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SUBSÍDIOS EBD Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho

escola bíblica dominical

Subsídios lição 9 do 2° trimestre de 2024

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)

Pr. Osiel Gomes - Lição 9 Resistindo à Tentação no Caminho

Nesta lição, veremos que o crente é desafiado cotidianamente a abandonar a  em Cristo. Isso pode acontecer por meio da tentação. Por isso, veremos como ocorre a tentação e como nosso Senhor lidou com essa situação. Aprenderemos também que a resistência à tentação requer o firme posicionamento contra o pecado e o compromisso com a prática da Palavra de Deus.



Lição 9 Resistindo à Tentação no Caminho

lição 9 2 trimestre 2024

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes |2 de Junho de 2024

TEXTO ÁUREO

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41)


VERDADE PRÁTICA

No lugar de ceder à tentação, é melhor triunfar sobre ela.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 3.1-5

A tentação que se origina do Diabo e seus ardis

Terça - Tg 1.14,15

A tentação que se origina de dentro do ser humano

Quarta - 1 Co 10.13

Toda tentação faz parte da esfera humana

Quinta - Ef 6.11,17

Vencemos a tentação com a Palavra de Deus

Sexta - Rm 12.2

Não se conformando com os apelos do mundo

Sábado - 2 Tm 2.22

A melhor estratégia é fugir da tentação

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 4.1-11

1 - Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

5 - Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,

6 - e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.

7 - Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.

8 - Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.

9 - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.

10 - Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.

11 - Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.

Hinos Sugeridos: 46, 289, 298 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos que o crente é desafiado cotidianamente a abandonar a fé em Cristo. Isso pode acontecer por meio da tentação. Por isso, veremos como ocorre a tentação e como nosso Senhor lidou com essa situação. Aprenderemos também que a resistência à tentação requer o firme posicionamento contra o pecado e o compromisso com a prática da Palavra de Deus.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Conceituar biblicamente o que é tentação e os seus aspectos na esfera humana;

II) Mostrar como nosso Senhor Jesus lidou com a tentação;

III) Apontar a estratégia para o crente resistir à tentação.

B) Motivação: Como vimos na lição, a tentação é um processo que ocorre na esfera da natureza humana. Nesse sentido, autoexame é indispensável para o crente lidar com as suas limitações e fraquezas. Fomente a discussão sobre as áreas da natureza humana que precisam ser fortalecidas para que o crente não se torne presa fácil da tentação.

 

C) Sugestão de Método: O primeiro tópico da lição destaca que nosso Senhor foi tentado por Satanás em três áreas específicas. A intenção de Satanás era desviá-lo de seu propósito neste mundo. Semelhantemente, o apóstolo João aponta três áreas da natureza humana em que ocorrem os desejos para pecar: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2.16, 17). Convide os seus alunos a conceituarem cada uma dessas áreas e a compreender a importância de lidar com cada um desses aspectos no tocante à tentação.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Jesus nos concedeu o exemplo de fidelidade a Deus e nos mostrou que a aplicação das Escrituras Sagradas em nosso cotidiano é ferramenta indispensável para vencer as tentações. Endosse aos alunos que a perseverança nessas virtudes resultará em uma vida espiritual próspera neste mundo e, por conseguinte, a entrada na vida eterna (2 Pe 1.10-12).

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p. 40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Tentação", localizado depois do primeiro tópico, aponta o conceito de tentação no contexto bíblico; 2) O texto "A Tentação de Jesus", ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da tentação que nosso Senhor suportou no deserto, bem como a estratégia do Mestre para vencer as investidas de Satanás.

 

INTRODUÇÃO

A tentação é algo que o crente enfrentará ao longo de sua jornada. Não por acaso, o Senhor Jesus nos ensinou a orar de modo que Deus não deixasse que caíssemos em tentação (Mt 6.13 - NVT). Por isso, nesta lição, estudaremos o conceito bíblico de tentação, a maneira como nosso Senhor a enfrentou no deserto e como devemos resisti-la. Veremos que é imperioso seguir a recomendação de Jesus Cristo a respeito de vigiar e orar para não cedermos à tentação ao longo da caminhada (Mt 26.41).


