Lições
Bíblicas Juvenis 3° Trimestre 2024 CPAD
Revista: UM ESTUDO PANORÂMICO DE APOCALIPSE | Comentarista: Paulo Henrique Rodrigues da Silva | Subsídios Dominical
Lições
Bíblicas Juvenis 3° Trimestre 2024 CPAD
Revista: UM ESTUDO PANORÂMICO DE APOCALIPSE | Comentarista: Paulo Henrique Rodrigues da Silva | Subsídios Dominical
🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD
✍Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã – Caminhando segundos os Ensinos das
Sagradas Escrituras
Site: Subsídios
Dominical
TEXTO
PRINCIPAL
“E
ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS , porque ele salvará o seu
povo dos seus pecados.” (Mt 1.21)
RESUMO
DA LIÇÃO
O
Senhor Jesus Cristo é o Deus Filho, e somente o seu sacrifício na cruz pode
perdoar pecados.
LEITURA
SEMANAL
SEGUNDA
– Jo 1.1 Jesus é Deus
TERÇA
– Gl 4.4 Jesus tinha duas naturezas, humana e divina
QUARTA
– Jo 1.29 O Cordeiro de Deus
QUINTA
– Mc 14.62 Jesus declarou ser o Filho do Homem
SEXTA
– At 4.12 Só Jesus Cristo salva
SÁBADO
– Jo 1.14 O Verbo de Deus
OBJETIVOS
MOSTRAR
quem
foi Jesus Cristo;
SABER o que os homens
diziam ser Jesus;
CONSCIENTIZAR que Jesus
Cristo, o Filho de Deus, é único.
TEXTO BÍBLICO
Marcos
14.56-64
56
Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram
coerentes.
57
E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo:
58
Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de
homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
59
E nem assim o testemunho deles era coerente.
60
E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada
respondes? Que testificam estes contra ti?
61
Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e
disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
62
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do
Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
63
E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de
mais testemunhas?
64
Vós ouvistes a blasfêmia: que vos parece? E todos o consideraram culpado de
morte.
INTRODUÇÃO
O
mundo em que vivemos vem passando por inúmeras transformações no comportamento
e no pensamento das pessoas. Dentro dessa perspectiva, a percepção que se tem
hoje acerca de Jesus vem sendo distorcida pelo pensamento humano a ponto de
considerarem Ele um grande mestre moral, um judeu ilustre, um defensor das
causas sociais ou um louco, mas não o Messias, o Salvador. Contudo, o que a
Bíblia afirma a respeito de Jesus e o que isso afeta a nossa vida? É o que
vamos estudar nesta lição.
1
– QUEM FOI JESUS
1.
Ele estava com Deus.
Para
que iniciemos este estudo, devemos compreender que Jesus é antes da criação.
Antes que houvesse a grandeza de medição que chamamos de tempo, onde contamos
dias, meses e anos, Jesus já existia. Ao se referir ao Salvador, João o nomeia
como “o Verbo” e diz que “no princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Jesus não somente era Deus, mas também estava com
Ele antes da criação e fez todas as coisas (Jo 1.3).
2.
Vinda anunciada por profecias.
Para
que ninguém tivesse dúvida acerca da vinda do Messias, profetas hebreus
receberam revelações de Deus sobre a vinda do “Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo” (Jo 1.29). Essa expressão tem base na prática do Antigo
Testamento, de uma pessoa que havia cometido pecado de trazer um animal puro
para substituí-lo em um sacrifício em que, por meio do sangue derramado, o
pecado seria encoberto. Se não houver revelação da parte de Deus, não há
profecia. E foi por meio dessa revelação que o Senhor moveu o profeta Isaías
para dizer as seguintes verdades sobre o Messias: a Galiléia seria alvo do seu
ministério (Is 9.1, 2). Ele seria levado diante de seus acusadores com o um
cordeiro mudo (Is 53.7) e o seu chamado por Deus para anunciar as Boas-Novas
(Is 61.1,2). Os Salmos também falam do sofrimento e do triunfo do Messias (Sl
22.1-31), de seus pés e mãos perfurados (Sl 22.16) e de suas roupas sendo
divididas por sortes (SL 22.18).
3.
Nascido de mulher.
