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Lição 10 O reinado de Salomão [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

1 Reis 3.4-15; 4.20-25

MENSAGEM

Escutarei com atenção as orações que forem feitas neste Templo, pois é o Templo que escolhi e separei para ser o lugar onde deverei ser adorado para sempre. Eu tomarei conta dele e sempre o protegerei. 2 Crônicas 7.15,16

DEVOCIONAL

Segunda » 1 Cr 28.4-7

Terça » 1 Rs 2.12

Quarta » 1 Rs 4.29-30

Quinta » 2 Cr 7.1-3

Sexta » 1 Rs 11.1-6

Sábado » 1 Rs 11.9-13

 

Vamos Descobrir

Imagine um rei que viveu grandes experiências com Deus e recebeu sabedoria, riquezas e honra d Ele. Imagine um rei que construiu não só o maior e mais luxuoso templo da história de Israel, como também o maior palácio real. Salomão foi um rei de sucessos, porém, mesmo assim, decidiu desobedecer ao Senhor, casar-se com muitas mulheres, erguer altares a outros deuses e curvar-se a eles. Vamos aprender com a história do rei Salomão?

Hora de Aprender

I - QUEM FOI SALOMÃO?

Salomão era filho de Davi com Bate-Seba e foi o escolhido e ungido (1 Rs 1.39) para ser o sucessor de seu pai no trono de Israel (1 Rs 2.12). O nome de Salomão significa ‘paz’, ou ‘pacífico’ (1 Cr 22.9) e o seu reinado foi de fato assim: marcado por um longo período de paz (1 Rs 4.24).

 

Certo dia, logo no início do seu reinado, Salomão ofereceu sacrifícios a Deus e teve uma experiência, na qual o Senhor apareceu em sonhos e disse: “[...] o que você quer que eu lhe dê?" (1 Rs 3.4,5). O rei pediu sabedoria para poder governar o povo com justiça e saber discernir entre o bem e o mal (1 Rs 3.9). Deus se agradou tanto do pedido de Salomão que prometeu dar ao rei não só sabedoria, como também riquezas e honras como a ninguém dera antes (1 Rs 3.11-14).

 

Salomão foi tão sábio que os reinos vizinhos enviavam pessoas para ouvi-lo e aprender com a sua sabedoria (1 Rs 4.34; 10.23-25). Ele deixou sua saberia escrita em livros que estão na Bíblia, a saber: Provérbios, Eclesiastes, Cantares e alguns Salmos que também são de sua autoria. Ele compôs 3 mil provérbios e mais de mil cânticos (1 Rs 4.32).

 

Salomão consolidou e expandiu o reino por meio de alianças políticas pacíficas, sem fazer guerras. Por meio das alianças que fazia, Salomão, dominou muitas nações e elas lhe pagavam muitos impostos (1 Rs 4.21,24,25). Essa condição econômica favorável proporcionou a construção de um grande e luxuoso palácio (1 Rs 7.1) que impressionava os visitantes nos mínimos detalhes, desde a comida servida, à organização e até a maneira como os funcionários se vestiam (1 Rs 10.5).

 

II – A REALIZAÇÃO DE UM GRANDE PROJETO

A Palavra de Deus relata que Davi tinha o desejo de construir um templo para adoração ao Senhor na cidade de Jerusalém. Todavia, ele foi impedido por Deus, pois era um guerreiro e possuía suas mãos manchadas por sangue (2 Sm 7.4,5; 1 Rs 5.3). Entretanto, Davi organizou o projeto de construção e reservou materiais e recursos e repassou todas as orientações para Salomão (1 Cr 28.11-20).

 

Salomão, no quarto ano de seu reinado, iniciou a construção do templo (1 Rs 6.1). Ele prezou pela excelência, empenhou-se na obra e caprichou em cada detalhe (1 Rs 6.2,7,9,14). O templo foi feito de acordo com todos os padrões estabelecidos e com materiais de excelente qualidade (1 Rs 6.17-22). Vários utensílios foram feitos de ouro (1 Rs 7.48-50). Devido à magnitude e complexidade da obra, a construção do templo durou sete anos (1 Rs 6.38).