PALAVRA-CHAVE: TENTAÇÃO


I – A TENTAÇÃO E SUA ESFERA HUMANA

1. Conceito bíblico de tentação.

Na Bíblia, três palavras aparecem para conceituar “tentação”. A primeira é a palavra hebraica massáh, que significa “teste”, “provação” (Dt 4.34; 9.22; Sl 95.8). A segunda e a terceira são palavras gregas respectivamente: peirasmós, “teste”, “prova”, aparecendo 25 vezes no Novo Testamento (At 20.19; 1 Co 10.13; Tg 1.2,12); e o verbo peirázō, testar, submeter à prova (Jo 6.6; Gl 6.1; Ap 2.2,10), ocorrendo aproximadamente 36 vezes no Novo Testamento. Assim, podemos dizer que tentação é um experimento, teste ou prova diante de uma atração para fazer o mal a fim de obter prazer ou lucro.

 

2. Duas vias da tentação.

De acordo com a Palavra de Deus, a tentação pode vir primeiramente do Diabo (Gn 3) e, também, de dentro do ser humano (Tg 1.14,15). Ela tem origem no Diabo quando o seu objetivo, semelhantemente ao que aconteceu com Jesus, é de desviar-nos da rota de nossa missão e propósito de vida estabelecido por Deus. Já a que nasce de dentro do ser humano tem a ver com os vícios da alma quando, no lugar de darmos primazia ao fruto do Espírito, entregamo-nos à atração, ao engodo e ao deleite da concupiscência da carne. Ambas as vias da tentação se processam na esfera humana.

 

3. Tentação: um fenômeno humano.

Na Epístola de Tiago está escrito: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tg 1.13). É verdade que há a provação que vem da parte de Deus para aperfeiçoar o caráter do crente (Tg 1.2,4; Mt 5.48; 1 Pe 1.7). Contudo, um teste que incita ao mal não vem de Deus, ou seja, as ações que evidenciam uma vida dominada pelas paixões carnais são de inteira responsabilidade humana (Mt 5.28; Rm 8.6). Ainda que o Inimigo possa nos persuadir a cair em tentação, esta se dá no campo da esfera humana e terrena (1 Co 10.13).

 

SINÓPSE I

A tentação é um fenômeno que ocorre na esfera da natureza humana.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

Tentação

“Os termos gregos e hebraicos traduzidos como ‘tentar’ e ‘tentação’ também aparecem no mau sentido de ‘induzir ao pecado’. O Diabo é acusado de ser o instigador de tais provas (Mt 4.3; 1 Ts 3.5, 6). Até mesmo na vida dos cristãos ele exerce grande pressão para o pecado (1 Co 7.5; 1 Ts 3.5; Ap 2.10). Sucumbir a tais tentações pode demonstrar que a profissão do cristão não é sincera (Lc 8.13).

 

A tentação para pecar frequentemente se origina de pensamentos malignos e da concupiscência (Tg 1.14); provocações às quais um forte desejo por riquezas bem pode se juntar (1 Tm 6.9). Contudo, a tentação para pecar nunca vem de Deus (Tg 1.13). O cristão deve orar por libertação de todas essas tentações (Mt 6.13; lc 11.4).

 

A tentação, no mau sentido, também pode tomar a forma de testar o outro na esperança de expor seus pontos fracos, e usá-los contra a própria pessoa. Os inimigos de Cristo frequentemente tentaram empregar essa tática contra Ele (cf. Mt 16.1; 19.3; 22.35; Lc 20.23)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1908).

