Mostrando postagens com marcador Livro-de-proverbios. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Livro-de-proverbios. Mostrar todas as postagens

Lição 13 - Protegendo-se com Integridade na Sociedade

escola dominical jovens

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD

ASSUNTO: ALCANCE UM FUTURO FELIZ E SEGURO: Conselhos de Salomão no livro de Provérbios: Um convite à sabedoria e às promessas de proteção.

Comentarista: Marcelo Oliveira

Em breve a lição Lição 13 - Protegendo-se com Integridade na Sociedade completa estará nesta página.

Enquanto isso, acesse a lição desta semana AQUI

Lição 12 - Proteção Contra os Vícios

escola dominical jovens

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD

ASSUNTO: ALCANCE UM FUTURO FELIZ E SEGURO: Conselhos de Salomão no livro de Provérbios: Um convite à sabedoria e às promessas de proteção.

Comentarista: Marcelo Oliveira

Em breve a lição Lição 12 - Proteção Contra os Vícios completa estará nesta página.

Enquanto isso, acesse a lição desta semana AQUI

Lição 11 - Proteção Contra a Inveja

escola dominical jovens

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD

ASSUNTO: ALCANCE UM FUTURO FELIZ E SEGURO: Conselhos de Salomão no livro de Provérbios: Um convite à sabedoria e às promessas de proteção.

Comentarista: Marcelo Oliveira

Em breve a lição Lição 11 - Proteção Contra a Inveja completa estará nesta página.

Enquanto isso, acesse a lição desta semana AQUI

Lição 10 - Proteção Contra o Descontentamento

escola dominical jovens

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD

ASSUNTO: ALCANCE UM FUTURO FELIZ E SEGURO: Conselhos de Salomão no livro de Provérbios: Um convite à sabedoria e às promessas de proteção.

Comentarista: Marcelo Oliveira

Em breve a lição Lição 10 - Proteção Contra o Descontentamento completa estará nesta página.

Enquanto isso, acesse a lição desta semana AQUI

Lição 9 - Protegendo a Sua Boca [Classe dos Jovens]

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD | Data: 1 de Dezembro de 2024

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD | Data: 1 de Dezembro de 2024

TEXTO PRINCIPAL

“Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” (Pv 25.11)


RESUMO DA LIÇÃO

A fala acompanhada de mansidão, agradabilidade e temperança revela a sabedoria que vem do alto.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Mt 5.9

Usando a linguagem de maneira suave e mansa

TERÇA – Tg 3.3-5

A linguagem adequada

QUARTA – Mc 7.20-23

A linguagem coerente com a ação

QUINTA – CI 4.6

Palavras temperadas com sal

SEXTA – Tg 1.19

Prontos para ouvir e tardios para falar

SÁBADO – Mt 23.1-3

O nosso viver deve revelar o nosso falar

 

OBJETIVOS

MOSTRAR as diferenças entre a boca do tolo e a do sábio;

RECONHECER as características da linguagem de uma pessoa tola;

CONSCIENTIZAR da necessidade de se proteger a língua.

 

INTERAÇÃO

Professor (a), nesta lição estudaremos, de acordo com o livro de Provérbios, a maneira sábia de usarmos a nossa boca. O que falamos diz muito sobre quem somos. Vivemos tempos difíceis e precisamos, mais do que nunca, aprender a guardar a nossa língua. Por meio desse órgão tão pequeno do nosso corpo podemos abençoar e edificar a vida de muitos, mas também podemos ferir e até “matar”, inclusive, a nós mesmos. Peça ao Senhor que Ele conceda a você e seus alunos sabedoria para ter uma linguagem sã, irrepreensível e que edifica. Proteger a boca é tão importante quanto guardar o coração, até porque a boca fala do que o coração está cheio. Que venhamos buscar a sabedoria do alto, cuidando da nossa língua, buscando sempre glorificar o Senhor em tudo. Lembre-se: a maneira como você fala com seus alunos revela o que você pensa, sente e deseja.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), reproduza a tabela abaixo no quadro e veja, juntamente com os alunos, quando a nossa fala é motivada por Deus e quando ela é motivada pelo Diabo.

