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Lição 9 A Conspiração de Hamã contra os Judeus

Escola bíblica dominical

TEXTO ÁUREO

 “E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mt 10.22)


VERDADE PRÁTICA


Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.


LEITURA DIÁRIA


Segunda - Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3

Devemos agir com serenidade em qualquer área de liderança

Terça - Et 3.6

Hamã planeja destruir os judeus de todo o reino de Assuero

Quarta - Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4

A motivação de Hamã para a violência remonta tempos longínquos 

Quinta - Et 4.3,4

Luto, jejum, choro e lamentação diante da ameaça de Hamã

Sexta - Dn 6.10; Ef 6.18; 1 Ts 5.17

A importância da oração para suportar as intempéries do mundo

Sábado - Zc 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7

Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Ester 3.7-11; 4.1-4


Ester 3

7 - No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo  mês,  que é o mês de adar.  

8 - E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis  são  diferentes  das leis  de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo  ficar.  

9 - Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.  

10 - Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.  

11 - E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem  parecer  aos teus olhos.


Ester 4

1 - Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de  um  pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;  

2 - e chegou até diante da porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei.  

3 - E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação;  e  muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza. 

4 - Então, vieram as moças de Ester e os seus eunucos e fizeram-lhe saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou vestes para vestir a Mardoqueu e tirar-lhe o seu cilício; porém ele não as aceitou.


Hinos Sugeridos: 77, 531, 578 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA


1. INTRODUÇÃO

A lição de hoje nos auxilia a refletir a respeito de um tema muito atual: o Antissemitismo. Nela, estudaremos o plano odioso de Hamã em exterminar todos os judeus do reino persa. A causa desse intento de Hamã se revela de caráter pessoal, mas que atinge toda uma nação. A história bíblica que estudaremos nos revela como é antiga a campanha de ódio contra o povo judeu.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Explicar o plano odioso de Hamã;

II) Destacar a tristeza de Mardoqueu, dos judeus e de Ester;

III) Apontar o perigo e a crueldade do Antissemitismo Moderno.   


B) Motivação: Como reflexão a respeito do perigo do Antissemitismo no meio cristão, leia atentamente o seguinte trecho: "O Holocausto não começou com Hitler enfileirando os judeus para a câmara de gás; ele começou com líderes religiosos plantando as sementes de ódio contra o povo judeu em suas congregações. Hitler citava a Bíblia, capítulo e versículo, para justificar o seu ataque aos judeus" (Em Defesa de Israel, CPAD, p.40).  

C) Sugestão de Método: Para complementar a exposição do terceiro tópico, faça uma pesquisa em sites ou livros especializados a respeito do Holocausto, dos pogroms (ataques violentos contra judeus na Rússia e Ucrânia). Busque imagens da época, depoimentos de sobreviventes, por meio de entrevistas ou biografias, de modo que crie e desenvolva uma perspectiva clara da gravidade e das consequências da tolerância de ataques antissemitas ao povo judeu. Apresente essas imagens ou depoimentos à medida que você exponha o tópico. 


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A história do ódio de Hamã contra os judeus deve servir de alerta contra o Antissemitismo Moderno. Como evangélicos, amamos o povo judeu e oramos para que ele reconheça Jesus como o Messias. Isso não significa fechar os olhos para seus erros. Contudo, nos impulsiona a repelir mentiras e narrativas construídas a fim de reputar o Estado de Israel como algoz quando desde sempre é o alvo do Terrorismo sistemático.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Procurou destruir todos os judeus", localizado depois do primeiro tópico, aprofunda mais sobre o ódio de Hamã contra os judeus; 2) O texto "É possível um cristão ser antissemita?", ao final do terceiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do antissemitismo moderno no mundo, bem como no meio cristão.



INTRODUÇÃO


Na lição anterior, vimos que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante de Hamã. Nesta lição, estudaremos a respeito do plano de Hamã para exterminar todos os judeus do reino da Pérsia. Veremos, também, como o povo judeu tem sido perseguido ao longo de toda a história. Israel sobrevive pela providência divina. 


