Lições
Bíblicas Juvenis 4° Trimestre 2024 CPAD
Tema: FALSO ou VERDADEIRO: como combater as Idelogias do
nosso tempo
Em Breve a lição estará aqui
Lições
Bíblicas Juvenis 4° Trimestre 2024 CPAD
Tema: FALSO ou VERDADEIRO: como combater as Idelogias do
nosso tempo
Em Breve a lição estará aqui
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
TEXTO ÁUREO
Mas
a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo. (Fp 3.20)
VERDADE PRÁTICA
A
cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo
Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 23.46; 2 Co 12.2-4
O Paraíso como a habitação de Deus, dos anjos e dos
salvos
Terça - Ap 3.12
A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu
Quarta - Cl 1.20
A reconciliação de tudo o que está na Terra e no Céu
Quinta - Jo 4.10
O rio da água da vida fluirá abundantemente
Sexta - Fp 3.20
A nossa verdadeira morada está nos Céus
Sábado - 2 Co 5.8; Fp 1.21,23
A esperança sincera de todo cristão peregrino
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse
21.9-14; 22.1-5
Apocalipse
21
9
- E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete
pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do
Cordeiro.
10
- E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade,
a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11
- E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima,
como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12
- E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes
escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13
- Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da
banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14
- E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro.
Apocalipse 22
1
- E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do
trono de Deus e do Cordeiro.
2
- No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da
vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da
árvore são para a saúde das nações.
3
- E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus
e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
4
- E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
5
- E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol,
porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Hinos Sugeridos:
485, 509, 614 da Harpa Cristã
PLANO
DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A Pátria Celestial é o ponto de chegada de todos salvos em
Cristo que foram iluminados pela Palavra de Deus e provaram de uma tão grande
salvação. A nossa morada não está aqui, mas no Céu. Por isso, ao longo desta
lição, estudaremos a realidade bíblica do Paraíso e da Cidade Celestial, e o
eterno e perfeito estado dos salvos. Ainda, nesse tempo presente, conhecemos
essa realidade de maneira bem limitada, mas haverá o dia em que a conheceremos
plenamente (1 Co 13.12).
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição:
I)
Conceituar
o Paraíso;
II)
Explicar
a eternidade como doutrina bíblica e como descrita no Livro de Apocalipse;
III)
Conscientizar a
respeito do estado final de todos os santos.
B) Motivação: Há um hino clássico que diz o seguinte: "Sou
forasteiro aqui, em terra estranha estou, do reino lá do céu embaixador eu
sou". É uma letra que revela exatamente o que Bíblia diz a respeito de
nossa verdadeira cidadania. Sim, a Bíblia diz que nós não somos desse mundo, embora
estejamos nele.
C) Sugestão de Método: Estamos na última lição deste trimestre.
Antes de iniciar a aula desta última lição, faça uma revisão dos principais
pontos que abordamos ao longo do trimestre. Mostre que o propósito do nosso
estudo foi percorrer a carreira cristã que se iniciou com o Novo Nascimento. E
que durante essa caminhada nos deparamos com muitos obstáculos e, também, com
muita graça de Deus para auxiliar-nos. Relembre a classe lições
importantíssimas como a escolha das duas portas, a confissão e o abandono do
pecado, as armas espirituais que temos a nossa disposição, dentre outras.
Pondere o tempo que você levará para a revisão. Não ultrapasse 10 minutos. Em
seguida, introduza a última lição do trimestre.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Claramente quem cultiva o sentimento de morar
brevemente no Céu, procura não se acostumar com o pecado, leva a sério a
necessidade de ter uma vida santa. Sim, a consciência da cidadania celestial
traz a nossa vida um senso de urgência e seriedade na comunhão com Deus e sua
Igreja.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista
que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições
Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.42, você encontrará um subsídio especial para
esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará
auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O
Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã", localizado depois do
primeiro tópico, aprofunda o tópico a respeito de a Nova Jerusalém como a
cidade celestial dos cristãos; 2) O texto "Rio e Árvore da Vida", ao
final do segundo tópico, expande o assunto da vida eterna conforme descrita no
Livro do Apocalipse.
