
Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD - 10 de Novembro de 2024
Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD - 10 de Novembro de 2024
Lições Bíblicas Jovens 4°
trimestre 2024 CPAD
TEXTO
PRINCIPAL
O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” (Pv 1.7)
RESUMO DA
LIÇÃO
O
livro de Provérbios é um manual de ética diária em que Deus se encontra no
centro da vida do jovem cristão.
LEITURA
SEMANAL
SEGUNDA – Pv 2.20,21
Andando no caminho dos justos
TERÇA – Tg 3.17
A sabedoria do alto é pura, pacífica e misericordiosa
QUARTA – Pv 1.1; 10.1
Autoria e compilação de Salomão
QUINTA – Pv 25.1
Compilação que transcreveram os “homens de Ezequias”
SEXTA – Pv 1,5
Para o jovem ouvir e crescer
SÁBADO – Pv 1.22
O apelo da sabedoria
OBJETIVOS
1.
APRESENTAR um panorama geral do livro de Provérbios;
2.
COMPREENDER a composição e a estrutura do livro de
Provérbios;
3.
REFLETIR a respeito do convite e o chamado a sabedoria no livro de
Provérbios.
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), e com grande alegria e, com a graça de Deus, que damos início a um novo trimestre, quando teremos a oportunidade de estudar treze Lições extraídas do livro de Provérbios, um manual divino para viver e se relacionar com Deus, conosco, com a família e com a sociedade. O comentarista da Lição e o Pr. Marcelo Oliveira, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD. Ele é pastor auxiliar da AD em Augusto Vasconcelos – RJ: bacharel em Teologia: especialista em Educação (Gestão e Docência); licenciado em Letras e acadêmico em Psicologia. Nossa oração e para que este trimestre seja repleto de bênçãos que resultem em crescimento espiritual.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), ao iniciar um novo trimestre, é fundamental
ressaltar a importância e a atualidade do tema que será estudado. Isso não
apenas demonstra a relevância da lição, mas também desperta o interesse dos
jovens e incentiva a participação ativa deles. Para isso, comece a aula
solicitando que os alunos compartilhem suas expectativas em relação ao estudo
do livro de Provérbios. Isso permite que eles expressem suas ideias e se envolvam
desde o início. Aproveite para apresentar o esboço de todo o livro, conforme o
esquema abaixo
I.
INTRODUÇÃO AO LIVRO, 1.1-6
A.
Os princípios básicos da sabedoria, 1.7
II. CONSELHOS PATERNOS SOBRE SABEDORIA
A.
O resultado da insensatez ou loucura e o da sabedoria, 1.8-32
B.
Os benefícios de ser sábio, 1.1-22
C.
A sabedoria e Deus. 3.1-20
D.
As instruções sobre tomar decisões e ser bom para o seu próximo, 3.21-25
E.
O grande valor da sabedoria, 4.1-27
F.
Advertência contra o adultério, 5.1-23
G.
Advertências contra a insensatez, a preguiça e a depravação, 6.1-19
H.
Mais advertência contra o adultério, 6.20-35
I.
A atração sedutora do adultério, 7.1-27
J.
A recompensa de encontrar sabedoria, 8.1-36
K.
A escolha entre a sabedoria e a insensatez. 9.1-18
III. COLEÇÕES DE PROVÉRBIOS
A.
Os provérbios de Salomão, 10.1-22.16
B.
Os ditos dos sábios, 22.17-24.22
C.
Mais ditos do sábio, 24.23-34
D.
Mais provérbios de Salomão, 25.1-29.27
E.
Os ditos de Agur. 30.1-33
F.
Os ditos do rei Lemuel, 31.1-9
G.
O valor e a grandiosidade de uma mulher nobre, 30.10-31
TEXTO
BÍBLICO
Provérbios
1.1-7; 20-23
1
Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel.
2
Para se conhecer a sabedoria e a instrução: para se entenderem as palavras da
prudência.
3
Para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade.
4
Para dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso.
5
Para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios
conselhos.