 

II – O SENHOR JESUS E A TENTAÇÃO

 

1. A provação do Senhor Jesus.

De acordo com o Evangelho de Mateus, após o batismo de Jesus, o Espírito Santo o conduziu ao deserto (cf. Mc 1.12,13; Lc 4.1,2). Foram 40 dias sendo tentado por Satanás, uma intensa batalha espiritual contra o Adversário, o “príncipe deste mundo” (Jo 16.11; cf. Ef 2.2).  O objetivo de Satanás era fazer com que Jesus desviasse de seu propósito, satisfazendo desejos e necessidades, contrariando a vontade de Deus (cf. Jo 4.34). Por isso, houve um ataque intenso do Maligno contra nosso Senhor, que resistiu sabiamente por meio da oração, do jejum e da Palavra. Embora fisicamente frágil, o Senhor Jesus estava espiritualmente forte.

 

2. As áreas que Jesus foi tentado.

Podemos dizer que Jesus Cristo foi tentado em três áreas: a área física, a natureza divina e a área espiritual. Na área física, o Diabo o tentou pedindo que transformasse pedras em pães, após sentir fome devido ao processo de jejum, pois isso revelaria que Ele era o Filho de Deus (Mt 4.3).

 

Na área da natureza divina, o Diabo tenta Jesus pedindo que Ele se atirasse do pináculo do Templo, pois os anjos o guardariam (Mt 4.5,6). Na área espiritual, o Diabo tenta nosso Senhor, desafiando-o a evitar o caminho da cruz para estabelecer um reino pela sua força, o que seria prontamente aceito pelos judeus; mas era necessário apenas uma coisa: Jesus deveria adorar o Diabo (Mt 4.9). Assim, podemos dizer que o nosso Senhor foi tentado na área física, com as necessidades humanas; em sua natureza divina, com a ideia de ostentar seus divinos atributos ao público; e na área espiritual, no sentido de idolatrar outro ser.

 

3. Como Jesus venceu a tentação?

Nosso Senhor venceu o Diabo com a Palavra de Deus. Em todas as áreas da tentação, Ele respondeu: “Está escrito”. Na primeira tentação, Ele disse: “Está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Na segunda tentação, Ele disse: Está escrito: “Não tentarás ao Senhor teu Deus” (Mt 4.7). Na terceira tentação, Ele disse: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10).

 

Nessa batalha espiritual contra o Diabo, nosso Senhor sempre apelou para a exposição da Palavra de Deus. Isso significa que Ele via a Escrituras como autoridade suprema de fé e de prática. Assim, ao lado da oração e do jejum, conforme já estudamos, devemos vencer o Inimigo e seus ardis tentadores com a Palavra de Deus (Ef 6.11,17). Imitemos o nosso divino Mestre!

 

SINÓPSE II

Nosso Senhor venceu o Diabo com a Palavra de Deus.

 

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

A Tentação de Jesus

“Jesus, além de citar a Escritura, dirigiu-se ao Diabo diretamente.

Em geral, Ele evitava diálogo com poderes demoníacos e os proibia de falar, mas aqui Ele ordenou que o Diabo saísse. A prática de Jesus está em contraste total com a prática popular de arengas longas com o Diabo no contexto da oração. O fato de Jesus sofrer estas tentações é parte de sua identificação última com a humanidade. Ele se tornou ser humano. Ele ficou adulto e entrou nas águas purificadoras de nosso batismo, embora não tivesse pecado. [...] Ele sofreu tentações; suportar e não se entregar causam angústia e dor. Ele não precisava ter uma ‘natureza pecadora’ para ser tentado e suportar a dor da declaração: ‘Não’” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento - Mateus-Atos. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 31, 32).

 

III – RESISTINDO À TENTAÇÃO

1. Todos somos tentados.

Por mais que observemos as disciplinas da oração, do jejum e da leitura da Palavra, o Inimigo não deixará de nos tentar. Por esse motivo, temos de estar conscientes a respeito, visto que vivemos em uma cultura pós-moderna que, por meio de seus artistas, escritores, filósofos e, até mesmos “teólogos”, intentam naturalizar o relativismo, procurando nos moldar conforme seus costumes mundanos. Diante disso, somos encorajados pelas Escrituras a assumir a postura de Cristo e a não se conformar com este mundo (Rm 12.2).

