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A disciplina da Adoração Cristã

O cultivo da espiritualidade implica em descobrir aqueles elementos intrínsecos ao espírito humano tais como adoração, louvor e oração. Na Queda, o espírito do homem foi corrompido pelo pecado, mas Jesus Cristo, pela sua obra expiatória, restaurou a possibilidade de redirecionar esses elementos (valores) da espiritualidade do homem para com Deus. Neste artigo, estudaremos sobre esses valores, a adoração e a oração como elementos indispensáveis para uma vida cristã vitoriosa.
Leia também:

Lição 6 - A Mordomia da Adoração

Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 11 de Agosto de 2019.
TEXTO ÁUREO
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (Jo 4.23)

VERDADE PRÁTICA
Deus procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 2.11: Os magos prostraram-se diante de Jesus
Terça - Jo 4.20-24: O Pai busca os verdadeiros adoradores
Quarta - Rm 12.1: O culto racional
Quinta -1 Co 6.20: Glorificando a Deus no corpo e no espírito
Sexta - Sl 96.9: Adorando na beleza da santidade
Sábado-Mt 26.39: Jesus prostrou-se em oração diante do Pai

Lição 1 - O real significado da adoração e do louvor

02/10/2016
TEXTO DO DIA
"Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou." (Sl 95.6)
SÍNTESE
O louvor e a adoração são os atributos que o verdadeiro cristão consagra a Deus.

Lição 7 - Cultuando a Deus com Liberdade e Reverência


Informações: Revista Lições Bíblicas Adultos, 1° trimestre de 2021 – CPAD | Data da Aula: 14 de Fevereiro de 2021| Obs. Os textos destacados na cor vermelha são subsídios para os professores da Escola Dominical.

Lição 7 - Cultuando a Deus com Liberdade e Reverência [1° trim. 2021 - CPAD - ÁUDIO LIÇÃO]

TEXTO ÁUREO

“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24)

A Adoração a Deus

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano.
No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor.

Adorando em espírito e em Verdade

A adoração não está limitada ao monte Gerizim ou a Jerusalém. Os samaritanos adoravam o que não conheciam; eles criaram sua própria religião. Quando Jesus disse à mulher samaritana que Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.24), Ele pretendia fazê-la entender que:

1) Deus não pode ser limitado pelo espaço físico, histórico ou cultural — Na afirmativa Deus é Espírito, encontramos um pronunciamento sobre a verdadeira natureza de Deus. Ser Espírito significa que Ele não possui forma física ou corpórea, pois Sua essência não é feita de matéria. Ao atribuir forma humana a Deus, a Bíblia utiliza-se de antropomorfismos, que são figuras de linguagem para falar sobre algo que está muito além da percepção humana. Sendo Ele um ser onipresente, onde houver um coração que adora em espírito e verdade, ali Ele também estará (SI 139.7).

2) A verdadeira adoração só é possível pela mediação do Espírito Santo — O Espírito Santo é o agente principal no processo da adoração. Sem a presença dele, pode-se estar em montes, templos ou em qualquer lugar tido como "sagrado" sem, contudo, haver adoração de fato. É o Consolador amado quem conduz, orienta, dirige, quebranta o coração para adentrar os átrios da adoração ao Senhor, como disseram os filhos de Corá: A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo (SI 84.2).

3) A verdadeira adoração coloca o adorador em contato direto com Deus — O objetivo principal da adoração é colocar a pessoa na presença de Deus.

O salmista disse: Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil (SI 84.10).
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Que adianta estar em lugares com os estereótipos de espiritualidade se a presença de Deus não estiver ali? O que realmente importa na adoração é que ela possibilite um encontro direto entre a pessoa e Deus e, assim, o adorador receba revelações, não apenas sobre o ilimitado poder de Deus, mas, principalmente, sobre o Seu caráter compassivo, justo, amoroso e absolutamente santo (Is 6.3-5).
4) A verdadeira adoração conduz ao desenvolvimento da espiritualidade — O verdadeiro crescimento espiritual acontece:

a) Quando o adorador prioriza o estudo cuidadoso das Escrituras Sagradas (Jo 5.39);

b) Quando o adorador prioriza a busca da presença de Deus pela oração (Ef 6.18);

c) Quando o adorador prioriza a busca da santificação (Hb 12,14);

d) Quando o adorador prioriza a prática das boas obras, uma vez que o salvo está comprometido com o bom testemunho diante da sociedade (Tg 2.26);

e. Quando o adorador prioriza a produção do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22,23).