PALAVRA-CHAVE: CONSPIRAÇÃO 


I – O PLANO ODIOSO DE HAMÃ


1. Intrigas e patologias do poder.

A conduta de Mardoqueu incomodou aos demais servos do rei. Eles o questionavam todos os dias: “Porque traspassas o mandado do rei?” (Et 3.3). Mardoqueu disse apenas que era judeu. Incomodados, seus conservos foram denunciá-lo a Hamã para verem se Mardoqueu continuaria com a mesma postura. Pelo visto não era um zelo sincero pela palavra do rei. Pareceu mais uma tentativa de jogar lenha na fogueira. Invejas e intrigas costumam reinar em todo o tipo de grupo social. Hamã ficou furioso e reagiu de maneira absolutamente desproporcional. Revelando uma personalidade doentia, planejou o extermínio de todos os judeus (Et 3.4-6). Quem exerce autoridade, em qualquer área da vida, precisa agir com serenidade, sabendo que todos temos um Senhor nos céus (Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3). Abuso de poder leva à queda (Pv 16.18).


2. A extensão do plano.

O Império Persa abrangia todo o Antigo Oriente Próximo, desde o rio Indo, na Índia (hoje no Paquistão) até o Mediterrâneo Oriental. Incluía parte do Norte da África, até a Etiópia, e se estendia para além do mar Egeu (até a Trácia, na Europa; parte da atual Turquia, Grécia e Bulgária). Em linha reta, de um extremo a outro, eram mais de 4 mil quilômetros. Em todo esse território havia inúmeras comunidades judaicas. Hamã planejou a destruição dos judeus de todo o reino de Assuero (Et 3.6). Isso incluía até os que haviam retornado para Jerusalém.


3. Astúcia e oportunismo.

Hamã convenceu Assuero escondendo sua verdadeira motivação, que era pessoal. Disse que havia um povo no reino que tinha leis diferentes e não cumpria as leis do rei. Por isso, convinha que fosse exterminado (Et 3.8). Se Assuero decretasse a morte desse povo, Hamã entregaria 10 mil talentos de pratas (cerca 350 toneladas) para o tesouro real, o equivalente a dois terços da renda anual do Império Persa (Et 3.9). O texto bíblico nos permite entender que Assuero concordou com Hamã sem questionar de que povo tratava. Simplesmente tirou seu anel e o deu a Hamã, a quem coube definir os termos da carta a ser enviada a todas as províncias, assinada em nome do rei (Et 3.10-12). Nesse episódio, Assuero mostrou-se facilmente manipulável. Hamã soube apelar para o seu ego. Liderar requer prudência e sabedoria para identificar desavenças pessoais disfarçadas de motivações, aparentemente, nobres.


SINÓPSE I

O plano odioso de Hamã contra os judeus revela astúcia e oportunismo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“PROCUROU DESTRUIR TODOS OS JUDEUS

Hamã, o primeiro-ministro da Pérsia, é a primeira figura política na Bíblia a idealizar um plano sinistro para, em sua esfera de influência e autoridade, exterminar todos os judeus. Este plano de genocídio (isto é, um esforço sistemático de matar todas as pessoas de um grupo étnico, nacional ou religioso) contra a raça dos judeus se compara ao plano de Antíoco Epifânio, no século II a.C (veja Dn 11.28, nota), aos perversos planos de Adolf Hitler, na Europa do século XX, e às intenções do anticristo, que procurará destruir todos os judeus e cristãos no fim da história [...].


[...] Ao dar a sua lei a Israel, um dos propósitos de Deus foi tornar o seu povo diferente de todos os outros. Hamã reconheceu algo singular nos judeus e os odiou por isso. Sob o novo concerto (o plano de Deus de salvação espiritual por meio da vida e do sacrifício de Jesus Cristo), Deus ainda quer que o seu povo seja separado e positivamente distinto de toda a iniquidade e impiedade do mundo. Ele deseja que eles sejam um povo santo e puro, que pertence a Ele (cf. 1Pe 2.9). Como na época de Ester, o mundo de hoje ainda odeia o povo de Deus porque eles são diferentes (cf. Jo 15.18-25). O seu caráter piedoso e o seu comportamento estão em completo contraste com o modo de vida e os costumes aceitos pela maioria das pessoas do mundo” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 838-40).