 

2. Rejeite a tentação!

Há uma célebre frase do reformador Martinho Lutero: “Você não pode impedir que os pássaros voem sobre sua cabeça, mas pode impedir que eles se instalem com seus ninhos!”. Embora não seja um versículo da Bíblia, a frase revela uma verdade que encontramos na Palavra de Deus. Podemos percebê-la na fuga de José diante da mulher de Potifar (Gn 39.12); na atitude de Jó em fugir do mal (Jó 1.1). Assim, não podemos impedir que a tentação apareça, mas, com a força do Espírito Santo, podemos evitar que ela nos domine. Por isso, precisamos seguir o que o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo: “Fuja de tudo que estimule as paixões da juventude” (2 Tm 2.22 – NVT). Portanto, ao longo da nossa jornada, a melhor estratégia é fugir da tentação.

 

3. Arrependa-se!

No meio da nossa caminhada, é possível que o crente ceda a tentação e, por isso, rompa a comunhão com Deus. Contudo, é possível restabelecer o relacionamento com Ele por meio da confissão de pecados, arrependimento e quebrantamento espiritual. Há um caminho de cura e restauração para quem age dessa maneira (Pv 28.13).  Por essa razão, em caso de ceder à tentação, não tentemos nos justificar, culpar os outros ou ignorar os atos pecaminosos. O caminho divino é o da confissão e arrependimento para desfrutar o perdão.

 

SINÓPSE III

Somos encorajados a assumir a postura de Cristo e a não se conformar com este mundo.

 

CONCLUSÃO

Semelhante ao Senhor, que foi tentado em tudo, mas não pecou (Hb 2.18; 4.15); podemos seguir o caminho de não sermos seduzidos pela tentação. Assim, podemos desfrutar mais de uma vida em santidade e comunhão com Deus. Por isso, ao oferecermos resistência à tentação ao longo da jornada, lograremos êxito e receberemos a coroa da vida (Tg 1.12).

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. De acordo com a lição, como podemos conceituar tentação?

Tentação é um experimento, teste ou prova diante de uma atração para fazer o mal a fim de obter prazer ou lucro.


2. Quais são as duas vias da tentação?

De acordo com a Palavra de Deus, a tentação pode vir primeiramente do Diabo (Gn 3) e, também, de dentro do ser humano (Tg 1.14,15).


3. Em quais áreas o Senhor Jesus foi tentado?

Podemos dizer que Jesus Cristo foi tentado em três áreas: a área física, a natureza divina e a área espiritual.


4. Para o que o Senhor Jesus sempre apelou contra o Diabo?

Nessa batalha espiritual contra o Diabo, nosso Senhor sempre apelou para a exposição da Palavra de Deus.


5. Qual é a melhor estratégia diante da tentação?

A melhor estratégia é fugir da tentação.


VOCABULÁRIO

Engodo:  qualquer tipo de cilada, manobra ou ardil que vise enganar, ludibriar outrem, induzindo-o a erro.

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REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula: 26 de Maio de 2024

TEXTO ÁUREO

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28.13)


VERDADE PRÁTICA

Para desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 32.5

Confessando as nossas transgressões ao Senhor

Terça - Rm 3.10-12

Reconhecendo a nossa natureza pecaminosa diante de Deus

Quarta - Gn 3.8,14-19

O pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva

Quinta - 2 Sm 12.1-4, 7-9

O pecado do rei Davi, o ungido do Senhor

Sexta - Mt 6.12

Em primeiro lugar, nos dirigimos a Deus para o perdão dos pecados

Sábado - 2 Co 5.18

Deus investiu homens para o ministério da reconciliação

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Salmos 51.1-12; 1 João 1.8-10

Salmos 51

1 - Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

 2 - Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.

3 - Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.

 4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.

 5 - Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.

6 - Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.

 7 - Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.

8 - Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.

 9 - Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.

 10 - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.

11 - Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.

