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Lição 10 - Naum e Habacuque (Lições Bíblicas Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical | Lição 10 - Naum e Habacuque

 

VERSÍCULO CHAVE:

“Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.” (Habacuque 2.4).

 

LEITURA DIÁRIA:

SEG. Na 2.2,3 O Senhor trará outra vez a excelência de Jacó

TER. Na 2.13 O Senhor dos Exércitos é contra a maldade

QUA. Hc 1.13 Os olhos do Senhor são puros

QUI. Hc 2.3 A visão se cumprirá no tempo determinado

SEX. Hc 2.14 A Terra se encherá do conhecimento do Senhor

SÁB. Hc 3.18 A despeito das circunstâncias, alegre-se no Senhor


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Naum 1.2-6

O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o SENHOR toma vingança e é cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.

O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente: o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.

Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e Carmelo, e a flor do Líbano se murcha.

Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença, sim, o mundo e todos os que nele habitam.

Quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derribadas.

 

Habacuque 1.2-5

2 Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?

3 Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio.

4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai juízo pervertido.

5 Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.

 

Habacuque 3.17,18

17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,

18 todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação.


CONECTADO COM DEUS

Muitas vezes, parece que a maldade prevalecerá sem punição e que os justos não provarão da bondade do Senhor neste mundo, que jaz no Maligno. O profeta Naum, contudo, mostra que não, pois Deus reservou um juízo sobre as injustiças praticadas pelos homens. Precisamos confiar, mesmo quando não compreendemos o modo de Deus agir, sem questionarmos por que Ele permite que certas coisas aconteçam. Habacuque viveu essa experiência ao ver os babilônios serem instrumentos de Deus para castigar o seu povo. A verdade é que os caminhos do Senhor não são como os nossos, e os seus pensamentos são mais altos do que os nossos pensamentos. Ao final, Ele tem uma resposta de paz para nossas orações.

 

l. A PROFECIA DE NAUM

11. A destruição iminente de Nínive

A profecia de Naum vai de encontro a um povo que antes havia sido poupado por Deus, devido ao seu arrependimento, conforme relata Jonas em seu livro. Todavia, as gerações seguintes não abandonaram a crueldade. Assim, o mesmo povo que outrora havia sido instrumento de Deus para castigar Israel, levando-o cativo, agora experimentaria o juízo divino. Nínive, a orgulhosa cidade, seria completamente destruída por Deus.


Naum menciona os leões, símbolo dos assírios: “Onde está, agora, o covil dos leões?" (Na 2.11). Trata-se de uma pergunta retórica do profeta ao anunciar a destruição completa de Nínive, tendo a batalha estendida até os seus muros. Com o juízo divino sobre Nínive, Judá experimentaria um breve respiro antes que viesse o castigo por meio dos babilônios.

 

1.2. A voz do Senhor

Diante das maldades praticadas por Nínive, o Senhor se pronuncia: “Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos Exércitos" (2.13). Esse relato revela que o Senhor Deus se vinga das maldades praticadas pelos reinos iníquos que se acham invencíveis e onipotentes.

0 Senhor viu as maldades e o orgulho dos assírios contra as nações, inclusive, contra Israel. Embora o profeta tenha dito no início que “o SENHOR é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nEle” (17), Ele também é um fogo consumidor que exerce justiça contra os que praticam a maldade (Na 2.13; 3.5, 6). O tratado de Deus com os povos nos ensina que não compensa uma vida de pecados, separada de Deus. O Senhor é justo e não se deixa escarnecer. Tudo o que o homem semear, isso também colherá (Gl 6.7).

 

2. O PERIGO IMINENTE DA QUEDA

2.1. Razões da queda de Nínive

Há muitas razões para a queda de Nínive, A começar por esta ser a cidade que era o centro do poder e regime brutal da Assíria — o povo que havia destroçado nações, inclusive, levado cativo o Reino do Norte. O detalhe é que, enquanto Jonas havia pregado a mensagem de salvação para uma cidade ímpia que parece ter recebido a repreensão, Naum traz uma mensagem de punição e julgamento. Ambos revelam, respectivamente, a misericórdia e a severidade de Deus (Rm 11.22). Nínive seria punida pelos seus muitos pecados, como, por exemplo, a crueldade notória e conhecida por outros povos, bem como pelo aprofundamento de suas práticas de feitiçarias, imoralidade sexual e malícia (3.1-6; 319).

