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Subsídios EBD Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade

Subsídios EBD Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade

Subsídios lição 10 do 2° trimestre de 2024

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD) 

Lição 10 Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade (Comentarista: Pr. Osiel Gomes)

Ter consciência de que Deus é santo implica ao crente tornar-se santo também para que possa manter-se em comunhão com o Criador durante a jornada para o Céu. Nesta lição, veremos a perspectiva bíblica de santificação, bem como os estágios da santificação.


escola bíblica dominical


Lição 3 Conservando os valores e guardando a identidade | 3° Trimestre de 2024 | JOVENS

NA COVA DOS LEÕES  Subtítulo: O Exemplo de Fé e Coragem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nosso Dias

TEXTO PRINCIPAL

“E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.” (Dn 1.7)


RESUMO DA LIÇÃO

Manter a identidade cristã em uma cultura hostil é a principal prova de fidelidade ao Senhor.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 4.23 Guardando o coração

TERÇA – 2 Tm 1.12 Sabemos em quem temos crido

QUARTA – Sl 119.11,12 Um coração sábio

QUINTA – 1Ts 5.21 Retendo o que é bom

SEXTA – At 17.11 Agindo como os bereanos

SÁBADO – 1Pe 3.15 Preparados para responder



OBJETIVOS

DESCREVER a submissão dos jovens hebreus ao ensino na Babilônia:

CONSCIENTIZAR sobre os perigos da relativização de valores e da desconstrução de identidades:

PROPOR ensino para hoje, considerando o exemplo de Daniel e seus amigos.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a), sabemos que os jovens cristãos enfrentam diversos desafios nas escolas e universidades, tanto em virtude do ambiente, quanto em razão do padrão de ensino naturalista e hostil à fé cristã. Nesta lição, examinaremos como os jovens hebreus enfrentaram desafios semelhantes, uma vez que precisaram adquirir conhecimento sobre a cultura dos caldeus. Este estudo nos proporcionará uma oportunidade relevante para contextualizar e refletir sobre os perigos que permeiam a educação secular contemporânea, frequentemente impregnada de doutrinação política e ideológica, Assim como Daniel e seus amigos, que preservaram o conhecimento e os valores da cultura de Judá, o jovem cristão pode defender a sua fé e testemunhar de Cristo dentro do ambiente educacional.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Estimado (a) professor(a), a leitura de pequenos trechos de livros é um importante método educacional, além de incentivar a própria leitura. Nesta edição, leia com eles o seguinte fragmento: “Quando Daniel e outros membros jovens da nobreza judaica foram levados cativos para a Babilônia no século VII a.C., eles mantiveram sua identidade, enfrentaram e venceram a cosmovisão de seus captores, em parte porque estavam bem fundamentados em sua própria cosmovisão. Eles julgaram o que era bom e mau, certo e errado, proibido e permitido, Mas sem uma compreensão clara das crenças centrais de seus captores, eles facilmente poderiam ter sido assimilados pela vida e cultura babilônicas” (Panorama do Pensamento Cristão, CPAD, p. 29). Após a leitura, reflita com eles a respeito da forma como podemos compreender a cosmovisão na cultura humana de hoje.



TEXTO Bíblico

Daniel 1.2-7

3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da Linhagem real, e dos nobres.

4 Jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus.

5 E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei.

6 E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

7 E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.


INTRODUÇÃO

Desde o início do exílio na Babilônia, os jovens hebreus se depararam com a ameaça de perderem suas identidades, à medida que poderiam gradualmente assimilar os valores da nova terra. Esta lição tem como foco principal o estudo das duas estratégias empregadas pelos babilônios para minar a identidade piedosa dos jovens hebreus, a imersão na cultura e língua caldeia, bem como a mudança de seus nomes. Como veremos, a narrativa bíblica nos oferece valiosas lições sobre conservar nossa identidade espiritual e nossos princípios, especialmente diante da doutrinação ideológica presente atualmente na educação secular.