 12 - Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário 

 

1 João 1

8 - Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

9 - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

10 - Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

 

Hinos Sugeridos: 192, 277, 491 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Todo cristão em sua jornada vai ter que lidar, em algum momento, com o pecado. Isso se deve a natureza humana que herdamos de Adão e Eva. No entanto, não temos mais prazer no pecado, ou seja, não pecamos de modo deliberado. Errar o alvo, para o cristão, é um triste acidente de percurso. Quando pecamos, a atitude correta é o arrependimento, a confissão do pecado a Deus e o abandono da transgressão. Não podemos também nos esquecer de que o pecado confessado e abandonado é pecado perdoado por Deus (1 Jo 1.9). O Inimigo sempre vai tentar nos acusar dos erros que cometemos, mas precisamos lembrar de que "o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1.7). 

 

 2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Compreender o que significa confissão de pecado;

II) Mostrar o perigo do pecado não confessado;

III) Compreender que a confissão de pecado é um caminho para a cura e a restauração.

 

B) Motivação: Converse com os alunos explicando que atualmente, muitos não acreditam em certo ou errado. O pecado passou a ser relativizado e o que é errado para uma pessoa pode não ser considerado errado para a outra, pois não acreditam mais em verdades absolutas. Entretanto, para o cristão o pecado não pode ser relativizado, pois nosso conceito de errar o alvo está firmado nas Escrituras Sagradas.

 

C) Sugestão de Método: Sugerimos que você coloque uma cesta (ou uma caixa de papelão) em um canto da sala. Providencie algumas bolinhas de papel amassado. Diga aos alunos que a cesta ou caixa será o alvo do dia. Em seguida, dê uma bolinha de papel a um aluno(a) e peça que, há uma certa distância, tente acertar o "alvo" (a cesta). Cada aluno(a) terá somente uma tentativa. Aqueles que errarem, pergunte como eles se sentiram, assim como os que acertaram. Diga que pecado significa "errar o alvo". Ninguém quer errar nada. Quando erramos, seja em uma prova ou em qualquer situação, sentimos vergonha e ficamos constrangidos. O pecado tem como consequência a tristeza, o constrangimento e a culpa. É o que veremos nesta lição.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A lição de hoje é uma oportunidade ímpar para que os alunos reflitam a respeito do pecado e da importância da confissão. Mostre que o pecado tem nome, como por exemplo, mentira, fofoca, inveja etc. Temos que confessar para Deus as nossas atitudes, pensamentos e sentimentos, nomeando-os. Em seguida conclua lendo Provérbios 28.13: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia."

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) A orientação bíblica, localizada no primeiro tópico, destaca importantes conceitos a respeito de confissão de pecados contidos no Salmo 51; 2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra o caminho da cura e da restauração para aqueles que confessam e abandonam o pecado.

 

INTRODUÇÃO

Atualmente, muitos acreditam que não é preciso confessar o pecado por denominá-lo mera fraqueza ligada ao ambiente e aos aspectos hereditários. Nesta lição, veremos que a Bíblia não ensina assim. Em sua epístola, o apóstolo João escreve que o pecado é real e, por isso, é um perigo para a vida do crente, pois suas consequências são trágicas. A orientação bíblica é a de que, caso ocorra um pecado, ele deve ser confessado, abandonado como evidência do arrependimento para que o crente arrependido possa receber o perdão de Deus (1 Jo 2.9; cf. Sl 32.5).


PALAVRA-CHAVE: CONFISSÃO

I – A CONFISSÃO DE PECADO

1. Definição.

O verbo “confessar”, da palavra hebraica yadah, aparece como “jogar”, “atirar”, “lançar” (1 Rs 8.33), uma palavra que vem da raiz verbal de hadah que significa “estender a mão”. Essa palavra está presente 900 vezes no Antigo Testamento, aparecendo com o sentido de “tomar conhecimento”, “saber”, “reconhecer”. A palavra aparece no AT no contexto de confissão de pecado (Sl 32.5).

