✍️ Subsídios lição 8 do 2° trimestre de 2024
Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)
✍️ Subsídios lição 8 do 2° trimestre de 2024
Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)
🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD
✍Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã – Caminhando segundos os Ensinos das
Sagradas Escrituras
Site: Subsídios
Dominical
TEXTO PRINCIPAL
"Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3.23)
RESUMO DA LIÇÃO
O
pecado é um mal real que atinge toda a humanidade e que traz consequências
eternas.
LEITURA
SEMANAL
SEGUNDA- Jo 16.8
É o Espírito que convence do pecado
TERÇA - Tg 4.17
Pecado por não fazer o que é certo
QUARTA - Sl 32.5
Não encobrir o pecado
QUINTA - St 5.14
O pecado sempre é contra Deus
SEXTA -1Jo 1.8
Todos pecamos
SÁBADO - Rm 6.23
O salário do pecado é a morte
TEXTO
BÍBLICO
Romanos
3-9-18
9
Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes
demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado.
10
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer,
11
Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.
12
Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem,
não há nem um só.
13
A sua garganta é um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha
de áspides está debaixo de seus lábios.
14
Cuja boca está cheia de maldição e amargura.
15
Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.
16
Em seus caminhos há destruição e miséria.
17
E não conheceram o caminho da paz.
18
Não há temor de Deus diante de seus olhos.
INTRODUÇÃO
Uma
das características do Cristianismo é o ensino de que o homem possui uma forte
tendência a rejeitar o que é bom e praticar o que é mau. Tal prática desagrada
e ofende a Deus, pois Ele nos criou para que fizéssemos o que é certo e justo.
Essa prática do que é mau chamamos de pecado, algo que faz com que o homem se afaste
de Deus e seja condenado a uma existência de conflitos com aqueles que o cercam
e com aquele que os criou nesta vida, e que pode levá-lo ao Inferno, na
eternidade.
I -
O QUE É O PECADO
1.
Conceitos extrabíblicos sobre o pecado.
Uma
das características do pecado é o obscurecimento do entendimento humano. Isso
significa que qualquer coisa que lhe seja dita e que corresponda a uma
reprovação por seus atos errados poderá ser intelectualmente rechaçada.
Há
uma corrente filosófica que defende ser o pecado um mecanismo de opressão de um
grupo de pessoas por outro, de tal forma que, se os oprimidos estiverem livres
dessa opressão, não cometerão o pecado.
Outra
corrente ensina que ações como a violência e o desajuste sexual não têm uma
origem espiritual, e sim material, pois se o homem é fruto de uma evolução,
esses elementos são traços característicos dos animais passados geneticamente.
Para
outros pensadores, o pecado é uma ilusão a ser combatida por meio intelectual,
pois para eles, se Deus não existe, logo, a ideia do pecado, que é uma afronta
contra esse Deus, também não deveria existir. Na prática, a sociedade dos
nossos dias rejeita a ideia da existência do pecado como um mal que aflige a
humanidade e que deve ser combatido; dessa forma, atribui a ele uma mera
percepção religiosa, não sendo, portanto, algo que deve fazer parte das
preocupações dos seres humanos. Tudo isso mostra que o pecado tem o poder de
afetar o intelecto e as ações humanas, distorcendo a capacidade de entender e
aceitar as coisas espirituais.
2.
O conceito bíblico sobre o pecado.
A
Bíblia descreve o pecado como um ato de rebeldia contra Deus. Segundo o
Dicionário Wycliffe, “pecado não é somente alguma coisa contrária ao que Deus
disse que o homem não deveria fazer, mas é também algo contrário ao que Deus
não quer que o homem faça, com base nos princípios revelados.
"A
expressão mais utilizada para definir o pecado é “errar o alvo", ou seja,
ter na sua frente um objeto e não conseguir acertá-lo, como se uma pessoa que
tivesse em mãos um arco e uma flecha, ou mesmo uma funda, e não conseguisse
atingir o alvo à sua frente, ou porque este estava em movimento, ou porque quem
atirou a flecha ou a pedra não mirou de forma correta. Na prática, tão danoso
quanto errar o alvo é esquecer-se de Deus, e essa é uma definição mais forte
sobre o pecado.
Quando
nos esquecemos do Senhor e transgredimos a sua Lei, nos colocamos contra Ele e
seus mandamentos. Davi exemplifica bem que os escritores sagrados tinham
consciência da existência do pecado: “Porque eu conheço as minhas
transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (Sl 51.3).
3.
A origem do pecado.
É
natural que queiramos saber como tudo surgiu, desde objetos a grandes ideias.
Nosso mundo foi criado por Deus, e nós também. Ocorre que uma de suas
criaturas, Satanás, mesmo dotado de proximidade da glória de Deus, decidiu que
seria semelhante ao Altíssimo, e por isso, foi retirado de sua condição de
perfeição, tornando-se a fonte de todo o mal.