I. HEBREUS NA UNIVERSIDADE DA BABILÔNIA

1. Na universidade da Babilônia. 

O rei ordenou a Aspenaz, oficial da corte, que os jovens recém-chegados deveriam ser instruídos sobre a cultura e a língua dos caldeus, ao longo de três anos. Não era mera generosidade. Esse método fazia parte da estratégia de Nabucodonosor de incorporar os povos conquistados ao seu serviço real. Concluído o curso de imersão eles também teriam emprego garantido, se aprovados no teste final. Isso parecia uma grande oportunidade para Daniel e seus amigos crescerem acadêmica e profissionalmente no novo mundo. Após terem sido selecionados pelo “vestibular” babilônico, demonstrando conhecimento suficiente, os quatro jovens estavam sendo matriculados na “Universidade da Babilônia”, onde seriam treinados na nova cultura e nos seus costumes. Segundo os padrões da época, o programa de estudos era abrangente, envolvendo todas as letras e sabedoria (v.17). Teriam aulas de matemática, ciência, astronomia, navegação, política, história, geografia e religião, certamente.


2. O ensino caldeu. 

Os caldeus possuíam um padrão de ensino desenvolvido. Foram pioneiros nos estudos da astronomia e responsáveis pelo avanço da matemática. Eles também dominavam a escrita cuneiforme, usada para registrar leis, negócios e eventos históricos, Por outro lado, o ensino caldeu era impregnado de astrologia e misticismo, formando os seus magos, encantadores e feiticeiros (Dn 2.2). Desse modo, ao serem introduzidos na educação daquele povo, os jovens hebreus estavam adentrando a um mundo totalmente diferente. Corriam o risco de aculturação, isto é, a perda da cultura e das crenças hebraicas, por meio da assimilação e acomodação a cultura dos caldeus, isso fazia parte do plano de Nabucodonosor. Porém, os jovens traziam em suas mentes e corações os ensinamentos que haviam recebido em Jerusalém. Não recusaram o plano de estudos, pois estavam preparados em termos espirituais, morais e no conhecimento das Escrituras para rejeitarem a doutrinação babilônica.



3. Discernimento diante da estratégia inimiga. 

Nabucodonosor era um conquistador violento, mas não era um bárbaro em termos de conhecimento, Ele tinha consciência da importância da formação cultural como estratégia velada de reeducação e ressignificação das ideias na mente dos exilados, especialmente dos jovens, Afina[, o inimigo é astuto, e procura trabalhar na mentalidade das pessoas desde tenra idade, sem usar métodos violentos, mas pedagógicos, Esse mesmo modo de operação se repete hoje, quando os inimigos de Deus tentam deturpar os valores das crianças, adolescentes e jovens. Assim como Daniel e seus amigos, é preciso ter uma mente protegida pela Palavra do Senhor e um coração sábio (Sl 119. 12,12) para aprender o que for útil, e rejeitar todo conhecimento humano que perverte a verdade de Deus.

Curso da escola dominical


SUBSÍDIO 1

Professor (a), mostre aos alunos que a universidade pode ser comparada a um campo de batalha. O que não significa que ela deva ser evitada. Como cristãos, devemos nos preparar para entrar no combate e, assim como o apóstolo Paulo, dizermos, ao término da graduação, que combatemos o bom combate e guardamos a fé (2 Tm 4.7). Se existem boas razões para o cristão ir para a faculdade – o que acreditamos que existem – então não há porque temer adentrar nesse embate, afinal o servo do Senhor não foi forjado para fugir das pelejas, mas enfrentá-las frontalmente. 


O próprio Senhor Jesus, em uma oração ao Pai a respeito dos seus discípulos, disse: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17.15). Entretanto, é óbvio que para ir para uma guerra é necessário preparo prévio. Um soldado que entra na peleja sem o mínimo de preparo é alvo fácil para o inimigo. Essa é a razão pela qual muitos cristãos se afastam de Cristo na universidade: a fala de preparo (bíblico, teológico e apologético), seja para conseguir responder (1Pe 3.15) com firmeza aos questionamentos sobre os fundamentos da fé, manter a identidade cristã, ou para fazer uma conexão entre a fé, a cultura atual e os interesses profissionais.” NASCIMENTO, Valmir. O Cristão e a Universidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, pp. 27,28.)


II. DA RELATIVIZAÇÃO DE VALORES A DESCONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES

1. A relativização da verdade. 

Caso assimilassem o padrão moral da religião dos caldeus, os jovens hebreus estavam a aceitar a relativização da verdade, Afinal, o relativismo pode se propagar tanto pela imposição, quanto pela destruição sutil dos referenciais éticos na cultura. Nos dias atuais, a primeira forma ocorre quando se procura legalizar concepções politicamente corretas, pela proibição de discursos, limitação do acesso à informação e outros mecanismos que restringem a liberdade de crença e de expressão. 