 

No Novo Testamento, o verbo grego para “confessar” é homologéo, que significa “concordar com”, “consentir”, “conceder”. Essa palavra é composta da raiz homou, junto de pessoas reunidas; e de lógos, do ato de falar. A palavra homologéo ocorre 25 vezes no Novo Testamento (Mt 7.23, Rm 10.9,10; Tg 5.16). Há um verbo grego importante para “confessar”, eksomologéo (Mt 3.6), que significa “professar”, “reconhecer aberta e alegremente para a honra de alguém”; “prometer publicamente que fará algo”, “comprometer-se com”. Logo, podemos dizer que confessar é uma maneira de declarar o que se crê ou sabe.

 

2. A confissão bíblica de pecado.

O ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9). Essa confissão pode ser no momento da conversão; ou depois dela, quando pecados cometidos podem ser contra Deus ou contra um irmão (Mt 5.21,22). Importante ressaltar, porém, que, segundo o ensino bíblico, era tão somente depois da confissão de pecados que se poderia viver verdadeiramente uma vida de oração e comunhão com Deus (Ne 1.6; Sl 66.18; Lc 18.9-14).

 

3. O símbolo da confissão de pecado.

No ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus. Ela reconhece a sua natureza pecaminosa diante do Altíssimo (Rm 3.10-12). Então, em arrependimento sincero e em confissão, busca o que lhe é garantido por meio da Palavra de Deus: o perdão. Assim, quem experimenta o ato sincero e humilde da confissão de pecado alcança a misericórdia de Deus (Pv 28.13). Então, a alma é consolada e a vida espiritual é restaurada.


SINÓPSE I

O ensino bíblico da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão.


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

Professor (a), leia juntamente com a sua classe o Salmo 51 que se encontra na seção Leitura Bíblica em Classe. Utilize o texto para mostrar o conceito de pecado e as suas consequências (perda da salvação, da presença de Deus, da vitalidade e da alegria espiritual). Enfatize que a preocupação de Davi não foi com o fato de perder o trono, mas com a perda da comunhão com Deus e a salvação. Explique que, “este salmo de confissão é atribuído a Davi, alusivo ao momento em que o profeta Natã revelou seus pecados de adultério e de homicídio (cf. 2 Sm 12.1-3).


(1) Note-se que este salmo foi escrito por um crente que voluntariamente pecou contra Deus e de modo tão grave foi privado da comunhão e da presença de Deus (cf. 11).

(2) Provavelmente, Davi escreveu este salmo já arrependido, após Natã declarar-lhe o perdão divino (2 Sm 12.13). Davi roga diretamente a plena restauração da sua salvação, a pureza, a presença de Deus, a vitalidade espiritual e a alegria (vv. 7-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.856).

 

II – O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO

1. Os males dos pecados não confessados.

Quando lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão. A Epístola de João corrobora com a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e alcançar o perdão (1 Jo 1.9). Em contrapartida, quem ignora a confissão de pecado, ocultando-o, vive uma vida de aparência e de morte espiritual; semelhante ao que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, viveram ao tentar ocultar os seus pecados diante de Deus (Gn 3.8); bem como o rei Davi, o homem segundo o coração de Deus, que procurou ocultar do Senhor seus pecados (2 Sm 11; 12).


2. As consequências do pecado de Adão e Eva.

A realidade bíblica do pecado pode ser vista no primeiro casal, Adão e Eva, quando pecou e, por isso, recebeu sentenças devidas (Gn 3.14-19). Além disso, nossos primeiros pais perderam o direito de viver no ambiente mais perfeito e belo que Deus criou (Gn 3.24). Por isso na vida de Adão e Eva há consequências trágicas do pecado, tais como: alteração da condição física de ambos; a transição da natureza imortal para mortal; diversas tenções no gênero humano e na natureza. Assim, sabemos que as consequências do pecado de nossos primeiros pais não se limitaram a eles, mas perpassaram a todo o gênero humano e natural (Rm 5.12-14).

