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Lição 4 Instruções Para as Mulheres

🎓 Classe: JOVENS

Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 3° de 2023

Título: Sejam Firmes - Ensino Sadio e Caráter Santo nas Cartas Pastorais

Comentarista: Silas Queiroz

 

TEXTO PRINCIPAL

"Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos." (1 Tm 2.9)

RESUMO DA LIÇÃO

A mulher deve se vestir com pudor, de modo a agradar a Deus.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA -1Tm 2.9 Um vestuário perfeito

TERÇA - 1 Tm 2.10 Estilo simples e discreto de vestir 

QUARTA - Rm 1412 Cada um dará conta de si mesmo a Deus

QUINTA - Lc 8.1-3 A participação das mulheres no ministério de Jesus

SEXTA - At 16.14

Lídia, uma empreendedora

SÁBADO - Rm 16.12 Mulheres que trabalham para o Senhor

 

OBJETIVOS

I. EXPLICAR qual deve ser a maneira adequada da serva de Deus se vestir;

II. SABER qual deve ser a conduta das mulheres na igreja;

III. APRESENTAR as recomendações de Paulo a um jovem pastor a respeito das irmãs.

 

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), planeje as atividades, logo no início da semana. Na educação, o planejamento é um fator muito importante para o sucesso da aprendizagem. Como você tem muitos afazeres, o planejamento com antecedência eliminará qualquer improvisação de última hora. Chegue cedo e arrume o espaço da sala. Deixe já à mão os materiais de que você vai precisar durante a aula.

 

Na lição deste domingo, estudaremos as recomendações de Paulo a Timóteo a respeito do comportamento das irmãs na igreja.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), converse com os alunos explicando que “a admoestação de Paulo as mulheres não as impedem de se vestir de maneira elegante, mas tão somente de se utilizar do vestuário para chamar a atenção, A melhor maneira de uma pessoa, homem ou mulher, expressar a sua individualidade é através das boas obras que evidenciam um caráter piedoso.

 

A sociedade da época, como a nossa, parece que pressionava as mulheres a que se vestissem como se fossem objetos sexuais. Assim também os seus valores e qualificações foram determinados pela habilidade de estimularem a sexualidade dos homens. Esse procedimento tem aviltado as mulheres tanto do passado como de hoje em dia” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia; Uma análise de Gênesis a Apocalipse Capítulo por Capítulo. 10 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 834).

 

TEXTO BÍBLICO

1 Timóteo 2.9-15

9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos.

10 Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.

11 A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.

12 Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.

13 Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.

14 E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.

15 Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.

 

INTRODUÇÃO

Homens e mulheres são igualmente preciosos para Deus, resgatados pelo mesmo preço, o sangue de Jesus, derramado por todos nós. Isso não pode ser confundido com igualdade de papéis. Homens e mulheres são diferentes, da anatomia à função e posição de cada um na família, na sociedade e na igreja.

I- A MANEIRA DE SE VESTIR

1. Discrição e moderação.

Depois de tratar do comportamento do homem no culto público (1Tm 2.8), Paulo passa a referir-se aos deveres das mulheres cristãs. E inicia falando sobre 0 vestuário adequado, que deveria ser “honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos" (2.9). Esta recomendação, independente de cultura ou época, está ligada à discrição e moderação nas vestes. A palavra ‘pudor’ (gr. aidos), subentende vergonha em exibir o corpo. Envolve a recusa de vestir-se de tal maneira que atraia atenção para o seu corpo e ultrapasse os limites da devida moderação.

 

De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, "vestir-se de modo imodesto para despertar desejos impuros nos outros é tão errado como o desejo imoral que isso provoca. Nenhuma atividade, ou condição, justifica o uso de roupas imodestas que exponham o corpo de tal maneira que provoquem desejo imoral ou concupiscência em alguém (cf. Gl 513. Ef4-27; Tt 2.11,12)".