O
profeta Ezequiel, falando acerca do rei de Tiro, profecia também atribuída a
Satanás, diz que “perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes
criado, até que se achou iniquidade em ti” (Ez 28.15). Esse versículo nos
mostra duas coisas: Satanás não é um deus, embora se ache um; e que o pecado
pode corromper até a mais perfeita criatura.
Satanás,
uma vez privado de sua glória por causa de sua rebeldia, dirige-se para
transmitir seu mal à outras duas criaturas que foram feitas por Deus, 0 homem e
a mulher. Estes foram feitos à imagem de Deus, mas estavam sujeitos ao mal,
pois não eram imunes ao pecado. Eles deveriam depender do Criador o tempo todo
para que não pecassem, e justamente em um momento em que se esqueceram do
Senhor, foram fisgados pelo discurso de Satanás, pecaram contra o Todo-
-Poderoso e foram julgados por essa desobediência. A partir daí, todas as
desgraças que acometem a humanidade: mentira, assassinatos, acusações, guerras,
desrespeito entre os casais e a morte. O pecado provém de Satanás, o pai da mentira,
que peca e mente desde o princípio (Jo 8.44).
II
- AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
1.
O homem foi criado bom.
Segundo
as Escrituras, o ser humano foi criado perfeito, sem pecado. Chamamos isso de
estado de inocência, em que o homem e a mulher não tinham a consciência do mal.
Eclesiastes 7.29 diz que “Deus fez ao homem reto”. Mas, mesmo tendo sido criado
sem imperfeição alguma, o homem cedeu à tentação. A partir de sua desobediência
a Deus, dando ouvidos à proposta de Satanás, o homem passou a ser mau. Observe
que o ser humano usou da Liberdade que tinha para desobedecer a Deus: Gênesis 3
nos conta que Satanás não obrigou o casal a comer do fruto que Deus Lhes havia
vedado, mas que eles mesmos, convencidos por Satanás, comeram da árvore.
2.
Degradação da raça humana.
A
humanidade pode até negar a existência do pecado, mas não pode negar a consciência
de que estão errados quando cometem uma iniquidade. Gênesis 3.7 diz: “então,
foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus”. O pecado tira a
inocência do ser humano.
Se
eles buscaram ser parecidos com Deus, conhecedores do bem e do mal, Logo
perceberam que a decisão que tomaram, incitados por Satanás, Lhes mostrou que o
mal que desconheciam agora Lhes dominava.
Os
homens se tornaram violentos, gananciosos, assassinos, desrespeitosos de
compromissos, doentes e insatisfeitos com o que possuíam. Criaram deuses para
si e os adoraram, e nesses cultos degradaram a imagem e semelhança que tinham
de Deus em si.
3.
A degradação do mundo em que vivemos.
É
curioso perceber que o pecado afetou não somente a humanidade, mas igualmente o
mundo em que ela vive. Questões como alterações climáticas, poluição e
alterações na produtividade dos alimentos têm sua origem nos efeitos do pecado.
O apóstolo Paulo nos diz que a criação aguarda ser redimida (Rm 8.22). Os
problemas ambientais que vemos hoje são oriundos da pecaminosida de humana,
seja por força de ações, seja por omissões.
O
descaso com o ambiente em que vivemos nos mostra o quanto nos afastamos de Deus
e de sua criação. Mesmo a Terra Prometida pelo Senhor a Moisés e ao povo foi
alvo desse descaso. A Lei de Moisés designava que a terra deveria descansar no
sétimo ano, após ter sido lavrada e as colheitas realizadas. Esse descanso era
“um sábado ao Senhor” (Lv 25.4), mas os hebreus, desprezaram esse mandamento,
sendo isso grave violação à Lei de Deus.
III
- CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM COMETE O PECADO
1.
A morte física e a espiritual.
Após
criar Adão e colocá-lo no Éden, Deus advertiu que ele não comesse do fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal, para que não morresse. Por ter dado
mais ouvidos ao que Satanás lhes disse e tendo desobedecido a Deus, homem e a
mulher se sujeitaram à morte, o fim da existência física. Não somente isso, mas
todos os filhos de Adão e Eva herdaram a pecaminosidade de seus pais e a morte
que os levou.
Vemos
aqui o que a Teologia Cristã chama de solidariedade. A partir de Adão, o pecado
e a morte como consequência foram transmitidos aos seus descendentes. “Pelo
que, por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim
também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm
5.12).
Portanto,
o pecado é hereditário e a sua universalidade deve-se à corrupção da natureza
humana que é a consequência que herdamos de nossos primeiros pais, Adão e Eva,
Segundo a Carta aos Hebreus, “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo,
depois disso, o juízo" (Hb 9.27). Na morte, o ser humano tem as suas
conexões com este mundo cessadas. Com a quebra da comunhão com Deus, vem também
a morte espiritual, a separação entre o homem e o Criador. Essa é a segunda
consequência do pecado.