lançamento


II – A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER


1. O pavor da violência.

No dia definido para a morte dos judeus, ninguém deveria ser poupado. A ordem expressa era “que destruíssem, matassem e lançassem a perder a todos os judeus desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia”, e que todos os seus bens fossem saqueados (Et 3.13). Hamã destilou todo o seu ódio no texto que preparou. Não há registro de levante algum dos judeus durante o Império Persa. Mesmo assim, todos corriam o risco de serem vítimas da perversidade de Hamã. Iniciada por Caim, a violência apavora a humanidade em todos os tempos, e, infelizmente, cresce a cada dia (Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4).


2. Bebida, confusão e tristeza.

O Império Persa tinha um sistema de correios muito eficiente, principalmente em função da estrada real, que ia de Susã a Sardes, na província da Lídia (hoje território turco). Depois das cartas enviadas a cada província, Assuero e Hamã puseram-se a beber. Os moradores de Susã, contudo, ficaram confusos, certamente por não entenderem a repentina e esdrúxula ordem do rei. Mardoqueu entrou em profunda tristeza. Rasgando suas vestes, vestiu-se de pano de saco com cinza e saiu pela cidade “clamando em alta voz e soltando gritos de amargura” (Et 4.1 – NAA). Ester ficou muito aflita. À medida que as cartas chegavam às províncias, a reação era a mesma. Havia um clima de luto, com jejum, choro e lamentação (Et 4.3,4). Só Deus pode frear a impetuosa maldade humana (Sl 22.28; Rm 1.18-20; Ap 19.11-16).


3. Crise e clamor.

O decreto de Assuero tirou a tranquilidade de todos os judeus e os levou a buscar o socorro divino (Et 4.3). Se, de um lado, havia a fé e a bravura dos 50 mil judeus que foram a Jerusalém para reedificá-la, liderados por Zorobabel (Ed 2.1,2,64-70), de outro lado havia a aparente tranquilidade dos que decidiram ficar em suas próprias habitações, por todo o Império Persa. Mesmo dentre os que foram a Jerusalém, muitos se dedicaram a construir casas luxuosas, dando pouco valor à reconstrução do Templo, como denunciam os profetas pós-exílicos Ageu e Zacarias (Ag 1.9; Zc 8.9-13). Agora, todos corriam o risco de ser exterminados. Por que, muitas vezes, precisamos experimentar crises para buscar a Deus de todo o coração (Is 55.6)? O correto é fazer como Daniel, que orava em todo tempo (Dn 6.10). Somente com uma vida de oração constante, em casa e no templo, podemos vencer o mal (Ef 6.18; 1 Ts 5.17).


SINÓPSE II

O plano odioso de Hamã trouxe tristeza e medo ao povo judeu.



III – O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO



1. Faces do antissemitismo.

De forma prática, antissemitismo é hostilidade sistemática contra os judeus. É possível verificar, ao longo da história, três faces de expressão desse ódio obstinado: antissemitismo religioso, nacionalista e racial. No aspecto religioso, destacam-se as perseguições, como a do século XIV, quando os judeus foram acusados de serem os responsáveis pela peste negra, que assolou a Europa em 1348. Também durante a Idade Média, sofreram intensa perseguição pela Inquisição, principalmente a partir de 1478, na Espanha, por ordem do papa Sisto IV (1414-1484), e partir de 1536, em Portugal, pela instituição oficial do Tribunal do Santo Ofício pelo papa Paulo III (1468-1549). O objetivo principal era combater o que chamavam de “heresia judaica”. Milhões de judeus foram espoliados, torturados, execrados e mortos por não aderirem ao catolicismo e por questões econômicas e políticas. A primeira ordem de confinamento de judeus em guetos não foi de Adolf Hitler, no século XX. Foi do papa Paulo IV, em 1555, e atingiu todos os Estados papais por mais de 300 anos. 


“O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. Sua verdadeira causa é o extermínio do Estado de Israel.”


