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Subsídio Adolescentes lição 7: O Amor é Doador

Subsídios lição 7 do 3° trimestre de 2023Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe Adolescentes.

I. O Significado da Oferta

Ofertar é um ato de gratidão, presente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

1. Contexto Histórico

A oferta não era exclusiva do povo de Israel, mas uma prática comum em várias culturas (Malaquias 1:11).

Diversos povos ofereciam sacrifícios de animais, cereais, grãos e dinheiro como expressão de devoção (Levítico 2:1-2).

2. Lições Aprendidas

🛑Revela a inclinação natural do ser humano para a religiosidade (Atos 17:27).

🛑Demonstra que a prática de oferecer presentes à divindade existe desde a antiguidade (Provérbios 3:9-10).


3. A Oferta como Expressão de Gratidão

A prática da oferta tem raízes na relação íntima entre o ser humano e Deus.

4. Vínculo Criador-Criatura:

👉 O homem foi formado do pó da terra e recebeu a respiração de Deus (Gênesis 2:7).  Essa ligação natural cria o desejo de estar próximo ao Criador e reconhecer a dependência dEle (Tiago 4:8).


5. A Prática Atual da Oferta

👍 Enquanto antigamente os sacrifícios de animais eram comuns, hoje as ofertas à Casa de Deus assumem outras formas.

👍 Nos dias atuais, as ofertas à Casa de Deus envolvem suprimentos e contribuições financeiras (1 Coríntios 16:2).

👍 A manutenção da Obra de Deus é sustentada por ofertas que refletem a generosidade e a devoção (2 Coríntios 9:6-7).

Ao compreender o significado da oferta, percebemos que, mesmo em formas diferentes, a prática continua a ser uma expressão tangível de gratidão e devoção a Deus, conforme as Escrituras.

II. Ofertas e Dízimos na Bíblia

1.  Ofertas no Antigo Testamento:

• Abel e Caim: Abel e Caim ofereceram sacrifícios de animais e cereais como expressão de adoração (Gênesis 4:2-4).

• Abraão e o Dízimo: Abraão deu o dízimo a Melquisedeque como gratidão pela vitória em batalha (Gênesis 14).

• Significado do Dízimo: O dízimo, representando 10% do que recebemos, era uma prática observada por Abraão e o povo de Israel (Malaquias 3:10).


2. Ofertas e Manutenção Religiosa

• Função das Ofertas: Os sacrifícios no Tabernáculo e no Templo não eram apenas atos de adoração, mas também sustentavam a estrutura religiosa (Números 15:1-21).

• Cheiro Agradável a Deus: A Bíblia destaca que as ofertas eram como um cheiro agradável a Deus, estabelecendo um método divino para manter a fé e a comunhão (Êxodo 29:18; Números 15:3).


3.  Ofertas no Novo Testamento

• Paulo e as Ofertas: O apóstolo Paulo, em suas cartas aos filipenses, agradece pelas ofertas que receberam em momentos difíceis do seu ministério (Filipenses 4:15).

• Perfume Suave a Deus: Paulo descreve as ofertas como um perfume suave oferecido a Deus, um sacrifício agradável (Filipenses 4:18).


4.  Continuidade na Prática Atual

• Mudança nas Estruturas: Embora a estrutura religiosa no tempo de Paulo fosse diferente, o gesto de ofertar em agradecimento permanece relevante.

• Contribuição Necessária: Mesmo em condições contemporâneas, a necessidade de manter a administração das igrejas persiste, exigindo contribuições com ofertas e dízimos.

Ao explorar as Escrituras, percebemos que as ofertas e os dízimos, desde tempos antigos até os dias de hoje, têm um propósito significativo: manter a fé, a comunhão e a sustentabilidade das atividades religiosas.

III. Dízimo no Novo Testamento

1.  A Base Bíblica:

• Mateus 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas."


2. A Prática do Dízimo no Novo Testamento

• 1 Coríntios 16:2: "No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em sua casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam as coletas quando eu chegar."