2.
A perdição eterna.
A
perdição eterna se dá justamente após a morte física. Finda a existência do ser
humano, e resta-lhe apenas uma eternidade com ou sem Deus. A perdição eterna é
justamente a consequência de quem se esqueceu do Senhor nesta vida, que não se
arrependeu de seus pecados e não aceitou a mensagem do Evangelho trazida por
Jesus Cristo.
Segue-se,
portanto, uma séria advertência: onde passaremos a eternidade depende de nossas
decisões e ações nesta vida presente. É preciso que nos arrependamos de nossos
pecados, aceitemos a Jesus como nosso Salvador e Senhor, e que possamos andar
com Deus em nossa vida.
Por
mais que a vida seja ínfima diante do destino que nos aguarda, é nela que
devemos tomar a decisão que pode nos levar para o Céu, ou escolher ignorar as
advertências de Deus e passar a eternidade sem Ele, no Inferno.
O PENSE!
É
possível que a humanidade consiga prover uma solução para combater os seus
pecados?
PONTO
IMPORTANTE!
A
esperança de que a humanidade necessita para se livrar de seus pecados não veio
da própria humanidade, e sim do próprio Deus.
CONCLUSÃO
A
fé cristã nos ensina que o pecado existe, que toda a raça humana foi alcançada
por ele, recebendo, como juízo, a morte e o afastamento de Deus, Diante do que
estudamos, não podemos aceitar as ideias modernas que tentam tirar do ser
humano a responsabilidade por seus pecados, maldades e das consequências desses
atos. O pecado é real e pode levar as pessoas para a perdição eterna.
HORA
DA REVISÃO
1.
Segundo a lição, cite uma das características do pecado.
2.
Qual o conceito bíblico sobre pecado?
3.
Qual a expressão mais utilizada para definir pecado?
4.
O que nos mostra o texto de Ezequiel 28.15?
5.
Segundo a lição, os problemas ambientais que vemos hoje são oriundos de quê?
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula: 26 de Maio de 2024
TEXTO ÁUREO
“O
que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e
deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28.13)
VERDADE PRÁTICA
Para
desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos
confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Sl 32.5
Confessando as nossas transgressões ao Senhor
Terça - Rm 3.10-12
Reconhecendo a nossa natureza pecaminosa diante de
Deus
Quarta - Gn 3.8,14-19
O pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva
Quinta - 2 Sm 12.1-4, 7-9
O pecado do rei Davi, o ungido do Senhor
Sexta - Mt 6.12
Em primeiro lugar, nos dirigimos a Deus para o
perdão dos pecados
Sábado - 2 Co 5.18
Deus investiu homens para o ministério da
reconciliação
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Salmos 51.1-12;
1 João 1.8-10
Salmos 51
1
- Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas
transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2 - Lava-me completamente da minha iniquidade
e purifica-me do meu pecado.
3
- Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante
de mim.
4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz
o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro
quando julgares.
5 - Eis que em iniquidade fui formado, e em
pecado me concebeu minha mãe.
6
- Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
7 - Purifica-me com hissopo, e ficarei puro;
lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
8
- Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
9 - Esconde a tua face dos meus pecados e
apaga todas as minhas iniquidades.
10 - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e
renova em mim um espírito reto.
11
- Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.
12 - Torna a dar-me a alegria da tua salvação
e sustém-me com um espírito voluntário
1 João 1
8
- Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há
verdade em nós.
9
- Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça.
10
- Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está
em nós.
Hinos
Sugeridos: 192, 277, 491 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Todo cristão em sua jornada vai ter que lidar, em algum momento, com
o pecado. Isso se deve a natureza humana que herdamos de Adão e Eva. No
entanto, não temos mais prazer no pecado, ou seja, não pecamos de modo
deliberado. Errar o alvo, para o cristão, é um triste acidente de percurso.
Quando pecamos, a atitude correta é o arrependimento, a confissão do pecado a
Deus e o abandono da transgressão. Não podemos também nos esquecer de que o
pecado confessado e abandonado é pecado perdoado por Deus (1 Jo 1.9). O Inimigo
sempre vai tentar nos acusar dos erros que cometemos, mas precisamos lembrar de
que "o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado" (1 Jo
1.7).
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Compreender o que significa confissão de pecado;
II) Mostrar o perigo do pecado não confessado;
III) Compreender que a confissão de pecado é um caminho
para a cura e a restauração.
B) Motivação: Converse com os alunos explicando que atualmente,
muitos não acreditam em certo ou errado. O pecado passou a ser relativizado e o
que é errado para uma pessoa pode não ser considerado errado para a outra, pois
não acreditam mais em verdades absolutas. Entretanto, para o cristão o pecado
não pode ser relativizado, pois nosso conceito de errar o alvo está firmado nas
Escrituras Sagradas.