INTRODUÇÃO
Os
cristãos que têm conhecimento das Sagradas Escrituras sabem que não foram
destinados para viver apenas neste mundo. Aqui, somos peregrinos e forasteiros
(1 Pe 2.11). Brevemente os portões celestiais se abrirão e partiremos para
viver eternamente com o Pai, em nossa pátria celestial (Fp 3.20). Por isso,
estudaremos a respeito do Paraíso Eterno, a Cidade Celestial, o Eterno Estado
em que desfrutaremos da presença de Deus e como as Escrituras ensinam como será
a nossa glorificação final. Aqui, se encontra o que nos aguarda ao final de
nossa Jornada Cristã.
PALAVRA-CHAVE: Cidade
Devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno.
Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com Deus; aquele é um
período em que Jesus reinará por mil anos na Terra [...].”
I –
O PARAÍSO ETERNO
1.
O que é o Paraíso?
Uma
definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos
anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4). Quando estava na cruz, nosso Senhor fez uma
promessa ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso” (Lc 23.43). Essa promessa foi prontamente cumprida, pois, quando por
ocasião de sua morte, o corpo do Senhor Jesus foi para a sepultura, mas seu
espírito para o Pai, ou seja, para o Céu, o lugar de habitação de Deus (Lc
23.46).
Não
há como mensurar tamanha alegria do ladrão ao ouvir de Jesus a promessa de um
encontro no Paraíso. Este lugar é a expressão de toda soma das bem-aventuranças
em Cristo. O apóstolo Paulo foi arrebatado e levado ao Paraíso (2 Co 12.4), que
é o mesmo lugar que aparece em Apocalipse 2.7.
2.
O que é a Cidade Eterna?
Depois
do julgamento final, após o Milênio (Ap 20), e a purificação da Terra por meio
de fogo (2 Pe 3.10), surgirá a Nova Jerusalém, que figura como a Cidade Eterna
de Deus (Ap 3.12; 21; 22). Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus assegurou
que prepararia um lugar para os santos (Jo 14.2,3).
A
Nova Jerusalém, criada por ocasião da purificação ocorrida na Terra (2 Pe
3.10), tem sua origem no Céu, e será também terrena, visto que substituirá a
antiga cidade que estava contaminada; ela descerá diretamente dos Céus (Ap
21.1-3). Nessa ocasião, os salvos serão cidadãos dessa cidade, desfrutarão das
bênçãos eternas e a habitarão com seus corpos transformados em um estado
glorioso (1Co 15.54).
3.
Quando a eternidade começará?
De
acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja,
ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso
Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e
implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado
Eterno (Ap 21; 22). Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o
Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com
Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao
final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo
Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova
Terra e a Nova Jerusalém!
SINÓPSE I
O Paraíso e a Nova Jerusalém como
realidades eternas do Céu.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O Significado de Jerusalém para a
Igreja Cristã
A cidade de Jerusalém também foi importante para a igreja
cristã.
(1) Jerusalém foi o berço do cristianismo. Foi ali que Jesus
Cristo foi crucificado e ressuscitou dos mortos. Foi também em Jerusalém que o
Cristo ressuscitado ‘derramou’ o Espírito Santo sobre os discípulos no dia de
Pentecoste [...]. A partir dessa cidade, a mensagem de Jesus Cristo se espalhou
‘até aos confins da terra’ (At 1.8; cf. Lc 24.47). [...]
(2) Os autores do Novo Testamento aceitaram grande parte do significado de Jerusalém para o Antigo Testamento, mas também reconheceram o seu simbolismo relacionado a uma cidade celestial. Em outras palavras, quando o Novo Testamento retrata Jerusalém como a cidade santa, não se refere apenas a um lugar na terra, mas no céu, onde Deus habita e onde Cristo governa à sua direita (isto é, o lugar de maior honra e autoridade). Dali, Ele envia as suas bênçãos e dali Jesus irá retornar.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.696).
II
– O ETERNO E PERFEITO ESTADO
1.
O estado perfeito à luz da doutrina bíblica.
