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Lição 1 Jesus, o Mestre que ensinava por Parábolas

Classe dos adolescentes

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2024 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Mateus 13.10-17

MENSAGEM

"Então os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram: — Por que é que o senhor usa parábolas para falar com essas pessoas?” Mateus 13.10

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DEVOCIONAL

Segunda >> Sl 78.1,2

Terça >> Mc 4.11,12

Quarta >> Mc 4.34

Quinta >> Mt 15.15,16

Sexta >> Mc 4.2

Sábado >> Mt 7.28,29

OBJETIVOS

> DEFINIR a palavra Parábola;

> ENTENDER como as parábolas devem ser interpretadas;

> REFLETIR sobre as respostas que as parábolas exigem de nós

EI PROFESSOR

Querido (a) professor (a), hoje iniciaremos mais um trimestre cheio de desafios e oportunidades. Esse é um ótimo momento para você reavaliar sua forma de conduzir as aulas, de conhecer melhor seus alunos, bem como de rever seus conteúdos. Aproveite esse tempo precioso para atualizar suas leituras, visitar seus alunos, estudar novos métodos de ensino/aprendizagem e buscar renovação espiritual. Prepare o seu coração e fortaleça sua comunhão com Deus orando e jejuando por seus alunos. Temos certeza que Deus irá lhe usar para ensinar sua poderosa Palavra aos adolescentes. Lembre-se da orientação de Paulo aos crentes de Roma: “Portanto, usemos os nossos diferentes dons de acordo com a graça que Deus nos deu. […] se é o de ensinar, então ensinemos” (Rm 12.6,7).

 

PONTO DE PARTIDA

Quem não gosta de ouvir uma boa história? Afinal de contas, boas histórias nos inspiram, divertem, informam e prendem a nossa atenção de uma maneira única e muito especial. Quando bem contadas, elas nos fazem mergulhar no mundo do narrador e interagir com seus personagens, sentindo seus dramas, medos, alegrias e expectativas; inevitavelmente, elas nos conduzem a sentimentos e reflexões profundas. Jesus conhecia o poder das histórias, razão pela qual ele escolheu utilizá-las para cativar a atenção dos seus ouvintes. Essas histórias de Jesus são chamadas de parábolas na Bíblia. Ele ensinava através delas, a fim de provocar uma resposta daqueles que o ouviam. É sobre essas histórias que vamos estudar hoje.

 

VAMOS DESCOBRIR

Você gosta de ler ou ouvir histórias?

Jesus contava muitas parábolas. Ou seja, Ele contava histórias para ensinar ao povo e aos discípulos sobre as Escrituras. Na aula de hoje, teremos a oportunidade de conhecer melhor esse método, essa forma de ensino tão utilizado por Jesus. Além disso, refletiremos sobre algumas dicas de como interpretar as parábolas adequadamente e veremos o tipo de resposta que essas histórias esperam daqueles que as ouvem.

 

Hora de Aprender

Estudiosos do Novo Testamento afirmam que cerca de um terço das Palavras de Jesus encontradas nos Evangelhos escritos por Mateus, Marcos e Lucas foram transmitidas através de parábolas. Você sabia disso? Isso mostra que essa forma de compartilhar verdades foi devidamente pensada e aplicada por Jesus. Por essa razão, na aula de hoje, refletiremos sobre o significado, o propósito e a aplicação das parábolas para nós, cristãos do século XXI.

 

I – PARÁBOLAS: HISTÓRIAS COM PROPÓSITOS

1. O que é uma Parábola.

Essa expressão vem do grego parabole que significa “colocar as coisas lado a lado”, com a finalidade de fazer uma comparação entre elas. Sendo assim, podemos dizer que uma parábola é uma espécie de comparação, tirada do cotidiano da vida, para esclarecer outra realidade. As parábolas já eram utilizadas em abundância no ambiente cultural judaico da Antiga Aliança.