C) Sugestão de Método: Sugerimos que você coloque uma cesta (ou uma
caixa de papelão) em um canto da sala. Providencie algumas bolinhas de papel
amassado. Diga aos alunos que a cesta ou caixa será o alvo do dia. Em seguida,
dê uma bolinha de papel a um aluno(a) e peça que, há uma certa distância, tente
acertar o "alvo" (a cesta). Cada aluno(a) terá somente uma tentativa.
Aqueles que errarem, pergunte como eles se sentiram, assim como os que
acertaram. Diga que pecado significa "errar o alvo". Ninguém quer
errar nada. Quando erramos, seja em uma prova ou em qualquer situação, sentimos
vergonha e ficamos constrangidos. O pecado tem como consequência a tristeza, o
constrangimento e a culpa. É o que veremos nesta lição.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A lição de hoje é uma oportunidade ímpar para que os
alunos reflitam a respeito do pecado e da importância da confissão. Mostre que
o pecado tem nome, como por exemplo, mentira, fofoca, inveja etc. Temos que
confessar para Deus as nossas atitudes, pensamentos e sentimentos, nomeando-os.
Em seguida conclua lendo Provérbios 28.13: "O que encobre as suas transgressões
nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia."
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que
traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 97, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios
que darão suporte na preparação de sua aula: 1) A orientação bíblica,
localizada no primeiro tópico, destaca importantes conceitos a respeito de
confissão de pecados contidos no Salmo 51; 2) O texto ao final do terceiro
tópico, mostra o caminho da cura e da restauração para aqueles que confessam e
abandonam o pecado.
INTRODUÇÃO
Atualmente,
muitos acreditam que não é preciso confessar o pecado por denominá-lo mera
fraqueza ligada ao ambiente e aos aspectos hereditários. Nesta lição, veremos
que a Bíblia não ensina assim. Em sua epístola, o apóstolo João escreve que o
pecado é real e, por isso, é um perigo para a vida do crente, pois suas
consequências são trágicas. A orientação bíblica é a de que, caso ocorra um
pecado, ele deve ser confessado, abandonado como evidência do arrependimento
para que o crente arrependido possa receber o perdão de Deus (1 Jo 2.9; cf. Sl
32.5).
PALAVRA-CHAVE:
CONFISSÃO
I – A CONFISSÃO DE PECADO
1.
Definição.
O
verbo “confessar”, da palavra hebraica yadah, aparece como “jogar”, “atirar”,
“lançar” (1 Rs 8.33), uma palavra que vem da raiz verbal de hadah que significa
“estender a mão”. Essa palavra está presente 900 vezes no Antigo Testamento,
aparecendo com o sentido de “tomar conhecimento”, “saber”, “reconhecer”. A
palavra aparece no AT no contexto de confissão de pecado (Sl 32.5).
No
Novo Testamento, o verbo grego para “confessar” é homologéo, que significa
“concordar com”, “consentir”, “conceder”. Essa palavra é composta da raiz
homou, junto de pessoas reunidas; e de lógos, do ato de falar. A palavra
homologéo ocorre 25 vezes no Novo Testamento (Mt 7.23, Rm 10.9,10; Tg 5.16). Há
um verbo grego importante para “confessar”, eksomologéo (Mt 3.6), que significa
“professar”, “reconhecer aberta e alegremente para a honra de alguém”;
“prometer publicamente que fará algo”, “comprometer-se com”. Logo, podemos
dizer que confessar é uma maneira de declarar o que se crê ou sabe.
2.
A confissão bíblica de pecado.
O
ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e
fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9).
Essa confissão pode ser no momento da conversão; ou depois dela, quando pecados
cometidos podem ser contra Deus ou contra um irmão (Mt 5.21,22). Importante
ressaltar, porém, que, segundo o ensino bíblico, era tão somente depois da confissão
de pecados que se poderia viver verdadeiramente uma vida de oração e comunhão
com Deus (Ne 1.6; Sl 66.18; Lc 18.9-14).
3.
O símbolo da confissão de pecado.
No
ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados
cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus.
Ela reconhece a sua natureza pecaminosa diante do Altíssimo (Rm 3.10-12).
Então, em arrependimento sincero e em confissão, busca o que lhe é garantido
por meio da Palavra de Deus: o perdão. Assim, quem experimenta o ato sincero e
humilde da confissão de pecado alcança a misericórdia de Deus (Pv 28.13).
Então, a alma é consolada e a vida espiritual é restaurada.