 

Após o término da construção, Salomão levou a arca da aliança para o templo e a pôs no devido lugar, no Lugar Santíssimo (1 Rs 8.6). Após isso, Salomão inaugurou o templo, ofereceu sacrifícios e orou ao Senhor. E, então, desceu fogo do céu e queimou a oferta que estava sobre o altar e a glória do Senhor encheu todo o templo, a ponto de os sacerdotes não conseguirem entrar no santuário (2 Cr 7.1-3).

 

Todos os israelitas que estavam no pátio do templo se ajoelharam com o rosto no chão e adoraram e louvaram a Deus (2 Cr 7.4).

 

III - UM MAGEST0S0 INÍCIO, MAS UM FINAL COMPLICADO

O rei Salomão se casou com muitas mulheres estrangeiras, que não temiam e não serviam ao Deus de Israel (1 Rs 11.1). Deus já havia proibido na Lei o casamento entre os israelitas e mulheres de povos estrangeiros, para que não caíssem no pecado de idolatria (Dt 7.2-4). E foi exatamente isso o que aconteceu com Salomão (1 Rs 11.3). As esposas estrangeiras do rei ganharam o seu coração, de modo que ele, para agradá-las, construiu altares aos deuses estranhos, para que elas pudessem adorá-los (1 Rs 11.8).

 

Além de erguer esses altares, Salomão também se curvou e adorou aos outros deuses de suas mulheres (1 Rs 11.5,6), mesmo tendo sido alertado duas vezes pelo Senhor para que não fizesse isso (1 Rs 11.9-10). Por esse motivo o reino de Salomão não foi inteiramente pacífico. Após seus pecados, Deus levantou inimigos contra Israel por causa dos pecados de Salomão (1 Rs 11.11,14,23,26).

 

Porém, por amor a Davi, Deus permitiu que Salomão continuasse a reinar até o dia de sua morte, mas já havia determinado que iria retirar o reino dele. Salomão governou em Jerusalém por 40 anos. Após a sua morte seu filho Roboão foi coroado.

 

CONCLUSÃO

Salomão foi um rei que teve um início de reinado muito bom. Ele foi um rei sábio que governou com sabedoria. Mas, a partir do momento que decidiu desobedecer ao Senhor, seu reinado declinou e sua relação com Deus também.

 

À medida que se envolvia com suas muitas esposas ele também se curvava e adorava os deuses delas. Isso foi determinante para Salomão terminar muito mal o seu reinado. Talvez, por isso, o próprio Salomão tinha escrito: “O fim de uma coisa vale mais do que o seu começo [...]” (Ec 7.8).

 

Pense Nisso

Salomão viveu coisas extraordinárias na presença do Senhor, mas também se perdeu fazendo escolhas erradas. Em sua velhice, Salomão afirmou que uma vida em busca de prazeres não passa de vaidade (Ec 2.1). Ele também escreveu que o dever de todo o homem é temer a Deus obedecer aos seus mandamentos, porque foi para isso que o ser humano foi criado (Ec 12.13).

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


Lição 9 O reinado de Davi [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

2 Samuel 5.1-9

MENSAGEM

Davi foi ficando cada vez mais forte porque o SENHOR Todo-Poderoso estava com ele.

DEVOCIONAL

Segunda »Sl 78.70-72

Terça » 2 Sm 8.15

Quarta» 2 Sm 5.7

Quinta » 2 Sm 11.2-5

Sexta » 2 Sm 12.13-14

Sábado » Sl 51.1-11

Vamos Descobrir

Na lição anterior estudamos a jornada de Davi desde o momento em que foi ungido na casa de seus pais até sua ascensão ao trono. Nesta aula vamos aprender como foi o reinado de Davi. Você sabe quais são os principais feitos de Davi como rei? Veremos por que ele é considerado um rei tão importante.

Hora de Aprender 

I - AS CONQUISTAS DE DAVI

Davi nasceu em Belém, no território da tribo de Judá. Ele cresceu nessa cidade que ficava cerca de 10 quilômetros de Jerusalém, terra de Boaz e Rute  - seus bisavós (Mt 1.5,6).