OFERECENDO O MELHOR PARA DEUS
Aquilo que o cristão possui de melhor deve ser oferecido a Deus. Dentre os atributos mais valorosos de um homem, destacam-se o seu tempo, a sua renda e a sua capacidade.

1. Oferecendo as primícias do seu tempo

Algumas vezes, parece-nos difícil oferecer as primícias do nosso tempo a Deus. Lembre-se, no entanto, de que o cristão não precisa deixar de trabalhar, ou faltar ao serviço, ou deixar algum trabalho por fazer, absolutamente não! O melhor tempo, na realidade, é aquele que podemos administrar da maneira que bem quisermos. Infelizmente, esse tempo nem sempre é bem aproveitado, sendo investido em coisas fúteis e sem valor, em bobagens, em conversas inúteis e destrutivas.

Se você é um instrumento de adoração, reserve um momento para oração, leitura e meditação na Palavra de Deus; para conversas sobre coisas espirituais; e para o cântico de louvores ao Senhor.
No coração do verdadeiro adorador não existe ganância ou avareza. A entrega dos dízimos e das ofertas também faz parte da adoração (SI 96.8).

2. Oferecendo as primícias da sua renda
Tudo o que o cristão possui vem de Deus e pertence a Ele. Existem crentes que, quando recebem o salário, pegam a lista de dívidas e providenciam os devidos pagamentos. Se sobrar, então, entregam o dízimo. O que acontece é que o dinheiro nunca sobra, e eles ficam devendo a Deus. Sim, porque isso é uma dívida para com o Senhor (Ml 3.10,11). Nosso Pai não merece restos, mas sim as primícias; é nosso dever manter Sua obra.

Não ofereça ao Senhor aquilo que sobra. Isso não é adoração! Lembra-se da oferta da viúva? Ela adorou ao Senhor com tudo o que possuía — não muito, uns poucos centavos apenas; todavia, o Senhor Jesus elogiou aquele gesto de amor (Mc 12.41-44).

3. Oferecendo as primícias da sua capacidade
O verdadeiro adorador prioriza glorificar a Deus em todas as suas atividades (1Co 10.31). Ao que parece, quanto mais o crente melhora o seu nível intelectual e o seu poder aquisitivo aumenta, menos ele se dedica à obra do Senhor. Muitos já se sentem profissionalmente realizados, ocupando cargos de destaque na sociedade, mas não querem usar os seus talentos na igreja; e, assim, deixam de adorar a Deus com aquilo que de melhor possuem.

Se você é dotado de certa capacidade, de um nível de conhecimento elevado, ofereça as primícias disso ao Senhor; deste modo, estará acumulando tesouros nos céus (Mt (i.19,20).

A verdadeira adoração
A verdadeira adoração dispensa formalidades e cerimoniais, porque se resume na harmonia do espírito do adorador com o Espírito de Deus. A verdadeira adoração resulta da contrição e da sinceridade de um coração agradecido.

1. Como o crente deve apresentar sua adoração?
a) Em santidade — com sinceridade e pureza de coração (1Cr 16.29).

b) Com humildade — os antigos servos de Deus prostravam--se para adorar a Deus. Esse era um gesto de humildade (Êx 4.31; 2 Cr 7.3).

c) Com desprendimento — quando se está adorando, a vontade e o pensamento devem estar voltados para Deus, incon-dicionnhnrnlr (2 Co 5.15).

d) Com reconhecimento — depois do retorno do cativeiro babilónico, o povo reconstruiu os muros da cidade e, então, reuniu-se para adorar ao Senhor por Sua misericórdia e grandeza (Ne 8.6; SI 111.2-4).
e) Com reverência — reverenda denota respeito, temor veneração (Hb 12.28,29).


Fonte: Divulgação: www.subsídiosebd.com | Jovens e Adultos - Lições da Palavra de Deus, N° 54 – Central Gospel.

Lição 4 - Adorando a Deus na Provação

Lições Bíblicas Jovens e Adultos – 1° trimestre de 2003, CPAD. Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade | Reverberação: www.subsidiosdominical.com

Texto Áureo

“Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR” (Jó 1.20.21).

VERDADE PRÁTICA

Adorar a Deus em meio ao sofrimento é a maior evidência do verdadeiro culto que lhe é devido por seus filhos individualmente.

