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EBD JOVENS: Lição 2- Autenticidade Em Meio Às Provas E Tentações

Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Data da Aula:  12 de janeiro de 2025

 Lições Bíblicas Jovens 1° trimestre 2025 CPAD | Comentarista: Eduardo Leandro | Data da Aula:  12 de janeiro de 2025

TEXTO PRINCIPAL

Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência." (Tg 1.2,3)

RESUMO DA LIÇÃO

Manter a autenticidade em meio às provas e tentações, é essencial para preservar nossa integridade e viver de acordo com nossos valores cristãos mais profundos.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA-FEIRA - Rm 5.3,4

Gloriando-se nas tribulações

TERÇA-FEIRA - Jo 16.33

No mundo passamos por aflições

QUARTA-FEIRA - 1 Co 10.13

Deus provê o escape necessário

QUINTA-FEIRA - Gl 6.7

A colheita é de acordo com a semeadura

SEXTA-FEIRA - Gl 6.8,4 a Semeadura no Espírito produz vida

SÁBADO – Sl 119.

A aflição produz retidão

OBJETIVOS

1. COMPREENDER a força que é produzida pelas tentações;

2. EXPLICAR o propósito das provações;

3. DESTACAR a importância da sabedoria, proteção e confiança em Deus.

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a) animado(a) para mais uma aula a respeito da Carta de Tiago? Acreditamos que sim! Na lição deste domingo estudaremos a respeito das provações e tentações. Veremos que manter a autenticidade em meio às provas e tentações é essencial para preservar nossa vida espiritual e revelar nossos valores cristãos mais profundos. Também veremos que a Carta de Tiago é um guia prático que nos ensina a lidar com as tentações e provações. As tentações, muitas vezes, são procedentes de nossos próprios desejos, por isso devem ser resistidas com a ajuda de Deus. Já as provações, são permitidas por Ele e servem como oportunidades impares de crescimento e fortalecimento da fé.

Deus deseja que você e seus alunos vivam uma vida cristã autêntica, em que a fé é refinada e demonstrada em ações. Em meio às provas e tentações, somos desafiados a buscar uma fé autêntica e inabalável, que reflita o caráter de Cristo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), leia juntamente com os alunos a tentação de Jesus que se encontra em Mateus 4.1-11. Em seguida peça que os alunos, resumidamente, façam um comentário a respeito do texto. Depois, explique que que “tradicionalmente os comentaristas enfatizam as diferenças entre as tentações. A tentação para tornar pedras em pães testou-o fisicamente; a tentação para lançar-se do alto do templo testou o conceito que Ele fazia da natureza do seu ministério messiânico: e a tentação para adorar o Diabo testou sua fidelidade espiritual a Deus. Não há dúvidas de que cada uma destas tentações afetou Jesus diferentemente, mas juntas elas tinham uma meta crucial: distrair Jesus de sua relação com Deus ou interrompê-la. A sugestão do Diabo, involuntariamente foi útil para a causa do Reino. O fato de Jesus sofrer estas tentações é parte de sua identificação última com a humanidade. Ele se tornou ser humano. Ele padeceu tentações em sua identificação conosco" (Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. p. 29).

TEXTO BÍBLICO

Tiago 1.12-16

12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.

13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal. e a ninguém tenta.

14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.

15 Depois, havendo a concupiscência concebido dá à luz o pecado: e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

16 Não erreis, meus amados irmãos.

INTRODUÇÃO

A vida cristã é frequentemente marcada por desafios e dificuldades que testam a nossa fé e comprometimento com o Reino de Deus. Na Carta de Tiago, especialmente na introdução, somos chamados a enfrentar as tentações e provações de maneira que a nossa fé seja fortalecida.

Na lição deste domingo, veremos o que são as tentações, sua procedência e propósito na vida cristã. Também vamos refletir a respeito da diferença entre a tentação e a provação, e como essas experiências podem nos levar a desenvolver uma fé autêntica.


I - A FORÇA PRODUZIDA PELAS TENTAÇÕES (vv. 2,12)

1.O que são as tentações?

Segundo o Dicionário Teológico, são estímulos que levam à prática do pecado. Mas preste atenção! São somente incentivos ou pressões. No hebraico o termo é nissi e no grego é ekpeirazo, ambos significam "provação" ou "teste". As tentações são estímulos. ou seja, um teste, e podem surgir em diversos momentos e áreas da vida.

 

Em sua Carta. Tiago distingue claramente as provações das tentações, atribuindo-lhes origens e propósitos diferentes (vv. 3,4). Enquanto as provações são vistas como oportunidades para crescimento espiritual e uma maior intimidade com Deus, as tentações surgem para nos fazer pecar e assim nos afastar do Senhor. É crucial reconhecer essa distinção para compreender como lidar com cada situação de acordo com a orientação bíblica.