 

2.2. A justa recompensa da parte de Deus

Assim como não conhecemos o nível de arrependimento do coração humano, também não conhecemos 0 seu nível de maldade. É Deus quem sonda tanto um quanto o outro (Pv 21.2). Ele é o único capaz de julgar com justiça. De fato, Nínive foi destruída e nunca mais reedificada depois da sua queda em 612 a.C. Ajusta recompensa da parte de Deus ensina que, quando o pecado alcança determinado nível na sociedade, Deus envergonha o povo, derrubando todos os meios de continuação da maldade. O salmista declara que “o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá” (Sl 1.6).

 

3. A PROFECIA DE HABACUQUE

3.1. O clamor do profeta

O profeta Habacuque levantou um clamor a Deus ao contemplar uma sociedade injusta e pecaminosa, na qual “a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai” (Hc 1.3,4). O profeta então suplicou ajustiça divina, porém, inicialmente, não conseguiu encontrar respostas. Quando o Senhor respondeu, o profeta ficou estarrecido, pois Ele enviaria os babilônios, nação mais injusta e cruel para castigar os filhos de Judá (1.6-11). No entanto, o juízo divino viria sobre toda a iniquidade no momento certo. O livro de Habacuque nos leva a refletir que Deus cuida do seu povo, enquanto este enfrenta a oposição deste mundo. Não podemos perdera fé, nem deixar de sermos firmes e constantes na obra do Senhor (1 Co 15.58).

 

3.2. O conflito e o triunfo da fé

O conflito do profeta por não entender os caminhos de Deus é sanado pela seguinte resposta: “Então, o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá: se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará" (Hc 2.2,3). Tudo o que Deus fala se cumpre: nenhuma das suas palavras faltarão (Js 21.45: Mt 24.35). Independentemente da soberba do ímpio, enquanto ajustiça de Deus não se cumpre, a posição do fiel deve ser de fé (Hc 2.4).

 

3.3. A fé inabalável de Habacuque

A oração final do profeta é por renovação. Ele suplica que as obras de Deus fiquem evidentes e que todos vejam a sua glória (3.2). Na mesma oração, ele pede por misericórdia para que ajustiça de Deus restaure a nação. Habacuque afirma que, ainda quando a invasão babilônica trouxesse a devastação, sem que nada restasse, todavia, pela fé, ele se alegraria no Senhor (3.17,18). Não podemos perder a confiança naquEle que tem o domínio sobre todas as coisas.

 

PARA CONCLUIR

Apesar das lutas e desafios, Deus tem sempre um caminho de bênçãos e vitórias para o seu povo. Tudo o que precisamos fazer é andar em retidão, não esmorecer na fé ou desacreditar que Deus fará justiça aos seus escolhidos. Afinal, a Palavra de Deus sempre se cumpre. Os pecados da maldosa Nínive foram julgados e o juízo anunciado por Habacuque veio sobre a Babilônia. Da mesma maneira, o Israel de Deus terá a sua glória restaurada no tempo determinado porque o Senhor nunca falha em cumprir o que promete.

 

HORA DA REVISÃO

1. Através da destruição de Nínive, profetizada por Naum, o que o tratado de Deus com os povos nos ensina?

2. O que as mensagens de Jonas e Naum revelam respectivamente?

3. O que o Livro de Habacuque nos Leva a refletir?

4. Segundo Habacuque, qual deve ser a posição do fiel, enquanto ajustiça de Deus não se cumpre?

5. Qual foi a súplica de Habacuque em sua oração final?

Lição 9 Jonas e Miqueias (Lições Bíblicas Juvenis)

 

Lições Bíblicas Juvenis

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 9 Jonas e Miqueias


VERSÍCULO CHAVE:

Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?" (Miqueias 6.8).


LEITURA DIÁRIA:

SEG. Jn 11.12 A consequência da desobediência

TER. Jn 1.15-17 Deus envia livramento

QUA. Jn 2.1, 2 Deus ouve a oração no meio da aflição

QUI. Mq 5.2 O Salvador virá de Belém

SEX. Mq 6.13-15 Deus trará juízo ao seu povo

SÁB. Mq 7.18  O Senhor tem prazer na benignidade

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jonas 1.1-4

1 E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:

2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malicia subiu até mim.

3 E Jonas se levantou para fugir de diante da face do SENHOR para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis: pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do SENHOR.

4 Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava para quebrar-se.

 

Jonas 2.1,2

1 E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe.

2 E disse: Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.


Miqueias 4.1-3

1 Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos.