 

QUANDO A FALA É MOTIVADA POR DEUS

QUANDO A FALA É MOTIVADA PELO DIABO

Pureza

Amargo ciúme

Paz

Ambição egoísta

Consideração pelo outros

Preocupação e ambientes terrenos

Submissão

Pensamentos e ideias não espirituais

Misericórdia

Desordem

Sinceridade, imparcialidade

Males

Bondade

Tristeza e dores

 

TEXTO BÍBLICO

Provérbios 10.11-14; 15.1-4,7,14; 17.27,28.

Provérbios 10

11 A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios.

12 O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.

13 Nos lábios do sábio se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.

14 Os sábios escondem a sabedoria, mas a boca do tolo é uma destruição.

 

Provérbios 15

1 A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.

2 A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.

3 Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.

4 Uma língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito.

7 Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não fará assim.

14 O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia.

 

Provérbios 17

27 Retém as suas palavras o que possui o conhecimento, e o homem de entendimento é de precioso espírito.

28 Até o tolo, quando se cala, será reputado por sábio; e o que cerrar os seus lábios, por sábio.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o que a Palavra de Deus nos ensina a respeito da maneira de usarmos a nossa boca. O que dizemos para outra pessoa diz muito do que nós somos, por isso que a Bíblia dá muita importância à forma que devemos falar com o outro. Sim, há grande ensinamento bíblico que visa nos ensinar a como proceder com a nossa língua. Por meio dela podemos abençoar e edificar a vida dos que se encontram ao nosso redor, mas também podemos trazer prejuízos irreparáveis, inclusive, a nós mesmos. Que Deus nos dê sabedoria para falarmos em seu nome.

 

I - A BOCA DO SÁBIO E A BOCA DO TOLO

1. O modo de falar do sábio e do falto de entendimento.

O capítulo 10 de Provérbios traz um contraste entre o sábio e o tolo. Os versículos 11 a 14 apresentam o contraste mais específico entre o modo sábio de falar e o tolo. Por exemplo, enquanto o tolo apresenta um discurso indisciplinado, terreno e contencioso, o sábio apresenta um discurso disciplinado, celestial que promove vida (Pv 10.11). Por isso, é próprio do sábio tolerar as difamações e perdoar o que lhe fazem mal (Pv. 10.12), mas o falto de entendimento não perdoa, muito pelo contrário, se inflama e produz palavras torpes, que incendeiam o ambiente e levam à confusão (Pv 10.13.14).

 

2. O que os lábios falam e o coração 2 busca?

O capítulo 15 de Provérbios, especificamente dos versículos 1 a 20, mostra como é a língua do sábio. Em primeiro lugar, a palavra branda proveniente dos lábios do sábio desviará o furor (v.1). Essa palavra revela um espírito humilde, mais terno, por isso a linguagem do sábio sempre é adornada de sabedoria, ponderação e bom senso, enquanto a língua do tolo é cheia de ira e insensatez (v.2). Dessa forma os olhos do Senhor contemplam tanto os maus e bons. principalmente a forma como usamos a linguagem (v.3). Então, sabedores de que Deus os contempla, os sábios derramam o conhecimento por meio da linguagem, pois o seu coração busca sinceramente a sabedoria; e diferentemente do sábio, o tolo derrama tolices, tortuosidades por meio de sua linguagem, pois seu coração é completamente indiferente à busca do que faz bem à alma e eleva o pensamento (vv.7.14).

 

3. É possível controlar a língua.

Provérbios 17.27.28 nos mostra o valor de uma fala ponderada, disciplinada e cuidadosa. Saber calar, principalmente no presente século, é uma das disciplinas mais importantes para quem busca desenvolver um espírito manso, suave e pacífico (Mt 5.9). Por isso, o sábio expressa o seguinte: “retém as suas palavras” (v.27). Assim, faz parte da linguagem de uma pessoa de bom entendimento fazer uso da língua no tempo certo, no ambiente adequado, pois isso está relacionado com um espírito precioso (v.27). E a prática de calar é tão “poderosa” que até o tolo sai por sábio se assim o fizer (v.28). Saber usar a linguagem de maneira adequada é um ato de sabedoria (Tg 3.3-5).

 

PENSE! O modo de falar do sábio é ponderado, disciplinado e educado.

PONTO IMPORTANTE! O modo de falar do tolo é incendiário, destrutivo e espalhafatoso.