 

Após a morte de Saul, Davi reinou sobre a região de Judá por cerca de 7 anos e meio. Nesse período, Davi foi conquistando o apoio e a confiança das demais lideranças de Israel, inclusive dos antigos apoiadores de Saul. Por fim, ele foi coroado rei sobre todas as tribos de Israel. Assim, Davi fundou uma dinastia que permaneceu no poder por 425 anos, aproximadamente.

 

1 - A conquista de Jerusalém

Davi foi um rei prodigioso e muito bem-sucedido em seus intentos. Ele teve vitórias importantes contra vários povos inimigos de Israel; filisteus e moabitas (2 Sm 8.1,2), como também os sírios e amonitas (2 Sm 10.13-14). Mediante sua experiência como guerreiro, Davi composto por homens de diferentes regiões. Através dessa força militar organizada, ele ganhou muitas guerras (1 Cr 18.1-3,14-17).

 

O feito mais marcante de Davi foi a conquista de Jerusalém. Após se estabelecer como rei, Davi tomou a cidade de Jerusalém e a tomou a capital do reino. A cidade fora edificada pelos jebuseus, um povo cananeu (Dt 7.1), que, nos dias de Josué, resistiram à tomada da terra pelos israelitas (Js 15.63) e ainda moravam ali nos dias de Davi.

 

Jerusalém era uma cidade estratégica, pois estava numa posição elevada, central e menos vulnerável à ataques de povos vizinhos. Essas características tornavam a cidade muito segura; tão segura que os jebuseus zombaram de Davi dizendo que até cegos e aleijados eram capazes de proteger a cidade em um eventual ataque dele (2 Sm 5.6).

 

Entretanto, para Davi a cidade de Jerusalém era essencial, pois era um lugar estratégico para ser a capital do reino. Devido à sua localização, tanto as tribos do Norte, como as tribos do Sul seriam bem administradas a partir daquela cidade.

 

Osjebuseus estavam errados e Davi conquistou a cidade e chamou-a de “Cidade de Davi" (2 Sm 5.7). Nessa cidade, ele estabeleceu o seu palácio e também construiu outros edifícios governamentais (2 Sm 5.9-12).

 

E interessante destacar que, segundo o historiador Flávio Josefo, a cidade de Jerusalém é a mesma Salém (Wycliffe, CPAD, p.1732). A primeira citação dessa cidade na Bíblia está em Gênesis. Foi lá que o rei Melquisedeque recebeu dízimos do patriarca Abraão (Gn 14.18).

 

2 - O retorno da Arca da Aliança

O estabelecimento de Jerusalém como a capital do trono de Israel, bem como a unificação de todas as tribos, compondo uma monarquia, foi uma das maiores realizações de Davi (2 Sm 5.9,12).

 

Outra grande atitude de Davi foram suas tentativas de centralizar a adoração do povo de IsraeL na capital. Seguindo seus intentos, Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém (2 Sm 6.1,2).

O rei estava tão empolgado em querer trazer a Arca da Aliança de volta que a transportou de forma equivocada sobre carros de bois. A Arca deveria ser carregada sobre os ombros dos sacerdotes, conforme as orientações divinas (1 Cr 15.2). Esse equívoco resultou em uma tragédia, pois um dos guias do carro (Uzá) tocou na Arca que estava caindo e acabou morrendo por isso (2 Sm 6.3-7). Dessa forma, a comitiva foi interrompida e a Arca ficou sob os cuidados de Obede-Edom por 3 meses X 3 (1 Cr 13.13,14).


Na segunda tentativa de se trazer a Arca, Davi não queria mais errar.


Para isso, Davi chamou os levitas e os sacerdotes e ordenou que eles se santificassem para trazer a Arca até Jerusalém (1 Cr 15.4,12-14). Ele também convocou os levitas para organizarem o louvor e adoração (1 Cr 15.16). Davi congregou todo povo em uma nova comitiva e utilizou uma vestimenta especial (1 Cr 15.27).