🎯 Veja também:

Lição 1 - Um Homem Chamado Jó, AQUI

Lição 2 - A Aparente Felicidade de Jó, AQUI

Lição 3 - As Calamidades de Jó, AQUI

Lição 10 – A adoração sem conhecimento

Obs. Lições Bíblicas – CPAD – 4° trimestre de 2016 – Classe: Jovens
TEXTO DO DIA
"Jesus respondeu e disse- lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva." (Jo Jo 4.10)
SÍNTESE
Adorar a Deus é o mais nobre privilégio que o Pai concede- nos Por isso. faça-o com todo o zelo. fervor e empenho de sua alma; sabendo que adorar a Deus é conhecê-lo.

Lição 10 - A adoração sem conhecimento

Obs. Lições Bíblicas – CPAD – 4° trimestre de 2016 – Classe: Jovens
TEXTO DO DIA
"Jesus respondeu e disse- lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva." (Jo Jo 4.10)
SÍNTESE
Adorar a Deus é o mais nobre privilégio que o Pai concede- nos Por isso. faça-o com todo o zelo. fervor e empenho de sua alma; sabendo que adorar a Deus é conhecê-lo.

Lição 6 – A Mordomia da Adoração (Subsídio)

Subsídio bíblico para a Escola Dominical - classe dos Adultos. Subsídio para a Lição: 6 | Revista do 3° trimestre de 2019 | Fonte: E-book Subsídios EBD Vol. 17 | Acesse aqui a continuação.

Introdução
Às vezes, adorar a Deus requer esforço e sacrifício. Quantas chuvas, frio e calor já impediram você de adorar a Deus! Outros olham para o guarda-roupa e queixam-se por terem de repetir as vestes da semana anterior e, por isso, deixam de ir à igreja adorar a Deus. Com certeza Abraão riria de situações tão banais quanto estas, uma vez que ele foi desafiado a adorar a Deus sacrificando o que ele possuía de melhor — seu filho Isaque.

Lição 9 - A adoração integral ensinada por Jesus

Obs. Lições Bíblicas – CPAD – 4° trimestre de 2016
TEXTO DO DIA
'[...] amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma. e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios." (Mc 12.33)
SÍNTESE
Jesus, em seu ministério, preocupou-se em apresentar o verdadeiro caminho de adoração ao Pai.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA -Lc 4.8: Adorar só a Deus
TERÇA - Mt 211: Jesus foi adorado desde o seu nascimento
QUARTA - Mt 15.9: A falsa adoração
QUINTA - Jo 12.13: Adoração sem profundidade
SEXTA - Lc 16.13: Adoração sem mistura
SÁBADO - Mt 14.33; Adoração como ato de reconhecimento da natureza de Jesus
OBJETIVOS
• APRESENTAR a adoração como uma ação integral do ser humano.
• DISCUTIR a respeito do amor ao próximo como um requisito da adoração.
• PROBLEMATIZAR e contextualizar o conceito de próximo na Igreja contemporânea.
INTERAÇÃO
Que tipo de preconceito você já enfrentou ou enfrenta caro (a) educador (a)? Por incrível que possa parecer, faz parte da adoração confrontar as atitudes discriminatórias e de hostilidade, tão comuns em nossa sociedade contemporânea. Na preparação desta aula, pesquise e reflita a respeito dos grupos de pessoas que mais sofrem com o preconceito na região onde você mora.
Compartilhe suas indagações e impressões com seus educandos (as); leve-os a refletirem também, a perceberem os preconceitos que carregam, e o quanto estes são negativos e perigosos para o desenvolvimento de uma fé saudável. Este não deve ser um momento de reforço das discriminações: de ironias ou piadinhas. Faça deste instante uma ocasião de confissão, quebrantamento e arrependimento, individuais e coletivos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Você vai precisar dos seguintes materiais: retângulos constando características ou grupos de pessoas discriminados (a quantidade de retângulos deve ser suficiente para cada educando ficar com cinco, as características ou grupos podem se repetir). Sugestão de características ou grupos: ex-presidiários. moradores de ruas, dependentes químicos, doentes mentais, etc.
Diga aos alunos que eles serão líderes de um grupo, cada um será responsável por outras pessoas. Deixe os retângulos voltados para baixo de modo que não possam ver o que está escrito. À medida que eles forem escolhendo às cegas, perceba as reações e possível mal-estar. Finalize a dinâmica fazendo um momento de reflexão, indagando-os como eles sentir-se-iam se o preconceito fossem com eles; e se aquelas pessoas começassem a visitar a igreja eles aproximar-se-iam dessas pessoas?
TEXTO BÍBLICO
Lucas 10.25-35
25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
32 E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.

