LIÇÃO 3 AS SETE ESTRELAS E OS SETE CASTIÇAIS (Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD)

(Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD)

VERSÍCULO-CHAVE

"O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas". (Ap 1.20)


LEITURA DIÁRIA 

SEG. Mt 18.20 Jesus está entre nós 

TER. Ap 2.4,5  Volta ao primeiro amor 

QUA. 2 Tm 2.3  O bom soldado de Cristo 

QUI. Ap 2.2  O Senhor conhece as nossas obras 

SEX. 1 Pe 1.16  Sede santos!

SÁB. Ap 2.7  Ouça o que o Espírito diz!


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 1.16-20

16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.

17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último.

18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.

19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:

20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.


CONECTADO COM DEUS

Você já parou para pensar na importância da correspondência por cartas, especialmente antes da tecnologia e da globalização? Até mesmo atualmente, uma carta pode conter inúmeras informações importantes; relatos pessoais; expressão de sentimentos; alertas cruciais; apuração ou narrativa de fatos; conselhos ou soluções; uma despedida com recomendações etc. Escrevê-la demanda tempo, concentração, preocupação, empenho, ou seja, afeto e consideração. Através das cartas às sete igrejas da Ásia. Jesus demonstra o seu amor e cuidado com cada uma delas. Afinal, Ele só corrige a quem ama, a quem recebe como filho (Hb 12.6). Por isso, o teor das sete cartas do Apocalipse também demonstra tal amor por nós, pois nos revela coisas insondáveis e nos incentiva a ter um relacionamento pessoal com o Deus Todo-Poderoso. O mesmo amor e alerta à Igreja do passado, seguem válidos para a de hoje, para mim e para você: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz [...]" (Ap 2.7)!


OBJETIVOS

- APRESENTAR o significado das sete estrelas e dos sete castiçais;

- PROPORCIONAR uma visão panorâmica acerca das sete igrejas da Ásia;

- EXPLICAR as cartas para Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira. Sardes, Filadélfia e Laodicéia.


ANTES DA AULA

Querido (a) professorfa), você tem a tarefa importante de ensinar sobre as sete igrejas da Ásia Menor, o contexto histórico, cultural e espiritual de cada uma delas. Sobretudo, levar a sua classe a compreender que, embora a mensagem de Jesus tenha sido de fato endereçada àquelas comunidades, seu teor é atemporal e tem muito a ensinar à Igreja de todas as épocas, inclusive a de hoje, milhares de anos depois. Sempre enfatize o cuidado e o amor de Deus para com todas essas igrejas, inclusive as que viriam depois delas. Para tanto, sugerimos que nesta aula você pergunte aos alunos o que eles sabem sobre as sete igrejas do Apocalipse. A partir da informação recebida, prepare um momento lúdico para listar as qualidades e defeitos de cada igreja, refletindo com a sua classe sobre suas características.


Por fim, quando o mapa mental estiver completo, pergunte-os: há alguma semelhança com as características da Igreja de Cristo na atualidade? Explique que o objetivo é uma auto análise, não criticar, nem muito menos atacar a Igreja. Pelo contrário, não é sobre olhar ou apontar o defeito do outro, mas se quebrantar e se arrepender do seu. Dessa forma, conclua esse momento desafiando cada aluno a ser a diferença que quer ver nos cristãos e em sua igreja local.


1. O número "sete"

Sete cartas foram enviadas a sete igrejas da Ásia Menor, contendo a revelação de Jesus Cristo, elogios, juízos, advertências e promessas. O número sete aparece diversas vezes em Apocalipse. Ele possui um simbolismo especial na tradição hebraica, de que tudo o que Deus faz é perfeito e completo, tal como as cartas de Jesus às igrejas. Por isso, elas são tão atuais e eficazes ainda hoje.


1.1. As sete estrelas

João narra que havia sete estrelas na mão direita de Jesus. Elas representam os pastores das sete igrejas da Ásia Menor (Ap 1.16,20), os quais também foram chamados de anjos. Mas, você sabe por quê? Porque a palavra anjo em hebraico (malach) significa “mensageiro". O pastor é o mensageiro de Deus enviado à igreja para ensinar a Palavra e, sob a direção do Espírito Santo, mostrar o caminho a ser seguido. No Antigo Testamento, o profeta Daniel já havia predito que os sábios, que conduzem outros ao Senhor, praticando e ensinando a sua justiça, resplandecerão como estrelas (Dn 12.3).