 

2. A situação de Éfeso.

Os efésios apelavam muito para a sensualidade, pela exposição do corpo da mulher. O uso de trajes imodestos era o meio de se despertar o desejo sexual masculino, o que acontecia, inclusive, nos cultos pagãos. O ensino de Paulo, aplicável a todos os tempos, visava que as mulheres convertidas em Éfeso abandonassem o padrão da época e adotassem uma nova postura, isso se aplicava, também, para o abandono de costumes extravagantes daqueles dias, como o uso de tranças, ouro ou pérolas e vestidos Luxuosos. A mulher cristã deveria adotar um estilo simples e discreto de se vestir e dedicar-se às boas obras (1 Tm 2.10).

 

3. A proteção do corpo.

O comportamento das mulheres cristãs deve contrastar com o modelo mundano. O corpo da mulher deve ser adequadamente coberto para não despertar desejos sexuais. Convém lembrar, contudo, que a mesma Bíblia que reprova o mal comportamento da mulher na exposição sensual de seu corpo, condena o pecado do homem, que, pelos olhos, se dá à cobiça (Mt 5.28; Mt 6,22,23; 1 Jo 2,16).

 

De nada vale um culpar o outro, seja o homem cobiçoso, culpando a mulher por expor seu corpo, seja a mulher vestida sem a devida decência, culpando o homem por seu olhar cobiçoso. Deus não tem o culpado por inocente (Na 1.3). “[...] cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).

 

4. Desde o Éden.

Há quem ignore o ensino sobre a necessidade de vestir-se bem, cobrindo adequadamente o corpo, como se isso fosse uma exigência de homens, No Éden, após a Queda, Adão e Eva se vestiram com aventais de folhas de figueira (Gn 3.7). O próprio Deus preparou para eles roupas decentes, “túnicas de peles” (Gn 3.21), bem diferentes das vestes precárias que estavam usando.

 

A mulher que decide servir a Deus precisa atentar, com humildade, para esse valioso ensino, Seu comportamento e vestuário devem ser santos, evitando roupas extravagantes (luxuosas, decotadas, transparentes, curtas ou muito coladas ao corpo). Nesse último caso, os homens também estão incluídos.

 

SUBSÍDIOS 1

Prezado (a) professor (a), “com o começo do segundo capítulo, o apóstolo chega à questão que 0 levou a escrever a Timóteo — a preocupação pela devida ordem na igreja efésia. A prioridade que Paulo deu a este tema mostra-se na frase de abertura: ‘Admoesto-te, pois, antes de tudo'.

 

Há certa adequação que deve caracterizar o culto público a Deus. Lógico que não é formalismo censurável preocupar-se pelos segmentos sequenciais adequados e próprios a serem observados quando os cristãos se reúnem para cultuar.

 

O apóstolo exorta o tipo de oração que deve fazer parte de todo culto dessa categoria: 'Admoesto-te... que se façam deprecações (súplicas), orações, intercessões e ações de graças por todos os homens'. Não há dever cristão para com nossos semelhantes que se compare em importância com o dever de orar por eles. O crente não pode fazer algo para ajudar as pessoas se, em primeiro lugar, não orar por elas. Depois de orar, há muitas coisas que pode fazer; mas até que ore, não há nada a fazer, exceto orar.”

 

II - A CONDUTA DAS MULHERES NA IGREJA

1. Aprender em silêncio?

“A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1 Tm 2.11-15). Por que Paulo foi tão contundente ao tratar do comportamento da mulher? São várias as opiniões. O mais provável é que estivesse havendo algum excesso na igreja de Éfeso, já que havia mulheres recém convertidas do paganismo. Por isso, foi preciso tratar do assunto de maneira enfática.

 

2. A mulher no Cristianismo.

Antes de vermos um caráter repressivo na conduta paulina, precisamos considerar que, tanto na cultura grega como na judaica, a mulher enfrentava sérias restrições, inclusive para estudar. O Cristianismo trouxe uma verdadeira revolução quanto à oportunidade de a mulher aprender e não o contrário.

É possível, portanto, que a instrução de Paulo estivesse apenas trazendo ordem para um aspecto liberalizante e não restritivo produzido pela fé cristã.