2. Antissemitismo nacionalista e racial.

O aspecto nacionalista pode ser visto no século XIX e no início do século XX, na Ucrânia e na Rússia, através dos chamados pogroms, violentos ataques físicos indiscriminados aos judeus. A prosperidade dos judeus causava ódio, alimentado por teorias de conspiração. O povo judeu era apontado como culpado pelas crises econômicas de países do Leste Europeu, levando-os a reagir violentamente contra as comunidades judaicas. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Adolf Hitler protagonizou o antissemitismo racial, ao proclamar a superioridade da raça ariana. O Holocausto exterminou 6 milhões de judeus em toda a Europa.


3. Antissemitismo hoje.

A criação do Estado de Israel, em 1948, não garantiu paz aos judeus. O país vive em estado de alerta em função de ataques terroristas internos e externos, feitos em nome de uma causa palestina. O mais brutal da história recente ocorreu em outubro de 2023. Cinco grupos palestinos armados uniram-se ao Hamas, e, partir da Faixa de Gaza, atacaram Israel por ar, terra e mar, cometendo barbáries inimagináveis contra civis e deixando cerca de mil e duzentos mortos, além de levar cerca de mais de 200 pessoas reféns. Depois disso, os casos de antissemitismo aumentaram em várias partes do mundo. O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. Sua verdadeira causa é o extermínio do Estado de Israel. Só Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional (Is 11.10-16; Ez 37.12-14; Zc 12; 13; 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7). 


SINÓPSE III

O Antissemitismo Moderno é perigoso e cruel.


AUXÍLIO HISTÓRICO-TEOLÓGICO

É POSSÍVEL UM CRISTÃO SER ANTISSEMITA?

“É essencial para os antissemitas separar Jesus de sua origem judaica, pois fizeram isso, então o ódio se torna moderno, e o antissemitismo se torna uma virtude cristã. Como eu disse anteriormente, um cristão antissemita é um paradoxo. Um antissemita, neste contexto, é um cristão morto cujo ódio estrangulou a sua fé. Como um camaleão, o antisemitismo pode mascarar-se, alternadamente, como “fazer a vontade de Deus”, ou como uma ideologia política. 


Se Jesus puder ser separado de suas raízes judaicas, então os cristãos podem continuar a louvar os judeus mortos do passado (Abraão, Isaque e Jacó) enquanto desprezam os Goldberg do outro lado da rua. Mas quando você encara corretamente o povo judeu como a família do nosso Senhor, eles se tornam a nossa família ampliada, a quem recebemos a ordem de amar incondicionalmente.


Adolf Hitler reconheceu que precisava destruir as raízes judaicas de Jesus na mente do povo alemão. Da sua mente doentia veio a Regra Mischlinge, que definia legalmente um judeu como alguém que tivesse o pai e a mãe judeus. Hitler fez isso por dois motivos. Primeiro, ele tinha que absolver Jesus por ser judeu, reconhecendo que Ele nascera exclusivamente da Virgem Maria. Os valentões nazistas jamais teriam assassinado entusiasticamente seis milhões de parentes do nosso Senhor. Segundo, Hitler temia ser parcialmente judeu” (HAGEE, John. Em Defesa de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.109-10).


CONCLUSÃO


O antissemitismo não se revela apenas através de atos hostis, mas também de apoio aberto ou posturas complacentes aos inimigos de Israel, como os grupos terroristas, ou, ainda, por meio de críticas sistemáticas aos atos de defesa israelenses, pintando o país como o vilão da história. A despeito dos pecados dos judeus, Deus tem um plano com Israel e vai restaurá-lo quando, arrependido, aceitar o Messias (Rm 11.25-32). “[Oremos] pela paz de Jerusalém!” (Sl 122.6).


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Qual era o plano de Hamã e sua extensão?

Hamã planejou a destruição dos judeus de todo o reino de Assuero (Et 3.6). Isso incluía até os que haviam retornado para Jerusalém.


2. Como Hamã fez para obter a ordem do rei contra os judeus?

Hamã convenceu Assuero escondendo sua verdadeira motivação, que era pessoal. Disse que havia um povo no reino que tinha leis diferentes e não cumpria as leis do rei. Por isso, convinha que fosse exterminado (Et 3.8).