Jesus, em seu ministério terreno, foi tentado pelo Inimigo no deserto (Mt 4). todavia Jesus não pecou (Hb 4.14-16). O nosso Salvador e Mestre venceu a tentação e devemos nos aproximar dEle com fé para que sejamos também vitoriosos. Jesus, em tudo, foi tentado, por isso Ele conhece as nossas tentações e pode nos dar força e sabedoria para resistirmos (1 Co 10.13).


2. A procedência das tentações.

Segundo Tiago 114.15. as tentações procedem de nossos desejos carnais, que nos arrastam e seduzem para Longe da vontade de Deus. Quando esses desejos são concebidos, dão à luz ao pecado, e o pecado, quando consumado, gera a morte. Portanto, as tentações não vêm de Deus. Por que Ele desejaria que pecássemos se o seu objetivo para nós é alcançarmos a estatura de varão perfeito: a santidade? A verdadeira causa de comportamentos pecaminosos não está em Deus, mas em nós mesmos e no Diabo (1.13-15).

Tiago aborda a respeito da provação (teste) que são os desafios ou dificuldades permitidas por Deus para testar e fortalecer a fé dos crentes. Esse tipo de provação é um meio de desenvolvimento espiritual Conforme Tiago 112. as provações são permitidas por Deus para aqueles que o amam Elas têm como objetivo fortalecer a fé e culmina com a “coroa da vida". Já a tentação são desejos e inclinações pecaminosas que levam uma pessoa a errar o alvo.


3. O papel do Inimigo.

Embora as tentações procedam de nossos próprios desejos, o Inimigo (Satanás) sabe como explorar essas fraquezas, tentando-nos a nos afastar de Deus. Mas a responsabilidade de não ceder à tentação é individual.

 

Tiago descreve o processo da seguinte maneira: A pessoa é tentada pelo mal, atraída e seduzida pela própria cobiça. A vontade, quando concebida, dá à luz ao pecado. O pecado, quando consumado, gera a morte.


O pecado, quando não confessado e abandonado, torna-se uma prática levando a pessoa à escravidão.

O PENSE!

Você já parou para pensar que todo crente é, ou vai ser. tentado em alguma área da vida?


PONTO IMPORTANTE!

Jesus foi ao deserto e. ali, foi tentado, Mas Ele venceu e deseja que sejamos vencedores em meio às tentações.

 

SUBSÍDIO 1

Prezado (a) professor (a). escreva no quadro a palavra "tentação" Em seguida, pergunte aos alunos o que vem à mente deles quando ouvem essa palavra. Ouça-os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique que tentação é “do hebraico, nissi, do grego ekpeirazo. do latim tentationem Estimulo que leva à pratica do pecado embora a tentação, em si. não constitua pecado, o atender às suas reivindicações caracteriza a transgressão das leis divinas Eis porque Jesus, na Oração Dominical ensina-nos a orar: ’E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal. porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre Amém!" (Mt 6.13). Tentador é o que nos induz a práticas que contrariam às leis de Deus. Nas Sagradas Escrituras, é Satanás o tentador por antonomásia: é o agente e o estimulador da tentação (Mt 431TS35) (Adaptado de Dicionário Teológico 13 ed Rio de Janeiro: CPAD. 2004, p. 338.)

 

II - AS PROVAÇÕES E SEUS PROPÓSITOS

1. Todos os filhos (as) de Deus são provados.

Já sabemos que as provações são situações difíceis, permitidas por Deus para testar e fortalecer a fé de seus filhos(as). As provações têm um desígnio positivo e benéfico no crescimento espiritual do cristão. Elas são comparadas ao processo de lapidar o ouro. Uma pepita de ouro antes de ser refinada contém muitas impurezas, por isso precisa ser levada ao fogo para que todo metal pesado saia e fique só o que é valioso, nobre.

 

2. Prova de fé.

Tiago destaca que a prova da nossa fé produz paciência e perseverança (v. 3). As provações nos levam a confiar mais em Deus e a desenvolver um caráter maduro, essencial para uma vida cristã autêntica.

 

No Novo Testamento, a ideia de provação está relacionada a uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus. Geralmente está associada a ideia de confiança e um santo fervor. Tiago acrescenta o termo grego hypomon que pode ser compreendido como estabilidade. constância, tolerância, sendo, no Novo Testamento a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos.

 

3. Bênção nas provações.

Tiago afirma que bem-aventurado é o homem que suporta a provação, porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida que o Senhor prometeu aos que 0 amam (v. 12). Assim, as provações são oportunidades para receber bênçãos divinas e crescer em intimidade com Deus.