 

3. O contexto neotestamentário.

As mulheres tiveram participação ativa no ministério de Jesus. Elas o acompanhavam, junto com seus discípulos, e contribuíam com seus bens (Lc 8.1-3). Em vários outros textos do Novo Testamento, elas aparecem como importantes cooperadoras, mas em nenhum deles exercendo a liderança ou pastoreio de igrejas (At 16.11-15; 18.24-26; Rm 16.1-15; Fp 4.3; Cl 4.15). Como comenta Donald Stamps, teólogo pentecostal: “O homem e a mulher são igualmente amados e preciosos à vista de Deus. Porém, foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade de direção da família e da igreja".

 

SUBSÍDIO 2

A ordem de ensinar às mulheres (2.11)

Neste versículo, Paulo muda de foco, passa a dar mais importância ao fato de que as mulheres devem estudar a Palavra de Deus, e não somente ter uma vida de oração. Está claro que o apóstolo deseja que as mulheres na igreja aprendam (l Co 14 35). No período romano, fora da aristocracia, a maioria das mulheres, judias ou gentílicas, eram privadas da educação.

 

A situação era muito melhor no mundo religioso: não era permitido que as gentílicas participassem da religião oficial do Estado grego e romano, e as judias eram impedidas de estudar a Torá e não podiam ser incluídas no quórum da sinagoga. Entretanto, as ordens de Paulo estabelecem um padrão diferente para o cristianismo; 'A mulher aprenda...' (literalmente, ‘que a mulher seja discipulada [manthano] ou ensinada'). O Antigo Testamento defendia que se fizesse silêncio na presença do Senhor (Sl 46,10), Tal atitude provavelmente tivesse a finalidade de auxiliar o aprendizado. Até mesmo os estudiosos rabínicos deveriam aprender em silêncio, que era entendido como uma parede ao redor da sabedoria. Por três vezes a Septuaginta acrescenta a 'sujeição' ao ‘silêncio de acordo com 0 Antigo Testamento hebraico (Sl 37.7; 62.1,5). O silêncio e a submissão eram considerados estados de absoluta receptividade.

 

A conduta que Paulo exigiu das estudantes dos discípulos (silêncio e completa submissão, veja, vv. 11,12) nos faz relembrar a situação problemática que havia em Éfeso. Os falsos mestres infiltraram seus ensinos pervertidos as mulheres, provavelmente porque a verdade não lhes havido sido ensinada pela igreja. Portanto, o apóstolo desejou equipar estas mulheres com conhecimento da verdade, de forma que pudessem se opor aos erros. Sua ordem em 2.11, para que as mulheres aprendessem, representa a correção dos erros divulgados pelos obreiros tolos de 2 Timóteo 3.6,7, que 'aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.”

 

PROFESSOR (A), “uma linda tradição judaica observa que Deus não tirou Eva do pé do Adão, para que ele não tentasse dominá-la; ou da sua cabeça, para que ela se visse acima. Em vez disso, Deus tirou Eva da costela de Adão, para que os dois pudessem caminhar ao longo da vida" (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse Capitulo por Capitulo. 10,ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 26).

 

III - RECOMENDAÇÕES A UM JOVEM PASTOR A RESPEITO DAS IRMÃS

1. Paulo valoriza as mulheres.

O apóstolo mostra em 1 Timóteo 2.12-25 que não é permitido na igreja a mulher ensinar de modo normativo, diretivo e terminante, como faz 0 dirigente da congregação (cf. 1 Co 14.34). Entretanto, isto não quer dizer que é proibido à mulher cristã ensinar a homens individualmente (como em At 18.26); profetizar no culto da igreja, sob o impulso direto do Espirito Santo (1 Co 11.5,6 [...]); ensinar na igreja a outras mulheres, inclusive aos jovens (Tt 2.3,5) evangelizar em sua casa, instruindo homens e mulheres nos caminhos do Senhor (At 16.14,40)".