 

A parábola de Jotão (Jz 9.7,8), a história contada pelo profeta Natã a Davi, a fim de confrontar o rei com o seu pecado (2 Sm 12.1-15) e a vinha e as uvas citadas pelo profeta Isaías (Is 5.1-7) são alguns exemplos do uso delas no Antigo Testamento.

 

No Novo Testamento não é diferente, temos inúmeras parábolas. Dentre elas, destacaremos apenas aquelas que serão analisadas ao decorrer do trimestre: a parábola do amigo importuno (Lc 11.5-13); do semeador (Mt 13.1-23); do empregador mau (Mt 18.23-35); das sementes (Mc 4. 26-34); dos dois filhos (Mt 21.28-32); da ovelha perdida (Lc 15.4-7); das dez moças (Mt 25.1-13); da figueira estéril (Lc 13.6-9); do bom samaritano (Lc 10.25-37); dos dois alicerces (Mt 7.24-27); do rico insensato (Lc 12.13-21); e do filho pródigo (Lc 15.11-32).

 

2. O propósito das Parábolas.

Parábolas não são histórias contadas para entreter ou distrair pessoas. De acordo com Jesus, sua finalidade era: esconder a verdade das pessoas satisfeitas consigo mesmas (as incrédulas) e revelar a verdade às pessoas que tinham fome e sede de justiça (os que creem), conforme podemos ler em Marcos 4.10-12. Podemos perceber que Jesus não estava disposto a “dar pérolas aos porcos”. Afinal de contas, Ele conhecia perfeitamente as pessoas que diariamente vinham ao seu encontro. Sabia quem estava rejeitando deliberadamente sua mensagem e quem possuía um coração acolhedor para se tornar um discípulo. Sendo assim, as mesmas parábolas que serviam para iluminar a compreensão daquele cujo coração estava aberto às verdades do Reino de Deus, funcionava como um juízo divino contra aqueles que recebiam seu ensinamento com incredulidade.


I – AUXÍLIO TEOLÓGICO

Prezado (a) Professor (a), ao falar sobre o primeiro tópico da lição é bom que se tenha em mente as palavras do teólogo Klyne Snodgrass, ao dizer que “o objetivo imediato de uma parábola é ser algo bastante atraente e, ao ser atraente, ela redireciona a atenção e desarma o ouvinte. O objetivo final de uma parábola é despertar uma compreensão mais profunda, estimular a consciência e levar os ouvintes a uma ação […]. As parábolas bíblicas revelam o caráter e a maneira como o nosso Deus age; mostram também o que é a humanidade e o que ela deve – e pode – se tornar. As parábolas não são meramente historietas informativas. Da mesma forma que os profetas que o antecederam, Jesus falava por meio de parábolas para despertar o raciocínio e estimular uma reação das pessoas em relação a Deus. As parábolas normalmente atraem os ouvintes, provocam reflexão e geram ação”(SNODGRASS, Klyne. Compreendendo todas as parábolas de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p 34).

II – PARÁBOLAS: HISTÓRIAS QUE PRECISAM DE INTERPRETAÇÃO

As parábolas são histórias importantes que foram contadas por Jesus – o nosso Salvador. Por isso, elas merecem toda a nossa atenção e dedicação. Assim, a grande pergunta que precisamos responder é: o que devemos ou não fazer ao interpretar uma parábola? Vamos destacar aqui algumas dicas:


1. Devemos considerar o contexto.

É necessário estudar o contexto histórico da parábola, considerando as questões sociais, religiosas, políticas e geográficas envolvidas na história. Com esse exercício nos esforçamos para entender a parábola, prestando atenção aos detalhes que Jesus destacou, quando contou cada uma para as pessoas da sua época.


2. Devemos considerar o que está na parábola, não o que foi omitido dela.

Qualquer tentativa de interpretar uma parábola considerando aquilo que não foi dito ou está ausente, corre o risco de estar equivocada. É como pensarmos no sentimento da mãe que foi omitida na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32) ou no tamanho das lamparinas das moças loucas (Mt 25.1-13). Os elementos ausentes são dispensáveis para o entendimento da parábola. Precisamos nos deter naquilo que é essencial.