3. Qual a reação dos judeus diante da notícia de extermínio?

O decreto de Assuero tirou a tranquilidade de todos os judeus e os levou a buscar o socorro divino (Et 4.3).


4. O que é o antissemitismo e quais são as suas faces?

De forma prática, antissemitismo é hostilidade sistemática contra os judeus.


5. Cite três exemplos de práticas antissemitas.

É possível verificar, ao longo da história, três faces de expressão desse ódio obstinado: antissemitismo religioso, nacionalista e racial.

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Lições Bíblicas do 3° Trimestre de 2024, Adultos

Revista: Do professor – CPAD | Classe dos Adultos | Trimestre: 3° de 2024

🎓 Título: O Deus que Governa o Mundo e Cuida da família.

Subtítulo: Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute Para a nossa Geração

Comentarista: Silas Queiroz


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Os Três Grupos da Era de Jesus: Fariseus, Saduceus e Essênios

Introdução

Na época de Jesus, as pessoas judias eram divididas em diferentes grupos religiosos e políticos. Esses grupos tinham concepções distintas sobre o judaísmo e a maneira como seguir a lei e as tradições. Os fariseus, saduceus e essênios eram três desses grupos que tinham grande influência na sociedade Judéia da época.

Saiba Por que os Judeus não aceitam Jesus até hoje!

Mesmo Jesus nascendo entre o povo de Deus, os judeus nunca reconheceram Jesus como seu salvador e não o receberam como deveriam.

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Newton-John era judia por parte de mãe?

JOHN TRAVOLTA and Olivia Newton John in ‘Grease.’

Por: HESHIE BILLET | Atualização: Agosto de 2022

Os judeus são frequentemente notícia. Como membros da tribo, esperamos que as histórias coloquem nossos irmãos e irmãs em uma luz positiva para o público consumidor de notícias.

As divisões do Antigo Testamento Judaico

Essas três seções chamam-se em hebraico de TANACH. Isso porque as três consoantes hebraicas TN e CH, que compõem a abreviação da palavra, representam as três divisões das Escrituras: T de Torah — Pentateuco ou Cinco Livros de Moisés; N de Neviin — Profetas; CH de Chetubin ou K de ketubin — Escritos.

I - CÂNON JUDAICO DA TANACH LEI (TORÁ)

1. Gênesis (Bereshith, “No princípio”)

2. Êxodo (Shemoth, “Nomes”)

3. Levítico (Wayiqra “E ele chamou”)

4. Números (Bemidbar, “No deserto”)

5. Deuteronômio (Devarim, “Palavras”)

Lição 5 - A missão de Israel no plano de Deus (Classe: Adolescentes)

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 1° trimestre de 2024 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Atos 7.2-7

MENSAGEM

"Cristo fez isso para que a bênção que Deus prometeu a Abraão seja dada, por meio de Cristo Jesus, aos não judeus e para que todos nós recebamos por meio da fé o Espírito que Deus prometeu." Gálatas 3.14

DEVOCIONAL

Segunda »Gl 3.16

Terça »Dt 7.7,8

Quarta »Sl 105.7-10

Quinta »Êx 33.13

Sexta » Rm 9.4

Sábado »Rm 11.1,2

🔍VEJA TAMBÉM👇

🎯 Lições classe Adolescentes:

Lição 2 - Errando o alvo - Clique Aqui

Lição 3 - Pecado: a maior pandemia da história - Clique Aqui

Lição 4 - Uma promessa, uma esperançaClique Aqui

Lição 5 - A missão de Israel no plano de DeusClique Aqui

Lição 6 - O nascimento que mudou a históriaClique Aqui

🎯 Lições classe Jovens:

Lição 02 – João Batista preparando o caminho - Clique Aqui

Lição 03 – O primeiro sinal: A água em vinho - Clique Aqui

Lição 04 – Você precisa nascer de novoClique Aqui

Lição 05 – O segundo sinal: A cura do filho do oficial – Clique Aqui

Lição 06 – O terceiro sinal: O paralítico de Betesda – Clique Aqui

🎯 Lições classe Adultos:

LIÇÃO 2 A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA, Clique Aqui

LIÇÃO 3 A INERRÂNCIA DA BÍBLIA, Clique Aqui

LIÇÃO 4 A ESTRUTURA DA BÍBLIA, Clique Aqui

LIÇÃO 5 COMO LER AS ESCRITURAS, Clique Aqui

OBJETIVOS

» APRENDER como foi o chamado de Deus a Abraão e qual seu propósito;

» COMPREENDER as etapas do tratamento de Deus com Israel;

» ENTENDER quais bênçãos espirituais foram entregues por Deus à humanidade, através de Israel.

EI PROFESSOR

Entre as nações, certamente Israel é uma das que mais chama a atenção no mundo. Por que será? Seu território é gigante e, por isso, incomoda? Não. O menor estado do Brasil (Sergipe) corresponde a todo o território de Israel Sua população é muito numerosa? Também não. Em julho de 2020, suo população era inferior a 10 milhões de pessoas — menos de 5% da população do Brasil.


Então o que faz Israel ser tão especial? A resposta está na Bíblia; Israel foi o povo escolhido por Deus para manifestar Sua verdade aos homens. Deus sempre fortaleceu seu exército e sempre preservou a descendência do povo, mesmo quando estavam sob perseguição política e mantém suo aliança.

Escola Dominical Adolescentes - CPAD | 1° Trimestre de 2022 | Título: A História da Salvação | Lição 5: A missão de Israel no plano de Deus | Subsídios Dominical

PONTO DE PARTIDA

Na lição de hoje o foco principal será o papel de Israel na revelação divina ao mundo. Diante disso, é importante trazer uma breve história dos hebreus, dividida em seis etapas. Você pode apresentá-la assim:

a) De Abraão ao Egito;

b) Da saída do Egito até Canaã;

c) O tempo dos juízes;

d) Monarquia unida e dividida;

e) O cativeiros assírio e babilónico;

f) Do retorno da Babilônia até o período do império romano.

Os alunos devem compreender toda a trajetória da nação hebreia até o período do nascimento de Jesus.

Nesta aula iremos estudar de forma panorâmica apenas as duas primeiras etapas. E veremos como a história de Israel também aponta para Cristo. Boa aula.


VAMOS DESCOBRIR

Hoje vamos entender a missão que Deus entregou a Israel ao longo da história.

Veremos que não foi fácil; no final, porém, deu tudo certo: o plano da salvação foi concluído e a porta da graça se abriu para todos os povos.

Também iremos ver que Deus não rejeitou Israel (Rm 11.1,2), mas aguarda amorosamente o instante em que a nação eleita voltará aos seus braços.

Hora de Aprender

I – O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO

1. A renúncia

O nascimento de Israel aconteceu quando Deus chamou a Abraão, o que alterou profundamente a vida do patriarca. O Senhor disse: "Saia da tua terra, do meio dos seus parentes" (Gn 12.1a).


Ele vivia em uma cidade chamada Ur, Ela era o "centro de uma rica cultura, que ostentava uma arquitetura monumental, enorme riqueza, moradias confortáveis, música e arte" (Guia do Leitor da Bíblia, 2010, p.33).

 

Que ordem difícil! Deixar o lugar onde mora e abandonar seus entes queridos, certamente, para qualquer um, seria complicado. Entretanto, Abraão sabia que deveria renunciar a tudo, para fazer a vontade de Deus e formar um novo povo.


E nós, como reagiríamos? Abraão renunciou a tudo. Será que nós estamos dispostos a renunciar aos nossos pequenos caprichos para agradar ao Senhor?


2. Um ato de fé

O mais interessante nessa história é que Deus não mostrou nenhum paraíso para Abraão, mas apenas disse-lhe que iria para um novo lugar (Gn 12.1b),


O povo seria o instrumento de Deus para anunciar as grandezas do Altíssimo aos homens, e estava surgindo com uma base muito especial: a fé. Não é à toa que Abraão é chamado de "pai da fé.