INTRODUÇÃO
Jesus, através de sua vida, demonstra que adorar a Deus é muito mais do que cumprir exigências cerimoniais: louvar ao Criador envolve a totalidade de nosso ser todo nosso espírito, alma e corpo. Logo, se é tudo o que somos, a adoração está ligada também com nossos relacionamentos. Deste modo, a maneira pela qual nos relacionamos com as pessoas denuncia se somos ou não adoradores Partindo da célebre parábola de Jesus, em Lucas 10, refletiremos nesta lição a respeito do caráter integral da verdadeira adoração a Deus.

I - JESUS EXPLICA O QUE É ADORAÇÃO
1. A capciosa pergunta do doutor da lei (Lc 10.25).
Mais uma vez. Jesus está às voltas com uma pergunta feita por um dos religiosos da época. A questão suscitada pelo escriba referia-se a problemática da vida eterna e o recebimento desta Jesus, numa estratégia discursiva típica dos sábios da época, devolve a pergunta com outras duas: Que está escrito na lei? Como lês?
Apesar de não responder diretamente, as indagações de Jesus direcionam e restringem as opções que o doutor tem para apresentar sua tréplica. O acesso a vida eterna estava intimamente relacionado a duas questões muito sérias: tanto às verdades eternas já manifestas por Deus e registradas nas Escrituras, como também ao modo pelo qual as pessoas a interpretavam. É claro que a Bíblia é nosso manual sobre adoração e louvor, todavia, corremos sérios riscos de negarmos ao Pai. se a lermos de maneira errónea. 

2. “Amarás ao Senhor teu Deus" (v.27).
Imediatamente o doutor da Lei responde a primeira indagação de Jesus. Cita com perfeição o texto de Deuteronômio 6.5. Como é possível receber a vida eterna? Amando, adorando a Deus com tudo aquilo que temos e somos: coração, alma, forças e entendimento Percebe-se assim que a adoração não está relacionada com aquilo que recebemos, mas com nossa percepção sobre quem é Deus. Basta que tenhamos um simples vislumbre da sua pessoa (Êx 33.18-23:2 Co 12.1-10), e será o suficiente para não desejarmos mais nada, senão apenas um relacionamento intenso e genuíno com Ele. Adorar é amar ao próprio Deus. e só consegue amá-lo como Ele merece quem realmente conhece-o. Tudo que há em nós foi divinamente elaborado para louvar ao Altíssimo, por isso devemos zelar por cada área de nosso ser. Nosso amor dever ser direcionado à pessoa de Deus e em virtude de quem Ele é.
3. Adorando a Deus por meio do amor ao próximo.
Uma vez que pouquíssimas pessoas terão o privilégio de ter uma experiência reveladora e direta com a divindade, como poderemos adorá-lo? A resposta parece explicita no final da fala do escriba: “[...] e o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19.18).
O amor. que nos identifica universalmente uns com os outros, é a ferramenta capaz de revelar a face de Deus à humanidade. Posso ver Deus através de quem está próximo a mim; por meio daqueles que. assim como eu. são filhos, adoradores e amados do Pai. Não devo divinizar nenhuma pessoa, isto é idolatria, mas todas ás vezes que eu concedo àqueles que estão próximos a mim a dignidade inerente a eles (Gn 1.26). estou amando-os e. per uma inevitável consequência, oferecendo a Deus a verdadeira adoração que lhe é devida (Jo 15.1-14).
O Pense!
Que chave de leitura temos utilizado para lera Bíblia? Se compreendermos as Escrituras através do amor, misericórdia e graça, estaremos mais próximos do Pai.
O Ponto Importante
O amor a Deus torna-se palpável quando nos dedicamos a construir uma vida digna àqueles que, em virtude da maldade e pecado, tiveram-na roubada (Mt 25.34-40).

