondade de Boaz como reflexo do caráter divino.


3. Rute 3: O Pedido de Redenção

Noemi, percebendo a bondade de Boaz e sua posição como potencial redentor, instrui Rute a buscar a proteção dele de maneira culturalmente apropriada. Rute segue o conselho de Noemi e se aproxima de Boaz durante a noite na eira. Boaz, impressionado com a virtude e o compromisso de Rute, promete agir como seu redentor, caso o parente mais próximo recuse a responsabilidade.


4. Rute 4: Redenção e Restauração

Boaz resolve a questão legalmente na porta da cidade. O parente mais próximo renuncia ao seu direito de resgatar a propriedade de Elimeleque, permitindo que Boaz se case com Rute. O casamento de Boaz e Rute resulta no nascimento de Obede, que se tornaria o avô do rei Davi, estabelecendo assim a linhagem davídica. Este capítulo conclui a narrativa com uma celebração da fidelidade de Deus e Sua soberana providência.

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