 

SUBSÍDIO 1

Professor (a), explique aos alunos que Salomão tinha muito a dizer a respeito do que dizemos. Na verdade, língua, boca, lábios e palavras aparecem aproximadamente 150 vezes no livro de Provérbios. Em média, uma referência à fala aparece cinco vezes em cada um dos trinta e um capítulos. Isso me parece um assunto mencionado que frequentemente exige uma atenção adicional no exame do livro de Provérbios. Você pode reconhecer que esta é uma cópia contrastiva: ela menciona “os sábios em contraste com os “tolos”. Curiosamente, os dois tipos de pessoas se revelam aos outros pela maneira como usam suas línguas. Você e eu percebemos, naturalmente, que o problema não está na boca, mas no coração da pessoa, lá no fundo de nós. Jesus ensinou, “o homem bom do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca” (Lc 6.45). Da mesma maneira como um balde extrai água de um poço, também a língua mergulha e extrai o que quer que esteja enchendo o coração. Se a fonte está limpa, isso é o que a língua transmite. Se está contaminada, a língua evidenciará isso.”

(Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. p. 83.)

 

II - A LINGUAGEM DE UMA PESSOA TOLA

1. O que a linguagem revela?

Os textos que meditamos (Pv 10; 15; 17) no tópico anterior fazem um claro contraste entre a linguagem do sábio e a do tolo. A Palavra de Deus nos mostra que a linguagem que expressamos revela o que se encontra dentro, no interior, isto é, revela o que estamos pensando, sentindo e desejando (Mc 7.20-23). Esse fato pode ser constatado na discussão a respeito das funções de uma língua em que “a comunicação do pensamento” se revela como uma função básica. Logo, quando uma pessoa é insensata, ela se revela por meio da linguagem, quer nas manifestações verbais quer nas não verbais.

 

2. A língua do tolo.

Os textos que estudamos revelam a linguagem do tolo como palavras que no lugar de construir, destroem; no lugar de estimular a mansidão, estimula a ira; no lugar de trazer a paz, produz violência; no lugar de estimular a prudência e a sensatez. estimula a insensatez e uma ação desgovernada. Por isso, na Carta de Tiago, a língua é apresentada como cheia de “peçonha mortal“, ou seja, de veneno, malícia e perversidade (Tg 3.8). Ora, a língua tem uma capacidade imensa de causar mal às pessoas. Por isso, cabe aos que buscam a sabedoria do alto terem plena consciência do mal que se pode causar aos outros por meio do mau uso da fala.

 

3. O que acontece quando nos comunicamos insensatamente? Quando comunicamos algo, nos dirigimos a alguém ou comunicamos a respeito de alguém. Isso significa que o outro está diante de nossa fala. Comunicamos para alguém que está diante de nós. Por isso que o nosso Senhor disse que quem chamasse um irmão de “louco”, como um ato proveniente da cólera ou da ira, seria preso no juízo (Mt 5.22). Isso porque, por meio da palavra, podemos entristecer ou ferir a outra pessoa; por meio da palavra, podemos criar um ambiente pesado, obscuro e intragável: por meio da palavra, pessoas podem adoecer, fragilizar-se. Entretanto, por meio da palavra tudo isso pode ocorrer de maneira oposta, começando por viver em seriedade o que o apóstolo Paulo aconselha em sua carta: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6).

 

PENSE! O que o tolo expressa em palavras?

PONTO IMPORTANTE! O tolo expressa em palavras o que domina o seu pensamento, sentimentos e desejos.

 

SUBSÍDIO 2

“A verborragia é o costume de falar demais, dizendo pouco. As pessoas que são verborrágicas normalmente se sentem impelidas a comentar sobre toda e qualquer coisa, seja porque temem o silêncio ou porque creem sinceramente, que uma conversa sem sentido é melhor que nenhuma. Assim, essas pessoas enchem o abençoado silêncio com conversas vazias. Interrompem sem hesitação. Falam primeiro e pensam depois… se é que pensam! E. com tudo o que falam, não ouvem. Há alguns anos, descobri que é praticamente impossível aprender alguma coisa enquanto estou falando. Isso, sem dúvida, é verdade, para qualquer pessoa. Assim, em vez de encher um vazio conversacional com uma tagarelice desnecessária, use o tempo que você tiver com os outros para ouvir bem, para entender mais a respeito deles. Faça perguntas que peçam respostas abertas, até encontrar um tema que os motive. Muito frequentemente, a conversa terá uma reviravolta significativa quando as pessoas descreverem o seu campo de interesse e explicarem por que o consideram emocionante e estimulante. À medida que permitirem a sua entrada no mundo delas, você terá a oportunidade de aprender e adquirir conhecimento de algum campo do conhecimento e experiência dessa pessoa. Depois de algum tempo, não terá meramente conversado: você terá se conectado. Esperamos que o exame que estamos fazendo a respeito da língua encoraje você a exercer mais controle sobre esse poderoso músculo de sua boca.” (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. p. 83.)