 

2. Propósito divino.

Quando Gênesis descreve a criação do homem e da mulher (Gn 1.26,27; 2.18-22), ele está apresentando o propósito divino da mulher como ajudadora (Gn 2.18). A narrativa bíblica é clara no sentido de a mulher ter sido criada para ser companheira, “uma auxiliadora que lhe fosse idônea" (Gn 2.18 - ARA). Foi o próprio Criador quem disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele", ou seja, que lhe assista.

 

SUBSÍDIO 3

“O fato de que homens e mulheres têm papéis diferentes não quer dizer que os homens sejam superiores; e as mulheres, inferiores. O termo 'adjutora', usado para definir a função da mulher, é também usado para descrever o que Deus faz por seu povo. Tanto os homens quanto as mulheres foram criados à imagem de Deus (Gn 1.26,27) e compartilham a responsabilidade de serem representantes de Deus na terra.

 

Deus estabeleceu funções distintas para os homens e as mulheres; os gêneros únicos foram criados e seus respectivos papéis refletem importantes verdades sobre Deus.”

 

CONCLUSÃO

A Bíblia não é um livro feminista e nem machista. Não tem compromisso com movimentos, conceitos ou ideologias humanas, Como Palavra de Deus, prescreve condutas e papéis distintos para pessoas distintas, conforme o plano divino para cada uma delas. Todos os que cremos e praticamos o que nela está escrito seremos salvos se permanecermos “com modéstia na fé no amor e na santificação" (1 Tm 2.15).

 

HORA DA REVISÃO

1. Por que é importante à mulher vestir-se adequadamente?

Porque "vestir-se de modo imodesto para despertar desejos impuros nos outros é tão errado como o desejo imoral que isso provoca. Nenhuma atividade ou condição, justifica o uso de roupas imodestas que exponham o corpo de tal maneira que provoquem desejo imoral ou concupiscência em alguém.

 

2. Por que Paulo foi tão contundente ao tratar do comportamento da mulher?

São várias as opiniões. O mais provável é que estivesse havendo algum excesso na igreja de Éfeso, a favor ou contra a participação da mulher no culto. Por isso. foi preciso tratar do assunto de maneira enfática.

 

3. A influência do Cristianismo na vida da mulher foi positiva ou negativa? Por quê?

Foi positiva, O cristianismo trouxe verdadeira revolução quanto á oportunidade de a mulher aprender e não o contrário.

 

4. No Éden, após a Queda, como se vestiam Adão e Eva?

No Éden, após a Queda, Adão e Eva se vestiram com aventais de folhas de figueira (Gn 37).

 

5. Qual o propósito divino ao criar a mulher?

A mulher foi criada para ser companheira, “uma auxiliadora que lhe fosse idônea'.


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Lição 3 Instrução a Respeito da Oração

Instrução a Respeito da Oração

🎓 Classe: JOVENS

Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 3° de 2023

Título: Sejam Firmes - Ensino Sadio e Caráter Santo nas Cartas Pastorais

Comentarista: Silas Queiroz

 

TEXTO PRINCIPAL

"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de raças por todos os homens. (1 Tm 2.1)

RESUMO DA LIÇÃO

Paulo recomenda à igreja a disciplina da oração, pois o crente tem a responsabilidade de orar em favor de todos os homens.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA -Fp 44 Apresente seus pedidos a Deus 

TERÇA - Tg 5.16 A oração da fé

QUARTA - Mc 11.24 Tudo o que pedirdes em oração 

QUINTA-Mt 6.7,8 Instruções do Mestre sobre oração 

SEXTA - Mt 7.11 A bondade de Deus para com os que oram

SÁBADO -1 Ts 5-17 Ore continuamente

 

OBJETIVOS

I. COMPREENDER que a oração deve ser uma prioridade;

II. EXPLICAR o poder da oração;

III. APRESENTAR o propósito divino na oração.

 

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), você reconhece a importância da oração na vida do crente? Então, não terá dificuldades em abordar essa temática, pois tem a oração como uma disciplina cristã em sua vida. No decorrer da lição enfatize que orar é conversar com Deus. É um meio vital de manter e aprofundar nossa comunhão com Ele e nos fortalecer na graça que há em Cristo Jesus.