6
Para entender provérbios e sua interpretação, como também as palavras dos
sábios e suas adivinhações.
7
O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a
instrução.
20
A suprema Sabedoria altissonantemente clama de fora pelas ruas levanta a sua
voz
21
Nas encruzilhadas, no meio dos tumultos, clama; às entradas das portas e na
cidade profere as suas palavras:
22
Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o
escárnio? E vós, loucos, aborrecerás o conhecimento?
23
Convertei-vos pela minha repreensão: eis que abundantemente derramarei sobre
vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
INTRODUÇÃO
O
que é a sabedoria? Há um manual para como viver? Como devemos nos relacionar
com Deus, com nós mesmos, com a família e com a sociedade? Essas questões farão
parte deste trimestre em que o livro de Provérbios é o nosso objeto de estudo.
I - UM
LIVRO PARA A VIDA
1.
A arte de viver.
Recentemente,
estudamos o livro de Salmos, vimos que esse livro apresenta lições preciosas para
a nossa vida espiritual. Diferentemente de Salmos, o livro de Provérbios é um
conjunto de conselhos que traz ensinamentos valiosos para a nossa maneira de
viver com Deus, com nós mesmos, com a nossa família e com a sociedade em que
estamos inseridos. É um livro em que os ensinamentos provêm da revelação do
alto, por isso são princípios de fé, e confirmados na experiência de vida dos
que vivem de maneira justa e reta (Pv 2.20,21).
Logo,
o que se encontra no Livro de Provérbios não é uma forma idealizada de vida,
mas um ensinamento prático que tem como fonte de inspiração o próprio Deus e,
ao mesmo tempo, confirmado por meio do estilo de vida dos justos que vivem para
glorificar a Deus. Isso não significa que o livro de Provérbios deve ser lido
como uma receita que traz um segredo para cada momento da vida. Muito pelo
contrário, Provérbios nos ensina a ser realistas, prudentes e cuidadosos,
sabendo que devemos ser instruídos por Deus para caminhar de modo que
desenvolvamos uma justa maneira de viver, começando sempre em Deus (Pv 1.7).
2.
O que é a sabedoria?
Na
Bíblia, a palavra “sabedoria” tem a ver com a habilidade de viver no meio de
qualquer circunstância sem perder de vista as virtudes que identificam um modo
justo e reto de quem serve a Deus. Isso quer dizer que a sabedoria não está
ligada à informação ou ao conhecimento cultural puro e simples, mas a
habilidade de aplicar um determinado conhecimento para superar um problema da
vida. Por exemplo, a formação acadêmica não tem potência para livrar você dos
caminhos da delinquência (Pv 1.11-19), ou dos enlaces de uma sedução (Pv
7.21-23). Mas a sabedoria que vem do alto o instrui e, ao mesmo tempo, cria, de
dentro para a fora, instrumentos necessários para fazer com que você rejeite o
que e mal e abrace o que é bom e glorifique a Deus (Tg 3.17), Assim, a
sabedoria e a habilidade de Lidar bem, de acordo com ajusta retidão, em nossa
relação com Deus, com as nossas as emoções, com a dieta diária, com a
sexualidade, com a nossa família, com o próximo, com toda a sociedade e sua
estrutura, com o dinheiro e dimensões específicas da nossa existência.
3.
Literatura de Sabedoria.
Ao
lado de Jó, Eclesiastes e Cantares de Salomão, Provérbios é um livro
classificado no gênero literário de sabedoria ou sapiencial. É um tipo de
Literatura que se preocupa com a sabedoria prática aplicada diariamente às
circunstâncias da vida: Como devemos nos relacionar com Deus? Com nos mesmo?
Com nossos pais? Como devemos nos relacionar com o próximo? Diante de uma
injustiça, como devemos reagir sem sermos nivelados ao agressor? Diante do
sofrimento, como devemos nos relacionar com Deus? Qual é o sentido da vida?