2 E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém.

3 E julgará entre muitos povos e castigará poderosas nações até mui longe; e converterão as suas espadas em enxadas e as suas lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.

 

CONECTADO COM DEUS

A misericórdia de Deus para com os pecadores muitas vezes parece ser complexa de compreender. A Bíblia revela histórias interessantes de pessoas que cometeram atrocidades, mas, tão logo se arrependeram, receberam o perdão divino. Em contrapartida, há justos que sofreram duras provações. O fato é que Deus conhece o interior humano e trata com cada pessoa de maneira específica. Na lição desta semana, veremos o tratado misericordioso de Deus por meio do profeta Jonas e a promessa de restauração para o povo de Deus anunciada por Miqueias. Através desse estudo, que você possa se sentir impelido pelo Senhor a refletir sobre os seus caminhos e, se necessário, arrepender-se.

 

1. O PROFETA JONAS

1.1. Um profeta nacionalista

0 livro de Jonas inicia-se com a identificação do profeta como filho de Amitai (Jn 1.1). Ele recebeu a comissão de Deus para anunciar o julgamento de Nínive, a principal cidade do Império Assírio. O profeta foi convocado pelo Senhor para anunciar a iminente destruição da cidade, caso esta não se arrependesse. Acontece que a Assíria era uma nação cruel que atuava sempre que podia para prejudicar Israel. O profeta, portanto, fugiu, pois sabia que Deus é misericordioso e, em caso de arrependimento, perdoaria os ninivitas.

Jonas achava que eles não deveriam ser perdoados. Contudo, tal decisão não estava no seu controle. Então, o Senhor fez prevalecer a sua vontade, criando meios para que Jonas cumprisse a tal missão. Os planos de Deus são sempre os melhores e, por isso, devemos obedecer à sua ordem, mesmo que isso signifique renunciar às nossas ambições pessoais.

 

1.2. Uma escolha complicada

Ao receber a ordem divina para cumprir a missão em Nínive, Jonas decidiu seguir na direção oposta. Ele comprou uma passagem para Társis (1.3,4). onde muitos estudiosos atribuem a localização a uma antiga colônia fenícia na Espanha. Entretanto, no meio da viagem, uma grande tempestade se levantou no mar - o que os marinheiros consideravam uma punição divina. Depois de tirarem sorte, Jonas admitiu a sua desobediência e consentiu que o lançassem ao mar. Assim, imediatamente, a tempestade se acalmou (1.11-15). Por misericórdia, Deus enviou um grande peixe que engoliu Jonas e o manteve em seu ventre por três dias (1,17). 0 profeta orou, Deus compadeceu-se dele e deu ordem ao peixe para vomitá-lo na praia. E, finalmente, Jonas levantou-se para cumprira missão. Não podemos fugir da vontade de Deus. Portanto, aprenda com o exemplo de Jonas e seja obediente à ordem divina.

 

2. A PROFECIA DE JONAS

2.1. Tema central da profecia de Jonas

A mensagem central do livro de Jonas é a magnitude da misericórdia divina. A própria história do profeta consiste da mensagem central de seu livro. Jonas fugiu da comissão divina e, por isso, quase morreu. Ao se arrepender dentro do ventre do peixe, em profundas trevas, Deus o concedeu uma nova oportunidade, e ele não desperdiçou.

 

Jonas anunciou durante 40 dias o juízo divino sobre Nínive. Por fim, a cidade se converteu, desde a cúpula até os animais humilharam-se diante do Senhor. Deus, então, prometeu que não os destruiria, pelo menos durante aquela geração. O Senhor é muito misericordioso, mas não podemos desprezar a misericórdia de Deus, muito menos determinar quem a merece ou não.

2.2. A magnitude da misericórdia

Compreender a magnitude da misericórdia divina é aceitar que Deus tem critérios próprios e insondáveis para determinar de quem Ele se compadecerá. Jonas não aceitava o fato de Deus decidir poupar um povo que era inimigo de Israel que já o havia feito mal. Contudo, o Senhor conhecia as profundezas do coração daqueles ninivitas, sua história e ignorância (4.11).

 

No Novo Testamento, observamos muitos que eram pecadores e aos olhos humanos não merecedores da graça divina, mas que diante do encontro com Jesus, receberam perdão e regeneração. A lista é extensa: Mateus, o publicano (Mt 9.9,10): Zaqueu, chefe dos publicanos (Lc 19.1-10); a mulher samaritana (Jo 4.9); Saulo de Tarso (At 9.10-15) e muitos outros. Diante do arrependimento sincero, portanto, Deus não renegou a sua misericórdia ao povo de Nínive.