1.2. Os sete castiçais

João viu Jesus andando no meio dos castiçais, que simbolizam as sete igrejas. Da mesma forma, Jesus está entre nós e prometeu estar conosco até o fim (Mt 18.20; 28.20).


• Castiçal como símbolo da Igreja: Feito de ouro puro, tal como o do Tabernáculo, descrito no Livro de Êxodo. Reafirmado em Apocalipse (1.12), o elemento simboliza a santidade da Igreja (Hb 12.14; Ef 5.26,27). Há uma forte analogia feita pelo próprio Jesus, de que nós somos a Luz do mundo (Mt 5.14-16). Para resplandecer, precisamos do fogo do Espírito (Mt 3.11). Por isso, nós pentecostais, cremos na necessidade de buscar o batismo no Espirito Santo e os Dons Espirituais (At 2.1-4; 1Co 12.7-31).


• Castiçal como símbolo do Espírito Santo: Sua função é iluminar e aquecer! Para isso, é necessário fogo e azeite, também símbolos do Espírito de Deus. Os adornos e enfeites no castiçal (Êx 25 31-39) representam as suas obras na vida do cristão e da Igreja.


INTERAÇÃO

Leve para a sala de aula um manual de instruções de qualquer tipo; pode ser: um manual de carro, celular, de algum eletrodoméstico ou até mesmo uma bula de remédio. Em seguida, destaque as principais orientações contidas e pergunte qual é a importância de seguir um manual de uso, como esse. A partir de então, explique que as cartas às sete igrejas da Ásia Menor, contidas no Apocalipse, são como um manual de conduta para os cristãos de todas as épocas.

Em seguida, para montar o mapa mental sugerido na seção "Antes da Aula", divida a classe em sete grupos. O objetivo é analisar tanto os defeitos quanto as qualidades de cada uma das sete igrejas e que lições podem extrair para as suas próprias vidas.


2. As cartas enviadas por Jesus

2.1. Localização das sete igrejas da Ásia

As sete igrejas estavam localizadas onde atualmente é a Turquia, país cercado pelos mares Mediterrâneo, Egeu, Negro e de Mármara, Ali era considerado a Ásia Menor na época que era governada pelo Império Romano. As cidades de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ficavam próximas. A distância máxima entre elas era de aproximadamente 100 quilômetros, entre Sardes e Esmirna.


2.2. A atualidade dessas igrejas

Geograficamente, essas igrejas não existem mais. Há, contudo, evidências históricas, comprovadas através das ruínas em sítios arqueológicos. E, é claro, a validade atemporal da Palavra de Deus, que ainda hoje apregoa: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas!”, Que não nos tomemos em ruínas, pois nessa terra tudo passará, mas a Palavra do Senhor prevalecerá eternamente. Por isso, de forma individual e coletiva, continuemos a buscar ser uma Igreja cristocêntrica e relevante neste mundo, a fim de nos apresentarmos ao Noivo de forma gloriosa, sem mácula, nem ruga, mas santa e irrepreensível (cf. Ef 5.27)!


3. Éfeso, Esmirna, Pérgamo Tiatira

3.1. Éfeso

Os cristãos de Éfeso amavam a Palavra de Deus e viviam em uma cidade rica, multicultural, idólatra e cheia de imoralidades. Eles pregavam e defendiam o nome e a Lei do Senhor com todas as forças. Jesus elogiou o trabalho, perseverança e zelo desta igreja (2.3). Entretanto, devido à pressão espiritual e social que sofriam, muitos cristãos esqueceram o seu primeiro amor e a prática das primeiras obras (24,5). Jesus então os chama ao arrependimento, sob a promessa de comerem do fruto da árvore da vida que está no paraíso de Deus (2.7).


3.2. Esmirna

Esmirna era a mais bela cidade da Ásia Menor, chamada de cidade-perfume. Contudo, neste belo cenário havia uma igreja sofredora (2.9,10). A idolatria dominava os corações dos cidadãos, em sua maioria politeísta, que adorava a Zeus, Afrodite, Cibele, Apoio etc. Ser cristão na Esmirna, era ter de viver pronto para morrer. Ao negar a adoração ao imperador, os cristãos eram perseguidos, caluniados, presos e tinham os bens confiscados, forçados a viver em extrema pobreza. Mas, para Jesus, eles eram ricos espiritualmente (v.9) e deveriam permanecer fiéis até a morte (v.10), Tendo como recompensa não experimentarem a segunda morte, recebendo o direito de viver eternamente com o Senhor (v.11).