SINÓPSE I
O ensino bíblico da confissão de pecado
traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Professor (a), leia juntamente com a sua classe o Salmo 51 que se
encontra na seção Leitura Bíblica em Classe. Utilize o texto para mostrar o
conceito de pecado e as suas consequências (perda da salvação, da presença de
Deus, da vitalidade e da alegria espiritual). Enfatize que a preocupação de
Davi não foi com o fato de perder o trono, mas com a perda da comunhão com Deus
e a salvação. Explique que, “este salmo de confissão é atribuído a Davi,
alusivo ao momento em que o profeta Natã revelou seus pecados de adultério e de
homicídio (cf. 2 Sm 12.1-3).
(1) Note-se que este salmo foi escrito por um crente que
voluntariamente pecou contra Deus e de modo tão grave foi privado da comunhão e
da presença de Deus (cf. 11).
(2) Provavelmente, Davi escreveu este salmo já arrependido, após
Natã declarar-lhe o perdão divino (2 Sm 12.13). Davi roga diretamente a plena
restauração da sua salvação, a pureza, a presença de Deus, a vitalidade
espiritual e a alegria (vv. 7-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global.
Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.856).
II – O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO
1.
Os males dos pecados não confessados.
Quando
lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não se
trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão. A Epístola de João
corrobora com a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e alcançar o
perdão (1 Jo 1.9). Em contrapartida, quem ignora a confissão de pecado,
ocultando-o, vive uma vida de aparência e de morte espiritual; semelhante ao
que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, viveram ao tentar ocultar os seus
pecados diante de Deus (Gn 3.8); bem como o rei Davi, o homem segundo o coração
de Deus, que procurou ocultar do Senhor seus pecados (2 Sm 11; 12).
2.
As consequências do pecado de Adão e Eva.
A
realidade bíblica do pecado pode ser vista no primeiro casal, Adão e Eva,
quando pecou e, por isso, recebeu sentenças devidas (Gn 3.14-19). Além disso,
nossos primeiros pais perderam o direito de viver no ambiente mais perfeito e
belo que Deus criou (Gn 3.24). Por isso na vida de Adão e Eva há consequências
trágicas do pecado, tais como: alteração da condição física de ambos; a
transição da natureza imortal para mortal; diversas tenções no gênero humano e
na natureza. Assim, sabemos que as consequências do pecado de nossos primeiros
pais não se limitaram a eles, mas perpassaram a todo o gênero humano e natural
(Rm 5.12-14).
3.
As consequências do pecado de Davi.
O
rei Davi pagou um alto preço com o seu pecado. A Bíblia mostra que, por isso, a
espada não sairia da sua casa (2 Sm 12.10-12). Os capítulos 11 e 12 de 2 Samuel
revelam o conflito e o senso de culpa que marcavam a vida de um homem que, por
certo tempo, ocultou o seu pecado, trazendo-lhe enfermidades morais e aflição
que o levavam a gemidos. O Salmo 32 mostra que, por se manter em silêncio, não
confessando o seu pecado, Davi enfraqueceu cada vez mais, perdendo o vigor
espiritual (Sl 32.2-4). Já o Salmo 51 mostra a confissão de pecado do rei,
reconhecendo todos os seus erros a fim de que eles fossem perdoados e o
salmista purificado (Sl 51.2-6).
SINÓPSE II
A Palavra de Deus mostra a necessidade de
se confessar o pecado, deixá-lo e assim alcançar o perdão.
III – CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E
RESTAURAÇÃO
1.
Confessando o pecado a Deus.
Segundo
o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a
Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados
(Sl 51.3,4; Mt 9.2,6). Ao longo do seu ministério, o Senhor Jesus disse à
mulher pecadora: “Os teus pecados te são perdoados” (Lc 7.48). Na oração do
Pai-Nosso, o Senhor Jesus ensinou: “[Pai] Perdoa-nos as nossas dívidas, assim
como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12). Em 1 João 1, lemos que os
nossos pecados devem ser confessados a Cristo (1 Jo 1.7-9). Dessa forma,
perdoar pecado é uma prerrogativa de Deus Pai por intermédio do Senhor Jesus,
mediante a sua obra no Calvário.
[...]
Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e
emocional.”
2.
Alcançando cura e restauração.
O
texto áureo da presente lição nos lembra que ocultar o pecado é decidir por
trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional. Mas quem deixa de
lado o orgulho e a soberba para trilhar o caminho humilde da confissão de
pecado vive uma vida mais leve. Não há nada mais restaurador que desfrutar das
misericórdias do Senhor (Pv 28.13). Não há nada mais consolador do que
confessar o pecado e deixá-lo definitivamente, pois assim encontraremos
descanso para a alma. Todo esse processo de confissão e abandono de pecado
revela a eficácia do ministério da reconciliação de Deus por meio de Jesus
Cristo (2 Co 5.18). Quem faz assim encontra o caminho de cura e restauração,
conforme lemos nas palavras do salmista: “Enquanto eu me calei, envelheceram os
meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. [...] Confessei-te o meu pecado e a
minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas
transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 51.3,5).