 

III - PROTEGENDO A LINGUAGEM DE UMA PESSOA SÁBIA

1. A fala do sábio.

A nossa sociedade é marcada por pessoas que falam de maneira descompromissada. Falam uma coisa e fazem outra. Pensam uma coisa e sentem outra; ou seja, estão completamente desajustadas, desorganizadas. Uma das características da sabedoria cristã que encontramos nos capítulos de Provérbios em estudo é que a fala do cristão deve ser plenamente coerente com o que pensa e faz (Pv 10.11; 15.4; 17.27). Nosso Senhor era assim, pois o que ensinava poderia ser constatado em sua ação (Mt 7.29). Assim, o que dá autoridade a uma pessoa sábia não é apenas o seu discurso, mas se a ação está em pleno acordo com o que diz. É a Palavra virtuosa, conjugada com uma ação virtuosa, que fará do crente uma pessoa sábia. O jovem sábio será testado e provado nas suas ações com o que diz (Tg 2.18).

2. A relação entre falar e ouvir no sábio.

Em Tiago está escrito: “Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19). Uma das características de uma pessoa sábia é saber ouvir. Esse ouvir não se trata de uma escuta passiva, apenas por “educação”, mas uma escuta ativa, presente e consciente. Antes de falar, precisamos ouvir para interpretar corretamente o que nos estão comunicando. Numa época de distração como a nossa, muitos falam sem ouvir. Quando falamos sem ouvir, há ruídos na comunicação. Assim, corremos o risco de ser interpretados de maneira equivocada. Os desentendimentos nascem da má vontade de muitos ouvirem para compreenderem. É preciso humildade para isso. Dessa forma, a pessoa sábia está sempre pronta para ouvir e entender, é só falar depois de ter plena certeza de que entendeu. Ouvir e falar é um movimento indispensável para a boa comunicação.

 

3. A fala e o agir do sábio.

É possível que nosso discurso esteja correto, seja santo, justo e bem, mas isso não basta. Nosso Senhor mostrou que não basta fazer o discurso, mas é preciso vivê-lo (Mt 23.1-3). Aqui, está o nosso grande desafio para agir de maneira sábia: Dizer o que é santo, justo e bom e, ao mesmo tempo, praticar o que é santo, justo e bom. Nessa perspectiva, somos chamados pela Palavra de Deus para apresentar uma fala que glorifique o Senhor, e que seja plenamente coerente com o que cremos e fazemos. Portanto, cuidemos de falar agradavelmente (Cl 4.6), com mansidão e temperança (1 Pe 3.15), de maneira que nossas ações revelam a nossa temperança, agradabilidade e mansidão em Cristo.

 

PENSE! Que as nossas palavras sejam sempre temperadas com sal!

PONTO IMPORTANTE! Que as nossas palavras revelam um caráter agradável, manso e temperado.

 

SUBSIDIO 3

“Como declara Tiago 3.2: ‘Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo’. Em outras palavras, uma língua controlada é a marca da maturidade. Diante disso, são poucos os que podem ser verdadeiramente chamados de ‘maduros’ e sábios. Aprender como usar as palavras de maneira construtiva, em vez de permitir que a nossa língua crie o caos em nossas comunidades e relacionamentos, é um desafio contínuo. Felizmente, a língua pode se tornar um maravilhoso instrumento de graça, paz, amor e gentileza. Vamos nos concentrar no uso positivo das palavras, permitindo que os ditados de Salomão acrescentem um pouco de azeite à engrenagem diária de uma língua descontrolada.”(Adaptado de SWINDOLL. Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. p. 83.)