 

3. O PROFETA MIQUEIAS

3.1. Tema central da profecia de Miqueias

Miqueias apresenta o juízo divino e a salvação messiânica como tema central de seu livro. O profeta é contemporâneo de Isaías e Oseias. Habitante do Reino do Sul, a mensagem de Miqueias é dirigida tanto a Israel quanto a Judá. Além do juízo divino, Miqueias é um dos profetas que anunciam o surgimento do Messias. Ele anunciou que de Belém-Efrata sairia o Senhor em Israel, cujas origens são desde a eternidade (Mq 5.2).

 

O livro aborda a destruição e o exílio como consequências dos pecados de injustiça social corrupção e falsidade dos líderes, sacerdotes e falsos profetas (1.3-7; 2.1-11; 3.1-5,8-11; 6.9-12). Contudo, há também a promessa de que o remanescente experimentaria uma restauração. Mais uma vez, a misericórdia está presente porque Deus não desiste de resgatar o seu povo.

 

3.2. Esperança em tempos de crise

Apesar de o cenário ser de completa destruição em razão dos pecados cometidos pelos Reinos de Israel e Judá, o Senhor manteve uma promessa esperançosa de restauração. Esta seria acompanhada de poder sobre as outras nações (Mq 4.11-13; 718-20), mas o poder seria de ordem espiritual. Chegará o tempo em que 0 Senhor governará o mundo a partir de Jerusalém e será um período de paz, felicidade e santidade. O Reino de Deus será estabelecido quando o Senhor voltar para destruir o mal e formar a justiça (Ap 20.4). Essa esperança deve habitar o coração dos crentes que aguardam a Volta do Senhor Jesus.


PARA CONCLUIR

Deus tem um juízo reservado para cumprir sobre a iniquidade cometida em toda a Terra. Entretanto, Ele espera de seu povo ao menos três atitudes honrosas: praticar a justiça, amar com misericórdia e caminhar com humildade (Mq 6.8). Essa é a vontade de Deus. que precisa ser obedecida e corresponde ao estilo de vida proposto pelo Evangelho. Que Deus nos ajude a cumpri-lo enquanto aguardamos esperançosamente pelo grande Dia da Volta do nosso Senhor Jesus.

 

HORA DA REVISÃO

1. Qual comissão o profeta Jonas recebeu de Deus?

2. Através do exemplo de Jonas, o que podemos aprender sobre os planos de Deus?

3. Qual o tema central da profecia de Jonas?

4. Qual o tema central da profecia de Miqueias?

5. O que Miqueias anunciou sobre o surgimento do Messias?

Lição 8 Amós e Obadias (Lições Bíblicas Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 8 Amós e Obadias


VERSÍCULO CHAVE:

"Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me e vivei.” (Am 5.4).

 

LEITURA DIÁRIA:

SEG. Am 3.1-3 O Senhor observa as injustiças

TER. Am 4.12 Prepara-te para te encontrares com o teu Deus!

QUA. Am 5.20-22 O Senhor rejeita rituais sem santidade

QUI. Ob 1-5 A soberba engana e precede a queda

SEX. Ob 15-17 O Dia do Senhor está perto

SÁB. Ob 20.21  O Reino será do Senhor

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Amós 2.10-16

Amós 2.10-16

10 Também vos fiz subir da terra do Egito e quarenta anos vos guiei no deserto, para que possuísseis a terra do amorreu.

11 E dentre vossos filhos Levantei profetas e dentre os vossos jovens, nazireus. Não é isso assim, filhos de Israel? Diz o SENHOR.

12 Mas vós aos nazireus destes vinho a beber e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis.

13 Eis que eu vos apertarei no vosso lugar como se aperta um carro cheio de manolhos.

14 Assim que de nada valerá a fuga ao ágil: nem o forte corroborará a sua força, nem o valente Livrará a sua vida.

15 E não ficará em pé o que leva o arco, nem o ligeiro de pés se livrará, nem tampouco o que vai montado a cavalo livrará a sua alma.