 

Suportar a provação implica perseverar na fé em meio às lutas e forças contrárias; sofrer, aguentar brava e calmamente os mal tratos, sabendo que Deus está ao nosso lado e é a fortaleza em quem podemos nos abrigar (Sl 46).

PENSE!

O que a provação gera em nós?

PONTO IMPORTANTE!

Maturidade espiritual e confiança em Deus.

 

SUBSÍDIO 2

Prezado (a) professor (a) inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: "Qual deve ser a atitude do crente diante das provações e tentações?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Depois explique as consequências de abandonar a fé diante das provações e de ceder à tentação. Uma delas tem relação com o local onde vamos passar a eternidade céu ou inferno Diga que a vitória de Jesus quando foi tentado e provado não se deve apenas ao conhecimento intelectual que Ele possuía das Escrituras Sagradas, mas. sobretudo, à sua relação com o Pai. Jamais se esqueça de que para interpretar de modo correto a Bíblia é preciso uma relação viva com Deus. O que Jesus citou e fez. somente revelou essa relação preexistente com o Senhor. Hoje em dia. algumas pessoas usam as Escrituras como um tipo de luta romana' com Deus, de modo que se citam uma parte dela. Deus tem de cumpri-la A mera confissão da Palavra', como um feitiço', não era o segredo de Jesus, mas a sua comunhão com o Pai. sua santidade e desejo de agradá-lo' (Adaptado de Comentário Bíblico Pentecostal Rio de Janeiro CPAD. 2003. p. 31)

 

III - SABEDORIA, PROTEÇÃO E CONFIANÇA

1. Busque a sabedoria divina (v. 5).

Tiago afirma que se alguém tem falta de sabedoria, deve então pedi-la a Deus (v. 5). A sabedoria que vem do alto está revelada na Palavra de Deus, na Bíblia. Isso significa que uma das condições fundamentais para se tornar sábio é ler e meditar nas Escrituras. É preciso ler a Bíblia. entendê-la e aplicá-la à nossa vida. O salmista escreve: "Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119.11). Para "esconder” a Palavra é preciso uma leitura de qualidade, que envolve pensamento, sentimento e chega à vontade. A memorização das Escrituras, nesse caso, torna-se importante, assim como a aplicação à nossa vida. A leitura da Palavra gera em nós temor e esse temor é o primeiro estágio para uma vida inteligente. Por isso, leia a Palavra de Deus, medite nela e a aplique-a à sua vida.

 

2. Proteção em meio à violência.

Vivemos em um mundo marcado pela violência e conflitos. Por isso, não são poucas as pessoas que desenvolvem doenças emocionais. Em muitos lugares. a vida está marcada pelo medo. Contudo, como cristãos, não podemos nos esquecer das palavras apostólicas: "No amor, não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor" (1 Jo 4.18). Quando meditamos na Palavra de Deus, somos conscientizados do perfeito amor divino por nós. de modo que nem a morte nem a vida podem nos separar desse amor gracioso, um amor que nos alcançou maravilhosamente (Rm 8.38,39). Assim, a consciência do amor de Deus, proveniente da revelação bíblica, traz para nós segurança e equilíbrio. Por isso, andamos em confiança, sem medo, mesmo vivendo em um mundo perigoso.

 

3. Incerteza: a marca da pós-modernidade.

Como resultado do pensamento crítico do mundo moderno, se tornaram comuns, em nossa sociedade a dúvida, a incerteza e a incredulidade nas pessoas. Duvidar ganhou o status de intelectualidade e daí o desejo de muitos em desconstruir a fé. os fundamentos e os valores cristãos. No pensamento moderno, o questionamento tomou-se uma espécie de "Ídolo". Mas a Carta de Tiago nos mostra que a sabedoria que vem do alto, traz confiança, certeza e uma fé consolidada em Deus. É essa mesma confiança e a certeza que levaram Daniel e seus amigos a não se contaminarem quando estavam cativos na Babilônia. Eles não se dobraram diante de outros deuses: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E. se não. fica sabendo, ó rei. que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn 3.17.18). A falta de fé tem se tornado o deus deste século, por isso precisamos ter cuidado. Seja seletivo e não ouça e veja qualquer coisa, mas somente o que vai fortalecer a sua fé e torná-lo sábio.

 

PENSE!

Podemos viver sem medo mesmo estando em um mundo violento?

PONTO IMPORTANTE!

O medo não nos aprisiona quando temos fé em Deus.