II - "MAS... E QUEM É MEU PRÓXIMO?"
1. Como o doutor da Lei "lia" o mundo.
O escriba quis justificar-se (v.20); mas desculpar-se de quê? De, contraditoriamente, afirmar que amava a Deus sem amar aqueles que estavam ao seu lado. Para aquele homem era impossível amar determinadas pessoas ou grupos sociais: os publicanos traidores, os leprosos impuros, as meretrizes promíscuas, os samaritanos etnicamente rejeitados.
Indagou então o doutor ‘Quem é meu próximo? O termo grego para ‘próximo" é literalmente vizinho, metaforicamente, ‘aquele que é o mais intimo’ Ao indagar sobre quem era seu próximo, arrogantemente o escriba questionava, ‘quem é semelhante a mim?, postura análoga ã do Fariseu em Lucas 18.11. Para aquele homem, a religiosidade o fazia superior, e qualitativamente diferente de todas as demais pessoas; deste modo. amar a quem. senão apenas a si mesmo?
2. Uma parábola como resposta.
A fim de esclarecer o escriba, mais uma vez. Jesus não oferece uma resposta direta, mas por meio de uma parábola, denuncia a arrogância daquele homem. A parábola do samaritano, como é tradicionalmente nomeada esta imagem bíblica, é um dos mais belos textos da Escritura; lembremo-nos, todavia, que seu objetivo central é responder ao questionamento: ‘Quem é meu próximo?’
Se levarmos em conta está questão perceberemos que, dentre os três personagens secundários do enredo: o sacerdote, o levita e o samaritano, a ajuda ao homem assaltado vem de quem o escriba jamais se identificaria: o samaritano.
Os samaritanos eram os descendentes do Reino do Norte que, colonizados pela Assiria, desenvolveram uma religiosidade mista, considerada impura e espúria pelos judeus. Por isso, um judeu, particularmente um especialista em conhecimentos da Torá, jamais consideraria um samaritano digno de amor ou compaixão.
3. O amor supera o ódio.
Diante da cena que Jesus elabora, o quadro tradicional muda; temos um sacerdote e um levita, não misericordiosos, cerimonialmente puros, mas cheios de preconceitos. Por outro lado temos um samaritano, socialmente rejeitado, mas graciosamente acolhedor; etnicamente odiado, entretanto o único que demonstra amor.
A quem o escriba comparar-se-ia, aos dois primeiros? Se fizesse isso Jesus demonstraria que não havia amor a Deus naquele homem. O escriba, num exercício de superação de seus preconceitos, teve de comparar-se ao samaritano. Por esta parábola Jesus demonstra que o próximo, o intimo, é todo aquele que é carente de amor, assim como é aquele que desinteressadamente ama.
Pense!
A fé que desenvolvemos a partir de nosso encontro com Jesus tem nos tomado pessoas mais amorosas, misericordiosas, capazes de superar os preconceitos que a sociedade constituiu sobre nós?
O Ponto Importante
Os judeus e os samaritanos são um exemplo típico do mal qte as divergências culturais podem causar.