16 E o mais animoso entre os valentes fugirá nu naquele dia, disse o SENHOR.

 

Obadias 10, 11, 15-17

10 Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre,

11 No dia em que estiveste em frente dele, no dia em que os forasteiros levavam cativo o seu exército, e os estranhos entravam pelas suas portas, e lançavam sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras um deles,

15 Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações: como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça,

16 Porque, como vós bebestes no monte da minha santidade, assim beberão de continuo todas as nações: beberão, e engolirão, e serão como se nunca tivessem sido.

17 Mas, no monte Sião, haverá livramento; e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades.

 

CONECTADO COM DEUS

A mensagem de Amós denunciava o estilo de vida luxuoso, apático e imoral dos moradores do Reino do Norte. Esse modo de vida trouxe a prática da injustiça, corrupção e insensibilidade para com os mais necessitados. Nessa mesma perspectiva, os edomitas orgulhosamente traíram Judá no momento mais difícil vivenciado pelo Reino do Sul. Ambos os comportamentos desses povos revelam que a vaidade e o orgulho são pecados sistemáticos que levam à queda e à humilhação. Nesta lição, veremos que Deus abomina esses comportamentos. Já para os seus servos que o temem e são dependentes dEle, o Senhor promete bênçãos e livramento.

 

1. A PROFECIA DE AMÓS

1.1. Tema central da profecia de Amós: justiça e retidão

A profecia de Amós tem como alvo principal os moradores do Reino do Norte. Embora o profeta fosse natural de Tecoa, uma vila localizada no planalto a sul de Belém, sua mensagem foi destinada ao povo do Norte (Am 1.1). O livro começa com uma série de advertências a respeito do pecado de nações vizinhas a Israel e culmina com a repreensão de Deus ao seu povo com a promessa de castigo.

 

A mensagem de Amós era uma denúncia contra o desvio espiritual e. como consequência, as injustiças cometidas contra os pobres, as imoralidades e a corrupção que predominavam em Israel durante o governo de Jeroboão II. A pregação de Amós revela a preocupação de Deus com a retidão espiritual, a justiça social e a responsabilidade para com os mais necessitados. O Senhor dá atenção para aqueles que mais precisam e espera que seus servos façam o mesmo (Sl 113.5-8).

 

1.2. A retribuição pelo pecado

No capítulo 3 de Amós, o profeta anuncia um castigo que virá sobre a região de Samaria como paga por todas as maldades praticadas pelos israelitas. A partir do capítulo 4, várias maldades são apontadas, assim como sérios castigos anunciados, caso os israelitas não se convertessem. Todavia, não houve arrependimento sincero. No capítulo 5, o profeta assinalou que, além das muitas maldades cometidas, o justo é afligido, e os mais necessitados são rejeitados às portas (v. 12). Mesmo assim, Deus é tão rico em misericórdia que, por meio de Amós, apontou o caminho: “Buscai o bem e não o mal" (v. 14). No entanto, em razão da insistência na desobediência, os pecados da nação seriam severamente punidos (Am 6.14).

 

2. A JUSTIÇA DE DEUS

2.1. A justiça contra a arrogância

Um dos pecados que se destaca no livro de Amós e que veio a ser alvo de suas profecias é a arrogância do povo de Israel Eles se sentiam inatingíveis, ostentando suas riquezas e luxos, descansando em suas camas de marfim e desfrutando de banquetes suntuosos, enquanto os pobres eram desprezados às suas portas. Israel divertia-se em festas, embriagando-se com vinho, embora a mensagem de Deus conclamasse ao arrependimento (Am 6.4-6). Veja que o erro desses israelitas não se devia à riqueza, mas, sim, à indiferença para com o Senhor e às necessidades dos mais pobres. Ainda hoje, o Senhor não condena seus servos por terem riquezas, mas espera que usemos os recursos que Ele mesmo nos concede para ajudarmos aos mais necessitados (Dt 15.11: Mt 25.35-40).

 

2.2. Deus trata com o seu povo de forma justa

Deus usou seu servo Amós para denunciar as maldades do seu povo antes que viesse o terrível castigo sobre a nação. Os israelitas não foram surpreendidos pelo cativeiro. Antes, o Senhor os repreendeu continuamente por suas maldades e lhes concedeu inúmeras oportunidades para que se arrependessem. Entretanto, eles insistiram em suas maldades. Por meio da profecia de Amós, Deus demonstra a sua misericórdia. O Senhor disse: “Buscai-me e vivei" (5.4). Tratava-se de um chamado para um relacionamento com Deus, andando em genuína justiça e retidão. As palavras do profeta eram convites, oportunidades de livramento e restauração que o Senhor concedeu ansiando pelo arrependimento.