Por essa razão, em muitos lugares do mundo, cristãos enfrentam resistência na pregação do Evangelho. Em diversos países, a defesa de convicções e valores morais que decorrem diretamente da fé é considerada crime. O relativismo, por mais antagônico que seja, não tolera a defesa de qualquer absoluto, nem mesmo na esfera da religião. Na presente Era tudo se dilui e é adaptável, segundo os sociólogos essa época pode ser chamada de “modernidade líquida”.


2. Desconstruir identidades. 

A segunda forma de disseminação do relativismo é sutil. Ela se dá pela desconstrução dos referenciais que levam a perda da identidade, o que e identidade? É aquilo que define e dá significado às nossas vidas. Nós, cristãos, por exemplo, temos uma identidade bíblica, que expressa nossa origem, crenças essenciais e a ética que professamos. Isso nos caracteriza e nos distingue. Foi o caminho da desconstrução que a Babilônia adotou com os jovens hebreus, ao trocar os seus nomes (Dn 1.7). Ao fazer isso, Aspenaz, em consideração ao rei e seus deuses pagãos, intencionava fazer uma lavagem cerebral em Daniel e seus companheiros.


3. Novos nomes, a mesma identidade. 

Naquele tempo os nomes pessoais tinham imenso valor e significado, especialmente para os judeus, que o entendiam como uma expressão da personalidade e do propósito de vida de alguém. Seus nomes foram mudados para que a Babilônia pudesse apagar de seus corações e mentes suas origens. Pretendiam substituir o Deus verdadeiro pelos deuses do paganismo, com o propósito de mudar seus referenciais e identidades. 


O próprio nome de Nabucodonosor era uma referência às divindades pagãs. Na língua acadiana Nobu-Kudurri-Usur significava “Nabu e o meu protetor”. Com isso, Daniel que significa “Deus é meu juiz”: deram-lhe o nome Beltessazar, “Bel protege o rei”. Hananias “Deus é gracioso”: chamaram-lhe de Sadraque, “Iluminado pelo sol”. Misael significa “Quem é como Deus?”; foi chamado de Mesaque, “Aquele que pertence a deusa Sesaque”. Azarias significa “Deus ajuda”, deram-lhe o nome de Abede-Nego, “Servo do deus Nego”. Embora não pudessem impedir tal mudança, isso não fez a menor diferença em suas vidas. A forma como passaram a ser chamados não entrou em seus corações. Os novos nomes sociais não mudaram suas verdadeiras identidades e muito menos aboliram a centralidade de Deus.


III. ENSINOS PARA HOJE

1. Fidelidade nas escolas e universidades. 

O fato dos jovens hebreus terem passado pela faculdade babilônica e saído de tá formados e aprovados com louvor (Dn 1.17-20), mantendo a integridade e fidelidade ao Senhor, tem muito a nos inspirar hoje. Sobretudo, eles souberam proteger seus valores contra o ensino da época. Atualmente, a educação secular encontra-se igualmente carregada de ideologias nocivas, que procuram suplantar a educação clássica e os valores cristãos. Valendo-se de pensadores socialistas, agnósticos, ateus e alinhados a ideologias anticristãs, muitos professores fazem uso de um ensino relativista. Muitos centros educacionais são locais hostis aos cristãos, em virtude do ambiente e do conteúdo ensinado. 


Não raro, os crentes são pressionados a abandonar suas “crenças ultrapassadas”, aceitar a “ciência” e deixar as coisas da fé para trás, ou confina-la ao ambiente privado. Isso decorre do Secularismo. O exemplo de Daniel e seus amigos nos mostra que é possível enfrentar esse ambiente, estando previamente preparados para responder sobre a razão da nossa esperança (1Pe 3.15).


2. Retendo o que é bom. 

Nem tudo aquilo que os jovens hebreus aprenderam era negativo e ofensivo à fé em Jeová, Durante os três anos de estudo, como vimos, eles foram instruídos em diversas áreas do conhecimento humano. Grande parte desse conteúdo era importante, pois lhes proporcionava habilidades e competências intelectuais. O próprio registro bíblico enaltece, ao final do período, a aquisição de conhecimento e a inteligência de Daniel em todas as letras e sabedoria (Dn 1.17). 