 

A orientação de Paulo a Timóteo, que veremos na lição deste domingo, nos revela o lugar prioritário que a oração deve ter em nossa vida pessoal e na igreja local.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), para iniciar a lição sugerimos que você faça a seguinte pergunta; "Você já parou para pensar na recomendação paulina a Timóteo a fim de que orasse por todos os homens, em especial os que estão na posição de líder?"

 

Ouça os alunos e incentive a participação de todos. Depois explique que Paulo fez esta recomendação, quando Nero era o imperador. Sabemos que ele foi uma das figuras mais polêmicas da história e ficou conhecido por suas atrocidades.

 

Orar por alguém que admiramos não exige esforço, mas a Palavra de Deus nos exorta a orar por todos, sejam eles bons ou maus. Os crentes eram perseguidos, presos e jogados no Coliseu para serem devorados pelos leões, mas eram incentivados a orar em favor de seus algozes. Tem você orado por nossa nação e nossos governantes? Que venhamos aprender com os irmãos da igreja do primeiro século a interceder em favor de todos os que estão em eminência, sejam eles justos ou injustos, pois esta é a vontade de Deus para nós.

 

TEXTO BÍBLICO

1 Timóteo 2.1-8

1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens.

2 Pelos reis e por todos os que estão em

eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.

3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador.

4 Que quer que todos os homens se salvem

e venham ao conhecimento da verdade.

5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.

6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.

7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.

8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.

INTRODUÇÃO

Qual a missão fundamental do cristão em relação ao mundo e às autoridades? No texto em estudo, Paulo nos responde esta pergunta. Sabemos que a pregação do Evangelho é, sim, a grande missão da Igreja na Terra, conforme ordenado por Jesus (Mc 16.15). É preciso considerar, contudo, que antes da proclamação é necessário que haja oração (At 4.31; Ef 6.18,19).

 

Em tempos tão agitados, em que se busca uma participação mais ativa das igrejas na vida pública é fundamental estudar o que o Novo Testamento nos ensina sobre isso. Vivendo em uma época de tanta conturbação, sob o opressor Império Romano, a orientação de Paulo foi, antes de tudo, a prática da oração. Vamos refletir sobre isso.

 

I - ORAÇÃO: UMA PRIORIDADE

1. “Antes de tudo".

No primeiro capítulo de sua carta, Paulo saúda a Timóteo e o lembra da principal missão que tinha em Éfeso: refutar o ensino dos falsos mestres. A partir do capítulo 2, transmite instruções práticas de como o jovem pastor deveria liderar a igreja e de como deveria ser desenvolvida a vida eclesiástica. O apóstolo começa advertindo-o da prioridade para o viver cristão: a oração.

 

A expressão “antes de tudo” indica que antes de qualquer outra prática litúrgica Timóteo deveria dedicar-se à oração e estimular os crentes efésios a fazer o mesmo. Seu dever pessoal fica evidenciado quando o apóstolo diz “admoesto-te” e o dever congregacional está explícito na expressão “que se façam”. Ou seja, Timóteo e toda a igreja deveriam ter a oração como prioridade no viver. Isso funcionaria - e funciona, induvidosamente -, como condição para o estabelecimento e a vida da igreja.

 

2. Como orar.

Apesar de Paulo usar palavras sinônimas (“deprecações, orações, intercessões e ações de graças"), fica claro que não se trata de  uma mera repetição. Deprecação é uma suplica por uma necessidade específica. Oração é um termo genérico e pode expressar desde petições feitas em favor de si mesmo, por necessidades gerais, a toda e qualquer expressão verbal dirigida a Deus, Interceder é orar em favor de outra pessoa. Ações de graças são expressões de gratidão.

 

Timóteo e toda a igreja deveriam fazer todo o tipo de oração, por eles mesmos, por todos os homens e, como uma nota especial no texto, por todas as autoridades (2.2). Orar antes de tudo é uma recomendação que se aplica a todos nós, em relação a toda e qualquer área da vida. Há nisso, um aspecto temporal e prático.