 

Em uma jornada festiva, Davi ofereceu sacrifícios ao Senhor (2 Sm 6.13). Os sacerdotes trouxeram a Arca sobre seus ombros, cumprindo os mandamentos do Senhor (1 Cr 15.15).

 

Além disso Davi se alegrou, dançou e louvou juntamente com o seu povo (2 Sm 6.14,15). Em Jerusalém a Arca foi abrigada em uma tenda que Davi havia preparado (2 Sm 6.17). Assim, a adoração ao Senhor foi estabelecida em Jerusalém.

 

II - O GRANDE ERRO

Havia um período em que os reis saíam para guerrear. Neste período, Davi preferiu ficar em seu palácio e enviou o general Joabe em seu lugar (2 Sm 11.1). No palácio, à tarde, após um cochilo, Davi passeou pelo terraço, viu Bate-Seba e quis tomá-la para si, mesmo tendo sido informado que ela era uma mulher casada (2 Sm 11.2,3). Mesmo sabendo de que isso era um pecado, ele mandou chamá-la e dei- tou-se com ela (2 Sm 11.4). Como consequência do adultério, Bate-Seba engravidou do rei (2 Sm 11.5).

 

Urias, marido de Bate-Seba, que era um dos guerreiros valentes de Davi (2 Sm 23.8,39), não sabia de nada. O rei, por sua vez, armou uma cilada. Ele ordenou o retorno de Urias para que ele dormisse com Bate-Seba, a fim de fingir que o filho que Bate-Seba gerava era de Urias e não seu (2 Sm 11.6-8).

 

Entretanto, toda a tropa de Urias estava montando guarda e ele não foi para casa, preferindo dormir no portão do palácio junto aos demais guardas do rei (2 Sm 11.9-11). Urias se manteve fiel ao rei e aos seus companheiros do exército.

 

Como viu seu plano falhar, Davi enviou uma carta ordenando ao comandante Joabe mudar a posição de Urias na batalha, a fim de que ele ficasse em uma área onde o inimigo era mais forte, para que ele fosse morto (2 Sm 11.14).

 

Davi entregou essa carta nas mãos do próprio Urias e ele retornou para a guerra portando sua sentença de morte. Davi fez isso com o objetivo de esconder o seu próprio pecado. Após a morte de Urias, Davi se casou com Bate-Seba. Mas a Bíblia diz que “[...] o SENHOR não gostou do que Davi tinha feito” (2 Sm 11.27).

 

III - DAVI, HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

O pecado de Davi não ficou impune diante de Deus. O Senhor levantou o profeta Natã para confrontar o rei. O profeta contou ao rei, em forma de parábola, uma história de dois homens, um que era rico e possuía muitas ovelhas e que tomou a ovelha de outro homem, que era pobre e possuía apenas uma (2 Sm 12.1-4).

 

Sem saber que a parábola falava de si mesmo, Davi ficou furioso e disse que este homem rico deveria ser morto e pagar quatro vezes mais o que tirou (2 Sm 12.5,6). Natã diz ao rei que este homem é ele mesmo (2 Sm 12.7). Davi tomou a mulher de Urias, mesmo tendo muitas esposas.

 

Deus confrontou Davi com o seu pecado e lembrou-o de toda sua trajetória (1 Sm 12.7-9). Como consequência do pecado de Davi, Deus declarou que haveria casos de mortes violentas entre seus filhos e que alguém da própria família de Davi iria causar uma desgraça e também iria tomar suas mulheres (1 Sm 12.10-12).

 

Diante dessa palavra, Davi confessou seu pecado e se arrependeu (1 Sm 12.13, Sl 51.2-4). Deus perdoou Davi. Mas a criança gerada por Bate-Seba adoeceu e morreu, pouco tempo após o nascimento (2 Sm 12.13-18).

 

A Bíblia nos ensina que “[...] Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (Pv 28.13). Deus é misericordioso. Ele foi bondoso novamente com Davi. Tempos depois Deus permitiu que ele tivesse outro filho com Bate-Seba, agora sua esposa, e este filho foi chamado de Salomão (2 Sm 12.24).