Essas e outras questões fazem parte da experiência humana e são devidamente
abordadas na coleção de Literatura de Sabedoria e, em especial, no livro de
Provérbios, objeto de nosso estudo neste trimestre.
PENSE! Há
uma receita para viver a vida?
PONTO IMPORTANTE! Não.
Contudo, há ensinamentos que têm origem em Deus e que foram confirmados pela
experiência dos justos de Deus que servem como aprendizado.
SUBSÍDIO 1
Professor (a), depois de apresentar o tema do trimestre,
explique aos alunos que “o livro de Provérbios começa com uma clara declaração
de seus propósitos: levar as pessoas a buscarem a sabedoria para que vivam de
uma forma agradável a Deus. Os primeiros capítulos consistem em conselhos
paternais de Salomão aos jovens. Embora a maioria do material desta seção seja
dirigido aos jovens, todos aqueles que buscam ser sábios se beneficiarão muito
desses textos e descobriram a fonte, o valor e os benefícios da sabedoria.”
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal” Rio de Janeiro: CPAD, p. 834)
II -
COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DE PROVÉRBIOS
1.
Provérbios, autoria e data.
Basicamente,
podemos dizer que “provérbios” é um “ditado”, ou uma “máxima” que expressa uma
verdade geral Por exemplo: “o cair é do homem, mas o levantar é de Deus”.
Embora não esteja na Bíblia, trata-se de um bom ditado popular. Há outros
provérbios no contexto secular que expressam uma verdade geral. Entretanto, os
que estão presentes na Bíblia são inspirados por Deus e, por isso, contêm um
significado mais amplo, não se atendo apenas a uma máxima ou ditado, mas
remontando a interpretação de um ensino ético da fé do povo de Israel. Não por
acaso, a palavra moshol, “provérbios” em hebraico, tem esse significado
mais amplo como destacamos. São máximas ou ditados que expressam verdades as
quais servem como princípio de vida correta e justa diante de Deus. A[em disso,
a autoria do livro de Provérbios e do sábio Salomão (a maioria dos provérbios e
de sua autoria), o árabe Agur, outro não israelita, Lemuel, e um autor
desconhecido, Esses autores versaram máximas ou ditados, parábolas que
expressam princípios divinos que podem ser aplicados ao nosso cotidiano. Já a
data aproximada de sua composição é 970 – 700 d.C., antes do exílio dos judeus.
2.
A estrutura do livro de Provérbios.
Em
primeiro lugar devemos destacar que o livro de Provérbios foi escrito como
poesia hebraica. Por isso ele é denominado também de livro poético, Essa informação
é importante para observar as muitas imagens que estão presentes no [livro (Pv
7.20-27) por meio de comparações, contrastes e paralelismos como elementos bem
peculiares da poesia hebraica, Assim, por se tratar também de um gênero
poético, não é possível estabelecer uma organização rigorosamente sistemática.
Por
isso, para fins didáticos, os estudiosos costumam estruturar o livro de
Provérbios em três principais divisões:
I-
Discursos (1-9):
II-
Coleções de provérbios (10-29)
III-
Apêndices (3o e 31).
Uma
informação de destaque e a autoria e a compilação de Salomão a respeito dos
capítulos 1 ao 24 (Pv 1.1; 10.1); e a compilação dos capítulos 25 a 29 pelos
“homens do rei Ezequias” (Pv 25.1), embora a autoria seja de Salomão, A
primeira divisão (Caps. 1) traz uma introdução (1,1-7) que apresenta o contexto
e propósitos do Livro de Provérbios e, em seguida, abre uma série de discursos
mais longos que trazem instrução, exortações, advertências, repreensões que
estimulam o temor ao Senhor, ilustrado por meio do contraste entre a conduta do
sábio e a conduta do ímpio (Caps. 1.8 – 9.18).
A
segunda divisão (Caps. 10.1 – 29.27) e uma coleção dos provérbios propriamente
ditos, ou seja, de máximas ou ditados, em que frases concisas e vivas têm como
objetivo instalar-se na memória do Leitor, reforçando o ensino dos discursos
presentes da primeira divisão (1.8 – 9.18), E, finalmente, a terceira divisão
(Caps. 30 e 31), denominada de apêndice, que reforça toda a sabedoria
apresentada ao longo do livro, priorizando uma relação reta e justa com o nosso
próximo.