3. Devemos evitar a alegorização excessiva.

Alegoria é uma forma de linguagem utilizada para representar um significado, de forma figurada. Algumas pessoas, quando leem uma parábola na Bíblia, tentam buscar significados de cada detalhe. Por exemplo, na parábola do “bom samaritano” é comum algumas pessoas tentarem atribuir significados figurados ao azeite, ao vinho ou à estalagem quando a proposta inicial da parábola era responder à pergunta acerca do próximo (Lc 10.29).

 

II – AUXÍLIO DIDÁTICO

“O método é entendido como um caminho a percorrer com o objetivo de atingir um fim. A palavra deriva do termo “metodologia”, que significa a “arte de dirigir o espírito na investigação da verdade, ou, a orientação para o ensino de uma disciplina”. Assim, o método interpretativo de estudo tem por objetivo descobrir e demonstrar a verdade, pois a interpretação textual é uma arte que visa explicar detalhadamente um texto. Isso resume o sentido da interpretação de texto. A ideia essencial da interpretação aponta para a explicação detalhada de um texto, ou seja, “o estudo de tudo que está escrito na ‘linha’ (aquilo que o texto literalmente diz – tudo que está explícito) e na ‘entrelinha’ (espaço entre duas linhas), ou seja, tudo que está implícito, e que, muitas vezes, não foi dito por questões políticas, morais, ideológicas, sociais ou religiosas”.


Outra ideia de interpretação aponta para a chegada ao sentido claro do texto através de uma análise detalhada e profunda dele. “Quer deseje ou não, todo leitor é, ao mesmo tempo, um intérprete.” No contexto bíblico, a interpretação não é uma atividade complexa, pelo contrário, “a maior parte da Escritura é, na verdade, de fácil entendimento. Ninguém precisa ser versado nos originais para compreender o seu propósito salvífico. Sua mensagem é basicamente simples. Todo aquele que dela se aproxima pode ser educado na justiça. Contudo, existem certas partes que não são de tão fácil compreensão, sendo de suma importância que o intérprete leitor, tenha algumas qualificações, sendo tais intelectuais, educacionais e espirituais. Em suma, o método interpretativo é a maneira ordenada de entender um texto. Trata-se de um procedimento que obedece a alguns passos, cujo objetivo é chegar a uma conclusão. Existe, no entanto, uma diferença entre “interpretar” e “compreender” o texto, que consiste, respectivamente, na análise e inferência do que está escrito.


Para compreender um texto se faz necessário analisar o que está escrito literalmente, mas para interpretá-lo faz-se necessário entender sua subjetividade. Assim, no trabalho de compreensão do texto estão envolvidos os aspectos explícitos do texto; já no da interpretação, os aspectos implícitos do texto […]. Para compreender e interpretar um texto bíblico se faz necessário entender que a Palavra de Deus foi revelada numa linguagem humana e, por isso, devemos considerar os princípios interpretativos que esclarece histórico e gramaticalmente os textos de qualquer natureza” (GABY, Wagner Tadeu; GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 208, p.5,7).


III – PARÁBOLAS: HISTÓRIAS QUE EXIGEM UMA RESPOSTA.

As parábolas de Jesus convocavam homens e mulheres, jovens e adultos a tomarem uma decisão, não apenas com a verdade revelada através delas, mas, sobretudo, com a pessoa que as ensinava: Jesus. A finalidade do ensino por parábolas era levar as pessoas a assumirem uma vida compromissada com Deus, santa, digna. Cada história desafiava os ouvintes a abandonarem os pecados e a viverem em obediência às Escrituras. Jesus é o Mestre dos mestres e cada um dos seus ensinamentos deve ser valorizado, honrado e seguido.