III – SALVAÇÃO, AMOR E ADORAÇÃO
1. O desenvolvimento de uma adoração plena.
O culto não pode ser nosso único momento de adoração. Não é saudável que reduzamos nossa adoração apenas a louvores, pregações, orações e contribuições Devemos adorar com tudo o que somos, em todo o tempo (Sl 32.6; Ef 6.18), com tudo o que temos (At 20.35; Cl 3.22-25). Sempre conscientes de que é fraudulenta a adoração do coração daquele que afirma amar a Deus, mas tem algo contra seu irmão (Mt 5.23.24).
2. Igreja, acolhimento e adoração.
Que tipo de pessoas a espiritualidade que praticamos tem desenvolvido? Indivíduos insensíveis à dor do outro, que em nome de rituais e tradições observam de maneira Inerte multidões morrendo á mingua sob o domínio do pecado, sem sequer estender a mão. Ou nossa fé, que é simultaneamente resultado e causa de nossa adoração (Hb 11.1), tem cotidianamente transformado nosso ser, quebrando nossa arrogância e exaltação (Pv 8.13), levando-nos a perceber àquele que está a nossa volta não apenas como um outro (Gr heteros), distante e diferente, mas como o próximo (Gr. ptesion), íntimo, amigo mais chegado que irmão (Pv 18.24).
3. Nós e os samaritanos.
Quem são os samaritanos de nossa sociedade? Nossa fé não é excludente. o Reino de Deus é inclusivo (Mt 9.10-13). O evangelho do Senhor Jesus é a boa-nova de Deus para a humanidade. Ele é convidativo, acolhedor. Assim como Jesus, não tenhamos medo de aproximarmo-nos das pessoas que necessitam de Deus (Fp 2.6-9; Hb 2.11).
O Pense!
Como estão seus relacionamentos, dentro e fora da Igreja?
O Ponto Importante
A Igreja precisa ser o lugar daqueles que estão em processo de cura. através da adoração e do amor
SUBSÍDIO
Questões que exigem atenção
1. Esta história pertence, originalmente, ao contexto do diálogo de Jesus e o doutor da Lei a respeito do caminho para a vida eterna e do mandamento para amar? A omissão dessa história nos outros Evangelhos (mesmo que eles apresentem debates semelhantes acerca do mandamento de amar) e a disparidade entre a pergunta do doutor da Lei ( Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?) levou muitos a separarem a parábola (vv. 30-35 ou 36) do seu contexto.
2. Que relevância outras passagens sobre o mandamento para amar. especialmente a conversa com o escriba em Mateus 22.34-40; Marcos 12.28-34 (que é omitida por Lucas) tem para a compreensão desta parábola?
3. Será que estamos diante de uma 'história-exemplo', ou, melhor, diante de uma parábola indireta simples, ou de uma parábola indireta dupla e. no caso da última opção, qual é o exemplo metafórico?
4 Existe alguma armadilha na pergunta feita pelo doutor a respeito da vida eterna (v.25)? Não estaria o fariseu meramente testando o conhecimento de Jesus para determinar a sua competência tentando apanhá-lo em uma armadilha? (SNODGRASS. K Compreendendo todas as Parábolas de Jesus. 1 ed Rio de Janeiro; CPAD. 2010. p 477)
CONCLUSÃO
O tipo de vida que Deus deseja que desenvolvamos está intimamente ligada à vivência do louvor e da adoração; por isso vai muito além da mera observação de tradições ou ordenamentos humanos. Adorar ao Pai significa amá-lo, e tal experiência somente é possível quando nos permitimos amar e ser amados pelas pessoas que estão à nossa volta. Viva o melhor de Deus para você: adore, Ame e  perdoe.
HORA DA REVISÃO
1. Quais aspectos da fé estão relacionados nosso acesso ao Reino segundo Jesus em Lucas 10?
As verdades eternas já manifestas por Deus e registradas nas Escrituras, como também ao modo pelo qual as pessoas interpretavam a mesma.
2. Por que é impossível adorar a Deus sem amar o meu próximo?
Porque o amor ao próximo é um mandamento gémeo ao amor a Deus. e por consequência à adoração.
3. Por que havia todo esse distanciamento entre judeus e samaritanos?
Porque historicamente eles eram descendentes do Reino do Norte que se misturaram cultural e espiritualmente com os assírios.
4. Quem são, na atualidade, os ‘samaritanos’ dos quais precisamos nos aproximar? Resposta Pessoal. (Sugestão: moradores de rua, miseráveis, ex-presidiários)
5. Que ações a Igreja precisa tomar para vivenciar a plena adoração que Jesus tem preparado para ela?
Através de ações de acolhimento e respeito às diferenças
Fonte: Lições Bíblicas de Jovens, 4° trimestre de 2016

Editora: CPAD

Lição 9 – A Adoração Integral Ensinada por Jesus

Obs. Lições Bíblicas – CPAD – 4° trimestre de 2016
TEXTO DO DIA
'[...] amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma. e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios." (Mc 12.33)
SÍNTESE
Jesus, em seu ministério, preocupou-se em apresentar 0 verdadeiro caminho de adoração ao Pai.

Lição 4 AMÓS: ADORAÇÃO COM JUSTIÇA

Lições blicas de Jovens – 3° trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 25/07/2021

TEXTO DO DIA

"Vós que dilatais o dia mau e vos chegais ao lugar de violência; que cantais ao som do alaúde e inventais para vós instrumentos músicos, como Davi." (Am 6.3,5)


Lição 6 - A institucionalização da adoração e do louvor

TEXTO DO DIA
Assim nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores.

OBJETIVOS
• EXPLICAR as razões da institucionalização da adoração em Israel
• APRESENTAR as principais repercussões da institucionalização sobre a adoração e o louvor do povo de Israel.
• DISCUTIR aspectos gerais da institucionalização na Igreja contemporânea.