IV - O CUIDADO COM O QUE VEMOS E DESEJAMOS

1. Atraídos pelo que vemos. Como já vimos.

Deus não é a fonte da tentação, mas o Diabo (v. 13). Não podemos nos esquecer de que o Inimigo é descrito nas Escrituras Sagradas como o tentador que busca desviar as pessoas de Deus (1 Ts 3.5). O sistema de valores deste mundo, que jaz no maligno, também é fonte de tentação (1 Jo 2.15-17).


Temos de ser cuidadosos, pois somos atraídos por aquilo que vemos e desejamos e o Inimigo usa a atração e o desejo para nos fazer pecar. Tomemos como exemplo a história do primeiro casal. Adão e Eva (Gn 3.2-6). Eles sabiam que não poderiam comer do fruto de uma árvore do jardim, mas foram atraídos pelo desejo e entregaram-se ao pecado (Gn 3.6-9). Tiago utiliza o termo “gerar", no versículo 15. para mostrar que ninguém peca sem ansiar pelo pecado (desejar) Antes que o pecado vire uma ação, ele passa por um processo de ‘gestação’ na mente do ser humano. Por isso, devemos nos proteger, revestindo-nos de toda a armadura de Deus (Ef 6.11). Não se esqueça de que a origem da tentação está em nossos desejos e jamais no Eterno, "porque Deus [...) a ninguém tenta".


2. Desenvolvendo um caráter cristão.

As tentações, assim como as provações, servem para testar o nosso caráter Como você reage sob pressão? É fácil ser bondoso com o próximo quando tudo vai bem. Mas e quando os outros nos tratam mal? Quando vêm as tempestades? Como reagimos? A forma como enfrentamos as situações adversas dizem muito a respeito da nossa fé e do nosso caráter. O Senhor deseja nos tomar maduros, fortes e completos e. por isso, permite as tentações e as provações. José foi duramente tentado e provado quando estava na casa de Potifar. mas ele revelou ter um caráter ilibado e uma fé verdadeira. Por isso, não cedeu.


Tiago mostra que em vez de murmurarmos diante das tentações e provações. devemos vê-las como oportunidades para o nosso crescimento em Cristo, o desenvolvimento do nosso caráter. Deus está conosco em todo o tempo, tenha confiança de que você não está sozinho. Ele nos concede força e sabedoria para resolver os problemas e suportá-los. Então, seja paciente.


3. Padrões modernos.

O objetivo do Inimigo é nos levar a pecar. Curiosamente o pensamento pós-moderno afirma, que não há um padrão de certo e errado no que tange ao comportamento humano. No entanto, a Carta de Tiago nos mostra que aos olhos de Deus há. sim. o certo e o errado, retidão e desvio, pureza e pecado, firmeza e fraqueza. Tal verdade se baseia na natureza do próprio Deus. O certo é fazer a vontade do Senhor, revelada na sua Palavra, como fez o jovem José e também Daniel e seus amigos, e não ceder às tentações do Diabo. O errado é cometer o pecado, cedendo às tentações. Quando alguém cai em tentação, cedendo ao pecado, se coloca em uma posição contrária a Deus e à sua Lei. atraindo para si o juízo divino.


4. Como o crente deve reagir às tentações?

Ele deve reagir com resistência. buscando por auxilio divino, como afirma Tiago (v.16).


Muitos jovens, nesse momento, estão sendo tentados e, infelizmente, alguns vão acabar cedendo, mas outros vão resistir. De qual lado você deseja estar?

 

Aqueles que cederem à tentação, certamente vão ter de lidar com o sentimento de culpa, dor e vergonha. Para estes, o único caminho a tomar é o do arrependimento, retornando para Deus (1 Jo 19). No arrependimento verdadeiro encontramos a tristeza pelos erros, a confissão e o desejo de abandonar o pecado. Então, caso você tenha cedido à tentação, saiba que o Senhor é misericordioso e justo, e o seu sangue nos purifica de todo o pecado (1 Jo 17,9).

PENSE!

Qual o caminho tomar quando cedemos à tentação?

PONTO IMPORTANTE!

O  caminho é se arrepender, confessar a Deus, pedir o seu perdão e nunca mais desejar voltar ao erro.

HORA DA REVISÃO

1. O que são as tentações?

São incentivos ou pressões que nos levam a considerar ou a cometer atos contrários à vontade de Deus.

2. Qual a procedência das tentações?

As tentações têm origem em nossos desejos carnais e são usadas pelo Diabo

3. Segundo a lição, qual a marca da pós-modernidade?

As provações são comparadas ao processo de refinar o ouro no fogo e o triunfo sobre ela fortalece o crente espiritualmente e o torna mais íntimo de Deus.

4. Como o crente deve reagir às tentações?

Tiago destaca que a prova da nossa fé produz paciência e perseverança.