3.3. Pérgamo

Pérgamo era a capital da Ásia Menor, conhecida por sua intensa idolatria e imoralidade. Seu povo adorava vários deuses, elementos da natureza, inclusive a César, o imperador romano. Servir ao Senhor Jesus em Pérgamo era um grande desafio, pois lá estava o trono de Satanás (2.13). Imagine a batalha espiritual que nossos irmãos enfrentavam. Apesar disto, a igreja mantinha sua fé inabalável no Senhor. Entretanto, com o passar do tempo, se tornou tolerante à cultura pagã e aos pecados sexuais. Prezados, em qualquer época ou lugar, o pecado deve ser combatido e não tolerado, muito menos, naturalizado. Por isso, aos irmãos de Pérgamo, Jesus ordenou: arrepende-te (v.16)! Aos vencedores, Ele prometeu que comeram do maná escondido e receberiam uma pedra branca, contendo um novo nome (v.17).


3.4. Tiatira

Em Tiatira havia uma igreja amorosa, paciente, cheia de fé e obras (2.19), mas também tolerante a ensinos pecaminosos, mesmo após ter recebido do Senhor a oportunidade de arrependimento (v,21). Neste caso, seu maior problema não era a perseguição, mas sim a condescendência com os falsos profetas, que conduziam o povo ao erro (v.20). O Diabo tenta destruir a Igreja usando sofismas, isto é, ensinos enganosos, que distorcem a Palavra de Deus, Em Tiatira, uma falsa profetisa, chamada de Jezabel, induzia os cristãos à idolatria. Para esta igreja, Jesus declarou o mais duro juízo (vv.22,23), o que exemplifica a gravidade de ser transigente com o erro e qualquer mensagem antibíblica. Daí o motivo desta carta ser a maior de todas, Jesus, porém, prometeu dar a estrela da manhã aos que permanecessem fiéis (v.28).


4. Sardes, Filadélfia e Laodiceia

4.1. Sardes

Na cidade de Sardes, o Deus vivo era adorado por uma igreja morta. Este era o estado espiritual da igreja em Sardes, Jesus começa a carta, indicando que Ele tem o poder de reavivar a igreja, pois nEle estão os sete Espíritos de Deus (3.1). Por isso, caso sinta desânimo ou esfriamento espiritual, busque ao Senhor! Ele deseja dar a você a plenitude do Espírito, mediante uma fé avivada, que o capacita a vencer o mundo (1 Jo 5.4), A confissão e o arrependimento são indispensáveis para o reavivamento. Portanto, Jesus ordena: “arrepende-te”. Contudo, em meio à frieza geral, ainda havia cristãos que não se contaminaram com o Materialismo e o Mundanismo (3.4). Para estes, Jesus prometeu que andariam com Ele com vestes brancas, e faria menção de seus nomes perante o Pai e seus anjos (3.5).


4.2. Filadélfia

Nesta pequena cidade havia uma igreja vibrante, fiel ao Senhor e às Escrituras (3.8). Filadélfia significa “amor fraternal” e estes cristãos viviam de fato em amor. Na carta, há menção aos da “sinagoga de Satanás (que se dizem judeus e não são, mas mentem)', referindo-se à oposição judaica aos cristãos, Jesus prometeu que eles se prostraram aos pés desses humildes irmãos, reconhecendo que o Senhor os ama. Eram pobres para o mundo, mas ricos aos olhos de Jesus, pois o agradava e tinham o seu favor. Hoje, enquanto muitos procuram adaptar a Bíblia aos seus desejos e comodidades, os cristãos de Filadélfia zelavam pela pureza das Escrituras. Jesus prometeu livrá-los da tentação do tempo do fim (v.10); abrir uma porta que jamais se fechará e dar-lhes uma coroa que jamais será roubada (v.11); e o bem mais precioso: a comunhão eterna com Ele (v.12).