III – AUXÍLIO DIDÁTICO

“A parábola é uma “narração alegórica que encerra uma doutrina moral” e tem como propósito facilitar a compreensão de uma mensagem através do compartilhamento de uma história, fixando assim conceitos essenciais em nossa mente, e isto é possível, uma vez que a parábola contém sempre uma lição central. Para Champlin ‘parábola’ “indica, literalmente, comparação, e é comumente usada para indicar uma história breve, um exemplo esclarecedor, que ilustra uma verdade qualquer”. Assim, a parábola é uma história que objetiva que algo seja claramente compreendido a partir de uma ilustração com base na situação vivencial da vida comum. A parábola é diferente de uma fábula e de um mito. Sobre a diferença existente entre a parábola e a fábula, Champlin destaca que “a fábula é uma forma de história ilustrativa fictícia e que ensina através da fantasia, mediante a apresentação de animais que falam ou de objetos animados. A parábola nem sempre lança mão de histórias verídicas, mas admite a probabilidade, ensinando mediante ocorrências imaginárias, mas que jamais fogem à realidade das coisas”. É por isso que seus fechamentos sempre exigem uma resposta prática dos ouvintes” (GABY, Wagner Tadeu; GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 208, p.14).


CONCLUSÃO

Sinta-se hoje desafiado a ouvir e a aplicar as palavras de Jesus em sua vida diária. Seja um discípulo dedicado do Senhor em casa (no trato com seus familiares), na escola (na relação com seus colegas e professores), nas redes sociais e, principalmente, na igreja. Abra o seu coração para aprender mais sobre o Senhor Jesus e sobre o Reino de Deus. As parábolas de Jesus são vivas e têm muito a nos ensinar. Entenda que cada parábola é uma convocação de Jesus à uma decisão para o arrependimento e para vivermos uma vida de fé, esperança e amor.


VAMOS PRATICAR

1. O que é uma parábola?

R. Uma parábola é uma espécie de comparação, tirada do cotidiano da vida, para esclarecer outra realidade.

2. Quais os dois objetivos das parábolas ensinados por Jesus aos discípulos?

R. A Finalidade de Jesus era esconder a verdade das pessoas satisfeitas consigo mesmas (as incrédulas) e revelar a verdade às pessoas que tinham fome e sede de justiça (as que creem).

3. Cite os dois princípios necessários para se interpretar corretamente uma parábola. São eles:

(1) Considerar o contexto e (2) considerar o que está na parábola, e não o que foi omitido dela.

4. De acordo com a lição, descubra o erro na frase abaixo e reescreva-a corretamente: “As parábolas de Jesus convocam homens e mulheres, jovens e adultos a tomarem uma decisão apenas com a verdade revelada através delas.” “As parábolas de Jesus convocavam homens e mulheres, jovens e adultos a tomarem uma decisão, não apenas com a verdade revelada através delas, mas, sobretudo, com a pessoa que as ensinava: Jesus.”


PENSE NISSO

Você sabia que Jesus era um especialista na arte de contar histórias inteligentes? Sem dúvidas Ele era o melhor! Saiba que essas histórias não eram contadas para entreter a multidão ou os seguidores de Jesus, mas para desafiá-los a tomarem uma atitude. Preparado para ser desafiado também? Então, fique atento às palavras de Jesus que estão na Bíblia e às grandes histórias que vamos estudar nesta revista.


Lição 12- Esperando, mas Trabalhando no Reino de Deus (Subsídio)

Lição 12- Esperando, mas Trabalhando no Reino de Deus
Subsídio para a lição: 12
Fonte: E-book Subsídios EBD. Edição: 14
Classe: Adultos | Trimestre: 4° | Ano: 2018

INTRODUÇÃO
A parábola dos talentos (Mateus 25.14-30) ensina que os servos do Senhor devem ser fiéis, administrando pronta e eficientemente o que lhes foi confiado, até ao dia do ajuste de contas. A parábola ensina que, durante a ausência de Jesus, espera-se que seus seguidores trabalhem diligentemente com os dons a eles confiados, pois serão considerados responsáveis por eles, na ocasião de sua volta.
 
OS TALENTOS
Porque isto é também como um homem que, partindo para fora terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe” (Mt 25.14,15).

