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LIÇÃO 5 A REALIDADE BÍBLICA DA SANTIFICAÇÃO CRISTÃ (Lições Jovens)

Escola Bíblica dominical jovens

🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical


TEXTO PRINCIPAL

"Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez." (Hb 10.10)


RESUMO DA LIÇÃO

A santificação não somente é possível, mas também esperada por Deus em nossa vida.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Lv 20.8

O Senhor nos santifica

TERÇA - Sl 96.9

A beleza da santidade de Deus

QUARTA - l Co 1.2

Os salvos são santos

QUINTA - Ef 2.19

Somos concidadãos dos santos

SEXTA - Jo 17.17

Somos santificados pela Palavra

SÁBADO - l Ts 4.3

Deus quer que sejamos santos


TEXTO BÍBLICO

1 Pedro 1.13-20

13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.

14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância.

15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.

16 Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um. andai em temor, durante 0 tempo da vossa peregrinação.

18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais.

19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.


INTRODUÇÃO

A santidade, característica moral e prática da fé cristã, é um dos ensinos mais presentes nas Escrituras. Para o homem dos nossos dias, a santidade é representada por pessoas de um grupo tidas por retrógradas, atrasadas e que estão desconectadas com os costumes e regras deste mundo. A verdade é que a santidade é desprezível para o mundo, pois ela faz parte do caráter de Deus. E para Ele, a santidade é necessária para os que o seguem.


I - A SANTIDADE DE DEUS

1. Deus é Santo.

O primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade é porque Deus é Santo. Diferente do que o mundo pensa, a santidade divina é descrita como algo lindo e admirável: “Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele todos os moradores da terra” (Sl 96.9), Observe que a beleza do culto para os hebreus estava na santidade do Todo-Poderoso, e não em quaisquer outros elementos que pudessem desviar a perspectiva de uma adoração a um Deus santo. Por meio da santidade, o mundo pode ver a glória do Senhor em nós.


2. O Senhor Jesus é Santo.

Jesus é descrito como estando bastante tempo cercado de pessoas pecadoras, mas sem ser afetado pelos pecados delas. Ele foi oferecido como um cordeiro imaculado, sem pecado, pelos nossos, e até o Inimigo reconheceu a santidade de Jesus. Ao chegar em Cafarnaum e deparando-se com um homem endemoninhado, antes de libertá-lo, Jesus ouviu o reconhecimento de sua santidade: 1...1 Bem sei quem és: o Santo de Deus" (Lc 4 34). O próprio Senhor Jesus falou sobre a sua santificação: "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade" (Jo 17.19).


3. O Espírito é Santo.

O Espirito que Deus deixou para nos guiar na ausência temporária do Senhor Jesus Cristo é chamado de Espírito Santo. Esse nome já nos mostra que Ele é o Consolador, o que se manifesta na igreja por meio de sua presença e seus dons e que atua neste mundo para convencer os pecadores e santificar aqueles que receberam a Jesus.


Dessa forma, Ele cumpre em nós a profecia de Ezequiel 36.26, 27: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós 0 meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis." Somente pela atuação do Santo Espírito conseguimos praticar a santidade em nossa vida.


II - A SANTIFICAÇÃO COMO UM PROCESSO

Quando se fala a respeito da santificação como um processo, têm-se em mente três aspectos distintos, que veremos nos subtópicos abaixo:


1. A santificação posicional.

Essa perspectiva de santificação nos leva a entender que todos aqueles que foram salvos em Cristo são santos. Ainda que passem por tribulações e nem sempre demonstrem a perfeição, são chamados de “santos".


Quando Paulo escreveu aos crentes de Corinto, ele os cumprimentou da seguinte maneira: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Co 1.2).


Lendo a Carta de Paulo, perceberemos que aqueles crentes estavam longe da perfeição espiritual. Eles tinham dificuldades em assuntos relacionados à união, uso da justiça nos tribunais, tolerância com problemas sexuais e administração dos dons espirituais. Se olharmos o que Paulo escreveu após essa saudação, teremos dificuldades para entender como aquele grupo de crentes poderia ser chamado de santo, mas Deus os via assim.