4.3. Laodiceia

A última carta de Jesus foi enviada para uma igreja rica, arrogante e que vivia de aparências (3.17), Os cristãos eram mornos e sem fervor espirituaL (v.16), ao ponto de se tornarem cegos perante a sua deplorável condição espiritual (v.17). Era uma igreja encantada com a riqueza, cultura pagã e demais ilusões desse sistema mundano. Ela dizia “de nada tenho falta”, quando lhe faltava o mais importante. Então, Jesus, por amor, os repreende e ordena que se arrependam (v.19), a fim de que não fossem “vomitados de sua boca" (v.16). Para isso, precisariam buscar nEle as verdadeiras riquezas: viver em santidade e curar-se da cegueira espiritual (v.18). 


SUBSÍDIO

“Todas as sete igrejas às quais Cristo fala em Apocalipse 2 e 3, localizam- -se na Ásia Menor ocidental (Turquia moderna), em uma província que os romanos identificavam como Ásia. [...) Elas se localizavam em sete cidades, listadas geograficamente em uma ordem circular, que provavelmente um mensageiro que levasse as cartas de Patmos (onde João escreveu o livro de Apocalipse) teria seguido". (LAHAYE, Tim: HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ: CPAD, 2017, p.722).


PARA CONCLUIR

Dentre muitas lições, as visões das sete estrelas e dos sete castiçais nos ensinam que o nosso Salvador conhece intimamente a sua Igreja, pois é aquele que sonda as mentes e os corações de maneira atemporal (Ap 2.23b), Através dessas cartas às sete igrejas da Ásia Menor, o Senhor revela todo o seu amor e cuidado também por nós, a Igreja de Cristo atual. Nelas somos convocados ao arrependimento e inspirados a buscar continuamente uma vida de santidade, vigilância e busca espiritual até que Jesus volte.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS

Um juvenil saudável é ensinado e corrigido com amor, à luz das Sagradas Escrituras. Como educador, comissionado e capacitado por Cristo, seu ministério vai muito além da sala de aula. Esforce-se por ensinar aos seus alunos, inclusive com a sua vida, que Deus os ama e por isso os corrige quando necessário. Algumas igrejas da Ásia Menor foram severamente corrigidas, apenas para que não perecessem por toda a eternidade. Portanto, tenhamos grande alegria ao sermos disciplinados pelo Senhor (Hb 12.11). 


A igreja de Éfeso, por exemplo, foi corrigida, pois estava perdendo o primeiro amor. Oriente seus alunos a tomarem cuidado com as amizades do mundo; o uso indiscriminado das redes sociais; o que toleram na área sentimental; como lidam com a santificação de seus corpos e mentes, pois tudo isso pode ir minando ou fomentando o amor de Deus em nós. Incentive-os a vigiar a fim de sempre escolherem o que os aproxima de Cristo.


ORA DA REVISÃO

1. O que contém nas sete cartas enviadas às igrejas da Ásia Menor?

R: A revelação de Jesus Cristo, elogios, juízos, advertências e promessas.

2. O que representam as “sete estrelas" que aparecem na visão do apóstolo João?

R: Elas representam os pastores das sete igrejas da Ásia Menor (Ap 1.16,20), os quais também foram chamados de anjos.

3. O que os “sete castiçais” simbolizam?

R: A Igreja e o agir do Espírito Santo sobre ela.

4. O que acontecia na igreja de Sardes?

R: O Deus vivo era adorado por uma igreja morta.

5. O que as visões das sete estrelas e dos sete castiçais nos ensinam?

R: Nos ensinam que o nosso Salvador conhece intimamente a sua Igreja, pois é aquele que sonda as mentes e os corações de maneira atemporal (Ap 2.23b).

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Neste trimestre estudaremos os livros históricos de Rute e Ester. Neles, veremos como Deus usou duas mulheres na história da salvação. Elas foram muito importantes para preparar todo o contexto necessário para o advento do Senhor Jesus, o nosso Salvador.

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Este estudo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)


O Livro de Rute é um dos textos mais cativantes e espiritualmente ricos da Bíblia. Escrito em um estilo narrativo encantador, este livro não apenas conta uma história de amor e lealdade, mas também oferece lições sobre a providência divina, a redenção e a inclusão dos gentios no plano de Deus.

I. ORGANIZAÇÃO DO LIVRO DE RUTE

O Livro de Rute é composto por quatro capítulos, cada um revelando uma parte essencial da narrativa.