3. O Propósito da Generosidade

• 2 Coríntios 9:6-7: "Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria."


4. Bênçãos na Prática da Generosidade

• Lucas 6:38: "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."


5.  O Exemplo de Paulo e a Igreja de Filipos:

• Filipenses 4:15: "Sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente."

 

Conclusão

O Novo Testamento, ao contrário de abolir a prática do dízimo, reforça a importância da generosidade e do suporte financeiro à obra do Senhor.

Em Mateus, Jesus destaca a necessidade de equilibrar a prática do dízimo com o juízo, a misericórdia e a fé. A recomendação de Paulo em 1 Coríntios 16:2 estabelece uma prática regular de contribuição, enquanto 2 Coríntios 9:6-7 enfatiza a alegria e a generosidade na doação.


Ao entendermos que a generosidade traz bênçãos e que o ato de dar está ligado ao amor e à confiança em Deus, podemos seguir o exemplo da igreja de Filipos, que foi notável em sua prontidão para contribuir.


Dízimar, no contexto do Novo Testamento, não é apenas um ato financeiro, mas uma expressão de fé, gratidão e participação ativa na expansão do Reino de Deus.

Por Subsídios Dominical

 


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Subsídio Adolescentes lição 6: O Amor dos primeiros cristãos na Igreja

Subsídios lição 6 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe Adolescentes.

I. A Igreja de Jerusalém e a Ação Social

1. Crescimento e Transformação pós-Pentecostes

Após o dia de Pentecostes, a igreja de Jerusalém experimentou um crescimento constante, acompanhado de comunhão, milagres e solidariedade, frutos da influência do Espírito Santo nas vidas das pessoas (Atos 2.42).


2. Desafio Social e Grupos Distintos

No entanto, surgiram desafios, especialmente para as viúvas judias nascidas fora de Israel.

Três grupos sociais distintos foram identificados:

1. Judeus nascidos em Israel.

2. Judeus nascidos fora de Israel.

3. Não judeus.

3. Necessidade Especial das Viúvas

Viúvas que migraram para Jerusalém, buscando serem sepultadas na terra santa, enfrentavam necessidades especiais. Desprovidas de parentes, dependiam da ajuda da igreja.


4. Resposta Guiada pelo Espírito

Diante desse desafio, os discípulos não hesitaram em buscar a orientação divina. Em oração, pediram a Deus para intervir nas vidas das viúvas esquecidas. O Espírito Santo os guiou a uma solução prática: a nomeação de líderes para cuidar das questões sociais, assegurando que ninguém fosse negligenciado (Atos 6.1-4).


5. Lições Práticas para a Igreja Atual

Reconhecimento da falibilidade humana e da inevitabilidade de problemas.

Importância de buscar a orientação divina em questões administrativas na obra de Deus. Oração como primeiro passo, seguido pela decisão informada pela voz de Deus.


II. A Desigualdade Social à Luz da Fé

1. Impacto do Pecado nas Relações

O pecado prejudica nossas relações e cria uma separação entre as pessoas e Deus, influenciando as condições de vida na sociedade.

2. Desigualdade Social e Resposta do Evangelho

A desigualdade social, evidenciada na miséria e pobreza, persiste ao longo do tempo. Jesus reconhece a presença constante dos pobres entre nós (João 12.8).


O Evangelho responde a essa triste realidade, amenizando as condições por meio do sacrifício de Jesus, que abrange todas as dimensões da vida – espírito, alma e corpo (Atos 2.44,45).


3. Chamado à Ação com Amor

Diante dessa realidade, somos chamados a olhar o mundo com amor. Não apenas proclamamos a mensagem de esperança, mas também agimos para atender às necessidades materiais das pessoas.


4. Responsabilidade Social no Antigo Testamento

O Antigo Testamento destaca a clareza da mensagem sobre a ajuda aos vulneráveis: viúvas, órfãos e pobres (Êxodo 22.22; Deuteronômio 10.18; 27.19).