SUBSÍDIO 2
Professor (a), peça aos alunos (as) que citem um ditado popular
que conheçam e que gostem de usar, Depois de ouvir os alunos, explique que o
livro de Provérbios é um verdadeiro compêndio da sabedoria do povo hebreu. São
sentenças curtas, porém carregadas de significados e verdades que foram
aprendidas no dia a dia dos israelitas. Explique que grande parte dos
provérbios tem a sua origem nos ditos populares do povo de Deus Estes ditos
populares foram coletados, agrupados segundo uma sequência lógica e compilados
pelos sábios, em especial Salomão. Porém, este livro é a Palavra de Deus. E
Deus falando por intermédio das circunstâncias da vida Enfatiza também que
existem várias formas literárias dentro do livro, como por exemplo, parábolas,
poemas, antíteses e comparações.
III –
CONVITE E CHAMADO A SABEDORIA
1.
O propósito do Livro de Provérbios (Pv 1.1-7).
O
propósito do livro de Provérbios está exposto na introdução do próprio Livro,
Aqui, destacamos três expressões que revelam esse propósito: “conhecer a sabedoria
e a instrução” (Pv 1.2)’, “para conhecimento e discernimento aos jovens” (Pv
1.4 – NVI) “para o sábio ouvir e crescer em sabedoria (Pv 1.5). Por
consequência, aparece duas imagens no final da primeira divisão (1.8 – 9.18): a
imagem da insensatez personificada numa mulher que busca seduzir o jovem
ingênuo (Pv 9.13-18) e a da senhora sabedoria que busca induzir o jovem a
adquirir sabedoria e inteligência (Pv 8).
Elas
são analogias perfeitas da insensatez e da sabedoria respectivamente. Dito
isto, podemos afirmar que o propósito do livro de Provérbios é instruir os
jovens, moldando o seu caráter de modo que a sua vida seja plenamente coerente
entre os valores atemporais de Deus e as circunstâncias temporais de nossa
experiência humana. Por isso, um livro tão antigo como o de Provérbios tem
muito a dizer a você, pois as questões de que trata são atemporais, eternas;
elas não brotam da esfera externa do ser humano, mas das questões do coração
que todo jovem apresenta em qualquer contexto que se encontra, O Livro de
Provérbios foi escrito para você!
2.
Tudo começa em Deus (v.7).
Uma
das preciosas lições da introdução do livro de Provérbios e que a tradição
bíblica de sabedoria começa em Deus (Pv 1.7), Ela se inicia com “o temor do
Senhor”, isto é, a reverência a Deus, o amor para com Ele, a confiança nEle e a
humildade como consequência da obediência aos seus mandamentos. Aqui, devemos
prestar atenção para a expressão “princípio”. Ela refere-se ao que vem
primeiro, as condições elementares para dar qualquer passo adiante. O “temor do
Senhor” e a condição elementar para conquistar a sabedoria em relação às coisas
de Deus, consigo mesmo, com sua família e na relação com a sociedade, Com
efeito, todas as questões de nossa vida, bem como nossa relação com o mundo em que
vivemos, estarão organizadas quando a nossa relação com Deus estiver em ordem e
coerência com Ele. Não há atalhos. Tudo começa em Deus!
3.
Escolha a sabedoria (Pv 1.20-23).
No
versículo 20, a sabedoria está personificada numa mulher que “clama de fora”,
isto e, ela clama nas ruas, nas avenidas, nas praças ou em qualquer lugar que o
jovem esteja; e os confronta de maneira muito direta: “Até quando vocês serão
ingênuos, insistiram em sua ingenuidade” (Pv 1.22 NVT). O ingênuo aqui, ou o
néscio, e aquele que carece de prudência e entendimento, não tem convicção
própria e, por isso, segue o caminho de qualquer insensato (Pv 1.9).