SINÓPSE III
A confissão de pecado é o único caminho
para a cura e a restauração do corpo, alma e espírito.
AUXÍLIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O Senhor restaurou a Davi a alegria da salvação, mas observa-se o
seguinte respeito de sua vida:
(1) As Escrituras ensinam claramente que ceifaremos aquilo que
semearmos; se semearmos no Espírito do Espírito ceifaremos a vida eterna; se
semearmos na carne, da carne ceifaremos a corrupção (Gl 6.7,8). Davi, em
virtude do seu pecado, sofreu consequências até o fim, na própria vida, na sua
família e no seu reino (2 Sm 12.1-14).
(2) As terríveis consequências do pecado de Davi, mesmo depois da
sua sincera confissão e arrependimento, devem suscitar em todos os filhos de
Deus um santo temor de pecar deliberadamente em aberta rebelião contra a
redenção provida para eles em Jesus Cristo” (Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, 2003, p.856).
CONCLUSÃO
Em
nossa caminhada cristã estamos sujeitos ao pecado. Encobri-lo e viver uma vida
espiritual de aparência não é uma opção bíblica para o caminho da cura e da
restauração. Logo, uma jornada de perdão só é possível com a confissão do pecado
praticado e a resolução de abandoná-lo de uma vez por todas. Quem procede assim
desfrutará das infindáveis misericórdias divinas
REVISANDO
O CONTEÚDO
1.
Qual ideia o ensino geral da Bíblia traz a respeito da confissão de pecado?
O
ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e
fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9).
2.
O que a pessoa reconhece no ato de confissão de pecado?
No
ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados
cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus.
3.
O que podemos compreender em Provérbios 28.13?
Quando
lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não
se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão.
4.
Segundo a lição, o que pode acontecer com quem ignora a recomendação bíblica de
confessar o pecado?
Ocultar
o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e
emocional.
5.
Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve ser dirigida
primeiramente a quem?
Segundo
o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a
Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados.
Lições
Bíblicas Juvenis 4º Trimestre 2023, CPAD Professor | REVISTA: O Espírito Santo em Nós.
Comentarista: Carlos Alexandre
“Portanto,
eu vos digo; todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia
contra o Espírito não será perdoada aos homens.” (Mt 12.31)
LEITURA
DIÁRIA
★1 Ts 5.19 Não despreze o Espírito
★ At 5.3 Não
minta ao Espírito
★ At 5.4 Não deixe o coração
te enganar
★ Tg 4.5 O Espírito
tem zelo por nós
★ At 9.5 Não
Resista ao agir de Deus
★ Tg 4.17 Não
seja omisso
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 4.18-32
18
Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que
há neles, pela dureza do seu coração;
19
Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para
com avidez cometerem toda a impureza.
20
Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
21
Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em
Jesus;
22
Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe
pelas concupiscências do engano;
23
E vos renoveis no espírito da vossa mente;
24
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça
e santidade.
25
Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque
somos membros uns dos outros.
26
Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
27
Não deis lugar ao diabo.
28
Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é
bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
29
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para
promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
30
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia
da redenção.
31
Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia
sejam tiradas dentre vós,
32
Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns
aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
CONECTADO
COM DEUS
O Espírito Santo nos leva até Jesus Cristo e após a nossa rendição
ao Senhorio Dele, o Glorioso Espírito começa uma série de obras em nossa vida e
uma delas é a santificação. Esta é uma ação da graça de Deus que demanda um
tempo de dedicação da Terceira Pessoa agindo em nosso coração. A obra da
santificação é realizada com amor e paciência. O fato é que a partir do momento
em que entregamos a nossa vida a Cristo, somos justificados pela fé e o
Espírito Santo começa uma boa obra em nós com o objetivo de nos tomar parecidos
com Jesus Cristo.
OBJETIVOS
REFLETIR sobre o
problema do pecado;
CONSCIENTIZAR de que o nosso
pecado ofende o Espirito Santo:
RECONHECER os pecados e a
blasfêmia contra o Espírito Santo.
ANTES DA AULA
Tão importante quanto iniciar bem uma aula é saber encerrá-la.
Conclua a aula com uma observação positiva. Muitos professores não concluem
suas aulas, eles simplesmente param, quando soa o sinal. Como é terrível, para
os alunos, ouvir: “Nós continuaremos esta lição na próxima semana" Planeje
deixar os seus alunos com algo positivo. Se eles saírem da aula desejando mais,
terão motivos para voltar na semana seguinte. Esteja preparado para tocar
alguma canção enquanto eles saem ou guardar a sua melhor história para o final.
Vá até a porta e dedique uma palavra pessoal a cada aluno, na sua saída.