Deus não quer que nenhum dos seus servos se perca (Am 5.14,15).

 

3. A PROFECIA DE OBADIAS

3.1. O julgamento de Deus sobre Edom

Assim como Deus condenou a arrogância dos israelitas e as suas injustiças por meio de Amós, a mensagem de Oba- dias se trata de um juízo sobre o orgulho da nação de Edom, Em 586 d.C.„ quando Nabucodonosor fez a terceira e última investida contra Jerusalém, levando mais um grupo de judeus cativos à Babilônia, as Escrituras apontam que os edomitas se regozijaram, Esse comportamento não era esperado, haja vista os edomitas serem parentes de Israel, descendentes de Esaú. Entretanto, eles se alegraram na destruição causada pelos inimigos de Judá, até mesmo os ajudando (10-15). Por meio do profeta Obadias, fica claro que, embora Judá estivesse sendo alvo do castigo divino, Edom jamais poderia se alegrar ou compactuar com a ruína de seus irmãos. Assim, Deus os exortou e prometeu fazer juízo.

 

3.2. Medidos com a mesma medida

Deus reprovou a conduta de Edom, assim como fez com Judá. A diferença é que a nação de Edom seria castigada, enquanto 0 povo de Judá seria restaurado (15-18). De acordo com a profecia de Obadias, Edom e Filístia desapareceríam como nação, enquanto Judá seria restaurada quando os exilados tornassem a possuir seus territórios (19-20). No futuro, a cidade de Jerusalém voltaria a ser a cidade de Deus, governada pelo Senhor. Essa profecia se cumprirá após a Vinda de nosso Senhor Jesus, importa, portanto, que tenhamos um coração justo, que não se alegra com a maldade, nem se regozija com a queda do próximo. Deus conhece todas as coisas julgará a cada um conforme o fruto das suas obras.

 

PARA CONCLUIR

A mensagem de Amós destaca que Deus abomina a prática da injustiça. Por meio de Obadias, o Senhor também condenou o orgulho e a maldade para com o próximo. Ambos os profetas revelam que existe um Deus nos céus que vê todas as coisas que nada foge de seu julgamento. Que ao perscrutar o nosso ser - entendimento, ações e intenções - o Senhor encontre em nós um coração contrito e agradável a Ele. No fim de todas as coisas, haverá uma recompensa da parte de Deus para todos os que são fiéis à sua Palavra.

 

HORA DA REVISÃO

1. O profeta Amós era natural de qual localidade?

2. Qual era a natureza da mensagem de Amós?

3. Qual pecado dos israelitas recebe maior atenção no livro do profeta Amós?

4. Qual a natureza da mensagem de Obadias?

5. De acordo com a profecia de Obadias, qual seria o destino das nações de Judá e de Edom?

Lição 7 Oseias e Joel (Lições Bíblicas Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 7 Oseias e Joel

VERSÍCULO CHAVE:

“Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará." (Oseias 6.1)

 

LEITURA DIÁRIA

SEG. Os 1.10 Vós sois filhos do Deus vivo

TER. Os 3.1 O Senhor ama os filhos de Israel

QUA. Os 6,3 - Prossigamos em conhecer o Senhor

QUI. Jl 1.14,15 O Dia do Senhor está perto

SEX. Jl 2.12-17 Convertei-vos de todo o vosso coração

SÁB. Jl 3.11-16  O Senhor julgará as nações

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Oseias 6.1-8

1 Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará.

2 Depois de dois dias, nos dará a vida; ao terceiro dia, nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

4 Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa beneficência é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.

5 Por isso, os abati pelos profetas; pela palavra da minha boca, os matei; e os teus juízos sairão como a luz.

6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

7 Mas eles traspassaram o concerto,

como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim.

8 Gileade é a cidade dos que praticam a iniquidade, calcada de sangue.

 

Joel 2.28-32

28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.

29 E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.

30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.

31 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.

32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.

 

CONECTADO COM DEUS

Nesta aula, veremos as histórias dos profetas Oseias e Joel. A partir de suas profecias, vamos extrair preciosas lições espirituais, sobretudo, para viver estes últimos dias da Igreja sobre a Terra. Ambos os profetas tinham a importante missão de anunciar que o julgamento divino se aproxima. Porém, antes do Dia do Juízo, Deus estabeleceu um tempo para tratar com o seu povo sobre arrependimento a fim de trazer restauração, paz e prosperidade. Esse arrependimento, contudo, deveria ser sincero, não apenas de aparência ou palavras. Lembre-se de que Deus sonda os corações e é impossível se deixar enganar (Jl 2.13). Que o Senhor abençoe a sua vida por meio do estudo desta lição!