De
Gênesis a Apocalipse, há um propósito divino na consumação dos séculos, onde
tudo ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda de Cristo Jesus, após o Milênio, em
que serão estabelecidos um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21.1). Nesse tempo, o
propósito original de Deus se cumprirá e toda Terra se encherá de sua glória.
Conforme o apóstolo Paulo escreveu, haverá reconciliação geral de todas as
coisas, em que Céu e Terra serão a mesma grei (Cl 1.20). Por isso, o perfeito e
eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e
perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi
abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
2.
O estado perfeito à luz de Apocalipse 22.1-5. O livro do Apocalipse traz alguns
símbolos que descrevem de maneira mais vívida o divino estado perfeito de todas
as coisas.
São
símbolos
que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a
ausência de males; d) a presença de Deus.
a)
A vida eterna descrita como um rio. O apóstolo João descreve essa
eternidade como um rio da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro (Ap
22.1). Aqui, está presente o aspecto simbólico do rio como símbolo de vida que
em diversas vezes o Senhor Jesus mencionou como água da vida (Jo 4.10; cf. Sl
46.4; Ez 47.1-12).
b)
A vida eterna descrita como árvore. A árvore da vida remonta ao livro de
Gênesis (Ap 22.2; cf. Gn 2.9; 3.22). Seus 12 frutos, de mês em mês, e suas
folhas simbolizam a vida que triunfou sobre as enfermidades e a morte. Não
haverá mais dores nem doenças, pois no divino estado eterno, a morte não
prevalecerá mais.
c)
A vida eterna sem males. Não haverá mais “maldição contra alguém” (Ap 22.3).
O problema do coração do ser humano será para sempre resolvido, pois o mal será
plenamente erradicado. Ali, o trono de Deus e do Cordeiro estarão centralizados
no coração do ser humano.
d)
A vida eterna na presença de Deus. Contemplaremos a Deus face a face (1 Co
13.12), e sua presença será a nossa luz para sempre (Ap 22.4). Que alegria
indizível! Prestaremos culto olhando diretamente para Ele. Sua presença
gloriosa fará com que não haja mais noite, não havendo mais qualquer escuridão,
e para sempre reinaremos com Ele.
SINÓPSE II
A vida eterna é descrita na Bíblia como
um rio, uma árvore, lugar sem males e a presença eterna de Deus.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Rio e Árvore da Vida
“O Rio Puro da Água da Vida. Este rio
aparentemente literal sugere o fluxo contínuo do Espírito Santo e da vida, da
bênção e do poder espiritual que Ele nos dá (cf. 7.17; 21.6; 22.17; Is 44.3; Jo
7.37-39). O rio é um lembrete de que as pessoas ainda são dependentes de Deus
Pai e de Cristo Jesus para tudo na sua vida, assim como sempre foram.
A Árvore da Vida. Este pode ser um substantivo coletivo, referindo-se às árvores que revestem ambos os lados do rio da vida. Esta árvore se refere à vida eterna dada a todos os membros do povo de Deus (Gn 2.9; 3.22). As folhas que curam indicam a ausência de qualquer coisa que traga dano físico ou espiritual (cf. Ez 47.12). Observe que mesmo em nossos corpos imortais seremos dependentes do Senhor para obtermos força, vida e saúde.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2469).
III
– O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS
1.
O que todo crente salvo deve esperar?
Os
santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, nunca viveram nesta
Terra com a ideia de permanecer nela eternamente. O patriarca Abraão vivia nela
com a esperança da Cidade Celestial, cujo construtor é Deus (Hb 11.9,10; Gl
4.26; Hb 11.16). Moisés passou por ela com essa mesma intenção, deixou o Egito
e sua glória porque tinha consciência de algo melhor, a recompensa gloriosa (Hb
11.24-27). Por isso, o cristão que vive
neste mundo sabe que, aqui, ele é peregrino nesta jornada, pois está consciente
de que o seu lar, a sua verdadeira cidade, é a celestial de onde o nosso grande
e maravilhoso Deus habita (Ap 21.3,22; 22.3).
2.
Viveremos todos em unidade.