Profetas repreendem o povo por negligenciar os necessitados, algo que desagrada a Deus (Isaías 1.17; Ezequiel 22.7; Zacarias 7.10).


5. Continuidade da Responsabilidade no Novo Testamento

No Novo Testamento, Paulo (2 Coríntios 8.9) e Tiago (Tiago 1.27) retomam a importância do trabalho social, enfatizando a continuidade do compromisso cristão com a justiça social.


6. Lições Práticas e Chamado à Ação

Reconhecimento de que a desigualdade social é uma realidade a ser enfrentada.


A fé não apenas confronta a espiritualidade, mas também inspira a ação prática na busca por justiça social, seguindo o exemplo de Jesus e a orientação bíblica desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento.


III. A Igreja e a Ação Filantrópica

1. Filantropia: Amor à Humanidade

A igreja é chamada a expressar amor à humanidade por meio de ações sociais e filantrópicas, refletindo o significado de "amigo da humanidade" (filantropia).


2. Base Bíblica para a Ação Filantrópica

Jesus enfatizou, no julgamento divino, que aqueles que praticaram ações benevolentes serão acolhidos no Reino dos Céus (Mateus 25.31-46).

A generosidade para com os necessitados é equiparada a servir a Jesus pessoalmente (Mateus 25.40).


3. Cumprindo o "Ide" por Meio de Ações Sociais

A ajuda aos necessitados não é apenas uma boa ação, mas uma maneira prática de cumprir o mandato de espalhar a mensagem do Evangelho (Marcos 16.15).


4. Fé Demonstrada por Obras

Tiago destaca vigorosamente a conexão entre fé e obras, argumentando que "a fé sem obras é morta" (Tiago 2.14-20).

As obras não são um meio de salvação, mas uma evidência visível da fé genuína, demonstrando o resultado transformador do relacionamento com Deus.


5. Salvação para Praticar Boas Obras

A exortação de Tiago ressalta que fomos salvos não apenas para redenção espiritual, mas também para o propósito prático de praticar boas obras que beneficiam outros (Tiago 2.17).


6. Chamado à Colaboração

O convite à colaboração destaca a importância de cada pessoa contribuir conforme sua capacidade, reconhecendo que pequenas ações coletivas resultam em grande impacto.


Referência Bíblica: Em 2 Coríntios 9.7, Paulo encoraja a igreja a doar com generosidade, afirmando que "cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria". Essa passagem ressalta a contribuição voluntária e a alegria que vem de colaborar.


Outra Referência: O episódio da oferta da viúva pobre, em Marcos 12.41-44, demonstra que Jesus valoriza a contribuição proporcional ao que cada um possui. Mesmo sendo uma quantia pequena, a atitude da viúva foi elogiada, indicando que cada contribuição, por menor que seja, é significativa aos olhos de Deus.


Princípio Bíblico: O princípio de que "cada um contribua" (2 Coríntios 9.7) não apenas destaca a responsabilidade individual, mas ressalta a eficácia coletiva quando cada membro da comunidade assume seu papel na colaboração.


Incentivo à Cooperação: Provérbios 11.25 destaca que "a alma generosa prosperará; e quem dá a beber será dessedentado". A colaboração não apenas impacta os beneficiados, mas também traz prosperidade àqueles que participam ativamente.


7. Lições Práticas

Ações filantrópicas são uma resposta ao amor de Cristo e uma expressão tangível da fé.


O engajamento em ajudar os necessitados não é apenas uma responsabilidade moral, mas um privilégio e uma oportunidade de imitar o exemplo de Jesus.


Conclusão

A igreja é desafiada a ser uma influência positiva, demonstrando o amor de Cristo através de ações práticas. Ao atender às necessidades dos outros, a igreja cumpre sua missão divina de proclamar o Evangelho e praticar a fé por meio de obras benevolentes.


Por Subsídios Dominical