 

Orar primeiro e orar antes de tudo significa, por exemplo, que não devemos começar o dia sem orar; que não devemos iniciar uma viagem sem orar; que precisamos buscar a vontade de Deus para todas as decisões de nossa vida (Tg 4.13-16). Orar antes de tudo é reconhecer a soberania de Deus e dar a Ele o controle de nosso viver. Orar sem cessar (1 Ts 5.17; Cl 4.2).

 

3. Orar pelas autoridades.

Nos tempos de Paulo, o mundo vivia sob o controle de reis e imperadores cruéis, como Nero, um implacável perseguidor dos cristãos, que governava o Império Romano naqueles dias (54-68 d.C.). O apóstolo já havia sido hostilizado e preso muitas vezes pelas autoridades romanas. Pouco tempo antes de escrever essa carta a Timóteo, sofrerá cinco anos de aprisionamento, da prisão em Jerusalém até Roma (At 28.11-31).

 

Orar antes de tudo é reconhecer a soberania de Deus e dar a Ele o controle de nosso viver. Orar sem cessar.

Da parte dos judeus, os conflitos políticos e militares com seus dominadores sempre foram intensos, com grandes revoltas, como a dos Macabeus (164 a.C.) e as guerras judaico-romanas, como a que culminou com a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Os judeus eram dados a levantes, protestos e sedições. como narram historiadores como Flávio Josefo e Eusébio de Cesareia.

 

Lucas faz um rápido registro desse típico comportamento judaico, citando Teudas e Judas, o galileu (At 5.34-37). Contudo, em Jesus e nos apóstolos não se observa qualquer instigação a movimentos revoltosos contra as autoridades ou o exercício para ascensão ao poder. O que o Novo Testamento nos ensina é orar intensamente pelas autoridades (1 Tm 2.1) e nos sujeitar a elas (Rm 13.1; 1 Pe 2.13-17).

 

SUBSÍDIO 1

Prezado (a) professor (a). “com o começo do segundo capítulo, o apóstolo chega à questão que o levou a escrever a Timóteo — a preocupação pela devida ordem na igreja efésia. A prioridade que Paulo deu a este tema mostra-se na frase de abertura Admoesto-te. pois, antes de tudo’. Há certa adequação que deve caracterizar o culto público a Deus. Lógico que não é formalismo censurável preocupar-se pelos segmentos sequenciais adequados e próprios a serem observados quando os cristãos se reúnem para cultuar O apóstolo exorta o tipo de oração que deve teor parte de todo culto dessa categoria: 'Admoesto-te . que se façam deprecações (súplicas), orações, intercessões e ações de graças por todos os homens. Não há dever cristão para com nossos semelhantes que se compare em importância com o dever de orar por eles. O crente não pode fazer algo para ajudar as pessoas se, em primeiro lugar, não orar por elas Depois de orar há muitas coisas que pode fazer: mas até que ore, não há nada a fazer, exceto orar.

 

PROFESSOR! (A). a passagem de Lucas 11.1-4. transmite uma mensagem muito simples. A oração e a expressão cio nosso relacionamento familiar com Deus, E as respostas às orações não dependem de alguém ter ou não cometido um erro ao recitar as palavras adequadas. Na verdade, as respostas à oração representam um transbordamento daquele permanente amor que Deus tem por nos. seus filhos.

 

II - O PODER DA ORAÇÃO

1. Uma questão de fé.

Um dos sinais dos últimos tempos é a apostasia, o abandono da fé (1 Tm 4.1). Isso acontece paulatinamente, com a diminuição de disciplinas espirituais essenciais, como a leitura bíblica e a oração. Fé e oração, oração e fé. Atributo e prática intimamente associados e codependentes. É preciso ter fé para orar (Hb 11.6; Tg 1.6-8) e é preciso orar para ter mais fé (Lc 17.5; 22.32; Ef 3.14-17; 2 Ts 1.11).