Ao
se fazer menção dos inscritos nas 12 portas da cidade, onde estão os nomes das
12 tribos de Israel, e dos alicerces levam os nomes dos 12 apóstolos está
evidente que se trata de pessoas originárias de todas as eras (Ap 21.9-14). As
pessoas tanto de Israel quanto da Igreja serão reunidas, formando um só Corpo
de Cristo, cumprindo-se plenamente dessa forma o que está escrito em Gálatas:
“nisto não há judeu nem grego” (Gl 3.28).
Viveremos
na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação, discriminação e diferença de
classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.
3.
Finalmente em casa.
Sabemos
que nossa morada final não é aqui neste mundo, nem na sepultura, prova disso é
que somos denominados de peregrinos e estrangeiros nesta Terra (Hb 11.13). O
apóstolo Paulo nos lembra de que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20). Os
cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam
em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios
(2 Co 5.8; Fp 1.21,23). Essa é a nossa grande recompensa de quando findarmos,
aqui na Terra, a nossa jornada. Essa é a bendita esperança de todo cristão
sincero que deseja morar no Céu.
SINÓPSE III
No Estado Final, finalmente, poderemos
dizer: estamos em casa.
Viveremos na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação,
discriminação e diferença de classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.”
CONCLUSÃO
O
Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Do
início da jornada até o final, enfrentaremos inimigos que intentam nos desviar
da rota para o Céu. Por isso, durante a travessia da jornada, é necessário toda
vigilância e zelo, sabendo que aquEle que começou a boa obra a aperfeiçoará até
o dia do nosso Senhor Jesus Cristo (Fp 1.6). Portanto, coloquemos nossos olhos
no Autor e Consumador da nossa fé, olhando para frente, pois a Canaã Celestial
é logo ali.
REVISANDO
O CONTEÚDO
1.
Como podemos definir o Paraíso?
Uma
definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos
anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4).
2.
De onde virá a Nova Jerusalém?
Do
céu.
3.
De acordo com a lição, como o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia?
O perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
4.
Quais os símbolos apresentados no livro de Apocalipse que descrevem o divino
estado perfeito de todas as coisas?
São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus
5.
O que os cristãos sinceros devem cultivar em seu coração?
Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2 Co 5.8; Fp 1.21,23).
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula: 23 de Junho de
2024
TEXTO
ÁUREO
“Aguardando
a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso
Senhor Jesus Cristo.” (Tt 2.13)
VERDADE
PRÁTICA
A
esperança cristã é a âncora que mantém a alma do crente firme diante dos
dissabores em nossa jornada de fé.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Rm 8.24,25
A esperança é uma expectativa ao que não se vê
Terça - 1 Pe 1.23
A esperança cristã é uma consequência do Novo
Nascimento
Quarta - Gn 3.15; Ap 12.9
A esperança como fio condutor das Escrituras
Quinta - Rm 8.18
O que nos aguarda é maior que as aflições atuais
Sexta - At 27.29; Hb 6.18,19
A esperança cristã como âncora da alma
Sábado - 1 Jo 3.2,3
A esperança de sermos como Jesus é
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 8.18-25
18
- Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são
para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19
- Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de
Deus.
20
- Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa
do que a sujeitou,
21
- na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22
- Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto
até agora.
23
- E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também
gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
24
- Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é
esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?
25
- Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
Hinos Sugeridos: 300, 371, 442 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1.
INTRODUÇÃO
A
Esperança Cristã é um elemento da fé que move o crente a perseverar na carreira
que lhe foi proposta pelo nosso Salvador. Ela aponta para um futuro em que o
desfecho divino se revelará fielmente. Essa esperança traz uma perspectiva de
vigilância para não sermos apanhados de surpresa e, ao mesmo tempo, uma perspectiva
de alegria e consolo diante de todo o sofrimento que padecemos neste mundo.
Finalmente, essa esperança é a âncora da nossa alma, ela nos traz firmeza e
solidez em tempos de grandes incertezas. Estudaremos esses assuntos ao longo
desta lição.
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Mostrar o alvo da esperança cristã;
II) Explicitar a doutrina da esperança cristã;
III) Enfatizar a esperança cristã como a âncora da alma
do crente.