Notemos que o fato de não sermos perfeitos não nos isenta de andar em santidade, pois é preciso continuamente uma mudança de vida. Paulo, após mencionar várias práticas pecaminosas antigas dos coríntios, diz: “E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.11).


2. A santificação progressiva.

Somos chamados por Deus para seguir em frente na caminhada cristã, nunca para retroceder. A cada ocasião em que um servo de Deus resiste ao pecado, ele não somente glorifica a Deus em suas ações, mas também cresce em santidade. Esse crescimento nos leva a ser mais parecidos com Cristo (Pv 4.18).


É certo que, da parte humana, no que nos cabe, a progressão na santificação envolve a ação do indivíduo. "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição” (1Ts 4-3). Aqui podemos perceber um trabalho conjunto entre a vontade de Deus e a ação humana. A vontade divina é que guardemos o nosso corpo de qualquer contaminação que advenha de um ato sexual desaprovado por Deus. A prostituição era e ainda é um mal que faz com que a sexualidade se torne corrompida e leve seus praticantes ao Inferno.


3. A santificação perfeita ou final.

Neste mundo, teremos de lidar sempre com conflitos que podem nos levar ao pecado, mas quando formos glorificados, quando nosso corpo for transformado, quando estivermos para sempre com o Senhor, não nos preocuparemos mais com os desafios com que passamos neste mundo a fim de não pecar. Não pecaremos mais nem estaremos sujeitos à morte, e estaremos no estado da santificação perfeita, com Deus.


PENSE!

O que nos cabe no processo de santificação?

PONTO IMPORTANTE!

No processo de santificação, temos que orar, lera Palavra de Deus, jejuar e desejar viver de modo separado para Deus.


III - A SANTIDADE NA PRÁTICA

1. A santidade na vida diária.

Diante da realidade de que servimos a um Deus Santo e o representamos nesta Terra, é preciso que externemos a santidade em que o Espírito Santo nos ajuda a crescer. Portanto, como filhos de Deus, devemos ser presentes onde Ele nos enviar e ali refletir a sua glória. O desejo do Senhor é que sejamos santos, interagindo com o ambiente que nos cerca, afinal, somos o “sal” e a “luz" da terra (Mt 5.13,14).


Podemos manifestara santidade em nossa vida cotidiana, principalmente no ambiente acadêmico e profissional Saiba que se Deus permitiu você estudar ou trabalhar, é seu dever glorificar a Ele com seu testemunho, com seu intelecto e trabalho. Seja um aluno(a) aplicado (a) e um profissional excelente. É possível também manifestar a santidade em nossa família, em nosso lar. Se ignoramos nossos entes queridos, contemplando somente as limitações que ele tem, deixamos de santificar a Deus dentro de casa, de honrar os pais e de ser posteriormente referência para os nossos filhos.


Devemos experimentar a santidade em todas as áreas da nossa vida e, inclusive, no namoro. Se eu entendo que meu corpo é templo do Espírito Santo, não posso conviver com a ideia de “meu corpo, minhas regras", pois isto desagrada ao Senhor. O namoro é um tempo de conhecimento (não da prática sexual) entre um homem e uma mulher, para que se casem depois com a bênção de Deus.


Lembre-se de que a santidade de Deus em nós deve ser vista em nossas ações. Isso significa a nossa forma de vestir, falar, trabalhar e conviver com outras pessoas. Santos de Deus não se portam de forma vergonhosa no trabalho ou no ambiente de estudos ou familiar. Pessoas santas têm uma linguagem que inspira os ouvintes a pensar nas coisas de Deus.

 

Quem é guiado pelo Espírito não se envolve em negócios reprováveis, se mantém fiel em qualquer ambiente, mesmo que ninguém esteja olhando, pois esses são traços do caráter de quem vai para o Céu. A santidade é percebida na fidelidade entre os cônjuges e na nossa forma de lidar com o dinheiro. Como se percebe, a santificação é vista pelas pessoas que nos cercam, e Deus assim planejou para que vissem a glória dEle em nossa vida.