5. O que encontramos no arrependimento verdadeiro?

Ele deve reagir com resistência, buscando por auxilio divino, como afirma Tiago (v. 16).

CONCLUSÃO

Aprendemos que a Carta de Tiago é um guia prático que nos ensina a lidar com as tentações e provações. As tentações devem ser resistidas com a ajuda de Deus e mediante a meditação na sua Palavra.

As provações precisam ser vistas como oportunidades de crescimento e fortalecimento da fé. Compreender essas verdades vai nos ajudar a viver uma vida cristã autêntica, em que a fé é continuamente refinada e demonstrada em ações. Em meio às provas e tentações, somos chamados a buscar uma fé autêntica e inabalável, que reflita a verdadeira essência do Cristianismo, sabendo que, em Cristo, somos mais que vencedores.


A Soberania de Deus em Nossas Vidas: Confiança e Dependência na Prática

Confiança e Dependência na Prática

 Versículo-chave

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." – Romanos 8:28

LIÇÃO 12 A Nova Jerusalém (Classe: Juvenis)

Classe: Juvenis

Lições Bíblicas Juvenis 3° Trimestre 2024 CPAD

Revista: UM ESTUDO PANORÂMICO DE APOCALIPSE | Comentarista: Paulo Henrique Rodrigues da Silva | Subsídios Dominical

Lição 5 A Relevância de Congregar em uma Igreja local, para fortalecer a Fé e a Comunhão (Editora Betel )

escola bíblica betel

Revista Editora Betel | 3° Trimestre de 2024 | TEMA: A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃOReafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de Deus, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de Jesus Cristo

Lição 4 A Relevância de pertencer e ser Membro de uma Igreja local | 3° Trimestre de 2024 | REVISTA BETEL

REVISTA BETEL ADULTOS

TEXTO ÁUREO

Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2.47


VERDADE APLICADA

Cada membro do Corpo de Cristo encontra na vivência comunitária cristã o necessário desenvolvimento e amadurecimento em Cristo.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

Salientar a relevância de ser membro do Corpo de Cristo.

Explicar o compromisso do membro da Igreja

Expor o papel da membresia na Igreja e na sociedade


TEXTOS DE REFERÊNCIA

EFÉSIOS 2

19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus.

20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;

21 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor,

22 No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.


1 PEDRO 2

9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.


LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Sl 27.4 A alegria de estar na Casa do Senhor.

TERÇA | Mt 16.18 O inferno não prevalecerá contra a Igreja

QUARTA | 1Co 12.12-31 A unidade dos membros do Corpo de Cristo

QUINTA | Ef 2.11-22 Somos unidos por Deus mediante Cristo.

SEXTA | CI 1.16-18 Cristo é o Cabeça da Igreja.

SÁBADO | Tt 2.1-10 Exortações aos cristãos.


HINOS SUGERIDOS: 24, 28, 46


MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que mais cristãos sejam atuantes na Igreja.


ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1- Membro da Igreja: a identidade do cristão

2- Membro da Igreja: estar sob a bênção

3- Membro da Igreja: sob liderança espiritual

Conclusão


INTRODUÇÃO

A autêntica vida de discípulo de Cristo é vivida num contexto comunitário, onde a manifestação dos dons contribui para edificação do Corpo de Cristo, cada membro cuidando do outro e assim o corpo vai crescendo com ordem e decência conforme a Palavra de Deus, para a glória de Deus.


1. Membro da Igreja: identidade do cristão

Mediante Seu sacrifício vicário na cruz, Jesus estabeleceu composta por todos os salvos, para representá-lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho. Vejamos como essa verdade é ressaltada na Bíblia.


1.1. As pessoas que se convertiam eram acrescentadas à Igreja. 

De acordo com o texto de Atos, após se converterem, as pessoas passavam a viver a vida comunitária se expressando como verdadeiros cristãos. Por reiteradas vezes, ao escrever suas cartas, o apóstolo Paulo as endereçava a uma comunidade de crentes em determinada localidade, tais como: a Igreja de Corinto, a Igreja de Éfeso, a Igreja em Roma, reconhecendo que ali havia uma comunidade de crentes unidos a Cristo e entre si.


Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 1995, Lição 7 – A Igreja: “Etimologicamente, Igreja é a tradução do grego Ekklesia, que tem o significado linguístico de’ s chamados para fora ; com aplicação também no sentido de uma “convocação’: É a junção de dois vocábulos gregos Ek que indica “para fora” com aplicação de que o povo “chamado para fora” era de classe especial, e Kletos ou Klesia, originada do verbo Kalein que significa `chamar, convocar, reunir’: Literalmente nas Escrituras significa “os chamados de dentro do mundo para fora dele. Uma comunidade que reconhece o Cristo como Senhor’: De acordo com as palavras pronunciadas por Jesus [Mt 16.18] quando da fundação da Igreja, aprendemos três lições importantes:


1) A Igreja pertence a Jesus — “Minha Igreja”;

2) Jesus tem um plano para a Igreja – “Eu edificarei”;

3) A Igreja jamais será derrotada – “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”


1.2. A relevância de expressar a fé. 

A vida cristã se expressa em um contexto de uma Igreja. Ser membro da Igreja é fundamental a fim de expressar a fé em Cristo. Em qualquer lugar do mundo, ser crente é sinônimo de ser ligado a um corpo local. Não somos ensinados que a vida cristã envolve somente crer, também envolve participar.


É notório em diversos textos do Novo Testamento que uma das características mais marcante dos discípulos de Cristo é que procuravam estar juntos. Vemos isso logo após a ascensão de Jesus – Atos 1.14-15; 2.1, 42. Não há base bíblica para um vivera fé cristocêntrica de maneira propositalmente isolado ou fechado em si próprio. 


O apóstolo Paulo, após ser batizado, procurou estar com os discípulos em Damasco e, quando retornou a Jerusalém, “procurava ajuntar-se aos discípulos” [At 9.18-19, 26]. O gentio Cornélio após a experiência da conversão tinha o desejo de estar mais tempo com aqueles que também estavam em Cristo [At 10.48]. É preciso vigilância para que não desprezemos a relevância de estarmos juntos, como povo de Deus. É preciso cuidado para não sermos influenciados pelo espírito de murmuração’ ou crítico, que só enfatiza pontos negativos e nunca está satisfeito. Que sejamos uma geração caracterizada por: “Todos os que criam estavam juntos” [At 2.44].


1.3. A necessidade de comprometimento. 

Você é crente? Perguntamos para alguém, se a resposta for sim, segue outra pergunta fundamental, qual é a sua Igreja, ou a qual Igreja você pertence? O cristão precisa estar comprometido com um grupo específico de discípulos para ser um verdadeiro seguidor de Cristo. Você não é o Corpo de Cristo isolado, você precisa de outros para expressar essa condição. Juntos, e não separados, somos o Corpo de Cristo [Jo 13.35]. Existem algumas analogias de um cristão desconectado da Igreja. Um jogador de futebol sem time, um soldado sem uma tropa ou comandante, uma ovelha sem rebanho, mas o mais incompreensível quadro é de uma criança sem família, pois um crente sem a família de Deus é um órfão.


Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000, p. 997-998) sobre o verbete IGREJA e o emprego de diversas expressões em 1 Pedro: “A ênfase, entrementes, fica na unidade que há entre aqueles que, como peregrinos [ 1 Pe 1.1-2] no meio do sofrimento [ 1 Pe 2.21 e segs.; 4.12 e segs.; 5.8-9], se ajuntam como pedras vivas numa casa espiritual [2.5 e segs., a metáfora da construção expressa crescimento]. Servem uns aos outros [4.10] com dons diferentes, como testemunha da graça de Deus que neles está sendo revelada’ Outro texto que nos ajuda a refletir sobre a relevância do comprometimento mútuo é 1 Coríntios 12-14. A vida cristã comunitária é essencial ao crescimento e desenvolvimento de cada membro do Corpo de Cristo. Vemos que o amor que é descrito em 1 Coríntios 13 se torna uma realidade quando os discípulos de Cristo se reúnem e convivem. É nesse contexto comunitário cristão que os dons são reconhecidos e manifestados.


EU ENSINEI QUE:

Jesus estabeleceu a Igreja para representá-Lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho.

📚 DE MULHER PARA MULHER: Orientações à Luz da Bíblia

manual da mulher critã

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📚 DIACONATO: As Responsabilidades dos Diáconos na Igreja

livro do diácono qualificado

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📚 Ética Ministerial: Orientando os obreiros

Práticas recomendadas para os obreiros

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📚 A CIDADE DOS ARREBATADOS: Jerusalém Celestial

Nova Jerusalém

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2. Membro da Igreja: estar sob a bênção

Cristo disse de forma clara e inequívoca que edificaria a Sua Igreja, sobre Si mesmo, e nada poderia detê-la, nem mesmo as portas do inferno [Mt 16.18]. Todos aqueles que fazem parte da Igreja e se tornam um corpo, estão debaixo dessa bênção. Quando Cristo abençoa o corpo, seus membros de uma forma individual também são abençoados. Esse Corpo de Cristo do qual somos parte está destinado a ser vencedor.