A
Sabedoria Bíblica revelada em Deus faz com que o jovem cristão seja responsável
pela sua vida diante dEle, bem como diante dos homens (Pv 1.23). Nesse sentido,
o livro de Provérbios nos convida a amadurecer, a fim de trilhar o caminho da
prudência e da responsabilidade. Provérbios desejam forjar um caráter divino
dentro de você.
CONCLUSÃO
Nesta
lição, introduzimos o estudo ao livro de Provérbios, vimos algumas
particularidades desse Livro sagrado, sua organização e propósito. Entretanto,
o mais importante é atender ao convite e ao chamado que o livro nos faz para
viver em sabedoria. Então, você deseja crescer em sabedoria?
HORA DA
REVISÃO
1.
O que difere os ensinamentos do Livro de Provérbios dos ensinos de Salmos?
Diferentemente
de Salmos, o Livro de Provérbios traz ensinamentos valiosos para a nossa vida
prática, ou seja, é um Livro de ética, maneira de viver em Deus, consigo mesmo,
em família e em sociedade.
2.
O que é sabedoria?
Na
Bíblia, a palavra “sabedoria” tem a ver com a habilidade de viver no reino de
qualquer circunstância sem perder de vista as virtudes que identificaram um
modo justo e reto de quem serve a Deus.
3.
Quais são as principais divisões do livro de Provérbios?
I-
Discursos (1-9): II- Coleções de provérbios (10-29) III- Apêndices (3o e 31).
4.
Qual é o propósito do livro de Provérbios?
O
propósito do Livro de Provérbios está exposto na introdução do próprio Livro:
“conhecer a sabedoria e a instrução” (Pv 1.2): “para conhecimento e
discernimento aos jovens” (Pv 1.4 – NVI) e “para o sábio ouvir e crescer em
sabedoria (Pv 1. 5)
5.
Onde a tradição de Sabedoria Bíblica começa?
A
tradição bíblica de sabedoria começa em Deus (Pv 1.7)
Lições Bíblicas Adultos, 3°
trimestre 2021 - CPAD
✍️Título: O Plano Divino
para Israel em meio à infidelidade da Nação. As Correções e os Ensinamentos
Divinos no Período dos Reis de Israel.
✍️Comentarista: Pr. Claiton Ivan
Pommerening
✍️Produção: CPAD
✍️Data: 4 de Julho de 2021
Lições Bíblicas de Jovens – 2° trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 25/04/2021
TEXTO DO DIA
"Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação." (1 Co 1.21)
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🎯 Lições
Bíblicas Adultos 2º trimestre de 2021, CPAD
🎯 Assunto:
Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder
extraordinário
🎯 Comentarista:
Elinaldo Renovato de Lima
27 de Junho de 2021
TEXTO ÁUREO
“Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.” (Ef 3.10)
VERDADE PRÁTICA
A multiforme sabedoria de Deus vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv
2.6
Deus dá sabedoria
Terça - Pv
9.10
O princípio da sabedoria
Quarta - Rm
11.33
A insondável sabedoria
divina
Quinta - Rm
11.34-36
Quem compreendeu o
intento divino
Sexta - 1 Co
1.24
Cristo, a Sabedoria de
Deus
Sábado - Ef
1.17
O espírito de sabedoria
e revelação
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 1.6-11: Efésios 3
8 - A mim, o mínimo de todos os santos,
me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as
riquezas incompreensíveis de Cristo
9 - e demonstrar a todos qual seja a
dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo
criou;
10 - para que, agora, pela igreja, a
multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos
céus,
1 Pedro 4
8 - Mas, sobretudo, tende ardente amor
uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,
9 - sendo hospitaleiros uns para os
outros, sem murmurações.