3. Uma importante decisão

Abraão partiu, renunciando sua origem e estabilidade e rejeitando todos os deuses estranhos da sua antiga cidade. Ele creu na promessa de que Deus lhe daria um território e um filho. Ele creu mesmo diante do quadro de sua esposa, que era estéril (Gn 12.4). Ele obedeceu! — Glória a Deus. Que homem cheio de fé!


Quantas vezes as pessoas compreendem qual é a vontade de Deus e, assim, recebem uma promessa do Senhor, mas não obedecem?! A falta de obediência e de fidelidade podem levar pessoas que foram escolhidas por Deus a perderem as bênçãos do Senhor.


Isso porque, mesmo diante das promessas e da bondade do Pai, alguns preferem seguir seus próprios instintos e emoções, ao invés de obedecerem a voz do Senhor.

I. AUXÍLIO DIDÁTICO

"Quando Deus resolveu escolher um homem e uma família como ancestrais da nação de Israel, esse homem foi Abrão e a família foi a família de Tera. Todos eles eram semitas ocidentais (ou amorreus), embora nesta época estivessem vivendo no sul da Mesopotâmia, dentro dos Limites ou nas proximidades da cidade sumeriana Ur (Gn 11.27-31).


Quatro mil anos atrás, essa cidade se estendia por quase dez quilômetros quadrados, tendo uma população estimada em 300.000 pessoas... nos seus dias de apogeu, Ur era uma das cidades mais importantes do mundo" (PFEIFFER, Charles R; VOS. Howard R; REA, John. Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 1977,1978).


“Quando Abraão foi chamado por Deus, para deixar a cidade de Ur, na Suméria, sua ida foi um ato de fé. Ur era uma cidade altamente civilizada" (GOWER, R. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 71).

 

II - ESTABELECIMENTO DE ISRAEL

1. Egito: um lugar de multiplicação

O Senhor fez nascer a Isaque, filho de Abraão e Sara. Quando Isaque completou 60 anos de idade, sua esposa Rebeca gerou dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó (Gn 25.19-26).


Ao longo dos anos, ambos construíram suas famílias. Porém, foi Jacó que herdou as promessas de Deus.


Em determinado momento, Deus alterou o nome de Jacó para Israel. Ele teve 12 filhos e algumas filhas (Gn 29.32—30.24; 46.7). Quando Israel tinha por volta de 130 anos, foi morar no Egito com sua família, que era composta por mais ou menos 70 pessoas. Isso mostra que, depois de 190 anos do nascimento de Isaque, haviam nascido aproximadamente sete dezenas de hebreus.


No Egito, o povo cresceu. O tempo passou e eles foram obrigados a servir aos egípcios com trabalhos forçados. Entretanto, a escravidão não impediu o crescimento desse povo. A própria Bíblia dá esse testemunho em Atos 7.17: "Quando estava chegando o tempo de Deus cumprir o juramento que havia feito a Abraão, o nosso povo tinha aumentado muito no Egito".


A multiplicação foi muito grande, pois na época do êxodo já existiam milhões de hebreus no Egito. Essa multidão de pessoas foi libertada da escravidão pelo poder de Deus e conduzida por Moisés para o deserto, rumo à terra prometida.


2. Deserto: um lugar de purificação

Está escrito que o número de hebreus no deserto era como as estrelas do céu (Dt 1.10,11). — Que grande bênção, não é? Mas isso não era tudo.


Depois do povo de Deus ser multiplicado. o Senhor começou a tratar com os hebreus no deserto.

Durante 40 anos eles caminharam no deserto, vivenciaram milagres, receberam a Lei, aprenderam a adorar e desenvolveram a vida espiritual. Lá foi um lugar de purificação, provação e amadurecimento da fé (Dt 8.2).


Ser um povo numeroso era muito bom, mas isso não bastaria. O povo de Israel precisava aprender a ser fiel ao Senhor.


3. Canaã: A terra prometida

Depois de 40 anos caminhando em um deserto, o povo de Israel chegou à terra prometida (Dt 8.1, 2). E daquele dia em diante, eles não dormiriam mais sob tendas, mas em casas.