 

3. As consequências do pecado de Davi.

O rei Davi pagou um alto preço com o seu pecado. A Bíblia mostra que, por isso, a espada não sairia da sua casa (2 Sm 12.10-12). Os capítulos 11 e 12 de 2 Samuel revelam o conflito e o senso de culpa que marcavam a vida de um homem que, por certo tempo, ocultou o seu pecado, trazendo-lhe enfermidades morais e aflição que o levavam a gemidos. O Salmo 32 mostra que, por se manter em silêncio, não confessando o seu pecado, Davi enfraqueceu cada vez mais, perdendo o vigor espiritual (Sl 32.2-4). Já o Salmo 51 mostra a confissão de pecado do rei, reconhecendo todos os seus erros a fim de que eles fossem perdoados e o salmista purificado (Sl 51.2-6).

 

SINÓPSE II

A Palavra de Deus mostra a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e assim alcançar o perdão.

 

III – CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E RESTAURAÇÃO

1. Confessando o pecado a Deus.

Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados (Sl 51.3,4; Mt 9.2,6). Ao longo do seu ministério, o Senhor Jesus disse à mulher pecadora: “Os teus pecados te são perdoados” (Lc 7.48). Na oração do Pai-Nosso, o Senhor Jesus ensinou: “[Pai] Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12). Em 1 João 1, lemos que os nossos pecados devem ser confessados a Cristo (1 Jo 1.7-9). Dessa forma, perdoar pecado é uma prerrogativa de Deus Pai por intermédio do Senhor Jesus, mediante a sua obra no Calvário.


[...] Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional.”


2. Alcançando cura e restauração.

O texto áureo da presente lição nos lembra que ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional. Mas quem deixa de lado o orgulho e a soberba para trilhar o caminho humilde da confissão de pecado vive uma vida mais leve. Não há nada mais restaurador que desfrutar das misericórdias do Senhor (Pv 28.13). Não há nada mais consolador do que confessar o pecado e deixá-lo definitivamente, pois assim encontraremos descanso para a alma. Todo esse processo de confissão e abandono de pecado revela a eficácia do ministério da reconciliação de Deus por meio de Jesus Cristo (2 Co 5.18). Quem faz assim encontra o caminho de cura e restauração, conforme lemos nas palavras do salmista: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. [...] Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 51.3,5).

 

SINÓPSE III

A confissão de pecado é o único caminho para a cura e a restauração do corpo, alma e espírito.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“O Senhor restaurou a Davi a alegria da salvação, mas observa-se o seguinte respeito de sua vida:

(1) As Escrituras ensinam claramente que ceifaremos aquilo que semearmos; se semearmos no Espírito do Espírito ceifaremos a vida eterna; se semearmos na carne, da carne ceifaremos a corrupção (Gl 6.7,8). Davi, em virtude do seu pecado, sofreu consequências até o fim, na própria vida, na sua família e no seu reino (2 Sm 12.1-14).


(2) As terríveis consequências do pecado de Davi, mesmo depois da sua sincera confissão e arrependimento, devem suscitar em todos os filhos de Deus um santo temor de pecar deliberadamente em aberta rebelião contra a redenção provida para eles em Jesus Cristo” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, 2003, p.856).


CONCLUSÃO

Em nossa caminhada cristã estamos sujeitos ao pecado. Encobri-lo e viver uma vida espiritual de aparência não é uma opção bíblica para o caminho da cura e da restauração. Logo, uma jornada de perdão só é possível com a confissão do pecado praticado e a resolução de abandoná-lo de uma vez por todas. Quem procede assim desfrutará das infindáveis misericórdias divinas


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual ideia o ensino geral da Bíblia traz a respeito da confissão de pecado?

O ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9).


2. O que a pessoa reconhece no ato de confissão de pecado?

No ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus.


3. O que podemos compreender em Provérbios 28.13?

Quando lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão.


4. Segundo a lição, o que pode acontecer com quem ignora a recomendação bíblica de confessar o pecado?

Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional.


5. Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve ser dirigida primeiramente a quem?

Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados.

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