(TOWNS, Elmer L Enciclopédia da Escola Dominical: Um Guia de Referências
Práticas para a sua Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, p. 159)
1. O
PROBLEMA DO PECADO
A
fala do Criador em Gênesis 2.16,17 estava cercada de cuidado. Ignorando os
alertas do Criador, o casal decidiu desrespeitar a sua vontade e tomou,
justamente, o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 3.6). O ato
de comer o fruto da árvore proibida revelava que o homem estava rejeitando a
vontade de Deus para fazer a sua própria. O ato de viver uma vida pautada pelos
próprios desejos e vontades mergulhou a humanidade em uma engrenagem de
destruição que perdura até hoje. É esse desvio de rota, saindo do “trilho"
da vontade de Deus, que chamamos de pecado. Ao longo da história da humanidade
os homens foram, de um jeito ou de outro, vivendo em desacordo com os valores
do Criador e não sobrou ninguém que não estivesse nesse triste caminho do erro
(Rm 3.23).
2.
O PECADO OFENDE O ESPÍRITO DE DEUS
A
santificação, sem a qual ninguém verá a Deus (Hb 12.14), nada mais é que uma vida
guiada pelo Espírito. Os frutos de uma vida santa são: o amor a Deus, a
obediência à Palavra e as boas obras voltadas para o próximo.
A
santificação é a experiência da “salvação" presente que nos levará à
salvação futura. Ao longo da caminhada cristã, somos guiados pelo Espírito
Santo, é Ele quem atua em nossa santificação e cria em nós o desejo de nos
parecermos mais com Jesus. Sem essa ajuda, não conseguimos viver em santidade.
Portanto, a nossa insistência em viver uma vida de pecado entristece o Espírito
Santo e somos aconselhados pelo apóstolo Paulo a abandonar a vida de pecado (Ef
4.31).
Nosso
pecado muitas vezes atinge e prejudica outras pessoas, mas, no final, todo
pecado é contra Deus. É por isso que, ao listar os pecados que deveriam ser
retirados do meio da congregação dos Efésios, o apóstolo Paulo faz o apelo: “E
não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da
redenção,” (Ef 4.30). Em última análise, não importa o pecado ou quem saiu
prejudicado, sempre é Deus o ofendido.
INTERAÇÃO
A santidade do Espirito Santo é incompatível com uma vida de pecado.
Encha um copo com água limpa que representa a presença do Espírito Santo em
nosso coração. Em seguida acrescente algumas pedras até preencher todo copo,
destaque que à medida que as pedras do pecado endurecem o nosso coração o
Espírito Santo, representado peta água, vai saindo.
3.
PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO
Pecar significa transgredir as leis ou preceitos divinos (Is 5.13), O Espírito Santo é uma Pessoa divina. Ele ensina, fala, geme, chora, clama, se entristece. Por isso está sujeito a ofensas.
3.1.
Pecados perdoáreis.
De acordo com o texto de 1 João 5.16,17, existem pecados que não são para a morte, referindo-se à morte espiritual que é a separação definitiva de Deus. Estes são os pecados que ofendem o Espírito e são praticados em momento de fraqueza e até tentação, como entristecê-lo ou desprezá-lo. Mas caso haja arrependimento sincero, a pessoa será alcançada pelo perdão e pela misericórdia de Deus.
3.2.
Pecados imperdoáveis.
O versículo 16 de 1 João 5 adverte que também há pecado "para morte”. Uma pessoa que peca contra a autoridade e santidade divinas do Espírito de forma consciente e deliberada, devido à sua impiedade, não recebe perdão. A transgressão maior está em não reconhecer a autoridade do Espírito (Hb 10.26). Este prejuízo é para aqueles que depois de conhecerem as verdades divinas, conscientemente tornam-se inimigos declarados de Deus, negando o poder e a graça do Espírito na vida do homem.
3.3.
Outros pecados contra o Espírito Santo
a.
Entristecê-lo (Ef430). Se quisermos saber em que consiste este pecado,
leiamos a lista apresentada em Efésios 4.25-30.
b.
Resistir-Lhe (At 7.51). Estevão pregava uma convincente mensagem do Cristo
ressurreto quando os religiosos judeus o apedrejaram. Eles temiam que as
palavras de Estevão os vencessem, por isso o mataram. Quantas vezes o Espírito
quebranta o coração de uma pessoa, mas mesmo assim ela reluta?
c.
Depreciar seus dons.
Enquanto Pedro pregava em Samaria, Simão, um mágico que recentemente havia
crido e se batizado, achou que podia comprar o dom do Espírito que Pedro
possuía (At 8.18-24). Há pessoas que também acham que os dons do Espírito se
relacionam com poder da mente. Isto também se constitui um pecado contra o
Espírito.
4.