2. Somos santificados pela Palavra.

O Senhor Jesus sabia da importância da santificação, e também do preço que se paga para que o crente tenha uma vida de santidade. Por isso, Ele orou: “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17).


O Senhor nos mostra que o tempo dedicado à leitura tem uma enorme influência na nossa vida espiritual especificamente para a santidade. À medida que nos dedicamos à leitura, à meditação e ao estudo da Palavra, entendemos melhor o caminho de Deus para a nossa santificação (Sl 119.11). Quando a Palavra ocupa espaço em nossa mente, temos menos tempo para focar nas coisas desse mundo.


3. A santidade nos conduz para o Céu.

Há quem veja a santidade como uma condição moral que serve somente para nos atrapalhar de ter uma vida de prazeres e realizações mundanas. Mas se pensarmos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nos lembraremos de que existe em nós uma consciência que nos diz o que fazemos de certo ou errado, e com esse juízo, um sentimento de alegria ou culpa, com a sensação de que chegaremos em algum lugar, Se cremos na vida eterna, devemos também crer que um dia estaremos diante de Deus para ouvir: “Bem está, servo bom e fiel Sobre 0 pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21). Precisamos nos acostumar com a santidade como um elemento que nos levará para a glória, e “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).


PENSE!

Por que a temática da santificação é tão importante para o crente?


PONTO IMPORTANTE!

A santificação é importante porque sem ela ninguém verá a Deus.


CONCLUSÃO

Viver em santidade é um desafio constante para todo aquele que já nasceu de novo, mas é um desafio pelo qual não passamos sozinhos. Deus nos proporciona o seu Espírito Santo para nos conduzir em santidade, sempre nos trazendo através da sua Palavra os caminhos a trilhar para agradar a Ele, E se Deus nos ordena a viver uma vida de santidade, é possível vivê-la, pois Ele jamais nos ordenaria a fazer algo que não pudéssemos cumprir.


HORA DA REVISÃO

1. Qual o primeiro motivo pelo qual os cristãos ensinam e buscam a santidade?

2. Como é descrita a santidade divina?

3. Somente por qual ação conseguimos praticar a santidade?

4.Quais os três aspectos distintos da santificação?

5. Como podemos manifestar a santidade no ambiente acadêmico?

Lição 4 A REALIDADE BÍBLICA DA SALVAÇÃO

lições bíblicas jovens

🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical

TEXTO PRINCIPAL

"A saber: Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus Cristo e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo." (Rm 10.9)


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA- Sl 68.20 Deus é o Deus da salvação

TERÇA - Rm 3.20 Pelas obras da Lei ninguém será justificado

QUARTA - Ef 2.8 A Graça de Deus na Salvação

QUINTA – Tt 2.11 A graça é para todos os homens

SEXTA - At 17.30 Deus quer que todos se arrependam SÁBADO - Mt 1.21 Jesus salva dos pecados


TEXTO BÍBLICO

Romanos 3.21-31

21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,

22 Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença,

23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,

24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela-redenção que há em Cristo Jesus,

25 Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;

26 Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.

28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.

29 É, porventura, Deus somente dos judeus?

E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.

30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão.

31 Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos a respeito da realidade da salvação oferecida por Deus e a sua operação contra o pecado, Se por um lado, a Bíblia nos mostra uma má notícia sobre a nossa condição, a de que somos pecadores e estamos afastados de Deus, por outro lado, ela nos mostra uma boa notícia nos Evangelhos, que Deus proveu, em Jesus Cristo, a salvação de que necessitamos para sermos reconciliados com Ele.