Agora, eles teriam imóveis, plantariam e colheriam, cuidariam dos seus rebanhos. Em Canaã, finalmente, o povo de Israel estava seguro. Séculos mais tarde, foi nessa mesma terra que nasceu o Redentor.

II. AUXÍLIO TEOLÓGICO

"Israel é escolhido [...]. Isto pode não ser imediatamente aparente, mas se voltarmos a Gênesis 12. veremos como a nação de Israel foi escolhida e abençoada por Deus na pessoa de Abraão, e que desde então foi o seu povo particular, por quem Ele propôs trazer bênçãos ao mundo. Contudo, pouco mais de dois séculos depois, encontramo-la como nação de escravos, sob a vara de faraó, no Egito.


[Mas] numa só noite, Israel foi libertado da escravidão de séculos, e começou uma vida nova e livre. [...] Deus se revela a Israel no Sinai como seu único Governador: seu poder e sua santidade são manifestos [...]. Assim, os escolhidos são chamados, e os chamados são constituídos: o povo [...] está agora libertado, conduzido, alimentado, ensinado e estabelecido" (Bíblia de Estudo Explicada. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp. 69,70).


III - AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL PARA O MUNDO

1. A aliança de Deus

Está escrito que Deus estabeleceu aliança com Israel — Alianças ou Testamentos são acordos, baseados nas promessas de Deus (Rm 9.4). Foi para o povo de Israel que Deus se revelou; Ele também lhes deu a Lei por Moisés (os 10 mandamentos e outras instruções que estão presente no Pentateuco).

Em Israel. Deus levantou profetas, que anunciavam a sua vontade. Por eles, Deus mostrou-se soberano sobre todos os povos. Por meio de milagres e maravilhas, o Senhor mostrou-se como único e verdadeiro Deus.


2. Cristo

A Bíblia Lista os antepassados de Jesus. Ela destaca que o Senhor era descendente de Davi e de Abraão (Mt 1.1). Por quê? Porque ser descendente deles era uma das características do Messias.


A linhagem hebraica, portanto, foi o fio condutor que trouxe uma grande luz ao mundo —Jesus Cristo, o Salvador da humanidade (ís 9.1.2). Assim. Deus cumpriu o que prometeu a Abraão quando disse que, por intermédio da sua descendência, todos os povos da Terra seriam abençoados!


III. AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“No Antigo Testamento, a palavra bahar expressa o termo “escolher", e a primeira vez que aparece é em relação a Israel, em Deuteronômio 7.6, [...] porque: ‘povo santo és ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, isto não era assunto para orgulho nacionalista, porque a escolha de Deus era baseada no seu amor, cheio de graça, e na sua promessa feita à Abraão, e não nos números ou no mérito da nação (v. 7).

Como consequência, eles eram um povo salvo somente pela graça e estavam incondicionalmente compromissados com a vontade e a causa de Deus (Salmos 105.6; 135.4).

Mais tarde, a escolha de Deus foi confirmada quando Ele libertou Israel do cativeiro da Babilônia (Is 14.1) para cumprir um papel missionário no mundo, como seus servos (Is 41.8; 44,1,2), particularmente na pessoa do Cristo que viria, o Escolhido de Deus por excelência (Is 42.1)” (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 1580).


CONCLUSÃO

O povo de Israel foi escolhido por Deus para ser seu. Ele sempre foi fiel à sua aliança com os hebreus, demonstrando misericórdia, amor e perdão ao Longo dos séculos. E Deus sempre esteve com eles, cumprindo suas promessas e seus propósitos.

A nação de Israel cresceu ao longo do tempo, enfrentando muitas batalhas físicas e espirituais. E não era para menos, pois o Salvador do mundo veio de Israel.

PENSE NISSO!

Quando recebemos bênçãos devemos ser egoístas e ficar com elas só para nós? Ou será que devemos partilhar com outros? Foi com esse propósito que Israel recebeu a revelação de Deus. A partir dos judeus, o mundo inteiro foi alcançado com a mensagem, cumprindo-se o que foi prometido a Abraão: “E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo" (Gn 12.3b).


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