Este fato é um forte indicativo de que podemos aproveitar o conhecimento e a sabedoria não tipicamente religiosa, desde que não contrarie a verdade de Deus, Daniel não demonizou toda a cultura da Babilônia e o ensino dos caldeus. Com muita sabedoria, comparou aquilo que os seus professores ensinavam, com o que havia aprendido de seus pais e líderes de Judá. Ele usou um filtro para aproveitar o que era bom e rejeitar o que era nocivo (1 Ts 5.21). De idêntica maneira, o jovem cristão pode, e deve, valorizar o estudo secular, pois além de proporcionar conhecimento, serve para a formação profissional e para o mercado de trabalho, área na qual o crente pode ser usado por Deus e fazer a diferença. O segredo é submeter tudo ao crivo das Sagradas Escrituras (2 Co 10.5; At 17.11)



3. Mantendo a identidade em tempos pós-modernos. 

Tal como fez Aspenaz, o mundo procura meios de mudar a identidade do cristão, Em tempos pós-modernos, onde falta firmeza e consistência moral e espiritual, existe uma estratégia diabólica de perda de sentido e significado. O espírito desta época procura seduzir os crentes da desnecessidade de uma identidade própria, dada por Deus, tratando isso como algo ultrapassado, O mundo fala em “abrir” a mente, “flexibilizar” as convicções e “desconstruir” as tradições arcaicas. Em cada área da vida se percebe a estratégia de “mudança de nomes”. A ideologia de gênero procura destruir a identidade sexual O sincretismo busca acabar com a identidade religiosa. O relativismo se propõe a desfazer a identidade moral. Como nunca, a forma de proceder dos jovens hebreus serve como modelo de bravura e resistência aos ímpetos de destruição identitária. Podem até mudar o nosso nome, mas não conseguem mudar quem somos: cristãos, aqueles que creem e vivem em Cristo (At 11.26).


CONCLUSÃO

Como vimos, as escolhas e determinação de Daniel e seus amigos nos instigam a manter nossa identidade espiritual e nossos princípios, mesmo quando enfrentamos desafios que ameaçam desviar-nos do caminho da verdade. É preciso resistir sabiamente, pois sabemos em quem temos crido (2 Tm 1.12)


HORA DA REVISÃO

1. Por que se considera que os caldeus possuíam um ensino desenvolvido?

Eles foram pioneiros nos estudos da astronomia e responsáveis pelo avanço da matemática. Eles também dominavam a escrita cuneiforme, usada para registrar leis, negócios e eventos históricos.


2. Durante os estudos na Babilônia, os jovens corriam qual risco?

Corriam o risco de aculturação, isto é, a perda da cultura e das crenças hebraicas, por meio da assimilação e acomodação a cultura dos caldeus.


3. O que é Identidade?

É aquilo que define e dá significado às nossas vidas.


4. Por que os nomes dos jovens hebreus foram mudados?

Pretendiam substituir o Deus verdadeiro pelos deuses do paganismo, com o propósito de mudar seus referenciais e identidades


5. Qual o significado original do nome Daniel e qual o sentido do nome que lhe deram?

Daniel significa ‘Deus é meu juiz’; deram-lhe o nome Beltessazar, ‘Bel protege o rei’.

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LIÇÃO 5 A REALIDADE BÍBLICA DA SANTIFICAÇÃO CRISTÃ (Lições Jovens)

Escola Bíblica dominical jovens

🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical


TEXTO PRINCIPAL

"Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez." (Hb 10.10)


RESUMO DA LIÇÃO

A santificação não somente é possível, mas também esperada por Deus em nossa vida.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Lv 20.8

O Senhor nos santifica

TERÇA - Sl 96.9

A beleza da santidade de Deus

QUARTA - l Co 1.2

Os salvos são santos

QUINTA - Ef 2.19

Somos concidadãos dos santos

SEXTA - Jo 17.17

Somos santificados pela Palavra

SÁBADO - l Ts 4.3

Deus quer que sejamos santos


TEXTO BÍBLICO

1 Pedro 1.13-20

13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.

14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância.

15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.

16 Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um. andai em temor, durante 0 tempo da vossa peregrinação.

18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais.

19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.


INTRODUÇÃO

A santidade, característica moral e prática da fé cristã, é um dos ensinos mais presentes nas Escrituras. Para o homem dos nossos dias, a santidade é representada por pessoas de um grupo tidas por retrógradas, atrasadas e que estão desconectadas com os costumes e regras deste mundo. A verdade é que a santidade é desprezível para o mundo, pois ela faz parte do caráter de Deus. E para Ele, a santidade é necessária para os que o seguem.