 

1. O JULGAMENTO DIVINO E O AMOR DE DEUS.

1.1. O tema central da profecia de Oseias.

A profecia de Oseias tratava-se de mais uma tentativa do Senhor em chamar a nação de Israel ao arrependimento antes que viesse o seu julgamento. Embora o Senhor condenasse o pecado da nação, ainda assim a amava e desejava manter o concerto que havia feito com ela, antes que adentrasse à Terra Prometida.

 

A mensagem do profeta Oseias foi transmitida de forma alegórica, isto é, o casamento do profeta com uma mulher vinda de prostituições serviu para ilustrar o tipo de fidelidade que o Reino do Norte tinha com o Senhor (Os 1), Era uma nação que havia se desviado da Aliança com o seu Deus para se entregar à idolatria.

 

Nesse sentido, Deus é ilustrado como um marido que havia concedido todas as honras matrimoniais para uma nação que havia se tornado ímpia. Esse exemplo nos mostra que o amor de Deus, apesar de incondicional, não tolera o pecado. Tudo o que desvia a nossa vida da plena comunhão com Deus é considerado, espiritualmente, prostituição. Portanto, Deus abomina a atitude daqueles que vivem impiamente.

 

1.2. Exortação ao arrependimento

A profecia de Oseias inicia-se com uma crítica contundente contra a infidelidade da nação em relação a Deus. Por conta de suas práticas pecaminosas, o Senhor entrou em contenda com o seu povo. Oseias foi chamado pelo Senhor para denunciar abertamente os pecados dos judeus. Não havia benignidade, nem conhecimento de Deus na terra. Só prevalecia o perjurar, mentir, matar, furtar, adulterar, além de haver homicídios sobre homicídios por toda parte (Os 4.1,2).

 

Nesse período, Deus usou o profeta para exortar a nação a arrepender-se, começando pela liderança política e espiritual. Após denunciar os pecados do povo e a negligência dos líderes, o que se viu foi o arrependimento superficial. O amor deles pelo Senhor era como o orvalho da manhã, que desaparecia rapidamente com o calor do dia (Os 6.4). Note que o arrependimento que Deus espera de seu povo deve ser sincero, profundo e refletido em ações. Não adianta oferecer sacrifícios, cumprir dogmas externos apenas na tentativa de manter a aparência religiosa, pois como disse o Senhor por meio do profeta Oseias: “misericórdia quero e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos" (Os 6.6).

 

1.3. Promessas de bênçãos abundantes

Deus tinha promessas verdadeiras para o seu povo, Um tempo de paz, bênçãos e prosperidade. O Senhor promete, por seus próprios meios, sarara perversão do seu povo e voluntariamente o amar e apartar a sua ira dele (Os 144). Essa predisposição do próprio Deus em restaurar o seu povo coaduna com o seu ato voluntário de entregar o seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3,16). Tudo o que Deus esperava de seu povo era um arrependimento sincero, A promessa da restauração de Israel serve de exemplo para os dias atuais, pois o Senhor continua a curar, salvar, batizar no Espírito Santo e a levar o homem para o Céu.

 

2. O LIVRO DE JOEL

2.1. O tema central da profecia de Joel

Assim como o casamento de Oseias prefigura o relacionamento infiel do povo para com Deus, Joel utiliza os fenômenos da natureza, a saber, a assustadora praga da locusta, bem como de uma seca severa para descrever o cenário atual de Judá e anunciar a mensagem de que algo pior ainda estava porvir, isto é, o grande Dia do Senhor (Jl 1.15).

 

Esse dia seria marcado pela iminente invasão militar estrangeira por parte de um povo que vinha do Norte,

Diante da calamidade atual e do respectivo juízo divino, restava à nação buscar o arrependimento.

 

Nesse sentido, a mensagem de Joel tinha o tríplice propósito:

1) juntar o povo diante do Senhor em uma grande reunião solene (Jl 1.13,14);

2) exortar o povo ao arrependimento por meio do choro, do jejum e do clamor sinceros (2.12-17): e

3) anunciar uma palavra profética a respeito do derramamento do Espírito sobre as futuras gerações (Jl 2.28, 29). Nesse contexto, é possível aprender que a atitude sincera perante Deus resulta em mudanças significativas e na manifestação do poder divino.