B)
Motivação: É impressionante como a esperança cristã fez com que a primeira
geração de cristãos, que sofreu grandes aflições, vitupérios, tribulações,
espoliação de bens e muitos outros prejuízos por causa de sua fidelidade ao
Senhor, não perdeu a capacidade de se alegrar e regozijar-se em Cristo (Hb
10.34). Qual era a causa disso? Porque "eles tinham nos céus uma possessão
melhor e permanente" (Hb 10.34).
C)
Sugestão de Método: Para iniciar a aula de hoje, distribua pedaços de papel
para a sua classe. Peça que cada aluno escreva, de maneira sucinta, uma
promessa que deseja que Deus cumpra em sua vida ou algo que tenha prometido de
coração a Deus. Certifique-se de que todos pegaram o pedaço de papel e tenham
escrito nele. Em seguida, recolha os papéis e coloque-os em uma bolsa ou jarra.
Depois, solicite que um aluno pegue um papel e leia para a classe. Convide que
o(a) autor(a) da frase se identifique e fale sobre a promessa e quanto é
importante vê-la realizada em sua vida. Encerre esse momento falando a respeito
da importância de viver com a expectativa de vermos uma esperança realizada.
Então, inicie a lição.
3.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A)
Aplicação: A esperança cristã é um antídoto do Céu para nos motivar a
perseverar na fé em Cristo em meio às aflições do tempo presente. Por isso,
estimule a sua classe a fazer como os crentes da Igreja Primitiva, que não se
desesperavam com a perseguição porque sabiam que tinha uma morada muito
superior a daqui da terra.
4.
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A)
Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 97, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B)
Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Esperança do
Crente", localizado depois do primeiro tópico, aprofundar o tópico a
respeito do alvo da esperança do cristão; 2) O texto "A Ressurreição de
Jesus como garantia de nossa esperança", ao final do segundo tópico,
expande a reflexão a respeito da prática piedosa do Senhor Jesus.
INTRODUÇÃO
Desde quando o crente nasce de novo, ele é convocado a viver uma vida de esperança. Nesse sentido, a esperança cristã tem o seu fundamento na ressurreição do Senhor Jesus (1 Pe 1.3,21). É uma obra poderosa de Deus que move a Igreja de Cristo a trabalhar pela causa do seu reino. Assim, a lição desta semana tem o propósito de expor o ensino da esperança cristã e o quanto ele é importante em nossa jornada para o céu.
PALAVRA-CHAVE:
ESPERANÇA
I –
PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?
1.
A esperança cristã.
De
acordo com o Novo Testamento, a “esperança” é uma expectativa favorável e
confiante que se fundamenta ao que não se vê, ao futuro (Rm 8.24,25). Nesse
caso, ela pode antecipar aquilo que é bom (Tt 1.2; 1 Pe 1.21). Não por acaso, o
apóstolo Paulo escreve que a esperança do cristão foi estabelecida por meio de
Cristo, a “esperança da glória” e a “esperança nossa” (Cl 1.27; 1 Tm 1.1).
Portanto, do ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a
confiança no cumprimento de uma grande expectativa”.
2.
A esperança nas cartas do apóstolo Paulo.
O
assunto da esperança cristã está bem presente nas cartas apostólicas de Paulo.
Nelas, percebemos a esperança na ressurreição dos mortos em Cristo (At 23.6; 1
Ts 4.13,14); a esperança do cumprimento da promessa (At 26.6,7); a esperança da
justiça (Gl 5.5); a esperança do Evangelho (Cl 1.5); a esperança do
arrebatamento da Igreja (1 Ts 5.8); a esperança da vocação (Ef 1.18); a
esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7); e, finalmente, a esperança do
aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13). Na Primeira
Carta de Paulo aos Coríntios, a esperança aparece como a segunda virtude
mencionada ali (1 Co 13.13).
3.
Deus: o autor da nossa esperança.
Essa
esperança é uma consequência do Novo Nascimento em Cristo Jesus, de modo que
esse processo envolve uma obra plenamente sobrenatural, espiritual (1 Pe 1.23).