Pela parábola do juiz iníquo, entendemos como a crise de fé tem relação com a diminuição da frequência e do tempo de oração (Lc 18.1-8). Jesus contou essa parábola com o propósito específico de nos estimular a "orar sempre e nunca desfalecer. A viúva insistiu com o perverso juiz, que "nem a Deus temia, nem respeitava homem algum", o que demonstra o grau de improbabilidade de que a pobre mulher fosse atendida. Sua insistência, contudo, levou o ímpio magistrado a atendê-la.

 

2. O perigo do secularismo.

Jesus fez a aplicação da parábola aos seus discípulos de todos os tempos, tratando do relacionamento que precisamos ter com nosso Pai celestial: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?" (v. 7). O Mestre responde: “Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura achará fé na terra?" (v. 8), Em outras palavras: ainda haverá quem creia que vale a pena orar, esperando pela intervenção de Deus?

 

Jesus estava nos advertindo de uma onda mortal chamada secularismo, fruto do abandono da fé, de incredulidade e dureza de coração. Será que ainda vale a pena “orar sempre e nunca desfalecer” esperando que Deus faça justiça em nossas causas, ou é hora de agir, usando nossas próprias armas para resolver nossos problemas e nos livrar das injustiças de nosso tempo? A resposta está no nível de fé que temos.

 

3. Vida quieta e sossegada.

Paulo está estimulando Timóteo a orar e ensinar à igreja que ore pelas autoridades, para que Deus, o Pai, nos faça ter “uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade” (2.2), O apóstolo não está sugerindo qualquer outra prática como prioridade para a vida do cristão. Desdenhar, portanto, do poder da oração é um sinal trágico para a fé evangélica. A oração pelas autoridades faz com que Deus, que é Soberano em tudo, dirija seus corações segundo a vontade dEle, livrando-nos de hostilidades e perseguições.

 

Provérbios 21.1 diz: “Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina". Atentemos, contudo, para o propósito correto que precisamos ter, que é viver “em toda a piedade e honestidade”. Não pode ser outra a nossa motivação, portanto, para que Deus aja em nosso favor controlando o agir do Estado. Nosso alvo deve ser uma vida piedosa, de profunda comunhão e serviço ao nosso Senhor, ao mesmo tempo em que vivemos honestamente diante de todos os homens.

 

SUBSÍDIO 2

Professor (a), explique aos alunos que “há oração em todas as religiões. Deus e a oração são inseparáveis. A crença em Deus e na oração são elementares e intuitivas. As ideias podem ser cruas e cruéis entre os povos primitivos e pagãos, mas pertencem às instituições da raça humana. O ensino do Antigo Testamento está repleto do assunto oração.

 

Desdenhar, portanto, do poder da oração é um sinal trágico para a fé evangélica.

 

A oração pelas autoridades faz com que Deus, que é Soberano em tudo, dirija seus corações segundo a vontade dEle, livrando-nos de hostilidades e perseguições.

 

A oração, conforme lá se observou, está entre as mais antigas práticas da humanidade. Falando de Antigo Testamento, ela faz sua introdução no livro dos princípios, o Gênesis, e permanece em evidência até o livro de Malaquias, De todas as criaturas de Deus somente as pessoas oram — a oração é estritamente pessoal. Ela é um dom de Deus para nós. o nosso elo com o Criador. Portanto, vendo a oração da perspectiva do Antigo Testamento, nosso enfoque será sobre as pessoas que oram, os motivos de suas orações, como elas se aproximaram de Deus e o trataram, como os nomes e os atributos de Deus influenciaram suas orações e que resultados e realizações chegaram a alcançar.

 

III - O PROPÓSITO DIVINO

1. Bom e agradável.

Deus espera que confiemos nELe e façamos o que Ele recomenda em sua Palavra. Sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo não apenas adverte a Timóteo da prioridade da oração e do seu alvo, mas registra que isso é “bom e agradável diante de Deus”. Deixar de atender essa recomendação e buscar outros expedientes e, além de incredulidade, rebeldia, sob a falsa justificativa de que é preciso agir.