1. Definindo talentos
A palavra talento, como a usamos hoje, se refere a um dom natural. Assim, se uma pessoa possui talento artístico e é criativa, geralmente é muito admirada. Mas, no Novo Testamento, talento se refere a uma moeda de uso corrente na época, e representa determinado valor em dinheiro.

Um talento correspondia à cerca de 35 quilos de prata pura, o equivalente a 6.000 denários, o denário, como já vimos, era uma moeda de prata e valia um dia de trabalho de um soldado romano.

Deus concede, aos cristãos, fé e capacidades espirituais para, em primeiro lugar, compreenderem a pessoa e a obra do Seu Filho Jesus, e, em seguida, para servirem no Reino: testemunhando, anunciando a Salvação e cooperando com o Corpo de Cristo, a Igreja. Curiosamente, o uso atual da expressão portuguesa “talento”, significando o conjunto de dons, capacidades e habilidades de uma pessoa, originou-se com base nessa parábola (Lc 19.13). Jesus não está ensinando que o julgamento das pessoas em geral e dos cristãos em particular tem algo a ver com o esforço pessoal e o pleno uso dos dons e capacidades, pois o caminho da Salvação é bem diferente.

O uso dos talentos é apenas uma consequência natural na vida diária de quem já foi contemplado, abraçou a fé em Jesus e agora vive a alegria da Salvação, mesmo em meio aos sofrimentos deste mundo. É um julgamento semelhante àquele pronunciado contra o convidado que comparece à festa eterna sem vestir-se da justificação (salvação) em Cristo (22.12-14).[2]

2. “Banqueiros” e “Juros”

Lição 11- Despertamos para a Vinda do Grande Rei (Subsídio)

Lição 11- Despertamos para a Vinda do Grande Rei
Subsídio para a lição: 11
Classe: Adultos | Trimestre: 4° | Ano: 2018

INTRODUÇÃO
Nesta oportunidade estudaremos uma parábola que envolvem dez virgens e um noivo, a fim de nos ensinar valiosas lições sobre o Reino dos Céus (Mt 25.1-13). A parábola das dez virgens é apresentada para enfatizar a importância de estar preparado para a volta de Cristo a qualquer momento — mesmo se ele demorar mais do que o esperado. Pois quando ele voltar, não haverá uma segunda chance para os que estiverem despreparados (Mt 25.11-12).

Lição 8- Encontrando o Nosso Próximo

Subsídios para a lição: 8
Fonte: E-book Subsídios EBD. Edição: 14
Classe: Adultos | Trimestre: 4° | Ano: 2018
INTRODUÇÃO
Nesta aula estudaremos acerca da “parábola do Bom Samaritano”, na qual veremos que Jesus conta a história do samaritano para mostrar que o próximo não é um assunto a ser discutido ou definido, mas uma pessoa que a gente encontra e que precisa de ajuda, pouco importando a raça, cultura ou religião.

Na parábola do Bom Samaritano Jesus é questionado sobre a vida eterna por um doutor da Lei, ao desenvolver o diálogo Jesus apresenta o samaritano como exemplo de amor para com seu próximo.

I- O DOUTOR DA LEI (Lc 10.25 - ARC)

A Parábola do Servo Vigilante

INTRODUÇÃO
A parábola, uma exortação à vigilância, assemelha-se à dos dois servos, de Mateus 24.45-51. O presente estudo (Leia LUCAS 12.35-48) é muito oportuno para nós, os quais vivemos numa época em que há muito descuido em relação à vinda do Senhor, não obstante surgirem os pretensos profetas do catastrofismo apocalíptico, tão comum quando da proximidade do fim de século, principalmente de milênio. É temerário marcar datas ou mesmo épocas. Quem o fez, expôs-se ao ridículo e ao descrédito. O importante é estar preparado para o encontro com o Senhor, em qualquer tempo.