 

2.2. O juízo divino e a chamada ao arrependimento nacional

Os juízos anunciados pelo profeta Joel iniciam-se com o lamento pela situação atual. A devastação de Judá havia sido ocasionada por uma grande praga de gafanhotos, seguida de uma seca terrível, que deixaram os campos completamente assolados, de modo que se secou a alegria entre os filhos dos homens (Jl 1.10-12). Diante desse cenário de destruição, o profeta convoca os sacerdotes a cingirem os lombos e lamentarem diante do Senhor, a clamarem com choro e jejuns, juntamente com o povo na Casa de Deus, a fim de que o Senhor restaure a comunhão e a prosperidade da nação (Jl 1.13,14).


O apelo nacional foi evidenciado por meio do toque da trombeta em Sião, conclamando uma reunião da nação para buscar a Deus e suplicar por sua misericórdia (Jl 2.15). O apelo do profeta era para que o povo rasgasse o seu coração, e não as suas vestes, se convertesse a Deus que é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se, grande em beneficência, e se arrependesse do mal (Jl 2.12,13). Deus responde ao arrependimento sincero!

 

3. O DIA DO SENHOR

3.1. A promessa de restauração

Além de todo o sofrimento experimentado por Judá, esse ainda não era o castigo final. Havia outro juízo vindo do Norte, representado como um exército de gafanhotos, marchando em direção a Judá. Deus aproveitaria este grande dia para julgar os rebeldes que não aceitaram a mensagem profética de arrependimento, abandonando suas más obras (Jl 2.1-5).

 

Para muitos estudiosos, essa profecia de Joel refere-se ao período da Grande Tribulação, mais especificamente, à Grande Batalha do Armagedom (Ap 16.12-16), Estando certo ou não, o fato é que há uma promessa de livramento para o povo que é fiel a Deus. O Senhor julgará as nações que oprimiram injustamente a Israel e, por fim, promete uma restauração muito especial. Trata-se de uma restauração da terra tal como se fosse o próprio jardim do Éden (Jl 2.19- 24; 3,17-21). A plenitude e fertilidade da nação lembra o propósito original de Deus em conceder uma terra abundante onde mana leite e mel (Êx 3.8).

 

3.2. A promessa do derramamento do Espírito

No livro do profeta Joel, está registrada também uma das maiores promessas dispensadas aos crentes dos últimos dias (Jl 2.28-32). Estamos falando do derramamento do Espirito Santo que se cumpriu no Dia de Pentecostes e continua a se cumprir (At 2.16-21).

 

Após sofrer todas as calamidades, a Terra de Israel experimentaria um tempo de paz e prosperidade no fim dos dias. O primeiro grande ensinamento de Joel é a necessidade de arrependimento diante das adversidades. O segundo diz respeito ao derramamento do Espírito sobre toda a carne (v. 28).

A profecia descreve que o Senhor se revelaria aos seus servos, aos jovens e aos idosos por meio de sonhos e visões. Essa promessa aponta para a continuidade da manifestação do Espirito, como disse o Senhor em Números 12.6. Trata-se de uma promessa que não está limitada apenas aos filhos e filhas, mas também aos servos e servas, apontando que não haveria distinção ou acepção de pessoas para receber o Espírito Santo. O elemento crucial para viver tal experiência é a fé (At 8.14-17; 10.44-47).

 

PARA CONCLUIR

As mensagens dos livros de Oseias e Joel concentram um elemento comum: a chamada ao arrependimento. Em ambas as situações, diante do arrependimento sincero, Deus trouxe a promessa de restauração, paz e prosperidade. Isso significa que o castigo da parte de Deus não é um instrumento continuo aplicado por Deus. Ele espera que seus filhos se arrependam de seus erros e tão prontamente dediquem-se a fazer a sua vontade. Então, a bênção do Senhor e as suas promessas se cumprirão de maneira efetiva em suas vidas.

 

HORA DA REVISÃO

1. Do que se tratava a profecia de Oseias?

2. Com base em Oseias 6.4, como deve ser o arrependimento que Deus espera de seu povo?

3. Qual a principal mensagem anunciada pelo profeta Joel?

4. Diante da destruição em Judá (Jl 1.10-12), o que faz o profeta Joel?

5. Qual promessa revelada por Joel se cumpriria nos últimos dias?