1. Rute 1: A Partida e a Decisão

A história começa com uma tragédia. Uma família de Belém, composta por Elimeleque, sua esposa Noemi e seus dois filhos, emigra para Moabe devido a uma fome em Israel. Noemi perde seu marido e, posteriormente, seus dois filhos, ficando apenas com suas duas noras, Orfa e Rute. Noemi decide voltar para Belém ao ouvir que o Senhor havia providenciado comida em Israel. Rute, demonstrando lealdade e amor incomuns, escolhe acompanhar Noemi, enquanto Orfa retorna à sua terra natal. As palavras de Rute a Noemi, "Onde quer que fores, irei eu" (Rute 1:16), ecoam como um compromisso profundo de fidelidade e fé.


2. Rute 2: Rute no Campo de Boaz

De volta a Belém, Rute começa a respigar nos campos para sustentar a si e a Noemi. Ela, providencialmente, encontra-se nos campos de Boaz, um parente próximo de Elimeleque. Boaz, ao ouvir sobre a lealdade de Rute a Noemi, a trata com grande generosidade e proteção. Este capítulo destaca a providência de Deus e a bondade de Boaz como reflexo do caráter divino.


3. Rute 3: O Pedido de Redenção

Noemi, percebendo a bondade de Boaz e sua posição como potencial redentor, instrui Rute a buscar a proteção dele de maneira culturalmente apropriada. Rute segue o conselho de Noemi e se aproxima de Boaz durante a noite na eira. Boaz, impressionado com a virtude e o compromisso de Rute, promete agir como seu redentor, caso o parente mais próximo recuse a responsabilidade.


4. Rute 4: Redenção e Restauração

Boaz resolve a questão legalmente na porta da cidade. O parente mais próximo renuncia ao seu direito de resgatar a propriedade de Elimeleque, permitindo que Boaz se case com Rute. O casamento de Boaz e Rute resulta no nascimento de Obede, que se tornaria o avô do rei Davi, estabelecendo assim a linhagem davídica. Este capítulo conclui a narrativa com uma celebração da fidelidade de Deus e Sua soberana providência.

Saiba mais na: Revista Digital Cristão Alerta - 3° Trimestre 2024ABRIR AQUI

LIÇÃO 2 A VISÃO DO CRISTO VITORIOSO (Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD)

Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD

“E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno”. (Ap 1.17,18)

LEITURA DIÁRIA

SEG. Jo 1.14 O Verbo Encarnado 

TER. Lc 2.11 O Nascimento de Jesus 

QUA. Ap 1.13 Jesus, o Filho do Homem 

QUI. Ap 1.14-17 O Cristo vitorioso 

SEX. Ap 22,20 Jesus voltará!

SAB. 1 Ts 4.17 Para sempre estaremos com Cristo


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Apocalipse 1.9-18 

9 Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo. 

10 Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, 

11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. 

12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; 

13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. 

14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; 

15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. 

16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. 

17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; 

18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. 


CONECTADO COM DEUS 

Jesus voltará para buscar a sua Igreja. Você está preparado? Em um ritmo acelerado, caminhamos em direção ao fim da história. Não se distraia com as coisas deste mundo, distanciando-se dos valores e propósitos de Cristo para a sua vida aqui e na eternidade! Apenas em contínua e crescente comunhão com o nosso Salvador, poderemos perseverar até o fim. Ele tem prazer em se revelar a nós. O Cristo Vitorioso ainda hoje nos diz: não temas, Eu Sou o Primeiro e o Último! Por isso, mantenha-se firme nEle. Lembre-se de que, como reforça o livro do Apocalipse, Jesus sempre tem uma promessa ao que permanecer fiel até o fim.


OBJETIVOS

ENTENDER o propósito da encarnação de Jesus;

COMPREENDER a ressurreição e a ascensão de Cristo;

EXPLICAR como se dará a segunda vinda do Senhor.


ANTES DA AULA

Prezado (a) professor (a), hoje abordaremos a majestosa visão que o apóstolo João teve: a visão do Cristo Vitorioso! Antes de iniciar a aula, faça uma oração para que o ensinamento desta lição gere no coração e mente de seus alunos, o anelo pela presença do Senhor e a expectativa pelo Arrebatamento da Igreja.