I. ATITUDE DE PRONTIDÃO, ESPERANDO O SENHOR
1. Lombos cingidos (Lc 12.35a).
Segundo os costumes antigos, na Palestina, as vestes dos homens eram longas e, nas ocasiões em que se exigia pressa, elas dificultavam os movimentos. Assim, tomava-se indispensável o uso de uma faixa em volta da cintura. Elias, o profeta, após o episódio do Carmelo, teve de correr, sob forte chuva, de lombos cingidos (1 Rs 18.46).

SAIBA MAIS:
Veja Aqui os estudos bíblicos sobre mais treze parábolas do Novo Testamento.

A Parábola da Candeia

INTRODUÇÃO
Jesus ensinava à beira-mar. Para evitar atropelos e obter melhor comunicação, Ele subiu em um barco e, assentado, continuou sua prédica, e ministrou muitas lições e doutrinas para o povo, que permanecia na praia (Mc 4.1,2). Pequena em conteúdo textual, mas grande em verdades espirituais, a parábola da candeia (Leia Marcos 4.21-25) serviu para os ouvintes daquele tempo e ainda é útil para nós, os cristãos de hoje, e todos os que desejam estabelecer a vontade de Deus em suas vidas.

I. LUGARES INADEQUADOS PARA A LUZ
1. Debaixo do alqueire.
O alqueire era uma antiga medida para cereais e líquidos. O que nos importa não é o objeto em si, mas o fato de alguém colocar uma candeia ou uma lâmpada debaixo de tal utensílio. Se isso acontecer, certamente a luz será apagada, visto que não haverá o ar, que contém o oxigênio, elemento necessário à combustão ou queima do pavio, formado de algodão ou de outro material apropriado para queimar e fornecer luz. Com base neste fato experimental, uma lição nos parece adequada. O crente em Jesus é a “luz do mundo” (Mt 5.14a). Ao esconder-se, com vergonha de manifestar-se aos outros, ficará debaixo do “alqueire” do comodismo, do medo, da indiferença para com sua missão, e perecerá, ao apagar-se, por falta de “oxigênio” do Espírito Santo.

VEJA TAMBÉM:
1) Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada – 2) Clique aqui
2) A Parábola do Publicano e do Fariseu - Clique aqui
3) Apocalipse: A Revelação de Jesus Cristo - Clique aqui

2. Debaixo da cama (Mc 4.21).
Jesus tomou como exemplo um tipo de luz, usado em sua época. A candeia constituía-se de um recipiente de barro ou de metal, em que se colocava óleo ou azeite. Ele embebia um pavio, o qual, inflamado, produzia luz. Ora, tal modalidade de iluminação, se colocada debaixo de uma cama, resultava em um desastre. Primeiro, porque não cumpria sua finalidade, ou seja, de dar luz ao ambiente. Segundo, pior ainda, porque podia provocar um incêndio. O alqueire, como vimos, não permitia sequer que a luz ficasse acesa, por falta de oxigênio. Debaixo da cama, a candeia permanecia acessa, mas não iluminava o ambiente e ainda oferecia o risco de causar um sinistro. Esta é a figura do crente que não deseja ser identificado, talvez por motivos os quais não o recomendem bem. Pode ser também o tipo do que se esconde sob o comodismo. Ou, ainda, o que pensa em ocultar-se, e causa escândalo (incêndio). O Senhor dizia para Israel: “Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso;...”(Mq 2.10). Jó dizia: “Na verdade, a luz dos ímpios se apagará, e a faísca do seu lar não resplandecerá” (Jó 18.5).

II. A LUZ NO SEU DEVIDO LUGAR
1. O que é o velador? (Mc4.21b).
É um suporte no qual se coloca uma candeia, um lampião ou uma vela, de modo que alumie a todos. Normal- mente, onde ainda existe tal utensílio, em lugares mais pobres, ele é fixado em local elevado. O velador é símbolo do lugar onde o crente, como luz do mundo, deve sempre estar.