 

I - A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO

1. O que é a salvação

Ao longo das Escrituras Deus se manifestou trazendo livramentos para o seu povo quando esse se encontrava em situação de perigo. Deus os livrou da escravidão egípcia, deu-lhes uma terra e diversas vezes operou livramentos de forma milagrosa para os hebreus. O salmista, agradecido e respeitoso diante das diversas batalhas pelas quais havia passado e recebido livramentos, comenta: “O nosso Deus é o Deus da Salvação [...]” (Sl 68.20). No Antigo Testamento, duas palavras se destacam para mostrar a ideia de salvação: natsal que significa livrar ou Libertar, e yasha, que traz a ideia de conceder vitória ou ajudar.

 

A palavra “salvação” designa o ato de trazer livramento, de colocar numa posição protegida, de livrar da morte. No Antigo Testamento, Deus é visto como trazendo salvação ao seu povo, entretanto, o seu objetivo sempre foi demonstrar o seu poder para salvação dos pecados e reconciliar consigo a humanidade. É Ele que começa o plano dessa salvação, anunciando aos profetas o nascimento do Messias, e quando chega o momento, Ele inicia o plano da Salvação com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1,21).

 

2. A Origem da salvação.

A salvação tem sua origem no próprio Deus. Foi Ele que planejou todo o cenário pelo qual ela aconteceria, e uma das coisas que precisamos entender é que o homem não pode salvar a si mesmo. A “moeda de troca" proposta pela humanidade para tentar se chegar a Deus são as obras, mas estas são insuficientes (Rm 3.20).

 

O pecado é uma realidade da qual a humanidade não pode se desvencilhar, e pelo fato de o pecado ofender a Deus, Ele estabeleceu os critérios pelos quais a humanidade pode ser reconciliada com Ele, ainda que pertença a uma sociedade altamente desenvolvida. Em sua sabedoria e justiça, o Senhor nos deu a sua graça, que iguala a todos os homens (Rm 11.32). É desconcertante para o ser humano orgulhoso deparar-se com o fato de que não pode salvar a si mesmo, mas isso não muda a realidade da mecânica da salvação.

 

3. O meio pelo qual provém a salvação.

Como vimos, a salvação de que o homem necessita por causa de seus pecados não pode ser conseguida pelas obras. Essas estão contaminadas. E que meio Deus escolheu para trazer essa salvação?

 

A graça divina (Ef 2.8,9). A graça é o caminho apresentado para todos, e isso contradiz a insuficiência das obras. Essas são tão falhas que o apóstolo nos aponta um perigo acerca do orgulho e as obras: ambos andam juntos.

É natural que estejamos satisfeitos com nossas boas ações, e nisso não há nenhuma condenação. Quando somos aprovados em uma avaliação, quando tomamos decisões acertadas ou quando realizamos algo que traz orgulho e alegria para a família ou o ambiente que nos cerca, o sentimento natural é que sintamos orgulho pelo que fizemos. Ocorre que podemos nos tornar orgulhosos de nossas vitórias, a ponto de imaginar que nos bastamos para todas as coisas. As obras, portanto, não têm a capacidade de nos salvar. Somente a  em Cristo pode fazer isso.

 

II - OS EFEITOS DA SALVAÇÃO

1. Regeneração.

Ser regenerado é nascer novamente (Jo 3.3), Essa ação é realizada pelo Espírito Santo quando a pessoa se arrepende e confessa a Jesus como seu Salvador e Senhor, crendo em seu sacrifício. É algo que está além da imaginação humana, pois o homem não pode mudara si mesmo. Seu estado pecaminoso não o impede de ouvir o Evangelho e de entendê-lo, mas o intelecto sem o arrependimento é insuficiente para fazer do homem uma nova criatura. Ele precisa crer em Jesus (Jo 1.12,13).

 

2. Justificação e adoção

A justificação é o ato vindo de Deus, em que há o reconhecimento de que fomos absolvidos de nossos pecados, e, portanto, não há pendências nossas junto a Deus. Tal fato se dá porque o sacrifício que a nós estava atribuído por causa dos nossos pecados, o Senhor Jesus Cristo já o fez. E, sendo esse sacrifício perfeito, estamos livres das acusações que nos eram contrárias (Rm 5.1). Ser considerado justo implica também ter paz com Deus.