Por isso, Deus é o autor da nossa esperança, conforme o apóstolo Paulo mostra
em sua carta (Rm 15.13). Logo, por meio dessa viva esperança, estamos prontos
para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa jornada
ao Céu (Hb 10.32-36). Ora, a nossa fé tem sido provada pela história por meio
das perseguições cruéis e muitos outros desafios que sempre nos testaram.
Entretanto, a Igreja de Cristo nunca sucumbiu a eles, sempre prosperou e
floresceu por causa de uma esperança gloriosa que nunca puderam tirar de nós, a
confiança na vida eterna com Deus (At 20.24).
SINÓPSE I
A Esperança Cristã, que tem Deus como o
seu autor, aponta para o porvir, uma gloriosa realidade
Auxílio
Teológico
“A
Esperança do Crente
Deus é revelado na Bíblia com o Deus da esperança que nos outorga
paz e alegria à medida que confiarmos nEle (Rm 15.13). A garantia da esperança
do crente é dupla: o amor de Deus que enviou Jesus para morrer em nosso lugar
(Rm 5.5-10) e os atos poderosos do Espírito Santo que nos levam a ‘abundar em
esperança pela virtude do Espírito Santo (Rm 15.13).
Dessa maneira, o Espírito Santo que nos batiza e nos dá a sua
plenitude é ‘o penhor [primeira prestação] da nossa herança’ (Ef 1.14). Paulo
também nos mostra que a nossa esperança não é incerta; é tão segura quanto
qualquer coisa que possuímos. O único motivo por que a promessa da nossa
ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do
nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm
8.24,25). Essa esperança, porém, nunca nos decepcionará, nem nos envergonhará
por termos confiado nela, porque ela é mantida viva e demonstrada como
verdadeira pelo amor de Deus que o Espírito Santo derramou em nosso coração (Rm
5.5)” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.609-10).
II
– A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ
1.
A Bíblia focaliza o futuro.
A
história da Criação se inicia com Deus. O primeiro livro da Bíblia, Gênesis,
nos revela isso. Infelizmente, ao se desdobrar os acontecimentos do início de
Gênesis, o pecado provocou desarmonia na Criação. Entretanto, Deus age para que
tudo volte a ser perfeito, equilibrado e harmônico. Isso que o apóstolo Paulo
revela a partir da menção que faz à abrangência cósmica da morte de Jesus
Cristo (Ef 1.10). Essa promessa originou no Éden, com o descendente da mulher,
e se revela hoje por meio de Cristo como fio condutor das Sagradas Escrituras
(Gn 3.15; Ap 12.9).
2.
A esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente.
A
doutrina das últimas coisas, denominada de Escatologia, estuda as coisas
futuras. Muitos vivem com medo do futuro, do que pode acontecer com eles, mas
os cristãos se consolam e se alegram no que a Bíblia diz a respeito do futuro
(Rm 15.4). Nesse aspecto, o que a Palavra de Deus diz a respeito do que nos
aguarda na eternidade com Cristo é glorioso e incomparável, em que as aflições
do tempo presente não podem ser comparadas com a glória a ser revelada em nós
(Rm 8.18). Assim, a Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo
ao coração do crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas
vidas e age em favor de seu povo.
3.
Por que uma doutrina da esperança?
A
razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da
ressureição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem
vivos por ocasião de sua volta (1 Ts 4.13-18). Trata-se de uma promessa
gloriosa para reinar com Cristo. Como ainda não alcançamos essa promessa,
vivemos na esperança de que brevemente tudo se cumpra, pois quem fez a promessa
é fiel para cumprir (Hb 10.23).
SINÓPSE II
A esperança bíblica traz consolo e
alegria ao crente ao longo de sua carreira.
Auxílio Teológico
A Ressurreição de Jesus como garantia de
nossa esperança
“A maioria dos teólogos reconhece que ‘no Novo Testamento’ o futuro
é visto como o desdobrar daquilo que nos é dado na ressurreição de Cristo’. Sua
ressurreição era o tema principal da pregação da Igreja Primitiva. No Dia do
Pentecoste, Pedro centralizou a atenção em Jesus. Paulo proclamou que ‘Cristo
ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem’ (1 Co 15.20).