 

Davi foi identificado como um homem segundo o coração de Deus (1 Sm 13.14; 16.12,13). Isso nos mostra que ele tinha em seu coração o compromisso de obedecer e cumprir a vontade e os mandamentos de Deus. Podemos observar em suas atitudes, cânticos e orações que ele amava a presença de Deus (Sl 51.10,11).

 

CONCLUSÃO

O segundo rei de Israel foi bem-sucedido em muitas guerras contra povos inimigos. Todavia todas as conquistas de Davi não o impediram de pecar. Entretanto, o rei se arrependeu de seu erro e foi perdoado por Deus.

 

Pense Nisso

A vida de Davi deixa claro que não podemos baixar a guarda diante da tentação. Devemos sempre estar vigilantes para não pecar contra Deus. Se você estiver sendo tentado em alguma área, afaste-se imediatamente do pecado e se fortaleça em Deus.

Lição 7 O estabelecimento da monarquia [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

1 Samuel 8.1-10,19-22

MENSAGEM

Samuel tinha levado consigo um frasco de azeite. Ele derramou o azeite na cabeça de Saul, beijou-o e disse: — O Senhor Deus está ungindo você como o chefe do seu povo, o povo de Israel Você o governará e o livrará de todos os seus inimigos [...]. 1 Samuel 10.1

DEVOCIONAL

Segunda » 1 Sm 9.1,2

Terça » 1 Sm 10.1-6

Quarta » 1 Sm 11.15

Quinta » 1 Sm 15.10,11

Sexta » 1 Sm 15.24-29

Sábado » 1 Sm 31.1,6,12,13

Vamos Descobrir

É compreensível que haveria um momento na história que Israel teria um rei, pois isto foi anunciado por Moisés quando o povo ainda estava no deserto (Dt 17.14). Inclusive, Moisés informou detalhes de como o rei deveria agir (Dt 17.15-20). Todavia o povo de Deus pediu um rei quando Samuel (que era profeta, sacerdote e juiz) ainda estava vivo. Essa escolha teve alguns desdobramentos. Vamos aprender o que aconteceu na história do povo escolhido!

Hora de Aprender 

I - O PEDIDO DO POVO

O período dos juízes em Israel terminou com a liderança de Samuel. Ele foi responsável pela transição de governo para o estabelecimento da monarquia. Todavia, antes disso, Samuel pôs seus filhos, Joel e Abias, como juízes, na intenção de assumirem o seu lugar (1 Sm 8.1,2). Contudo os filhos do profeta não temiam ao Senhor e os líderes do povo, sabendo disso, foram a Samuel e pediram um rei ao profeta (1 Sm 8.2-5).

 

Tal pedido também foi motivado pelo desejo de serem como às outras t nações, pois os israelitas tinham medo de que os povos vizinhos invadissem seu território, por causa da falta de um rei (1 Sm 12.12).

 

Esse pedido não agradou ao profeta, que foi orar a Deus sobre esta causa (1 Sm 8.6). Deus respondeu a Samuel e disse para ele atender o pedido do povo, pois os hebreus não rejeitaram apenas o profeta, mas, antes, desprezaram o próprio Deus (1 Sm 8.7). Desde quando saíram do Egito, por diversas vezes, os hebreus entregaram-se à idolatria; agora, eles estavam abandonando Samuel, da mesma maneira como abandonaram a Deus (1 Sm 8.8).

Mas Deus fez questão de deixar bem claro para o povo as consequências de tal pedido. Mesmo assim, o povo insistiu em querer um rei. Israel foi informado de que o rei: tomaria os seus filhos como soldados (1 Sm 8.11); os faria trabalhar em diversos tipos de serviço, todos em benefício do próprio rei (1 Sm 8.12); tomaria as filhas para trabalharem com perfume e/ou na cozinha (1 Sm 8.13); que ele tomaria a melhor parte dos campos e das colheitas (1 Sm 8.14); cobraria imposto sobre a colheita e o gado (1 Sm 8.15-17); por fim, Deus informa que o povo choraria por terem optado por um rei (1 Sm 8.18). Todavia, o povo não se importou com o aviso dado por Deus e quis um rei mesmo assim (1 Sm 8.19,20).