 

Porventura, orar não é agir? Sim, orar é agir. Agir na esfera própria, contra os verdadeiros inimigos da Igreja (Ef 6.12).

É atravessar bloqueios e alcançar as regiões celestiais, onde estão as efetivas soluções de nossos problemas. É lutar com armas não carnais (2 Co 104,5)' Enganam-se os que pensam que a oração é uma inação ou inatividade. Oração é combate efetivo (Rm 15.30; Cl 4.12). Todas as nossas demais ações, justas e necessárias, somente serão corretas e eficazes se forem precedidas dessa ação fundamental, que é a oração (2 Cr 7.14; Mt 6.33; Ef 6.18; Fp 4.6; Jo 15.5). “Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela' (Sl 127.1).

 

2. A salvação de todos.

O universalismo é a falsa crença de que, ao final, Deus salvará a todos os homens. Isso não tem respaldo bíblico algum.

 

A Bíblia apresenta, repetidas vezes, os dois destinos distintos que serão dados aos salvos e aos perdidos (Mt 7-13.14: Ap 21.7,8). A salvação é para quem crê e permanece fiel por toda a vida (Ap 2.10). Mas isso não anula a vontade de Deus, que é a salvação de todos os homens, incluindo as autoridades hostis (1 Tm 24). Orar nos coloca em sintonia com essa vontade e impede que nosso coração esteja fechado para a nossa missão, que é a pregação do Evangelho a toda criatura (Mc 16.15).

 

3. Unidade em Deus.

O propósito da oração individual e congregacional é que sejamos agentes efetivos do plano de Deus de “tornar a congregar em Cristo todas as coisas" (Ef 1.9,10). Paulo diz isso quando escreve: “Porque, há um

só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (1 Tm 2.5). Nada, absolutamente, nada, pode nos afastar desse propósito eterno, prejudicando nossa pregação comportamental e verbal, que encontra grande eficácia quando expressamos unidade como Corpo de Cristo (Jo 17.21-23). As intrigas e divisões entre os que professam 0 nome de Cristo causam grandes prejuízos espirituais e comprometem o progresso do Evangelho.

 

SUBSÍDIO 3

“Prezado (a) professor(a) é importante que neste tópico seja enfatizado que Timóteo esteve presente, por ocasião do primeiro aprisionamento de Paulo em Roma, O apóstolo faz, por três vezes, citações ao seu "filho na fé". Leia, juntamente com os alunos, os textos de Filipenses 1.1 e Colossenses 1.1. Paulo, ao ser solto, leva consigo a Timóteo em sua quarta e última viagem missionária, quando roga para que fique servindo na igreja em Éfeso (1 Tm 1.3). Explique a importância do líder estabelecer bons relacionamentos, tomando como exemplo Paulo e Timóteo.

 

CONCLUSÃO

Paulo conclui sua instrução com uma recomendação que abrange a atuação pública: “Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda” (1 Tm 2.8), Esta é. portanto, a grande ação que se espera da Igreja, do recôndito de nosso coração à expressão congregacional e pública. Foi assim que a Igreja sempre cresceu. Nem a tirania romana deteve o avanço da fé cristã.

 


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HORA DA REVISÃO

1. O que aprendemos com a expressão “antes de tudo” em 1 Timóteo 2.1?

Aprendemos que "antes de tudo" indica que antes de qualquer outra prática Litúrgica devemos, assim como Timóteo, dedicar-nos a oração.

 

2. Qual era o contexto político dos tempos de Paulo, quando estimulou a oração pelas autoridades?

Nos tempos de Paulo, o mundo vivia sob o controle de reis e imperadores cruéis, como Nero.

 

3. Qual a relação entre a prática da oração e a fé?

Fé e oração são atributos intimamente associados e codependentes. É preciso ter fé para orar.

 

4. O que é o secularismo?

Segundo a lição é uma onda mortal, fruto do abandono da fé, de incredulidade e dureza de coração.

5. Segundo a lição, o que é universalismo?

É a falsa crença de que, ao final, Deus salvará a todos os homens.