A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO
Jesus
acabara de expelir o demônio que atormentava um homem (Mt 12,22). Tomados de
grande ódio, os fariseus, declaravam que era Belzebu que estava inspirando
Jesus (Mt 12.24). Então Ele reage declarando que esse pecado não teria perdão
porque o Espírito Santo estava inspirando Jesus e deliberadamente eles
rejeitaram a ação graciosa do Espírito como sendo fruto das trevas. Quando o
homem rejeita a ação do Espirito, que é o responsável por levar os homens até o
conhecimento de Jesus Cristo, ninguém mais poderá levá-los, então se esgota a
possibilidade de perdão e salvação.
SUBSÍDIO
A Blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.31-37). Jesus explica a
seriedade potencial das acusações dos seus inimigos com terrível advertência,
Blasfêmia ou acusações difamadoras contra o Filho do Homem são perdoáveis, mas
falar contra a obra do Espírito Santo é particularmente perigoso. [...] Em
Mateus e Marcos a blasfêmia contra o Espírito Santo é dizer que as boas obras
de Jesus são más. [...]
No caso de Mateus e Marcos, se a pessoa persiste em chamar o bem de
mal e o mal de bem, então já não há esperança para tal pessoa — como não há
chance de sobrevivência para quem diga que veneno é bom e que comida é ruim.
Persistir rejeitando Jesus é, em última instância, desligar-se do Espírito
Santo, não diferente do Satanás de Milton que diz: ‘Mal, sejas tu o meu bem'.
Se dizer algo contra as obras de Deus fosse irrevogavelmente condenador, então
Paulo estaria perdido (At 7.57-8.3). Contudo, falar contra a obra do Espírito
Santo ontem e hoje pode ser fatal (At 5.1-10). [...]
Mateus deixa claro que consistência de estilo de vida e testemunho é
o que está em pauta, quando logo em seguida ele menciona o fruto da árvore (Mt
12.33; veja também Mt 7.16-20). Jesus informa que as palavras da boca revelam o
conteúdo e intento dos tesouros do coração (Mt 12.34,35). Toda palavra
descuidada torna a pessoas passível de julgamento (Mt 12.36, 37),” (Comentário
Bíblico Pentecostal. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, p. 85)
CONHEÇA
OS SEUS ALUNOS
“Não
é mais suficiente responder: ‘Porque sim'. O adolescente quer uma razão
específica. Em virtude disso, ele pode parecer ou se tomar crítico, perguntando
constantemente o porquê de tudo. Também pode parecer um sabichão, com uma
resposta pronta ou outra pergunta para o que lhe for questionado. Juntamente
com o anseio por explicações, está o fato de que os adolescentes gostam de
argumentar e debater.
O
pensamento operacional formal os ajuda a relacionar fatos e fazer conjecturas.
Com frequência, vão discutir o próprio argumento, uma tendência que pode, rapidamente,
frustrar os professores.” (JOHNSON, Lin. Como Ensinar Adolescentes. Descubra a
Alegria de Trabalhar com Eles. Rio de Janeiro: CPAD, p. 33)
PARA CONCLUIR
Sabendo que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima
Trindade, devemos pedir a Deus que nos encha do seu Espírito e que o Espírito
Santo produza em nós as palavras que devemos falar; que conduza os nossos pés e
que guarde limpo o nosso coração a fim de que glorifiquemos ao Senhor em nossas
vidas.
HORA DA REVISÃO
1.
O ato de comer o fruto da árvore proibida revelava o quê?
O
ato de comer o fruto da árvore proibida revelava que o homem estava rejeitando
a vontade de Deus para fazer a sua própria.
2.
O que é santificação?
A
santificação nada mais é que uma vida guiada pelo Espírito.
3.
Quem opera a obra da santificação no cristão?
O
Espírito Santo é quem atua em nossa santificação.
4.
O que significa pecar, de acordo com a lição?
Pecar
significa transgredir as leis ou preceitos divinos.
5.
Quem é o responsável para levar os homens até o conhecimento de Jesus Cristo?
O
Espírito Santo é o responsável por levar os homens ao conhecimento de Jesus
Cristo.
Lições Bíblicas Juvenis 4º Trimestre 2023 | Professor - CPAD
REVISTA: O Espírito Santo em Nós.
LIÇÕES
Lição 1- A natureza do Espírito Santo
Lição 2- Os nomes do Espírito Santo
Lição 3- Os símbolos do Espírito Santo
Lição 4- O Espírito Santo no antigo testamento
Lição 5- O Espírito Santo no Novo Testamento
Lição 6- O Espírito atuante em Cristo
Lição 7-O Espírito Santo atuando no crente
Lição 8- O batismo no Espírito Santo
Lição 9- Os dons do Espírito Santo
Lição 11- O fruto do Espírito Santo
Lição 12- Pecando contra o Espírito Santo
Lição 13- Buscando o Espírito Santo
Lição 14- O Espírito Santo e a obra Missionária
DICAS DE LEITURAS
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