 

PROFESSOR (A),mesmo o propósito da salvação trazida por Jesus inclui a santificação daqueles que são salvos pelo evangelho. Jesus não somente se santificou para exercer seu ministério neste mundo, mas igualmente nos mostrou o roteiro pelo qual a santificação ocorreria nas nossas vidas: por meio da sua Palavra e pela presença do Espírito Santo em nós” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024).

 

CONCLUSÃO

Na lição desta semana, estudaremos a respeito da proteção à boca. Vimos que a boca fala do que o coração está cheio. Os que se mostram tolos, sua linguagem também se apresenta ao público de maneira insensata, desgovernada e insensível. Os que buscam a sabedoria do alto, devem ter o cuidado com a sua língua, buscando sempre glorificar o Senhor em tudo. A maneira que falamos revela o que pensamos, sentimos e desejamos.

 

HORA DA REVISÃO

1. O que o capítulo 10 de Provérbios traz?

O capítulo 10 de Provérbios traz um contraste entre o sábio e o tolo.

2. O que faz parte da linguagem de uma pessoa de bom entendimento?

Faz parte da linguagem de uma pessoa de bom entendimento fazer uso da língua no tempo certo, no ambiente adequado, pois isso faz parte de um espírito precioso (v.27).

3. Como a língua é apresentada em Tiago?

Na Carta de Tiago, a língua é apresentada como cheia de “peçonha mortal”, ou seja, de veneno, malícia e perversidade (Tg 3.8).

4. Segundo a lição, como a nossa sociedade é marcada?

A nossa sociedade é marcada por pessoas que falam de maneira descompromissada.

5. Por que não basta somente um discurso santo, justo e bom?

Nosso Senhor mostrou que não basta fazer o discurso, mas é preciso vivê-lo (Mt 23.1-3).

***

Lição 8 - Protegendo o Seu Dinheiro [Classe dos Jovens]

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD | Data: 24 de Novembro de 2024

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD | Data: 24 de Novembro de 2024

TEXTO PRINCIPAL

“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” (Pv 21.20)

RESUMO DA LIÇÃO

Protegemos o nosso dinheiro quando praticamos as virtudes da generosidade e da prudência.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 11.24

A virtude da generosidade enriquece

TERÇA – Pv 13.11

A virtude da generosidade não deixa dissimular

QUARTA – Pv 17.18 A

virtude da prudência não deixa ser fiador

QUINTA – Pv 21.20

A virtude da prudência nos faz pensar no futuro

SEXTA – At 20.35

Melhor é dar do que receber

SÁBADO – Pv 3.9.10

Honrando ao Senhor


OBJETIVOS

COMPREENDER o valor da sabedoria em relação ao dinheiro;

RECONHECER a generosidade como proteção ao dinheiro;

CONSCIENTIZAR da prudência como proteção ao dinheiro.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), você tem lidado com o seu dinheiro com sabedoria? Então, não terá dificuldades no preparo e no ensino da lição deste domingo, pois trataremos a respeito do uso que fazemos do dinheiro. Veremos também sobre a generosidade, o doar a Deus e ao próximo. Provérbios mostra que quem doa recebe mais e quem não o faz terá perdas (Pv 11.24).

 

Enfatize aos alunos que a virtude da generosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios nos mostra, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7). Dissimilar com a riqueza significa aparentar ter um padrão de vida que não temos e infelizmente na atualidade, influenciados pelas redes sociais, muitos querem mostrar seus Iphones e eletrônicos de última geração e acabam contraindo muitas dívidas.

 

Que venhamos a ter a compreensão de que precisamos gerir nossos bens com sabedoria e não esquecer da generosidade. Honre ao Senhor com a primícias dos seus bens e seja bem-sucedido(a) em todas as áreas. Seja fiel para com o Senhor e generoso(a) com o próximo.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), reproduza a tabela abaixo no quadro e veja, juntamente com os alunos, os conselhos de Provérbios a respeito do dinheiro.

Os conselhos são:

Seja generoso em dar

11.21425 229

Coloque as necessidades das pessoas à frente do lucro

11.26

Tenha cautela quanto a servir como fiador.

17.18, 22.26,27

Não aceite subornos

17.23

Ajude aos pobres

19.17.21.13

Guarde para o futuro.

21.20

Seja cuidadoso ao tomar emprestado.