 

O povo de Deus não só escolheu um rei no momento errado de sua história, como também rejeitou a Samuel e ao Senhor. A rejeição a Samuel significava uma rejeição a Deus e ao seu governo sobre Israel. Por fim, Deus concedeu o pedido do povo (1 Sm 8.21,22).

 

II - SAUL, 0 PRIMEIRO REI MB DE ISRAEL BB

Saul é descrito como um jovem da tribo de Benjamim, alto e belo. A Bíblia diz que ele era mais alto que todos, a ponto de sobressair dos ombros para cima. Além disso, ele era filho de um homem rico e importante (1 Sm 9.1,2). Sem dúvidas, essas são características que chamam muito a atenção, sobretudo porque Israel queria escolher um rei para liderar o povo em batalhas (1 Sm 8.20).

 

Samuel irá encontrar-se com Saul em uma situação atípica. Quis, pai de Saul, perdeu algumas jumentas do seu rebanho. Por isso, o jovem Saul saiu junto com um dos empregados do seu pai para buscá-las. Todavia, após procurarem em várias cidades e tribos não tiveram sucesso na missão (1 Sm 9.3,4).

Saul sugeriu retornarem para casa a fim de não deixar o seu pai preocupado; mas, o empregado de seu pai, que o acompanhava na missão, sugeriu que eles fossem atrás do profeta a fim de ter alguma orientação (1 Sm 9.5,6). Eles foram até a cidade onde estava o profeta Samuel e conseguiram encontrá-lo, mediante a ajuda de algumas moças que haviam saído para pegar água (1 Sm 9.11-14).

 

Porém, antes de tudo isso, no dia anterior, Deus já falara com o profeta Samuel que chegaria um homem da tribo de Benjamim e que este seria o rei de Israel (1 Sm 9.15,16).

 

Quando Saul conseguiu se encontrar com Samuel, o profeta disse para ele não se preocupar com as jumentas de seu pai, pois já estavam em segurança e o informou de que fora escolhido por Deus para ser rei sobre Israel (1 Sm 9.19-21).

 

Samuel promoveu um jantar com Saul, que ocorreu em um salão de festas com mais de trinta convidados, com Saul sentado em um lugar de honra na cabeceira da mesa junto com Samuel (1 Sm 9.22-26). Após o evento, Saul foi ungido como o primeiro rei sobre Israel (1 Sm 10.1).

 

III- O INÍCIO DA MONARQUIA EM ISRAEL

Saul, após ser ungido como rei, recebeu algumas orientações de Samuel e se encontrou com um grupo de profetas. Junto aos profetas, Saul foi cheio do Espírito de Deus e transformado em uma nova pessoa (1 Sm 10.5-9).

 

Em seguida, Samuel promoveu uma reunião diante de todas as tribos de Israel e apresentou o jovem escolhido para reinar: “Aqui está o homem que o SENHOR Deus escolheu! Não há ninguém igual a ele entre nós. E todo o povo gritou: Viva o rei!” (1 Sm 10.24).

 

Na posição de rei, Saul teve vitórias militares importantes. Ele derrotou vários povos vizinhos, dentre eles os de “[...] Moabe, de Amom e de Edom, os reis de Zoba e os filisteus. E em toda parte em que lutava era vitorioso. Saul lutou corajosamente e venceu os amalequitas. E defendeu o povo de Israel de todos os ataques’’ (1 Sm 14.47,48). No reinado de Saul houve importantes conquistas para o povo de Israel e uma segurança territorial e militar foi estabelecida.

 

Entretanto, a gestão de Saul não foi marcada apenas por vitórias. Após anos de reinado, Saul entrou em uma fase de decadência. Isso ocorreu no contexto de uma luta contra o povo filisteu. Esse inimigo se agrupou para pelejar contra Israel com mais de 30 mil carros de guerra, 6 mil cavaleiros e um exército muito numeroso (1 Sm 13.5).