I - A SANTIDADE DE DEUS

1. Deus é Santo.

O primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade é porque Deus é Santo. Diferente do que o mundo pensa, a santidade divina é descrita como algo lindo e admirável: “Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele todos os moradores da terra” (Sl 96.9), Observe que a beleza do culto para os hebreus estava na santidade do Todo-Poderoso, e não em quaisquer outros elementos que pudessem desviar a perspectiva de uma adoração a um Deus santo. Por meio da santidade, o mundo pode ver a glória do Senhor em nós.


2. O Senhor Jesus é Santo.

Jesus é descrito como estando bastante tempo cercado de pessoas pecadoras, mas sem ser afetado pelos pecados delas. Ele foi oferecido como um cordeiro imaculado, sem pecado, pelos nossos, e até o Inimigo reconheceu a santidade de Jesus. Ao chegar em Cafarnaum e deparando-se com um homem endemoninhado, antes de libertá-lo, Jesus ouviu o reconhecimento de sua santidade: 1...1 Bem sei quem és: o Santo de Deus" (Lc 4 34). O próprio Senhor Jesus falou sobre a sua santificação: "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade" (Jo 17.19).


3. O Espírito é Santo.

O Espirito que Deus deixou para nos guiar na ausência temporária do Senhor Jesus Cristo é chamado de Espírito Santo. Esse nome já nos mostra que Ele é o Consolador, o que se manifesta na igreja por meio de sua presença e seus dons e que atua neste mundo para convencer os pecadores e santificar aqueles que receberam a Jesus.


Dessa forma, Ele cumpre em nós a profecia de Ezequiel 36.26, 27: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós 0 meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis." Somente pela atuação do Santo Espírito conseguimos praticar a santidade em nossa vida.


II - A SANTIFICAÇÃO COMO UM PROCESSO

Quando se fala a respeito da santificação como um processo, têm-se em mente três aspectos distintos, que veremos nos subtópicos abaixo:


1. A santificação posicional.

Essa perspectiva de santificação nos leva a entender que todos aqueles que foram salvos em Cristo são santos. Ainda que passem por tribulações e nem sempre demonstrem a perfeição, são chamados de “santos".


Quando Paulo escreveu aos crentes de Corinto, ele os cumprimentou da seguinte maneira: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Co 1.2).


Lendo a Carta de Paulo, perceberemos que aqueles crentes estavam longe da perfeição espiritual. Eles tinham dificuldades em assuntos relacionados à união, uso da justiça nos tribunais, tolerância com problemas sexuais e administração dos dons espirituais. Se olharmos o que Paulo escreveu após essa saudação, teremos dificuldades para entender como aquele grupo de crentes poderia ser chamado de santo, mas Deus os via assim.


Notemos que o fato de não sermos perfeitos não nos isenta de andar em santidade, pois é preciso continuamente uma mudança de vida. Paulo, após mencionar várias práticas pecaminosas antigas dos coríntios, diz: “E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.11).


2. A santificação progressiva.

Somos chamados por Deus para seguir em frente na caminhada cristã, nunca para retroceder. A cada ocasião em que um servo de Deus resiste ao pecado, ele não somente glorifica a Deus em suas ações, mas também cresce em santidade. Esse crescimento nos leva a ser mais parecidos com Cristo (Pv 4.18).


É certo que, da parte humana, no que nos cabe, a progressão na santificação envolve a ação do indivíduo. "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição” (1Ts 4-3). Aqui podemos perceber um trabalho conjunto entre a vontade de Deus e a ação humana. A vontade divina é que guardemos o nosso corpo de qualquer contaminação que advenha de um ato sexual desaprovado por Deus. A prostituição era e ainda é um mal que faz com que a sexualidade se torne corrompida e leve seus praticantes ao Inferno.


3. A santificação perfeita ou final.

Neste mundo, teremos de lidar sempre com conflitos que podem nos levar ao pecado, mas quando formos glorificados, quando nosso corpo for transformado, quando estivermos para sempre com o Senhor, não nos preocuparemos mais com os desafios com que passamos neste mundo a fim de não pecar. Não pecaremos mais nem estaremos sujeitos à morte, e estaremos no estado da santificação perfeita, com Deus.


PENSE!

O que nos cabe no processo de santificação?

PONTO IMPORTANTE!

No processo de santificação, temos que orar, lera Palavra de Deus, jejuar e desejar viver de modo separado para Deus.