 

3. Santificação.

A santificação não é a adoção de uma vida isolada da coletividade, como se o afastamento para com outras pessoas nos tornasse santos. Ser santo é afastar-se do pecado para uma dedicação exclusiva para Deus. É certo que a santificação exige de nós ações que estejam compatíveis com a nossa, nova posição. Ao novo homem, nascido de novo, foi dada uma chance se ser diferente, e essa diferença começa com a santificação.

III - A SALVAÇÃO PARA TODOS

1. Uma tão grande salvação

A Palavra de Deus nos mostra que “a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Quando Deus planejou a salvação, Ele objetivou salvar a todos (At 17.30). A Palavra de Deus, portanto, deixa claro que a salvação é oferecida para todos, mesmo que nem todos aceitem o Evangelho. A expressão “todos" não é reducionista nem restritiva. Portanto, a morte de Cristo tem o poder de salvar a todos os homens, desde que se arrependam de seus pecados nesta vida e recebam a salvação pela fé em Jesus.


2. A presciência de Deus e a salvação.

Um dos atributos de Deus é a presciência, ou seja, a capacidade divina de saber o que há de acontecer no futuro. Por meio de sua presciência, Deus sabe quem há de responderá mensagem do Evangelho, mas isso não significa que foi Deus que escolheu quem será salvo e quem não será. Deus não restringe a sua salvação a um grupo isolado de pessoas escolhidas por um critério misterioso, deixando de fora da salvação outras pessoas simplesmente porque Ele assim o quis.

 

Aliás, Ele deixou bem claro que os critérios da salvação são o arrependimento e a fé no sacrifício do seu Filho, Jesus (Mc 1.15).


Presciência é uma característica do intelecto divino e não traz consigo uma ação que inclui ou exclui pessoas.


3.A resposta humana à salvação.

Se, por um lado, a salvação é para todos, por outro lado, é preciso que o ser humano corresponda ao chamado de Deus. Os atos de confessar e crer são impulsionados pelo Espírito, mas são ações meramente humanas.

 

Somos chamados a tratar a nossa salvação com zelo, pois ela custou o sangue do Senhor Jesus Cristo. Não podemos viver uma vida de pecados, resistindo ao Espírito Santo e nos afastando, como consequência, da fé que uma vez nos foi dada.

 

CONCLUSÃO

A salvação é ofertada por Deus a todos os homens, de forma indistinta, ainda que nem todos a queiram. Ela nos foi dada por Deus por um ato da sua graça, pois as obras não têm o poder de nos salvar de nossos pecados. E a salvação faz de nós pessoas nascidas novamente, justificadas e santas para a glória de Deus.

 

HORA DA REVISÃO

1. Quais são as duas palavras do Antigo Testamento que mostram a ideia de salvação?

2. Qual o significado da palavra “salvação"?

3. Qual a origem da salvação?

4. Cite, conforme a lição, os efeitos da salvação.

5. O que é a presciência divina?

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Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã – Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras | Site: Subsídios Dominical

Comentarista: Alexandre Coelho

LIÇÕES:

Lição 1- A Realidade da Fé Cristã

Lição 2- A Realidade do Deus da Bíblia

Lição 3- A Realidade Bíblica do Pecado

Lição 4- A Realidade Bíblica da Salvação

Lição 5- A Realidade Bíblica da Santificação Cristã

Lição 6- A Realidade Bíblica do Cuidado com o Corpo

Lição 7- A Realidade Bíblica do Casamento

Lição 8- A Realidade Bíblica do Trabalho

Lição 9- A Realidade Bíblica das Finanças

Lição 10- A Realidade Bíblica do Senhor Jesus Cristo

Lição 11- A Realidade Bíblica da Esperança

Lição 12- A Realidade Bíblica do Evangelho na Cultura

Lição 13- A Realidade Bíblica de uma Fé Que faz a Diferença

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