22.7

 

TEXTO BÍBLICO

Provérbios 11.24.25; 13.7.11; 17.18.23: 21.20; 22.7

Provérbios 11

24 Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais, e outros, que retém mais do que é justo, mas é para a sua perda

25 A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.

 

Provérbios 13

7 Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza

11 A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento

 

Provérbios 17

18 O homem falto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro.

23 O ímpio tira o presente do seio para perverter as veredas da justiça

 

Provérbios 21

20 Tesouro desejável e azeite na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.

 

Provérbios 22

7 O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos estudar a respeito de conselhos ligados às finanças. Você verá que essa é uma área também espiritual na qual o Senhor deseja que sejamos abençoados e tenhamos sabedoria para administrar tudo aquilo que recebemos de suas mãos.

I - A SABEDORIA COM O DINHEIRO

1. Uma ponderação importante.

Antes de nos concentrarmos no texto e no assunto da presente lição, cabe uma nota importante. Na lição anterior, concluímos a primeira seção do Livro de Provérbios (1.19.18). Nesta lição, encontramos a segunda seção do livro (10.1-22.16). Nela, considerada pelos estudiosos a principal, não encontraremos uma ordenação lógica do discurso, mas um estilo de aforismos, isto é, versos curtos constituídos de palavras semelhantes que encerram um sentido em si mesma, sem necessidade de complementos nas próximas, ou nas anteriores, linhas do texto, como por exemplo: “Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido (Pv. 10.9). Então, na presente lição abordaremos o tema a respeito do dinheiro que, diferentemente dos capítulos anteriores, não apresenta a mesma ordenação lógica de ideias. O tema se encontra pulverizado por meio de sentenças curtas ao longo da seção 10.1-22.16.

 

2. A generosidade por meio do dinheiro.

Provérbios 11.24.25 trata sobre a generosidade. A expressão “espalham”, do versículo 24, tem o sentido de “doar generosamente”. Dessa forma, o texto diz que quem doa recebe mais e quem não doa terá perdas (Pv 11.24). Por isso que a alma generosa “engordará (Pv 11.25). Nesse aspecto, a virtude da generosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios descreve, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7), em aparentar ter um padrão de vida que não tem. Que a nossa generosidade comecem em Deus: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares” (Pv 3.9.10). Então, também seremos generosos com o próximo.

 

3. A prudência com o dinheiro.

Se por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha vigorosamente a prudência com o dinheiro. Em primeiro lugar, evitando assumir uma dívida que não é nossa, impedindo a prática de ser fiador de outra pessoa (Pv 17.18). Em segundo, jamais perverter o caminho da retidão por causa de suborno (Pv 17.23). A palavra que aparece como “presente”, no versículo 23, tem o sentido de “suborno” no hebraico. Em terceiro, o cuidado de poupar o dinheiro pensando no futuro. pois uma característica do sábio é ter o “tesouro e o azeite de maneira permanente e de acordo com a porção diária, já o insensato devora tudo agora e não pensa no futuro (Pv 21.20). E, finalmente, o cuidado para não ficar nas mãos de quem empresta (Pv 22.7). Portanto, o ensino de Provérbios nos aconselha a não ser fiadores, a não ser agentes de suborno, a poupar o dinheiro que recebemos e a ser cuidadosos com o empréstimo.

 

PENSE! A generosidade é uma virtude que nos protege da vaidade do dinheiro.

PONTO IMPORTANTE! A prudência é uma virtude que não permite sermos dominados pelo dinheiro.

 

SUBSÍDIO 1

Professor (a), explique aos alunos que há quem pense que tratar de finanças é um assunto carnal, pois, para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. A nossa mordomia será cobrada com base no que recebemos de Deus para administrar, e isso deve nos motivar a entender que o dinheiro precisa ser bem cuidado. Em muitas passagens das Escrituras. Deus fala sobre o dinheiro. É Ele que diz: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8).

 

Os metais preciosos de que o planeta dispõe pertencem a Deus Jesus, em seu ministério terreno, mencionou o dinheiro e a sua influência na vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4). quando pagou o imposto com Pedro (Mt 17.24-27). quando falou a parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao dono da estalagem, e falou da dracma perdida (Lc 158- 10). encontrada depois. Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito que Judas, o traidor, se valia dos recursos do ministério de Jesus para pegar dinheiro para si (Jo 12.6). Portanto, tratar de finanças é um assunto espiritual, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras, Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 110.)