 

Nesta ocasião, o povo do Israel de reuniu em Gilgal, com o objetivo de lutar contra dos filisteus. Porém, antes da batalha, eles iriam ter um momento de adoração. Por isso, eles deveriam aguardar a chegada do sacerdote. Todavia, Samuel demorou a aparecer para realizar o sacrifício e o povo ficou apavorado, por causa do exército inimigo; aos poucos, o povo começou a abandonar Saul, se retirando da área de concentração para a batalha em Gilgal (1 Sm 13.6-8).

 

O rei, talvez, movido por medo ou ansiedade, ofereceu o sacrifício em lugar de Samuel (1 Sm 13.9). Isso era um pecado gravíssimo, pois todo o serviço sagrado era de exclusiva responsabilidade dos levitas e sacerdotes. O rei não poderia fazer o sacrifício. Além disso, a ordem de Deus era clara: Saul deveria aguardar a chegada de Samuel (1 Sm 13.13).

 

Assim, quando Saul estava terminando de oferecer o sacrifício, Samuel chegou e ficou muito espantado (1 Sm 13.10,11). A impaciência e desobediência de Saul custaram caro. Naquele dia ele (e toda a sua descendência) perdeu o direito ao trono de Israel (1 Sm 13.14). Todos pagam um preço quando desobedecem a Deus.

 

Saul continuou sendo rei e defendendo o povo de Israel bravamente. Algum tempo depois, ele entrou em guerra contra os amalequitas (1 Sm 15.1-3).

 

Saul derrotou os amalequitas, mas em vez de destruir tudo, como Deus ordenou, o rei pegou para si o melhor do gado e o melhor das ovelhas, com o pretexto de oferecer em sacrifício ao Senhor. Além disso, também poupou a vida de Agague, rei dos amalequitas (1 Sm 15.7-9).

 

Deus avisou a Samuel que Saul tinha desobedecido suas ordens (1 Sm 15.10,11). Na manhã seguinte o profeta foi procurar o rei e o confrontou quanto ao descumprimento das ordens divinas. Saul tentou fingir que tinha obedecido ao Senhor. Mas Samuel mostrou que ele não cumpriu toda a ordem de Deus (1 Sm 15.13).

 

Ao invés de destruir tudo, Saul recolheu excelentes rebanhos e poupou a vida do rei amalequita. Quando foi confrontado, o rei tentou argumentar com o sacerdote, dizendo que desobedeceu, mas com o propósito de oferecer os animais em sacrifício ao Senhor (1 Sm 15.15).

 

Diante disso, Samuel ensinou que Deus prefere a obediência, no lugar do sacrifício (1 Sm 15.22). E explicou que a revolta contra o Senhor e o orgulho são pecados tão graves como a prática da feitiçaria e da idolatria (1 Sm 15.23).

 

Neste contexto, Saul ainda insistiu com Samuel, pois sua preocupação era manter boas aparências diante do povo (1 Sm 15.25). Mas a resposta de Samuel foi enfática:"[...] Você rejeitou as ordens de Deus, o SENHOR, e por isso ele também o rejeitou como rei de Israel” (1 Sm 15.26). A desobediência de Saul levou à sua ruína como rei.

 

de Deus queria ser como as demais nações e, por isso, desejou ter um rei. Saul foi o escolhido por Deus para o cargo. Todavia, ele desobedeceu ao Senhor e, como consequência de sua desobediência, foi rejeitado por Deus. Seu fim não foi tão bom quanto o seu início, por causa da desobediência. Por isso, o conselho de Samuel continua atual: “[...] o obedecer é melhor do que o sacrificar [...]” (1 Sm 15.22, ARC).

 

Pense Nisso

A obediência à Palavra de Deus sempre será a melhor escolha. Saul, motivado por sua vontade ou por pressões externas, escolheu desobedecer a Deus. Entretanto, nós devemos fazer diferente: dia a dia precisamos escolher obedecer ao Senhor e aos nossos pais.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


Lição 11 O Reinado de Ezequias

Lições Bíblicas Adultos, 3° trimestre 2021 - CPAD

️Título: O Plano Divino para Israel em meio à infidelidade da Nação. As Correções e os Ensinamentos Divinos no Período dos Reis de Israel.

️Comentarista: Pr. Claiton Ivan Pommerening

️Produção: CPAD

️Data:  12 de Setembro de 2021

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