2.1. A Igreja é defendida por Cristo. 

Cristo defende a Igreja, porque é o Seu Corpo, isso está expresso no encontro que Ele teve com Saulo, quando lhe pergunta: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” [At 9.4]. Subtende-se claramente que perseguir a Igreja é perseguir a Cristo e Ele a defenderá contra tudo e todos. O último ato de Cristo quando ascendia aos céus foi erguer as mãos e abençoar Seus discípulos [Lc 24.50-51 ]. A vitalidade da cabeça alcança todos os membros. Cristo, constituído como Cabeça da Igreja [Ef 1.22], abençoa todos os membros de Seu Corpo [Ef 2.21-22].


Pr. Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019) comentou sobre “A Igreja de Filadélfia, um modelo para os nossos dias”: “Uma Igreja perseguida – Havia na cidade uma comunidade de judeus que perseguiam os cristãos. No final do século I e início do II, houve uma grande perseguição aos cristãos. Todavia, devido à sua fidelidade, a Igreja teve a permissão de escapar à horrenda perseguição que se levantou nas províncias do Império Romano, por motivo do “culto ao imperador” em que os homens eram forçados a adorar ao imperador de Roma. Os discípulos de Cristo não devem ficar surpresos ou espantados às inúmeras adversidades e provações, pois o próprio Cristo afirmou acerca das aflições e perseguições [Jo 15.19-20; 16.13]. Contudo, é certo que Ele está com a Sua Igreja tanto para livrar “na” tribulação, como para livrar “da” [Jo 17.15; 1 Ts 1.10; Hb 2.18; 1 Pe 5.10; Ap 3.101.”


2.2. Privilégios e bênçãos de ser membro da Igreja. 

Como membros do Corpo de Cristo, mantemos comunhão com o nosso Salvador e com os demais salvos, para que “tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele” [1Co 12.25-26]. Além disso, é por intermédio da salvação em Jesus que nos tornamos filhos de Deus, herdeiros de Suas promessas e participantes de todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo [Gl 3.26-27; Ef 1.3].


Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018, p. 63): “A ação do Espírito Santo na vida do discípulo de Cristo não se restringe a conceder poder para proclamar o Evangelho [At 1.8]. Também atua produzindo fruto na vida do nascido de novo [Gl 5.22]. O Espírito opera, também, na formação do Corpo de Cristo [1Co 12.13]. Assim, estar no Espírito resulta na comunhão com os outros membros da Igreja. O Espírito opera incorporando e capacitando cada membro com dons, visando o bem do Corpo [ 1 Co 12.7], para que todos sejam beneficiados. (…) não existe membro do Corpo de Cristo tão carente que esteja isento da responsabilidade de cuidar de outros, como não existe um membro tão completo que não necessite de cuidados. Precisamos ser interdependentes, não independentes”.


2.3. O perigo de se profanar a Igreja. 

Como já dissemos, a Igreja não é uma instituição humana, mas o corpo (espiritual) de Cristo que o representa na terra. Portanto, profanar ou manchar esse corpo é ofender e desonrar o próprio Jesus. Em 1 Coríntios 5.5, o apóstolo Paulo usa o termo incomum “seja entregue a Satanás”; referindo-se a alguém que cometeu um grave pecado, não se arrependeu e continuava a sua vida indiferente ao ocorrido. O apóstolo disse que entregaria essa pessoa ao domínio de Satanás para que a carne, isto é, “as cobiças da natureza pecaminosa fossem destruídas”; a fim que o espírito fosse salvo no dia do Senhor. Essa revelação mostra que fora do convívio da Igreja e consequentemente de Cristo, a pessoa deixa de desfrutar de bênçãos que alcançam os que estão em comunhão com a Igreja e passa a sofrer sérias consequências. Quem dá a vida é Deus, mas quem cuida é a família. Quem salva é Cristo, mas quem cuida é a Igreja. Valorizemos, portanto, nossa privilegiada posição de membros do Corpo de Cristo.


Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão – Editora Betel, 2018, p. 51-58) escreveu sobre disciplina e o processo educacional de Deus: “A Igreja e a disciplina – Foi o próprio Jesus Cristo quem primeiro tratou sobre a Igreja lidar com a aplicação da disciplina [Mt 18.15-19]. Há casos de membros da igreja que são disciplinados diretamente por Deus [1Co 11.30-32]. Porém, também é bíblica a autoridade da Igreja para aplicar a disciplina [Mt 18.15-19; Rm 16.17-18; 1Co 5; Gl 6.1; 2Ts 3.14-15;1 Tm 5.20; Tt 1.10-11]. Infelizmente, vivemos num tempo de muito individualismo e insubordinação. Além disso, em muitas igrejas locais não se exerce mais a autoridade concedida por Deus para aplicar a disciplina. Evidentemente, devemos, como Igreja, agir tendo em mente os princípios bíblicos que norteiam o uso da disciplina, evitando, assim, tanto a negligência como o abuso”.