 

II – A GENEROSIDADE COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO

1. Generosidade como virtude.

Ao longo das Escrituras aprendemos que o pecado da “avareza“, isto e, o apego ao dinheiro, e um vício e uma forma de vida que não agrada a Deus. A virtude da generosidade e o oposto do vício da avareza e, por isso, tanto em Provérbios quanto no Novo Testamento, ela e estimulada e ensinada: ‘Mais bem-aventurada coisa e dar do que receber” (At 2o.35). Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do outro que está diante de nos. Logo, quando somos generosos nos parecemos com Jesus que, ao se esvaziar de si mesmo (Fp 21), foi generoso para conosco, em meio a nossa carência de salvação (Ef 2.1,2)

 

2. Generosidade com a obra de Deus.

O livro de Provérbios nos ensina a ser generosos com as coisas de Deus (Pv 3.9,10). Podemos colocar em prática a virtude da generosidade com as diversas atividades que a igreja local tem sob sua responsabilidade. Primeiramente, sendo disciplinados e generosos em entregar os dízimos e as ofertas para o sustento da obra do Senhor: ter generosidade com os projetos de Missões que dispomos em múltiplas frentes em que há missionários que vivem integralmente do ministério: generosidade com diversas frentes de trabalhos de caráter social. As cartas do apóstolo Paulo nos ensinam muito a respeito da verdadeira generosidade com a obra de Deus (1 Co 8.1-5; Fp 4.18). Fazendo assim, honraremos a Deus com a nossa renda (Pv 3.9).

 

3. Generosidade com o próximo.

A Palavra de Deus também fala a respeito da nossa generosidade individual para com o próximo necessitado (Lc 6.37,39; At 10.4). Quando temos a disposição de doar para quem precisa, ao mesmo tempo, protegemos o nosso coração da cobiça, da avareza e do egoísmo, Num contexto em que se fala muito na obrigação de instituições em suprir a necessidade do outro, (é importante que instituições tenham essa disposição), não podemos nos esquecer de que há um imperativo bíblico para que olhemos e atendamos diretamente quem precisa, aquela pessoa de “carne e osso” (Tg 1.27; 2.14-17). Esse necessitado pode estar em nossa família, em nossa vizinhança, escola, trabalho, nas ruas. Portanto, a nossa relação com o dinheiro deve se dar sob a virtude da generosidade.

 

PENSE! A virtude da generosidade é o antídoto contra a avareza.

PONTO IMPORTANTE! Devemos ser generosos com a obra de Deus e com o próximo.

SUBSÍDIO 2

“Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos. Desses recursos, podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que é lícito. Mas também devemos nos lembrar daqueles nossos irmãos que têm menos do que temos, e que podem ser usados para socorrê-los em momentos de angústia. Paulo, escrevendo aos coríntios, mostrou o exemplo dos cristãos filipenses. Esses crentes souberam que os irmãos em Jerusalém estavam passando necessidade, e mesmo tendo poucos recursos, pediram ao apóstolo para participar daquele socorro enviando os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviados para Jerusalém. Ninguém tem tão pouco que não possa ser partilhado. e a generosidade faz a diferença quando nos damos ao Senhor (2 Co 8.5). Quando falamos de auxiliar nossos irmãos, vale a pena demonstrar a importância que o evangelho tem nesse quesito. Centrando o foco na Bíblia, perceberemos que o grande problema não é um sistema econômico que possa dar certo, mas o pecado, que atrapalha qualquer sistema que possa ser inventado” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 110.)

 

III - A PRUDÊNCIA COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO

1. A prudência como virtude.

Se por um lado devemos lidar com o dinheiro sob a égide da generosidade: por outro, devemos lidar com ele sob a égide da prudência. Com prudência os antigos entendiam o “agir de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas, escolher sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus. Por isso, o Livro de Provérbios (Pv 21.20; 22.7), bem como a Bíblia, nos estimula a não tomar decisões de maneira irrefletida. Podemos observar a virtude da prudência de maneira muito clara na forma de Jesus agir (Lc 10.1: Jo 8.6-9). Assim, não vale se deixar levar pela emoção quando o assunto é dinheiro.