Através da encarnação, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, temos a garantia da salvação e a esperança da vida eterna com o Senhor. O Cristo Vitorioso consumou o Plano da Salvação e hoje está à direita do Pai Celestial. Jesus Cristo é o Senhor da glória e foi assim que João o viu. Conscientize seus alunos de que nós cremos no Cristo glorioso - quem escolheu descer de sua glória para viver entre nós e morrer por nós, levando sobre si toda dor, pecado e condenação a qual estávamos destinados. Ele tomou a chave da morte e do inferno, cumprindo toda a vontade do Pai. Aleluia! Nosso Salvador é glorioso desde a eternidade! Portanto, enfatize que o Apocalipse é a revelação desse Cristo, revestido de glória e majestade, que tem todo principado sob o estrado de seus pés (Hb 10.12,13).


O Apocalipse não é apenas uma coletânea de fatos que hão de acontecer no fim da história, mas também a revelação do Cristo vitorioso manifestado em glória (Ap 1.1,13-16)! Ao descrever as Palavras do Altíssimo, João narra que se virou para ver quem falava com ele, então viu o Senhor em toda a sua magnificência, com características difíceis de imaginar, talvez de descrever ou compreender em face de nossa limitação humana (Ap 1.13-18).


1. Cristo encarnado

1.1. A encarnação.

A vinda de seu filho unigênito encarnado foi o método usado por Deus para manifestar o seu amor por nós (Jo 3.16). Encarnação significa o ato de ser feito carne. O Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14), Jesus, em um ato de obediência ao Pai, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.6-8).

A encarnação de Cristo foi anunciada pelo profeta Isaías (Is 714:9-6). O Emanuel habitaria entre os homens e se manifestaria a eles (Mt 1.23; 4.16,17; Jo 1.14; 14.9-11).


1.2. O nascimento virginal

Crer no nascimento virginal de Jesus, na sua humanidade, tal como anunciado pelo profeta messiânico, é essencial para a fé cristã para a compreensão do Plano da Salvação (Mt 1.18-25; Lc 2.11,29-32). Seu nascimento é o resultado do agir sobrenatural do Espírito Santo sobre a jovem Maria (Mt 1,20; Lc 1.27,35). Como centenas de anos antes foi profetizado, uma virgem gestou e deu à luz ao nosso Salvador (Is 7.14; Mt 1.18-25; Lc 1.26-31; Gl 4.4,5).


Como ser humano, Jesus cresceu e se desenvolveu naturalmente. Demonstrou toda a sua humanidade, conforme os relatos dos Evangelhos: Sentiu fome (Mt 4.2), teve sede (Jo 4.7; 19.28), cansaço (Jo 4.6), chorou (Jo 11,35,38), se angustiou (Lc 12.50), sofreu, se entristeceu profundamente (Mc 14 32-42), se sentiu desamparado por Deus (Mt 27.46), experimentou, inclusive, a morte (Mc 15.37). Apesar de sua humanidade e de, em tudo, ter sido tentado, Jesus nunca pecou (Hb 4.15)! Ele é verdadeiramente Deus (Jo 1.1; Cl 2.9) e declarou sua deidade ao revelar ser um só com o Pai (Jo 10.30)! Jesus é a expressa imagem do Deus invisível e o resplendor de sua glória (Cl 1.15; Hb 1.3).


1.3. Objetivos de sua encarnação

• Vir ao mundo para consumar o Plano de Salvação determinado pelo Pai (Gn 3.15; Lc 19.10; Gl 4.4; Ap 13.8). Em Jesus temos a vida eterna (1 Jo 513) e não há salvação em nenhum outro (At 412);

• Cumprir a promessa de Deus a Davi, assentando-se em seu trono (2 Sm 7.12; Sl 132,12; Lc 1.32);

• Exercer em seu ministério os ofícios de profeta (Jo 419); sacerdote (Lc 4.15-21; Hb 414-15) e rei (Jo 18.36,37);

• Manifestar o amor de Deus a todos (Jo 3.16; 1 Jo 4.9-14);

• Desfazer as obras do Diabo (Jo 10.10; 1 Jo 3.8).


1.4 .A crença na encarnação de Cristo

Nós, que temos o Espírito Santo, cremos na encarnação de Cristo (1 Tm 3.16). Entendemos que a Trindade atuou ativamente na vinda de Jesus ao mundo. O Pai deu o seu único Filho por amor a nós (Jo 3,16,17) e o Espírito Santo operou poderosamente para que Maria concebesse o Filho de Deus (Lc 1.35). Portanto, quem não crê na encarnação de Cristo, não tem o Espírito Santo e desconhece o Plano da Salvação (1 Jo 4,2),

2. Cristo glorificado


2.1. A ressurreição de Jesus

A visão do Cristo glorificado é a confirmação de que Jesus ressuscitou, segundo as Escrituras (1 Co 15 34), A doutrina bíblica da ressurreição de Cristo é fundamental, pois sem ela, não haveria esperança de salvação e vida eterna (1 Co 15.17-19), Os Evangelhos afirmam que Jesus ressuscitou (Mt 28.6; Mc 16.6; Lc 24.5-6; Jo 20.9,14). Jesus Cristo testificou sua ressurreição, dizendo: “fui morto, mas eis aqui estou vivo (...]’ (Ap 1.18).


2.2. A ascensão aos Céus

Pela Palavra de Deus, sabemos que Jesus está no Céu, junto ao Pai (Mc 16.19; At 7.55,56). Mas como isso aconteceu? Assim que ressuscitou, Jesus passou 40 dias na terra falando a respeito do Reino de Deus (At 1.3) e logo após foi elevado ao Céu, à vista de seus discípulos (Lc 24.51; At 1.9).


Durante o seu ministério terreno, Jesus contou aos seus discípulos sobre a sua ascensão (Jo 6.62; 14.3; 16.7). Para Maria Madalena, Ele também disse: "porque ainda não subi para meu Pai' (Jo 20.17).


Jesus está em um lugar de honra e autoridade (Jo 17.5), assentado à direita do trono de Deus, como Sumo Sacerdote, o mediador entre Deus e os homens (Hb 8.1,6).


2.3. Bênçãos provenientes de sua ascensão

A primeira bênção é a certeza de sua salvação e presença conosco "todos os dias” (Mt 28.20; 1 Jo 5.13). Essa promessa se cumpre através do Espírito Santo em nós e no meio da Igreja (Jo 16.13,14; 1 Co 3.16). A segunda bênção é a garantia de que Cristo voltará para buscar a sua Igreja (Jo 14.1-3; At 1.11; 1 Ts 4.16-18).


3. A Segunda Vinda de Cristo

3.1. A visão do Cristo vitorioso

O livro de Apocalipse é repleto de visões. Dentre as mais importantes, está a majestosa visão do Cristo vitorioso, conforme predito por Ele e estudamos nesta lição. Inspirado pelo Espírito Santo, o apóstolo João apresenta nove detalhes admiráveis acerca desta poderosa visão de Jesus: a voz; a veste; o cinto de ouro; os cabelos brancos; os olhos flamejantes; os pés reluzentes; as mãos poderosas; a boca e 0 rosto, revelando a sua glória (Ap 1.12-16).


Em absoluta majestade e poder, Jesus demonstra que tem o domínio sobre a Igreja, a humanidade e a história. Como vimos, sobre Ele repousa toda autoridade nos céus e na terra; o ofício sacerdotal e profético; a verdade; a santidade; a onisciência; a provisão; assim como todo poder para exercer juízo sobre os povos. Segundo o relato de João, Cristo brilha mais que o sol e isso é maravilhoso, não é mesmo? Ele resplandece nas trevas e um dia, nós o veremos face a face (1 Co 13.12).


3.2. Sua vinda gloriosa

Jesus voltará! Essa é uma promessa gloriosa, não é mesmo? Nunca duvide dela, ainda que alguns a julguem demorada, pois o Dia do Senhor virá como um ladrão (2 Pe 3.9.10), A Bíblia Sagrada cita inúmeras referências sobre este maravilhoso acontecimento, tal é a sua importância. O Senhor virá para buscar os que são dEle e estabelecer o seu Reino glorioso! Segundo as Escrituras essa promessa se cumprirá em duas etapas: o arrebatamento da Igreja e o aparecimento triunfal de nosso Senhor.


3.3. O Arrebatamento

A Igreja será levada às nuvens, para encontrá-lo nos ares (1 Ts 4.17). Segundo nos é revelado, precisamos vigiar, porque tal encontro será repentino, ninguém sabe o dia nem a hora (Mt 25.13). Sairemos desta Terra de forma milagrosa e sobrenatural, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados para vivermos eternamente com Cristo (1 Co 15.52). Estamos perto desse grande dia (Mt 24.3-14), Em breve, estaremos com Ele!


Os que guardarem a sua Palavra por ela também serão guardados no dia em que a grande aflição virá sobre o mundo (Ap 3,10). Ou seja, a Igreja genuína não participará do derramar da ira de Deus, do período chamado de “a Grande Tributação” (Ap 6.15-17). Portanto, ame a vinda do Senhor (2 Tm 4 8) e encha-se de esperança (Rm 15.13; Tt 2.13)!


3.4. O aparecimento triunfal de Cristo

No final da Grande Tribulação, Jesus virá revelando o Anticristo, a quem Ele desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda (2 Ts 2.8). Seu retorno triunfal será testemunhado em todo o globo terrestre, pois conforme nos garante o “livro das revelações", todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram (Ap 1.7).


E Jesus não virá só! Ele virá em uma nuvem com poder e grande glória, trazendo consigo todos os seus santos (1 Ts 3.13) e milhares de anjos (Mt 16.27; Jd 1,14) para dar a cada um segundo as suas obras. Ele virá socorrer (Zc 14,1-4) e restaurará Israel (Zc 12.7-10; Mt 23,39), bem como para destruir os inimigos de Deus, aniquilando todo o mal que há na face da terra (Ap 19—20). 


SUBSÍDIO

“Filho do homem. Este título, que frequentemente é aplicado à pessoa de Cristo, lembra sua humanidade (Jo 1.14). Cerca de 79 vezes esta expressão ocorre somente no Novo Testamento, vinte e duas vezes no livro do Apocalipse. Em Ezequiel (toda a extensão do livro), a frase é empregada por Deus 91 vezes.


Este título: O Filho do Homem (Jo 3.13) havia se tornado uma figura messiânica mais corrente. Motivo pelo qual um exame dos textos evangélicos permite, quase sem possibilidade de erro, preferir que, ao designar-se 'Filho do Homem', o Senhor Jesus escolheu esse título, evidentemente, menos comprometido pelo nacionalismo judaico e pelas esperanças bélicas, Havia também uma esperança judaica do ‘Homem dos últimos tempos' (Cf. Rm 5.12-21; 1 Co 2.5-11; 15.22,45,47)". (SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse: Versículo por Versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.23).


PARA CONCLUIR

A visão do Cristo glorificado é muito mais do que um relato da manifestação poderosa de Jesus ao apóstolo João. Antes, atravessou séculos e inúmeras perseguições, a fim de que todos os remidos em Cristo possam ter certeza de que a esperança de vida eterna jamais será frustrada. Jesus morreu na cruz, mas ao terceiro dia ressuscitou, vivo está, e voltará para arrebatar a sua Igreja. Aleluia! Você está preparado? Então, prepare-se, pois a trombeta soará e estaremos para sempre com o Senhor.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS

Os seus juvenis têm sede de conhecimento, são curiosos e ávidos por defender o que realmente acreditam. Portanto, os estimule a buscar intimidade com Jesus a fim de conhecê-lo não apenas de ouvir falar. Mostre que, diante de tantas catástrofes e indícios que apontam para o fim do mundo, o nosso foco deve estar na esperança do nosso encontro triunfal e sobrenatural com Jesus nos ares. Contudo, se temos o Deus - que é amor -, em nossos corações, havemos de nos importar com os perdidos, fazendo todo o possível para que tão poderosa salvação também chegue até eles.


Motive-os a compreender e se empreenderem a compartilhar cada etapa do Plano da Salvação, desde a encarnação de Jesus até a sua vinda próxima, em glória, para destruir o mal que há sobre a Terra.


HORA DA REVISÃO


1. Qual é o significado do termo “encarnação"?

R: O ato de ser feito carne.

2. Por que crer na encarnação de Jesus, tal como anunciado pelo profeta messiânico, é essencial à fé cristã? 

R: Para a compreensão do Plano da Salvação.

3. Como ocorrerá a Segunda Vinda de Cristo? Em quais etapas?

R: Segundo as Escrituras, essa promessa se cumprirá em duas etapas: o arrebatamento da Igreja e o aparecimento triunfal de nosso Senhor.

4. Como se dará o Arrebatamento da Igreja e seu encontro com Jesus?

R: A Igreja será levada às nuvens, para encontrá-lo nos ares (1 Ts 4,17), Segundo nos é revelado, precisamos vigiar, porque tal encontro será repentino, ninguém sabe o dia nem a hora (Mt 25.13).

5. O que sucederá ao Anticristo no  retorno triunfal do Senhor?

R: No final da Grande Tribulação, Jesus virá revelando o Anticristo, a quem Ele desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda  (2 Ts 2.8).


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