EU ENSINEI QUE:

Perseguir a Igreja é perseguir a Cristo e Ele a defenderá contra tudo e todos.


3. Membro da Igreja: sob liderança espiritual

Os apóstolos reconheceram que os dois mais importantes ministérios de um líder espiritual era pregar e orar [At 6.4]. Essa oração, muitas vezes chamada de intercessão, tinha como finalidade abençoar e proteger os cristãos. Nessa mesma linha vemos Paulo afirmando que de modo frequente intercedia pela igreja, e a fazia saber que estava orando por ela [Fp 1.4].


3.1. A relevância da intercessão pela igreja. 

O apóstolo Paulo elogiou o “combate” que Epafras, líder da Igreja em Colossos, demonstrava na oração por eles [Cl 4.12]. A sincera, amorosa e perseverante oração de um pastor por seu rebanho trará vitórias abundantes. Hebreus 13.17 diz que os pastores velam pelas almas que lhe foram confiadas. Velar é estar sempre atento, a fim de proteger o rebanho, como fazia um pastor de ovelhas. Portanto, ser membro da Igreja é estar debaixo da oração da liderança espiritual da Igreja e Deus tem compromisso com essa liderança, com o trabalho que eles realizam e principalmente com suas orações.


Russell Shedd (Epístolas da prisão, Vida Nova, 2005, p. 284), comentando sobre Colossenses 4.12, pontua que Epafras, além de sua dedicação e obediência a Cristo, “era também grande homem de oração. Epafras era um homem de fé e esperança. Não deixava de suplicar a Deus pelos crentes de Colossos, pedindo que mantivessem em pé, maduros (ou perfeitos) e plenamente convencidos da verdade do evangelho como sendo a plena vontade revelada de Deus. (…) Não devemos esquecer a relação entre a preocupação (literalmente, “luta”) e a oração. Quem não se envolve na vida dos outros, tal como os pais se preocupam pelos filhos, pouca ansiedade sentirá. Não era o caso de Epafras, nem de Paulo.”


3.2. Ser membro nos faz descobrir os dons e ministério. 

Através do convívio com os demais irmãos em Cristo, descobrimos os dons que nos foram outorgados por Deus, os quais devem ser usados para a glória do Seu excelso nome e aplicados para a edificação, exortação e consolação da Igreja. Além disso, o convívio com outros cristãos, participando de suas alegrias e sofrimentos [Rm 12.15], produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no serviço como no ministério [Ef 4.11-12].


O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Romanos 12.15: “Quando uma parte do corpo de Cristo sofre, todas as demais também sofrem, porque os cristãos são membros uns dos outros. Quando um dos membros do corpo se alegra, todos podem se alegrar. Os cristãos não podem permanecer indiferentes ao sofrimento ou à alegria uns dos outros, aqueles com os quais compartilham da mesma fé [ 1 Co 12.25-26)”


3.3. Cristãos maduros na fé ajudam quem está iniciando. 

No Antigo Testamento vemos o exemplo de Josué que cresceu servindo a Moisés [Nm 11.28] e depois se tornou seu sucessor. Vemos também o exemplo de Eliseu que serviu ao profeta Elias [2 Rs 3.11], sucedendo-o posteriormente. Paulo chama Timóteo, que foi o seu discípulo e por quem tinha grande apreço, de “meu filho’: Isso significa que o ministério de Timóteo cresceu sob a orientação e cuidados pastorais do apóstolo [ 1Tm 1.2]. Em sua epístola a Tito, em termos de coletividade, o apóstolo Paulo recomenda que as irmãs experientes ajudem as menos experientes [Tt 2.3].


O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre 1 Timóteo 1.2: “Timóteo foi um jovem cristão de Listra, que viajou e atuou junto com Paulo durante sua segunda e terceira viagens missionárias [At 16.2-3]. Verdadeiro filho se refere ao filho legítimo, que possuía todos os direitos e privilégios como membro da família. Paulo queria mostrar que aceitava totalmente Timóteo como cristão, como filho na fé”.


EU ENSINEI QUE:

O convívio com outros cristãos produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no serviço como no ministério.


CONCLUSÃO

Faz parte do perfeito plano de Deus que os salvos em Cristo Jesus vivam em comunhão, como Corpo de Cristo, cuidando uns dos outros conforme o dom dado a cada um pelo Espírito, visando o cumprimento da missão dada à igreja e o “aumento do corpo, para sua edificação em amor” [Ef 4.16], para a glória de Deus.