Esta localidade deve ser elevada moral e espiritualmente. Moisés, quando falou ao povo de Israel sobre as bênçãos prometidas, assim se expressou: “E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda: e só estarás em cima, e não debaixo, quando obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que hoje te ordeno para os guardar e fazer” (Dt 28.13). Que promessa grandiosa! Não devemos confundir as expressões “estar em cima” e “ser maior”. A primeira significa estar na posição mais elevada, a de servo de Deus, cm obediência a sua vontade, com humildade e amor. Os humildes serão exaltados (Lc 14.11 b).

ESTUDOS INDICADOS PARA VOCÊ:
1- Existe cristão endemoninhado? – Acesse Aqui
2- O natal de Jesus - Acesse Aqui
3- O Cristão e a comemoração do natal - Acesse Aqui

2. Onde o crente deve brilhar?

a) No meio da família.
No lar, no seio da família, entre seus parentes, a gente descobre se uma pessoa é verdadeiramente luz ou não, segundo o conceito da Palavra de Deus. Muitas vezes, sofre o desprezo dos seus (Jó 31.34), em especial, o novo convertido; as relações familiares, no dia-a- dia, às vezes, trazem conflitos entre os cônjuges, pais c filhos e vice- versa; e irmãos carnais. O lar toma- se palco de batalhas espirituais tremendas, e desafia a fé e a firmeza do crente. Mas ele é o velador número um, onde a sua luz (seu testemunho) deve iluminar. José, filho de Jacó, soube brilhar no lar, mesmo aborrecido pelos irmãos (Gn 37.3,4).

A Parábola dos Dois Servos

INTRODUÇÃO
A parábola que estudamos hoje está inserida no contexto do grande sermão profético, o qual o Senhor Jesus pregou, antes de sua morte.

Encontra-se no capítulo 24 de Mateus, registrado também em Marcos 13 e Lucas 21. Tratam-se de páginas da Bíblia em que os servos do Senhor, desde os tempos apostólicos, são exortados à vigilância, ante a sua vinda iminente. No texto em análise, vemos Jesus falar sobre o final dos tempos, ou seja, a vinda do Filho do Homem, o Arrebatamento, a Grande Tribulação, narrar a parábola dos dois servos, e concluir no capítulo seguinte, com o sermão apocalíptico. Bem fazemos em atentar para a mensagem da vigilância, nestes dias em que a tônica é o descuido e o desinteresse quanto à vinda do Senhor.
Saiba mais:

1) A Parábola do Trigo e do JoioClique Aqui
2)  Parábola: Uma Lição para a Vida - Clique Aqui
3) A Parábola do Publicano e do Fariseu - Clique Aqui

I. O SERVO FIEL E PRUDENTE

A Parábola dos Dois Filhos


Na parábola deste estudo, registrada unicamente por Mateus (MATEUS 21.28-32), vemos um quadro interessante, ilustrado por Jesus, e refere-se a alguém que parecia ser obediente, mas não o era, enquanto outro, que demonstrava ser desobediente, dispôs-se a atender um apelo importante. Quando proferiu o ensino ora em estudo, Jesus encontrava-se em Jerusalém, no Templo, ‘ onde os líderes religiosos pensavam estar no centro da vontade de Deus, mas foram desmascarados pelo Senhor.

O ensino da parábola, de pouco conteúdo em palavras, é grande em lições para os nossos dias. Trata-se de uma mensagem que, ao longo dos tempos, tem causado muitas discussões aos eruditos do estudo das Escrituras, devido os contrastes e paradoxos nela contidos.
Veja também:
1) Curso para Professores da Escola DominicalAcesse Aqui
2) Curso para Obreiros - Acesse Aqui
3) As Parábolas de Jesus - Acesse Aqui
4) Vídeos para a Escola Dominical - Acesse Aqui

I - JESUS FALA AOS LÍDERES RELIGIOSOS
Após a entrada triunfal em Jerusalém, Jesus chegou ao Templo, e purificou-o, ao expulsar os vendilhões. No dia seguinte, após pernoitar em Betânia, voltou ao santuário e começou a ensinar. Já estava no meio de sua preleção, quando, bruscamente, foi interrompido pelos principais dos sacerdotes, anciãos (Mt 21.23) e escribas (Mc 11.27). Estes, ao demonstrarem que não tinham boa educação, arrogantemente, interpelaram o Senhor sobre com que autoridade Ele ensinava. Jesus, sem se alterar, com majestosa serenidade, os emudeceu com uma simples pergunta acerca do batismo de João (Mt 21.23- 27).