‘E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós,
aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo
mortal, pelo seu Espírito que em vós habita’ (Rm 8.11). Pedro também falou de
‘uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para
uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar’ (1 Pe
1.3,4).
[...] A ressurreição de Cristo mediante o Espírito é, portanto, a
garantia de que seremos ressuscitados e transformados de tal maneira que no
corpo ressuscitado será imortal e corruptível” (HORTON, Stanley M. (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023,
pp.609-10).
III
– A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA
1.
Nossa esperança como âncora.
Podemos
descrever a âncora como uma pesada peça de ferro presa a uma corrente grossa e
lançada ao fundo do mar com o propósito de manter um navio parado (At 27.29). O
escritor aos Hebreus descreve a esperança cristã como uma “âncora da alma
segura e firme” durante a jornada com Cristo (Hb 6.18,19). Ela representa tudo
o que sustenta e estabiliza a alma do crente em tempos de incertezas.
2.
Por que a esperança do crente é a melhor?
Essa
esperança que traz certeza à alma do salvo não pode ser comparada com esperança
dos ímpios. O apóstolo Paulo afirma que, sem Cristo, não há esperança para o
ser humano (Ef 2.12). Dessa forma, trata-se de uma esperança vã. Por
consequência, há diversas esperanças presentes na cultura humana.
Por
exemplo, há religiões que expressam sua esperança em uma história cíclica, como
no Hinduísmo, em que a vida é vista de acordo com o ciclo de nascimento, morte
e reencarnação; outros povos buscam pautar a sua esperança em astrologia,
quiromancia, dentre várias práticas pagãs que a Bíblia proíbe; na política,
muitos fundamentam suas esperanças em ações revolucionárias que não passam de
ilusão. Em síntese, podemos dizer que toda esperança fora de Cristo é vazia,
sem sentido; já a esperança em Cristo é segura, consoladora e com propósito (Cl
1.27).
3.
Mantendo firme a esperança.
À
luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande
motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso
requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (1 Jo
3.2,3). Naqueles dias, os discípulos de Cristo entendiam que a sua vinda seria
de maneira iminente, isto é, poderia acontecer a qualquer momento (Mt 25.1-13).
Semelhantemente, devemos estar em prontidão, aguardando o dia em que o nosso
Senhor arrebatará a sua Igreja. Não sabemos o dia nem a hora que o Senhor virá,
mas a nossa parte é manter a nossa esperança viva e firme (Lc 18.8).
SINÓPSE III
A Esperança é uma âncora da alma, pois
traz firmeza e solidez em tempos incertos.
CONCLUSÃO
Lutas,
dissabores, provações, morte, dentre outas coisas, o salvo em Cristo poderá
enfrentar tudo isso firmado na esperança verdadeira que é Cristo Jesus, nosso
Senhor. Assim, seguiremos a nossa jornada sem temor e sem perder a fé. A
história testemunhou que o Cristianismo cresceu e prosperou porque os cristãos
entenderam que essa vida é provisória, sendo apenas uma parte de um todo muito
maior: a eternidade com Cristo. Portanto, mantenhamos firme a confissão da
nossa esperança, pois o que prometeu é fiel (Hb 10.23).
REVISANDO O CONTEÚDO
1.
De acordo com a lição, e do ponto de vista bíblico, o que é esperança?
Do
ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a confiança no
cumprimento de uma grande expectativa”.
2.
Diante da viva esperança, para que estamos prontos?
Estamos
prontos para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa
jornada ao Céu (Hb 10.32-36).
3.
Que tipo de livro a Bíblia é?
A
Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo ao coração do
crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas vidas e age
em favor de seu povo.
4.
Por que temos uma doutrina da esperança?
A
razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da
ressureição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem
vivos por ocasião de sua volta (1 Ts 4.13-18).
5.
À luz do Novo Testamento, o que podemos afirmar quanto à esperança cristã?
À
luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande
motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso
requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (1 Jo
3.2,3).
VOCABULÁRIO
Cósmica: esfera que representa o planeta Terra; o globo terrestre; o mundo.