III - A SANTIDADE NA PRÁTICA

1. A santidade na vida diária.

Diante da realidade de que servimos a um Deus Santo e o representamos nesta Terra, é preciso que externemos a santidade em que o Espírito Santo nos ajuda a crescer. Portanto, como filhos de Deus, devemos ser presentes onde Ele nos enviar e ali refletir a sua glória. O desejo do Senhor é que sejamos santos, interagindo com o ambiente que nos cerca, afinal, somos o “sal” e a “luz" da terra (Mt 5.13,14).


Podemos manifestara santidade em nossa vida cotidiana, principalmente no ambiente acadêmico e profissional Saiba que se Deus permitiu você estudar ou trabalhar, é seu dever glorificar a Ele com seu testemunho, com seu intelecto e trabalho. Seja um aluno(a) aplicado (a) e um profissional excelente. É possível também manifestar a santidade em nossa família, em nosso lar. Se ignoramos nossos entes queridos, contemplando somente as limitações que ele tem, deixamos de santificar a Deus dentro de casa, de honrar os pais e de ser posteriormente referência para os nossos filhos.


Devemos experimentar a santidade em todas as áreas da nossa vida e, inclusive, no namoro. Se eu entendo que meu corpo é templo do Espírito Santo, não posso conviver com a ideia de “meu corpo, minhas regras", pois isto desagrada ao Senhor. O namoro é um tempo de conhecimento (não da prática sexual) entre um homem e uma mulher, para que se casem depois com a bênção de Deus.


Lembre-se de que a santidade de Deus em nós deve ser vista em nossas ações. Isso significa a nossa forma de vestir, falar, trabalhar e conviver com outras pessoas. Santos de Deus não se portam de forma vergonhosa no trabalho ou no ambiente de estudos ou familiar. Pessoas santas têm uma linguagem que inspira os ouvintes a pensar nas coisas de Deus.

 

Quem é guiado pelo Espírito não se envolve em negócios reprováveis, se mantém fiel em qualquer ambiente, mesmo que ninguém esteja olhando, pois esses são traços do caráter de quem vai para o Céu. A santidade é percebida na fidelidade entre os cônjuges e na nossa forma de lidar com o dinheiro. Como se percebe, a santificação é vista pelas pessoas que nos cercam, e Deus assim planejou para que vissem a glória dEle em nossa vida.


2. Somos santificados pela Palavra.

O Senhor Jesus sabia da importância da santificação, e também do preço que se paga para que o crente tenha uma vida de santidade. Por isso, Ele orou: “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17).


O Senhor nos mostra que o tempo dedicado à leitura tem uma enorme influência na nossa vida espiritual especificamente para a santidade. À medida que nos dedicamos à leitura, à meditação e ao estudo da Palavra, entendemos melhor o caminho de Deus para a nossa santificação (Sl 119.11). Quando a Palavra ocupa espaço em nossa mente, temos menos tempo para focar nas coisas desse mundo.


3. A santidade nos conduz para o Céu.

Há quem veja a santidade como uma condição moral que serve somente para nos atrapalhar de ter uma vida de prazeres e realizações mundanas. Mas se pensarmos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nos lembraremos de que existe em nós uma consciência que nos diz o que fazemos de certo ou errado, e com esse juízo, um sentimento de alegria ou culpa, com a sensação de que chegaremos em algum lugar, Se cremos na vida eterna, devemos também crer que um dia estaremos diante de Deus para ouvir: “Bem está, servo bom e fiel Sobre 0 pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21). Precisamos nos acostumar com a santidade como um elemento que nos levará para a glória, e “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).


PENSE!

Por que a temática da santificação é tão importante para o crente?


PONTO IMPORTANTE!

A santificação é importante porque sem ela ninguém verá a Deus.


CONCLUSÃO

Viver em santidade é um desafio constante para todo aquele que já nasceu de novo, mas é um desafio pelo qual não passamos sozinhos. Deus nos proporciona o seu Espírito Santo para nos conduzir em santidade, sempre nos trazendo através da sua Palavra os caminhos a trilhar para agradar a Ele, E se Deus nos ordena a viver uma vida de santidade, é possível vivê-la, pois Ele jamais nos ordenaria a fazer algo que não pudéssemos cumprir.


HORA DA REVISÃO

1. Qual o primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade?

2. Como é descrita a santidade divina?

3. Somente por qual ação conseguimos praticar a santidade?

4.Quais os três aspectos distintos da santificação?

5. Como podemos manifestar a santidade no ambiente acadêmico?