Lição 2- Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus (Subsídio)

Subsídio para a classe de Adultos - 4°Trimestre de 2018| Por Ev. Jair Alves
INTRODUÇÃO
Em nosso estudo de hoje, abordaremos acerca da parábola do semeador (Mt 13.18), pois esta parábola ajudou os discípulos a entender por que Jesus não estava impressionado com a grande multidão que o seguia: sabia que a maior parte dessas pessoas jamais produziria os frutos de uma vida transformada, uma vez que a Palavra que estava pregando era como uma semente caindo em solo infértil.

Destacamos neste parábola (Mc 43-20), seis elementos que fazem parte dessa parábola, e com isso obteremos valiosas lições.
1. O SEMEADOR (Mc 4.3)
O semeador pode ser entendido de duas maneiras.
Primeiro: Representa o Senhor Jesus.
Segundo: O semeador é o servo de Deus que compartilha a Palavra com outros (ver 1 Co 3.5-9).
Todos os que recebem a semente tornam-se semeadores, portadores da luz e transmissores da verdade de Deus (ver 1 Ts 1.5-8). Se guardarmos essa verdade para nós mesmos, a perderemos; mas se a compartilhamos com outros, receberemos ainda mais.

O Senhor nos ordenou pregar o evangelho, pois Ele quer que a sua mensagem atinja toda criatura (Mc 16.15), todas as nações (Mt 28.19), todo o mundo (Mc 16.15), todas as aldeias (Mt 9.35), todo lugar (At 17.30). Ele ... amou o mundo...” (Jo 3.16) e quer que "... homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9) “...venham a arrepender-se" (2Pe 3.9) “... se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2.4).

Todos os crentes, sem exceção, receberam esta incumbência do Senhor (1Pe 2.9; Mt 10.8). Alguns receberam a determinação de começar a trabalhar de madrugada, outros na terceira hora, isto é, às 9 horas; outros, perto da hora sexta, ou seja, entre 11 e 12 horas; e outros perto da hora undécima, isto é, faltando apenas 1 hora para terminar o dia — os judeus contavam o período diurno das 6 horas da manhã às 6 horas da tarde — (Mt 20.1-6).

O evangelho é a semente viva, poderosa, que ultrapassa qualquer elemento físico porque “é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). A Bíblia diz que esta “semente” é “viva e incorruptível” (1 Pe 22-25); tem poder e produz fé (Rm 1.16; 10.17); é celestial e divina (Is 55.10,11); imutável e eterna (Is 40.8); pode ser enxertada e salvar(Tg 1.18,21).

1.1 Características esperadas do semeador

Lição 1 – Parábola: Uma Lição para a Vida

Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2018 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 7 de Outubro de 2018
TEXTO ÁUREO
"E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos." (Mc 4.34)
VERDADE PRÁTICA
As parábolas são uma forma instrutiva para se ensinar grandes lições, e delas podemos extrair as inspirações e os ensinamentos divinos para a vida cristã.
LEITURA DIÁRIA
Seg. Mc 4.33: Jesus ensinava de forma clara
Ter. Mt 4.34: O Mestre ensinava por parábolas
Qua. Mt 13.10-12: As parábolas e o Reino de Deus
Qui. Mt 13.13-15: Fácil para uns, difícil para outros
Sex. Mt 15.15.16: Os discípulos não entendem
Sab. Mc 4.1,2: Jesus ensina uma multidão
Lições Bíblicas da Escola Dominical:
1 - Lições Bíblicas de Jovens – 3° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
2 - Lições Bíblicas de Adultos – 3° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
3 - Lições Bíblicas de Adolescentes – 3° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui