Mostrando postagens com marcador Pastores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pastores. Mostrar todas as postagens

Pastor José Gonçalves Comentarista do 1° Trimestre de 2024

O pastor José Gonçalves da Costa Gomes é o comentarista da revista Lições Bíblicas do primeiro trimestre de 2024, que aborda o tema Eclesiologia ("O Corpo de Cristo: Origem, Natureza e a Vocação da Igreja no Mundo") e suas implicações para a vida do salvo em Cristo.


O pastor José Gonçalves é líder da Assembleia de Deus em Água Branca (PI), comentarista de Lições Bíblicas de Adultos da Escola Bíblica Dominical editadas pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), autor de vários títulos lançados pela Casa, bacharel em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí, além de mestre em Teologia e especialista em Interpretação Bíblica pela Faculdade Batista do Paraná (FABATPAR).

O pastor José Gonçalves fala sobre a importância de se tratar da Eclesiologia nesses dias, sobre, sobre a doutrina do sacerdócio universal dos crentes, sobre a função de cada membro do Corpo de Cristo e acerca da missão da Igreja.


De acordo com o pastor José Gonçalves um estudo sistemático sobre a Igreja, onde a sua verdadeira natureza e identidade bíblica é posta em realce, sem dúvida ajudará o cristão a conhecer melhor aquela por quem Cristo se sacrificou e morreu.

  

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Temas das Lições - Clique e leia

Lição 1: A Origem da Igreja

Lição 2: Imagens bíblicas da igreja

Lição 3: A natureza da igreja

Lição 4: A Igreja e o Reino de Deus

Lição 5: A Missão da Igreja de Cristo

Lição 6: Igreja - Organismo e Organização

Lição 7: O Ministério da Igreja

Lição 8: A Disciplina na Igreja

Lição 9: O Batismo - A Primeira Ordenança da Igreja

Lição 10: A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja

Lição 11: O Culto da Igreja Cristã

Lição 12: O Papel da Pregação no Culto

Lição 13: O Poder de Deus na Missão da Igreja

Lição 8 O Verdadeiro Discípulo, servo cuidadoso, exemplar e fiel ao Sumo Pastor (Editora Betel )

Lição 8 O Verdadeiro Discípulo, servo cuidadoso, exemplar e fiel ao Sumo Pastor

Lições Bíblicas BETEL: 4° Trimestre de 2023 | REVISTA: TERCEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO: Instituindo o discipulado baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade cristã.

TEXTO ÁUREO

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2 Timóteo 2.15

VERDADE APLICADA

O bom discipulador procura servir ao rebanho com fidelidade ao Sumo Pastor, dedicação, sendo exemplo e sem ganância.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

1. Ensinar que não se faz nada sozinho

2. Mostrar os deveres do discipulador

3. Motivar o discipulador a ser exemplo

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1Pedro 5

1 Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também Presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da Glória que se há de revelar

2 Apascentar o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;

3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho

4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – Pv 3.7 Devemos buscar sabedoria em Deus

TERÇA – Jo 5.44 Devemos buscar a honra de Deus

QUARTA – Rm 8.29 Crescer à semelhança de Cristo

QUINTA – 1Co 15.58 Devemos ser firmes e constantes

SEXTA – Gl 6.9 Não nos cansemos de fazer o bem

SÁBADO – Cl 3.17 Fazer tudo em nome do Senhor Jesus

 

HINOS SUGERIDOS: 175, 186, 212

MOTIVOS DE ORAÇÃO: Ore para que o discipulador Não tenha medo de formar líderes melhores do que ele. 

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1– Trabalhar em equipe

2– Apascentar o rebanho

3– Servir de exemplo

Conclusão


INTRODUÇÃO

A fraqueza de Diótrefes se revelava em um dos pontos cruciais no desempenho do seu chamado: desprezar o trabalho em equipe. Isso significa dizer que não existe o ministério completo, que produz a frutos, se não possuir uma equipe unida em propósito e visão, disposta a alcançar o mesmo objetivo.