 

2. Não faça negócios ilegais nem perigosos.

Em Provérbios 17 vimos que a Palavra de Deus nos instrui a não ser fiador nem a subornar ninguém. O Novo Testamento apresenta um caso de mentira com o dinheiro cujo desfecho foi a morte de um casal (At 5.1-11). Além disso, não é prudente ser fiador de alguém, principalmente se não temos recursos para colocar no lugar se o favorecido não puder pagar. Não é prudente subverter ou subornar alguém por meio de recursos financeiros para obter vantagens. Quem entra por esse caminho das vantagens ilícitas e desmedidas poderá se ver com a Justiça.

 

3. Não pense apenas no agora.

Com o dinheiro não é prudente gastar tudo de uma vez. É preciso pensar no depois. Aqui é o senso de responsabilidade que deve ser considerado. Você é jovem, tem planos pela frente, e todo plano tem que ter os recursos financeiros calculados e pensados. Então, tenha como meta tirar pelo menos dez por cento de tudo o que vier à sua mão, seja por trabalho formal ou não, de modo que você guarde para construir uma renda de emergência e comprar algo a médio e longo prazo. Outrossim, muito cuidado com empréstimo de qualquer natureza. Não que seja proibido usá-lo, pois se bem planejado e pensado, pode ser um grande auxílio. Contudo, empréstimo não é renda: aquele dinheiro não é nosso. Certa feita, nosso Senhor deu o seguinte exemplo: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” (Lc 14.28). Portanto, tenha prudência no trato com o dinheiro, poupando para criar um fundo de emergência, poupando também para comprar a médio e longo prazo, e, finalmente, fuja de empréstimos. Jamais gaste mais do que você ganha ou ganhara.

 

PENSE! A virtude da prudência tem a ver com o agir de acordo com a reta razão

PONTO IMPORTANTE! A virtude da prudência nos permite pensar no dinheiro, não apenas para agora, mas também para o futuro

 

SUBSÍDIO 3

“O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de uma pessoa, e quando tal pessoa substitui Deus pelo dinheiro, esquecendo-se de que o amor do dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Tm 6.10), ela em breve se perderá. Muitos irmãos se complicam na busca por mais dinheiro, independentemente da fonte pelo qual ele vira. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe. Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de Moisés (Lv 19:13). Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem serve a Deus. Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que pecados sexuais fossem aceitos como oferendas. mas Deus rejeitou tais costumes: “Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do Senhor, seu Deus: por- que uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, seu Deus” (Dt 23.18. NAA).

 

O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças de um trabalho honesto e agradável. Para Ele, a forma como ganhamos nossos recursos faz a diferença. Portanto, se um homem ou mulher tem um negócio ou atividade que venham a envergonhar o nome do Senhor, Deus não receberá essa oferta, por maior que ela seja e por mais que ela possa ser usada para que o santuário seja beneficiado ( COELHO. Alexandre. O Padrão Bíblico (Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024. p. 110)

 

PROFESSOR (A), “um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não. E o que o cristianismo ensina sobre o dinheiro e o seu uso, e de que forma esses ensinos podem ser aplicados às nossas vidas? Deus, em sua Palavra, nos mostra a importância que o dinheiro tem na nossa vida pessoal e familiar, a forma como adquiri-lo e os cuidados necessários para que ele não se torne um deus em nossas vidas” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 105).

 

CONCLUSÃO

Ao longo desta lição, vimos que a sabedoria bíblica com relação ao dinheiro tem duas perspectivas: a da generosidade e a da prudência. Nossa relação com o dinheiro não pode ser egoísta nem indisciplinada. Precisamos doar aos que precisam a fim de suprir a necessidade e não sermos dominados pelo dinheiro; mas também precisamos ser prudentes no uso do dinheiro, poupando e não se colocando em confusão por empréstimos.

 

HORA DA REVISÃO

1. Qual é o sentido da expressão “espalham”?

A expressão espalham, do versículo 24. tem o sentido de “doar generosamente

2. A que atitudes o Livro de Provérbios nos aconselha e que tem a ver com a prudência?

Se por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha vigorosamente a prudência com o dinheiro

3. O que a virtude da generosidade nos permite?

Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do outro que está diante de nós.

4. Como podemos entender a palavra “prudência”?

“Agir de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas, escolhamos sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus.

5. Quais as duas virtudes que têm relação com o dinheiro foram abordadas nesta lição?

A generosidade e a prudência.



***