10 - Cada um administre aos outros o dom
como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
HINOS SUGERIDOS: 10, 330, 440 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar o caráter multiforme da sabedoria
divina.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Explicar o
caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais;
Elencar as
qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos;
Correlacionar os dons espirituais com o fruto do Espírito.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Uma das coisas mais
maravilhosas quando estudamos a teologia da Santíssima Trindade é identificar
como o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão em pleno relacionamento numa
unidade perfeita. É isto mesmo! A Santíssima Trindade mostra-nos uma perfeita
unidade. Portanto, não poderíamos esperar outra forma de Deus agir pela Igreja,
se não pela expressão da sua multiforme sabedoria em trabalhar no mundo através
do Corpo de Cristo. Para isso, Deus disponibilizou ao seu povo dons de
revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais. Que o Senhor
nos use como instrumentos em suas mãos.
INTRODUÇÃO
O Altíssimo revelou para a Igreja um mistério oculto desde a fundação do mundo. Pelo Espírito Santo, o Senhor trouxe luz para o seu povo usando os “seus santos apóstolos e profetas” para mostrar que esse mistério é Cristo em nós, a esperança da glória. Era a multiforme sabedoria do Pai manifestando-se para pessoas simples como eu e você
PONTO CENTRAL
A multiforme sabedoria de divina se
manifesta para pessoas simples.
I – OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
Na passagem bíblica de 1 Coríntios
12.8-10 são mencionados nove dons do Espírito Santo. Há outros dons espirituais
noutras passagens da Bíblia já mencionados em lições anteriores deste
trimestre, como Romanos 12.6-8; 1 Coríntios 12.28-30; 1 Pedro 4.10,11 e Hebreus
2.4. São dons na esfera congregacional. Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos
dons espirituais na esfera ministerial da Igreja.
2. São amplos.
A sabedoria de Deus é multiforme e
plural. É manifesta em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas
comunidades cristãs espalhadas pelo mundo.
3. Dádivas do Pai.
Outras excelentes dádivas de Deus
dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos, são:
a) A dádiva do amor.
A grande manifestação de amor do
Altíssimo para com a humanidade foi enviar o seu Filho Amado para salvar o
mundo (Jo 3.16). Este amor dispensado por Deus desafia-nos a que amemos aos
nossos inimigos e ao próximo, isto é, qualquer ser humano carente da graça do
Pai (Jo 1.14).
b) A dádiva da filiação divina.
Deus torna um filho das trevas em filho
de Deus (Jo 1.12; 1 Pe 2.9). É a graça do Pai indo ao encontro da pessoa,
tornando-a membro da família de Deus (Ef 2.19).
c) O ministério da reconciliação.
O apóstolo Paulo explica o milagre da
salvação como resultado do “ministério da reconciliação” (2 Co 5.19). Todo ser
humano pode ter a esperança de salvação eterna, mas de salvação agora também.
Quem está em Cristo é uma nova criatura e o resultado disto é que Deus faz tudo
novo em sua vida (2 Co 5.17).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os dons espirituais e ministeriais são
diversos e amplos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a
última lição do trimestre reproduza na lousa o esquema da página seguinte. Em
seguida, faça uma revisão dos assuntos tratados ao longo do trimestre. Cite e
comente cada dom estudado. O propósito desta revisão é para que fique claro ao
aluno o caráter múltiplo de Deus em lidar com a sua amada Igreja. Por isso,
podemos perceber através dos estudos dos dons a multiforme sabedoria do Pai
sobre o seu povo. Boa aula!
DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
Dons de Revelação |
Palavra de Sabedoria; Palavra da Ciência; Discernimento de Espíritos. |
Dons de Poder |
Dom da Fé; Dons de Curar; Operação de Maravilhas. |
Dons de Expressão |
Dom de Profecia; Variedade de Línguas; Interpretação das Línguas. |
Dons Ministeriais |
Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores; Doutores. |
II – BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS
DIVINOS
O despenseiro deve administrar a igreja
local, retirando da “despensa divina” o melhor alimento para o rebanho. Paulo
destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado como habilidades
indispensáveis ao exercício do ministério (1 Tm 3.2). Por isso, o apóstolo
recomenda ao obreiro não ser dado ao vinho, pois a bebida traz confusão,
contenda e dissolução (1 Tm 3.2 cf. Ef 5.18). O fiel despenseiro é o oposto
disso. Nunca perde a sobriedade e a vigilância em relação ao exercício do
ministério dado por Deus.
2. Amor e hospitalidade.
Os despenseiros de Cristo têm um
“ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de
pecados” (1 Pe 4.8). Mediante a graça de Deus, o obreiro pode demonstrar
sabedoria e amor no trato com as pessoas. Amar sem esperar receber coisa alguma
é parte do chamado de Deus para os relacionamentos (1 Jo 3.16). Esta atitude é
a verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor Jesus
(Jo 13.34,35). Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro,
recomendado pelo apóstolo Pedro (1 Pe 4.9). Isso se torna possível para quem
ama incondicionalmente, pois a hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas
as pessoas — crentes ou não, pobres ou ricas, cultas ou não etc. Este é o apelo
que o escritor aos Hebreus faz a todos os crentes (Hb 13.2,3).
3. O despenseiro deve administrar com
fidelidade.
A graça derramada sobre os despenseiros
de Cristo tem de ser administrada por eles com zelo e fidelidade. A Palavra de
Deus nos adverte: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10). Pregando, ensinando
ou administrando o corpo de Cristo, tudo deve ser feito para a glória do
Senhor, a quem realmente pertence a majestade e o poder (1 Pe 4.11). Paulo
ensina-nos ainda que devemos ser vistos pelos homens como “ministros de Cristo
e despenseiros dos mistérios de Deus” (1 Co 4.1; Cl 1.26,27). Por isso, os
despenseiros de Deus devem ser fiéis em tudo; “para que, agora, pela igreja, a
multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos
céus” (Ef 3.10).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os bons despenseiros dos mistérios
divinos devem apresentar sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e
fidelidade ao Senhor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Em virtude do fato de Paulo,
Apolo e Pedro pertencerem aos crentes, os homens (gr. anthropos, ‘pessoas’,
‘humanidade’) devem considerá-los como servos de Cristo enviados por Ele para
ajudá-los.
A Paulo, Apolo e Pedro são confiados os ‘mistérios de Deus’ (que
eram mistérios não revelados nos tempos do Antigo Testamento, mas que agora são
revelados no Evangelho).
A eles são confiados não para guardar ou
proteger esses ‘mistérios’, mas para administrá-los a todos os crentes. Porque
eles têm esta responsabilidade exige-se que sejam fiéis, ou seja, eles têm de
entregar-se à obra de disseminar o Evangelho, apesar das dificuldades e das
consequências.
Paulo foi incumbido pelo
Senhor de administrar os segredos de Deus. Portanto, ele era responsável a
Deus, não a algum tribunal humano com suas limitações humanas, e certamente não
aos coríntios que o estavam julgando (examinando, investigando, criticando)”
(HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções.
Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.46,45).
CONHEÇA MAIS
“O cap. 13 [de 1 Coríntios] é uma
continuação do ensino de Paulo sobre os dons espirituais. Ele enfatiza, aqui,
que ter dons espirituais sem amor (caridade), de nada adianta (vv.1-3). O
‘caminho ainda mais excelente’ (12.31) é o exercício de dons espirituais com
amor (vv.4-8). O amor, sendo o único contexto em que os dons espirituais podem
cumprir o propósito de Deus, deve ser o princípio predominante em todas as
manifestações espirituais.” Para ler mais, consulte a Bíblia de Estudo
Pentecostal, editada pela CPAD, p.1759.
III – OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO
ESPÍRITO
Os dons espirituais são indispensáveis à
Igreja. Uma onda de frieza e mornidão tem atingido muitas igrejas na
atualidade, as quais não estão vivendo a
real presença e o poder de Deus para salvar, batizar com Espírito Santo e curar
enfermidades (Ap 3.15-20). Em tal estado, os dons do Espírito são ainda mais
necessários. É no tempo de sequidão que precisamos buscar mais e mais a face do
Senhor, rogando-lhe a manifestação dos dons espirituais para o despertamento
espiritual dos crentes em Jesus (Hb 3.2).
2. Os dons espirituais e o amor cristão.
Paulo termina o capítulo sobre os dons
espirituais, dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos
mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1 Co 12.31). Em seguida abre o
capítulo mais belo da Bíblia Sagrada sobre o amor — 1 Coríntios 13. Como já
dissemos, não é por acaso que o tema do amor (capítulo 13) está entre os
assuntos espirituais (capítulos 12 e 14). Ali, o apóstolo dos gentios refere-se
a vários dons, ensinando que sem o amor nada adianta tê-los.
3. A necessidade do fruto do Espírito.
Uma vida cristã pautada pela perspectiva
do fruto do Espírito (Gl 5.22) — o amor — é o que o nosso Pai Celestial quer à
sua Igreja. Uma igreja cheia de poder, que também ama o pecador. Cheia de dons
espirituais, mas que também acolhe o doente. Zelosa da boa doutrina, mas em
chamas pelo amor fraterno que, como diz Paulo, “é sofredor, é benigno; o amor
não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se
porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal” (1 Co 13.4,5). O caminho do amor é mais excelente que o dos dons
espirituais (1 Co 12.31).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Os dons espirituais são ligados ao amor
cristão, o mais autêntico fruto do Espírito.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Paulo havia elogiado os
coríntios, a quem não faltavam nenhum dom espiritual (1 Co 1.7), e lhes
mostrado a necessidade de apreciar a variedade dos dons e a unidade do corpo.
Agora ele quer destacar ‘um caminho mais excelente’ para exercer os dons, o caminho
do amor. Ele não sugere que os dons sejam inferiores ao fruto do Espírito (que
inclui-se todo no amor). Nem quer dizer que os dons e as manifestações
espirituais não sejam necessários se eles têm o amor. Embora o amor de Deus e o
amor de Cristo sejam a fonte de nossa salvação e de tudo o que Deus tem para
nós, o amor não é chamado de dom espiritual (um dos charismata). Tudo o que foi
dito no capítulo 12 mostra que os dons são necessários para a vida e ministério
cristãos. Mas em Corinto eles precisavam de correção. Os dons eram genuínos,
mas em Corinto eles precisavam de correção. Os dons eram genuínos, mas os
motivos dos crentes eram tudo o que deviam ser. Não nos esqueçamos de que Deus
modelou este amor para nós ‘segundo sua pessoa e trabalho“ (HORTON, Stanley. I
& II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Rio de Janeiro:
CPAD, 2017, pp.124,25).
CONCLUSÃO
A multiforme sabedoria de Deus
manifesta-se na igreja através da intervenção sobrenatural do Espírito Santo e
a partir dos dons de Deus necessários ao crescimento espiritual dos crentes.
Sejam quais forem os dons, aqueles que os possuem devem usá-los com humildade e
fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas sobretudo o amor, pois sem
amor de nada adianta possuir dons. Estes são para a edificação dos salvos em
Cristo Jesus.
PARA REFLETIR
A respeito de “A Multiforme Sabedoria de
Deus”, responda:
Segundo a lição, quais são as dádivas de
Deus dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos?
A dádiva do amor, a dádiva da filiação
divina e o ministério da reconciliação.
Segundo o apóstolo Paulo quais
habilidades são indispensáveis ao exercício do ministério (1 Tm 3.2)?
A sobriedade e a vigilância.
Como Paulo termina o capítulo sobre os
dons espirituais?
Dizendo: “Portanto, procurai com zelo os
melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1 Co
12.31).
Qual o caminho ainda mais excelente que
os dons, segundo a lição?
O caminho do amor.
Sejam quais forem os dons, como aqueles
que os possuem devem usá-los?
Com humildade e fidelidade, não buscando
os interesses próprios, mas, sobretudo, o amor, pois sem amor de nada adianta
possuir dons.
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