 

1. TRABALHAR EM EQUIPE

Ao iniciar seu ministério, Jesus recrutou homens para sua equipe ministerial [Mt 4.18-21]. Ele reuniu pessoas simples, como alguns pescadores, mas também de outros níveis sociais, como um cobrador de impostos, para serem seus discípulos. O termo discípulos do grego mathetes significa “seguidor” ou “aprendiz”. O objetivo de Jesus era formar homens capazes de trabalhar com ele em prol do Reino de Deus [Mt 1.15]. Jesus sempre exerceu sua missão com confiança firmeza e amor, nada e ninguém poderia o deter.


1.1 Discipuladores saudáveis.

Pedro, que exerceu uma liderança saudável, se colocou com a mesma importância ministerial dos demais, ao dizer que era um Presbítero, como eles. O termo Presbítero em grego é presbutéros, e significa “ancião, de idade”, referindo-se à maturidade espiritual daquele que ocupa essa função. Diótrefes era imaturo e seguro, ao contrário de Gaio, chamado por João de Amado [3Jo 1], pois acolhia os irmãos com amor.


Diótrefes foi um péssimo exemplo, um fraco, que se sentia ameaçado por outros. Em vez de ser uma influência saudável, que estimulasse o crescimento de sua equipe em prol do Reino de Deus, agia de forma autoritária, acreditando que, assim, faria com que fosse obedecido.


A síndrome de Diótrefes desperta pessoas tóxicas e suscita desconfiança, medo e intimidação. Pessoas com a síndrome de Diótrefes sugam a energia do grupo e destroem a criatividade da equipe. É muito importante que as lideranças sejam promotores de incentivo aos que foram designados para os ajudarem em diferentes setores da igreja local. O bom discipulador deve procurar mostrar aos outros como eles são importantes. Jesus, mesmo sendo Deus, ouvia Seus liderados e os ensinava a se tornarem bons discípulos e líderes.


1.2. Discipuladores produtivos.

O verdadeiro discípulo de Cristo, precisa estar seguro em si e principalmente em Deus, disposto a fazer discípulos melhores, sem que isso possa criar sentimentos egoístas. Jesus não era o exemplo de Diótrefes, pois ao contrário dele, disse: “… digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas” [Jo 14.12]. Jesus não se sentia ameaçado por Seus discípulos, mas os estimulava a fazer obras maravilhosas como Ele, ao dizer: “curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios” [Mt 10.8]. Pedro fez as mesmas obras que seu Mestre: ele pregou para multidões [At 2.14-36], levando centenas à salvação; curou enfermos, como o paralítico Enéias [At 9.34]; e ressuscitou Dorcas, mandando a morta se levantar (At 9.40]. João era o líder de Diótrefes, Gaio e Demétrio, mas apenas os dois últimos foram reconhecidos e elogiados por suas realizações. Gaio era fiel em tudo o que fazia para os irmãos; e Demétrio era um cooperador de excelência reconhecido pela igreja [3 Jo 5.12].


Ser produtivo não é exclusivamente uma missão eclesiástica, mas, sim, uma tarefa de um verdadeiro cristão [Jo 15.16]. Como discípulo de Cristo precisamos produzir. Um discípulo que não produz está sentenciado a ser cortado [Jo 15.2]. Como verdadeiros discípulos de Cristo precisamos produzir frutos que permaneçam. Não adianta somente produzirmos sombra. O bom discípulo precisa produzir frutos [Jo 15.5].


1.3. Discipuladores confiáveis.

Quem não é confiável um dia será exposto e todos conhecerão sua má índole [Lc 8.17]. Foi o que aconteceu com Diótrefes, que se recusava a se submeter à liderança do após- tolo e suas atitudes estavam causando uma influência prejudicial ao desenvolvimento da igreja. Gaio e Demétrio tinham boa reputação e foram reconhecidos pela lealdade e pela verdade [3 Jo 5. 12].


Quando se trata de confiabilidade, a Bíblia mostra que essa característica é indispensável. O termo confiança deriva de firmeza e fé (fide). Gaio e Demétrio são apresentados e reconhecidos como cristãos confiáveis e fiéis [3 Jo 3.6, 12), enquanto Diótrefes era o oposto. Só alguém com atributos confiáveis, anda na verdade do Evangelho de Cristo [3 Jo 12], cumpre a missão que está em suas mãos com êxito. Muitos se empolgam e começam uma tarefa, mas logo a abandonam no meio do caminho; esses não são confiáveis. Melhor é o fim das coisas que o começo delas [Ec 7.8].


EU ENSINEI QUE:

No Reino de Deus, a obra é feita por mais de um, por uma equipe bem ajustada. Jesus demonstrou isso em seu próprio ministério. Todos precisam ter uma vida com referências saudáveis, produtivas e leais.

2. APASCENTAR O REBANHO

Pedro foi chamado por Jesus para uma tarefa muito especial: apascentar Suas ovelhas [Jo 21.16]. Apascentar no grego é “poimaino”, uma expressão usada para indicar cuidado, provisão, conduzir, guardar. O dever de um bom discípulo de Cristo, que exerce autoridade sobre os outros, é promover o bem estar físico e espiritual, de todos aqueles que estão submissos a esta autoridade. Diótrefes não agia assim. Ele agia como um mau discípulo que cuidava de si mesmo, o que Deus condena [Ez 34.2], em vez de cuidar das ovelhas, voluntariamente e com ânimo [1Pe 5.2], como Pedro ensina.


2.1. Ser cuidadoso.

Pedro tinha a ordem de Jesus em seu coração e doutrinou os demais discípulos que exerciam o cuidado e direcionamento às ovelhas de Cristo. É dever daqueles que estão nesta função, exercer o seu chamado com o compromisso de: alimentar, proteger, guardar, defender e ensinar as ovelhas que estão sob sua responsabilidade, tendo Jesus, “o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas”, como exemplo [Jo 10.11]. Ter amor e zelo é essencial e importante para Deus [Hb 13.17].


Um bom e verdadeiro discípulo de Cristo embora exerça atividades administrativas, necessita cuidar principalmente das necessidades do rebanho de Cristo. Precisamos entender que para Deus cuidar das ovelhas é importante. Aquele que não cuida, está abrindo mão de um ministério essencial. Assim, seguindo o exemplo do Senhor Jesus Cristo, o apóstolo João procurava pulsar e injetar graça na vida das pessoas para quem ele ministrava. Gaio e Demétrio aprenderam bem: cuidavam das pessoas e as abrigavam para que continuassem a servir o Reino de Deus.


2.2. Ser voluntário.

Ainda que tenha recebido o chamado de Deus para o ministério, o discípulo de Cristo precisa agir com voluntariedade, por isso Pedro os exorta a não apascentar as ovelhas por força [1Pe 5.2]. Paulo mostra que Jesus se entregou voluntariamente pelos nossos pecados [G1 1.4]. A vontade é uma atitude muito importante para Deus, porque mostra a capacidade de escolha ou não de algo. Jesus escolheu ser nosso Bom Pastor [Jo 10.11]. O desejo de Gaio e Demétrio era serem cooperadores que andam na verdade, para que os propósitos espirituais fossem alcançados. Deus respeita a vontade humana, mas deseja que vivamos segundo a Sua vontade “boa, agradável e perfeita” [Rm 12.2].


O cristianismo não é uma religião que faz apologia à ignorância, tampouco ao intelectualismo vazio. Deus quer desenvolver em nós uma consciência cristã, um coração cristão e uma vontade cristã. Diótrefes tinha uma vontade voltada para si, procurando ter a primazia entre os demais. Nada mais anticristão! O cristianismo é doação, é serviço, é entrega. Jesus fez tudo isso com absoluta perfeição, chegando até o fim de Sua missão.


2.3. Ter ânimo.

O caráter de Diótrefes o impedia de ser um verdadeiro discípulo pronto a atender os anseios do rebanho. O ânimo é frequentemente evocado por Deus a homens, para deixá-los prontos a cumprir suas tarefas [Is 1.9]. Jesus também exortou seus discípulos para que tivessem ânimo [Jo 16.33]. Estar animado é estar confiante de que as coisas acontecerão, ainda que não sejam fáceis [Fp 1.14]. Jesus estava prestes a ser crucificado e sabia que a dúvida e o medo chegariam ao coração dos discípulos, que precisavam estar animados para continuar a obra. Gaio tinha ânimo em servir, e transmitia isso àqueles que precisavam, acolhendo-os.


O pastor e escritor Elias Dantas faz a seguinte pergunta: “Até quando não nos convenceremos de que a montanha da liderança não se conquista sozinho?”. Sem ânimo não se conquista nada, principalmente no Reino de Deus O testemunho de um verdadeiro discípulo de Cristo é evidenciado pelo seu comportamento, o ânimo é mais que uma expressão, é a revelação de um estado de espírito, vontade, força e coragem. Quem tem ânimo vence o marasmo. A Bíblia tem inúmeros exemplos de homens que tiveram ânimo em momentos de adversidade e alcançaram a promessa. Jesus é o maior exemplo [Jo 16.33].


EU ENSINEI QUE:

Pedro mostra alguns padrões para que um discípulo exerça seu ministério conforme a vontade de Deus


3. SERVIR DE EXEMPLO

Um discípulo dominado pelo sentimento de insegurança não é um bom exemplo. Diótrefes escondia sua fraqueza agindo com forte domínio sobre os irmãos daquela igreja local, o que Pedro claramente condena em sua carta. Para ser exemplo, um bom discípulo tem de cumprir os critérios elencados pelo apóstolo, entre os quais o cuidado, a vontade e o ânimo.


3.1. Ser livre da ganância.

O termo ganância no original grego significa “avidez pelo lucro ilegítimo”. O caráter de Diótrefes estava contaminado por sua fraqueza, sede de poder, egoísmo, maldade, rebeldia, desrespeito às autoridades eclesiásticas e ganância. Ele queria tirar proveito da obra de Deus, colocando-se como prioridade em tudo, agindo contrariamente ao que Jesus ensinou que quem quiser ser o primeiro, deverá antes ser o último [Mc 9.35]. Pedro exorta àqueles que são chamados para servir na igreja a se protegerem contra todos os tipos de ganância e egoísmo. Essa foi a marca ministerial de Judas, que o levou a perder seu ministério e sua própria vida [Mt 27.5].


Pedro alerta os “presbíteros” para seu principal chamado: “Pastoreai o rebanho”: Uma das virtudes de um verdadeiro discípulo é não ser ganancioso. Deus sempre cuidou de seu povo, garantindo a subsistência. Na oração do Pai Nosso, Cristo nos ensina a não sermos gananciosos: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” [Mt 6.11].


3.2. Prestar contas.

Diótrefes não prestava contas de seu ministério a seu líder, o apóstolo João. Aliás, nem o recebia [3]o 9]. Ele tinha um espírito independente, esquecendo-se de que o reino de Deus funciona sob o princípio da hierarquia [Tt 3.1]. Quem viola a hierarquia viola a disciplina, igualmente exigida por Deus [Pv 1.7]. Diótrefes deveria reconhecer e honrar aquele que estava presidindo sobre ele [1Ts 5.12]. Deus designou líderes para a igreja e líderes sobre líderes [At 14.23], que devem ser respeitados.


Diótrefes em nada se assemelhava a Jesus. Era intolerante e exigia atenção imediata apenas para as questões de seus próprios interesses, sem se importar com os problemas que ele poderia ocasionar aos outros. Quem não o obedecia saía. Ele não reconhecia nenhuma autoridade, mesmo devendo fazê-lo porque a Palavra de Deus ensina isso. O bom discípulo de Cristo cumpre finalmente seu chamado, não somente por palavras, mas, principalmente, por atitudes. A Bíblia nos ensina que Cristo cumpriu o Seu propósito e prestou contas ao Pai: “Dos que me deste, nenhum deles perdi” [Jo 18.9]. O discípulo sempre deverá estar conectado ao Mestre. A submissão é uma marca do verdadeiro discípulo de Cristo.


3.3. Receber a coroa de glória.

Há recompensa para os verdadeiros discípulos que honram seus chamados. Pedro encerra sua palavra dizendo: “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” [1Pe 5.4].


O cuidado, a fidelidade, o espírito voluntário no exercício do ministério cristão, o sincero interesse em ser uma influência saudável e edificante aos que estão diante de nós não passam desapercebido pelo Sumo Pastor. E, então, quando Cristo se manifestar, haverá recompensa pelos esforços em benefício do rebanho de Deus. Este cuidado com vidas que pertencem ao Senhor, nos remete a Mateus 24.45-51 a parábola que trata do servo que é constituído pelo Senhor para cuidar dos conservos. É preciso sermos servos fiéis e prudentes. Breve o Senhor virá.


R. N. Champlin (O Novo Testamento interpretado versículo por versículo, Volume 6, Hagnos, 2014, p. 214) comenta sobre 1 Pedro 5.4: “Mediante a possessão dessa coroa, chegaremos a compartilhar da “glória de Cristo”, nos céus eternos. Isso fala da participação na própria glorificação de Cristo, o que é comentado em Romanos 8.29-30. A glorificação indica que chegaremos a ter o mesmo tipo de vida que Cristo possui (ver Jo 5.25-26 e 6.57), o que, por sua vez, é o próprio tipo de vida de Deus. (…) Ao invés da sórdida ganância e a honra vazia do predomínio, o apóstolo mostra aos anciãos, uma vez mais, a nobre vantagem e a verdadeira coroa de honra.”


EU ENSINEI QUE:

Um discípulo fraco jamais servirá de modelo como ministro. Mas aquele que tiver um ministério exemplar, agindo com cuidado, consciente de que deve satisfação àqueles que presidem sobre ele, e que vale a pena ser um discípulo aprovado por Deus, esse será recompensado.


CONCLUSÃO

Precisamos ser servos fiéis e prudentes no exercício do ministério, tendo cuidado para não agirmos com ganância e como dominadores dos demais irmãos, pois o Senhor da Igreja não está indiferente em relação às ações e motivações para com o Seu rebanho. Breve Jesus voltará.

Veja mais lições Betel Aqui

DICAS DE LEITURAS

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI


SUBSÍDIOS JOVENS Lição 5 Instruções Para os Pastores

 🎬 Lição 5 - Lições Bíblicas Jovens - 3º Trim./2023 – CPAD

 Comentarista: Silas Queiroz

Aula: 23/07/2023

Lição 5 Instruções Para os Pastores

🎓 Classe: JOVENS

Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 3° de 2023

Título: Sejam Firmes - Ensino Sadio e Caráter Santo nas Cartas Pastorais

Comentarista: Silas Queiroz

Aula: 30/07/2023

TEXTO PRINCIPAL

"Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja." (1 Tm 3.1)

 

RESUMO DA LIÇÃO

Pastores são líderes escolhidos por Deus para cuidarem do rebanho do Senhor.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Mt 20.28 Ser pastor é ser servo

TERÇA - Jo 12.26 Deus honra aqueles que servem com fidelidade

QUARTA - At 20.28 Apascentando o rebanho de Deus 

QUINTA - Sl 23.1 O bom pastor

SEXTA - 1Tm 4.12 A chamada pastoral precisa ser confirmada pela Palavra

SÁBADO -1 Tm 3.2-7 Qualificações para o pastorado

 

OBJETIVOS

1. MOSTRAR o perfil da liderança segundo Paulo;

II. EXPLICAR a instituição do ministério;

III. CONSCIENTIZAR das qualificações de um pastor.

 

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), na Lição deste domingo estudaremos a respeito da missão de Timóteo em Éfeso. Veremos que esta missão é dada aos pastores. Como líder, Paulo foi dedicado, amoroso, irrepreensível e estava atento aos assuntos de interesse da igreja. Ao ler as suas cartas pastorais, podemos perceber que deu especial importância ao treinamento de obreiros, discorrendo a respeito da disciplina dos líderes, especialmente dos presbíteros que viessem a falhar. De forma bem clara, doutrinou a respeito dos relacionamentos na igreja local.

 

Paulo afirma que "se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja" (3.1). Do mesmo modo como os doze apóstolos de Jesus deixaram tudo para segui-lo, muitos homens, na igreja do primeiro século, deixaram tudo para se dedicar ao pastorado. Estes deveriam ser sustentados pela igreja. “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (5.18). Aos coríntios, ele fez observações idênticas, revelando seu zelo pela manutenção dos obreiros (1 Co 9.6-10).

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), inicie o primeiro tópico da lição fazendo as seguintes indagações, "Existe diferença entre os termos “bispo”, “presbítero" e "pastor"? “Quais são elas?"

Ouça os alunos com atenção e incentive a participação da turma. Em seguida explique que “os termos 'bispo (dai episcopado), 'presbítero' e 'pastor' são todos usados no Novo Testamento para se referir ao mesmo ofício, 'Bispo' [ou ‘super- visor'] enfatiza a tarefa de velar pela congregação (Hb 13-17), Os versículos 2-7 do capítulo três, não descrevem o trabalho do pastor. Eles descrevem o caráter da pessoa que deve servir nesse ofício, A lista não pretende ser exaustiva, mas prevê uma pessoa de caráter cristão amadurecido” (Bíblia de Estudo Holman. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 1943).

 

TEXTO BÍBLICO

1 Timóteo 3.1-7

1 Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.

2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.

3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento.

4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia.

5 (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?).

6 Não neófito, para que, ensoberbecendo- -se, não caia na condenação do diabo.

7 Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.

 

INTRODUÇÃO

Como temos visto, a missão de Timóteo em Éfeso, de defender a pureza do Evangelho contra o ataque dos falsos mestres, incluía, necessariamente, a transmissão de uma sólida doutrina para toda a igreja. Não era apenas refutar diretamente os que estavam ensinando falsas doutrinas, mas aparelhar a igreja com um ensino puro. Todo o corpo precisava estar bem ajustado, para que crescesse de forma saudável, com todos os membros funcionando adequadamente (Ef 4.16). Um corpo sadio possui células de defesa, que identificam e repelem os invasores. Na igreja, essa função é dada primordialmente aos pastores. Por isso, precisamos de uma liderança forte, dotada das qualificações espirituais e morais exigidas pela Palavra de Deus. Ouçamos o Espírito!

 

I - O PERFIL DA LIDERANÇA

1. Relativismo moral.

Vivemos tempos de um profundo relativismo moral; de rejeição e negação de valores e de verdades absolutas; são tempos do “não é bem assim". Essa é uma reação muito comum, para os relativistas, quando se deparam com um texto como o de 1 Timóteo 3. E quando alguém diz “não é bem assim", cria-se um vácuo imaginário, que pode ser preenchido com qualquer tipo de concepção ideológica. Nesse novo e multifacetado universo colorido, o homem se torna o senhor do seu destino, fazendo suas próprias escolhas, sem nenhum parâmetro absoluto.

 

Os ensinos de Paulo já eram desafiadores naquele tempo. Para nós, hoje, são ainda mais, diante do grande afrouxamento de normas, com muitas acomodações às fraquezas e desejos pecaminosos, próprios da natureza humana caída.

 

2. Compromisso com as Escrituras.

O perfil de líderes que precisamos ser e ter deve estar de acordo com a Palavra de Deus. São os grandes desafios que nos forjam e nos preparam para as grandes missões. Deus sempre submeteu a profundas provas os homens que escolheu para servi-lo. Paulo foi um deles (At 9.15,16). Timóteo estava seguindo o mesmo caminho (2 Tm 1.8; 2.3,4; 3.10-12; Fp 2.19-22).

 

Deus nos tem dado líderes valorosos, aos quais devemos reconhecer e honrar, com respeito e gratidão, orando por eles e os ajudando em suas difíceis tarefas (1 Ts 5.12,13; Hb 13.17-19).

 

3. Desejo pelo episcopado.

A expressão "se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja” não contém um juízo de valor sobre o desejo. O adjetivo está na obra, chamada de excelente. Mas não há censura para quem aspira ser um obreiro, desde que a motivação seja pura e correta. Quando não há sinais externos evidentes do caráter da motivação, somente Deus conhece a natureza do desejo de liderança.

 

Cabe à igreja local uma observância cautelosa da presença ou não das qualificações espirituais e morais exigidas pela Palavra de Deus. Com ou sem o desejo de ser presbítero, ninguém pode ser ascendido à função sem evidenciar os qualificativos prescritos nas Escrituras. O afrouxamento da observância desses requisitos para a escolha de líderes, sob o pensamento de estar beneficiando o candidato, pode impor graves prejuízos a ele e a todos os liderados.


SUBSÍDIO 1

Prezado (a) professor(a), explique que as aspirações à liderança são ratificadas (3.1). “O apóstolo volta sua atenção especificamente às posições de liderança na igreja, citando outro provérbio aparentemente famoso. Já naquele tempo, a igreja primitiva tinha uma coleção de curtas declarações (logia), de modo resumido, porções memoráveis de verdades comumente sustentadas pelos crentes. Tais expressões existiram antes do tempo da composição das pastorais, e como reconhecimento de sua aceitação geral foram introduzidas em forma de citações como vemos aqui: Esta é uma palavra fiel’.

 

Esta declaração cristã valida a aspiração que um crente possa ter de servir à igreja em uma posição de liderança ou supervisão. O crente que tenha esta aspiração, certamente deseja fazer um bom trabalho, desempenhar uma tarefa nobre. Ao citar este provérbio, o apóstolo recomenda o ofício do bispo a qualquer pessoa que tenha qualificações que se seguem (vv. 2-7).

  

II - A INSTITUIÇÃO DO MINISTÉRIO

1. A estrutura.

As cartas pastorais contribuem muito para que se conheça o grau de organização ministerial que a Igreja alcançou já no primeiro século, principalmente como resultado do trabalho de Paulo ao longo de suas viagens missionárias. Vários textos de Atos indicam a organização de presbitérios nas igrejas (At 14.21- 23; 15.2-4,22; At 20.17,28). Em várias passagens do Novo Testamento encontramos referências a diáconos, presbíteros, mestres, pastores, evangelistas, profetas e apóstolos (At 6.1-6; Fp 1.1; 1 Tm 3.8).

 

O Novo Testamento não apresenta um rol rígido, taxativo ou exaustivo de funções ou serviços ministeriais, o que tem levado a interpretações distintas, com modelos variados de organização eclesiástica. No pentecostalismo clássico, o corpo de obreiros é constituído de diáconos, presbíteros, evangelistas e pastores.

 

2. O episcopado.

Bispo, ancião ou presbítero. Do grego episkopos, significa supervisor, “literalmente, 'inspetor' (formado de epi, 'por cima de', e skopeo, ‘olhar ou vigiar’)". É a figura do pastor da igreja local. Alguém que tenha maturidade e discernimento espiritual necessários para cuidar do rebanho; apascentar as ovelhas. O próprio sentido da palavra, portanto, é suficiente para entendermos que somente pode exercer essa missão quem reunia altas qualificações espirituais e morais, daí Paulo usar a expressão “convém", no sentido de ser recomendável e necessário.

 

3. Rol de qualificações.

Não se trata de um rol exaustivo, mas cuida do que é essencial na vida do obreiro, do líder espiritual, do cuidador de almas. De imediato, é possível observar que a prioridade não está ligada a popularidade ou carisma, em qualquer sentido, nem mesmo no sentido bíblico, quanto aos dons espirituais.

 

Não se trata, jamais, de desprezar a exigência de que o pastor seja dotado de dons espirituais (1 Co 12.4-10). O batismo no Espírito Santo, como sabemos, é a experiência inicial no glorioso caminho dos dons (At 2,3,4,38,39). Mas o candidato ao presbiterato precisa já ter percorrido esse caminho e ingressado em outro, “ainda mais excelente” (1 Co 12.31), no qual é imprescindível que seja evidenciado em sua vida o fruto do Espírito (Gl 5.22). Sem essas virtudes, ninguém consegue alcançar as qualificações exigidas em 1 Timóteo 3.2-7.

 

SUBSÍDIO 2

Professor (a), leia juntamente com os alunos o texto de 1 Timóteo 3.2-7. Depois, explique que ‘estes versículos não descrevem o trabalho do pastor. Eles descrevem o caráter da pessoa que deve servir nesse ofício. A lista não pretende ser exaustiva, mas prevê uma pessoa de caráter cristão amadurecido.

 

‘Apto para ensinar' é o único requisito desta lista que não é necessariamente requerido de todos os crentes. Isso também não é requerido dos diáconos. Consequentemente, essa é uma marca distintiva do pastor (Tt 1.9).”

  

III - AS QUALIFICAÇÕES E SEUS ASPECTOS

1. “Irrepreensível”.

Do grego anepilemptos, o termo “significa literalmente 'que não se pode atingi-lo'”. Veja-se que não se trata de uma exigência superficial, mas absolutamente profunda, que nos leva a refletir sobre o detido cuidado que é preciso ter no exame preliminar do aspirante ao episcopado. O bispo precisa ser uma pessoa com a vida resolvida, como poderíamos dizer.

 

Não é por acaso que a expressão "marido de uma mulher" aparece logo em seguida. Naqueles tempos de tanta poligamia, totalmente tolerada pelo paganismo da época, era fundamental que essa regra fosse estritamente obedecida pelos bispos, como exemplo para os demais cristãos. Hoje, de igual sorte, esse requisito deve ser observado.

 

2. Sobriedade e correção moral.

O líder espiritual precisa ser prudente, equilibrado, justo em seus negócios e acolhedor. Isso é retratado pelas expressões "vigilante, sóbrio, honesto lei hospitaleiro".

 

3. Apto para ensinar.

O pastor precisa se dedicar ao estudo e ensino das Escrituras à igreja. Não deve negligenciar a transmissão da doutrina, transferindo a responsabilidade a terceiros ou ocupando o tempo do culto com qualquer outra atividade, ainda que espiritual. O momento do ensino da Palavra é sagrado, literalmente (1 Tm 4.6,11-16). Mas essa aptidão para ensinar não é somente associada ao preparo bíblico e teológico. Tem a ver, também, com aptidões decorrentes de seu testemunho pessoal, evidenciados por um comportamento sóbrio e por uma conduta moral isenta de reprovação, dentro e fora de casa (1 Tm 3.7).

 

SUBSÍDIO 3

“Quinze qualificações (3.2-7).

Os versículos relacionam 15 qualidades a serem consideradas quando da seleção de bispos. Observe que entre as qualificações, não aparece a capacitação em seminário ou a posse de algum dom espiritual em particular.

Observe o breve esboço do caráter do bispo (3.2-7).

Irrepreensível: inteiramente fiel à sua esposa;

Esposo de uma só mulher; inteiramente fiel à sua mulher;

Temperante: sóbrio, solicito e modesto;

Domínio próprio: discipulado, moderado;

Respeitável: modesto, honrado, bem-comportado;

Hospitaleiro: que recebe bem os visitantes;

Apto para ensinar; capacitado a explicar e aplicar os ensinamentos;

Não dado à embriaguez; não dado ao vinho;

Não violento; não dado à hostilidade, ao antagonismo;

Gentil: bondoso, razoável, de boa família;

Não contencioso: não combativo, inimigo de contendas;

Não avarento: preocupado com as pessoas, não com as finanças;

Bom governante de sua família; administra a vida familiar;

Não seja um recém-convertido: maduro e humilde;

Reputação imaculada: admitido pelos de fora.

 

CONCLUSÃO

Paulo conclui a lista de qualificações do pastor incluindo a recomendação de que “não seja neófito, para que, ensoberbecendo-se. não caia na condenação do diabo" e que tenha bom testemunho dos que estão de fora (1 Tm 3.6,7). Concluímos, portanto, que o pastor deve ser maduro espiritualmente e viver em harmonia com todos: em casa, na igreja e na sociedade. O desafio é grande. Oremos mais por nossos pastores.

 

HORA DA REVISÃO

1 O que é relativismo moral e qual a sua principal consequência?

Rejeição e negação de valores e de verdades absolutas. O homem se torna o senhor do seu destino, fazendo suas próprias escolhas.

2. Como devemos agir para não sucumbirmos diante do relativismo moral?

Devemos agir com compromisso com as Escrituras Sagradas.

3. Qual o significado do termo “bispo" em 1 Timóteo 3.2?

Do grego episkopo significa supervisor, literalmente inspetor.

4. Qual o significado do termo “irrepreensível"?

Do grego anepilemptos, o termo significa literalmente "que não se pode atingi-lo".

5. O que significa apto para ensinar?

Significa que o pastor precisa se dedicar ao estudo e ensino da Palavra de Deus.


=

LOJA ONLINE: 📚 E-books e Apostilas

👍Bem-vindo (a) à nossa página de vendas de E-books e Apostilas Evangélicos, apresentando uma seleção exclusiva tanto de materiais produzidos por nós, "SUBSÍDIOS DOMINICAL", quanto de nossos parceiros!

🔍Aqui, você encontrará uma biblioteca diversificada e enriquecedora para nutrir sua fé e aprofundar seus conhecimentos bíblicos.

Informações Aqui
***

Informações Aqui
***

Informações Aqui
***

Informações Aqui
***

Informações Aqui

***

Informações Aqui

***

Informações Aqui

***

Informações Aqui

***

Informações Aqui

***

Informações Aqui
***

Informações Aqui
***
***
***

Informações Aqui


Informações Aqui

***

Informações Aqui
***