O
apóstolo Paulo, escrevendo aos gálatas, disse que Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei
[…]” (Gl 4.4,5). No século II da nossa era, uma heresia foi levantada por um
homem chamado Manes, que dizia que Jesus não era humano, e sim um espírito que
parecia ter um corpo. Tal pensamento contradiz o nascimento, a morte e
ressurreição do Senhor Jesus Cristo, pois se Ele era somente um espírito, não
poderia nascer, muito menos morrer e ressuscitar. Por ocasião de sua vitória
sobre a morte, Ele disse a Tomé: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu
mesmo; tocai-me e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes
que eu tenho” (Lc 24.39). A fala de Jesus tem o objetivo de mostrar que Ele foi
plenamente homem, e não um espírito. Jesus é o que a Bíblia diz, que Ele é: “No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo
1.1).
Ele
veio para trazer a nossa salvação, teve um nascimento humano e se desenvolveu
fisicamente como qualquer outra pessoa, Como um cordeiro nasce e cresce, Jesus
seguiu os protocolos humanos para se tornar um homem. Ele obedeceu aos seus
pais (Lc 2.51), foi carpinteiro como seu Pai José e, quando chegou o momento de
iniciar seu ministério, foi batizado e cheio do Espírito, até que concluísse
seu trabalho no calvário.
II
– QUEM DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU?
1.
Quem dizem que eu sou?
Essa
pergunta, feita pelo próprio Jesus aos seus discípulos, ainda é válida para os
nossos dias. Muito se tem debatido sobre a identidade de Cristo, pois ela mostra
quem Ele realmente é, tanto para os cristãos quanto para aqueles que não creem
nEle. No século XX, um ex-ateu irlandês, professor de literatura em Oxford e
Cambridge, chamado Clive Staples Lewis, proferindo uma série de palestras pelo
rádio aos seus conterrâneos por ocasião da segunda grande guerra, desafiou seus
ouvintes a pensarem acerca de Jesus e das suas declarações. Após ler os
Evangelhos e ter aceitado a Jesus, Lewis deu três opções aos seus ouvintes, com
base no que Jesus disse e fez nos Evangelhos: Jesus poderia ser um louco, um
mentiroso ou Ele estava falando a verdade, de que era realmente Deus. Veremos à
luz da Palavra essas opções.
2.
Jesus era louco?
Essa
foi a primeira possibilidade levantada acerca do Mestre: a de que Ele não era
uma pessoa normal, em seu juízo perfeito. Ele seria um desequilibrado, alguém
que acreditava ser uma pessoa, mas era outra. Se tal opção fosse verdade, Jesus
acabou pagando o com a vida por seu desequilíbrio, pois dizer que era Deus fez
com que fosse julgado e condenado à crucificação. Interrogado pelo sumo
sacerdote, em seu julgamento, sobre a sua identidade, se Ele era o Cristo, o
Filho do Deus bendito, Jesus disse: “Eu o sou, e vereis o Filho do Homem
assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu” (Mc
14.62). Se observarmos o Jesus dos Evangelhos, veremos um homem equilibrado,
paciente e firme diante de seus acusadores, alguém de quem até as crianças
gostavam de estar perto. A loucura não combina com as características de Jesus.
3.
Um mentiroso?
A
segunda hipótese era a de que Jesus agiu de forma a enganar seus ouvintes. Se
isso for verdade, então Ele atuou como um grande ator, pois tinha muitos
seguidores que acreditaram nEle. A questão é que não se pode enganar por muito
tempo a grande quantidade de pessoas que o seguiam , que viam seus milagres e
que presenciaram os sinais que Ele fazia. Se Jesus levasse uma vida d e
mentiras, logo seria descoberto. Mas Ele abominava a mentira e confrontava
aqueles que a praticavam. Ele acusou os religiosos do seu tempo de serem
mentirosos e de se acharem filhos de Deus mesmo com aquele comportamento (Jo
8.44). Jesus sabia quem Ele era, e para que seus ouvintes não tivessem dúvidas
sobre a sua identidade, Ele disse que era “o caminho, e a verdade, e a vida”
(Jo 146).
4.
Jesus era Deus?
Jesus
exerceu seu ministério entre pessoas cuja cultura havia sido moldada para
crerem em um único Deus, O tempo passado no exílio babilônico ensinou aos
hebreus a temerem e adorarem ao Deus de Israel, e eles jamais aceitariam
acreditar num homem que dissesse ser Deus, a menos que Ele desse provas de sua
divindade. Pelo poder do Espírito, Jesus operou milagres e perdoou pecados,
coisas que somente o Senhor poderia fazer.
Quando
curou um paralítico em Cafarnaum (Mt 9.1-8), Jesus disse a ele que os seus
pecados haviam sido perdoados. Imediatamente, alguns escribas que estavam
presentes disseram entre si que o que Jesus havia falado era uma blasfêmia,
pois só Deus pode perdoar pecados. A premissa deles era que só quem havia sido
ofendido poderia perdoar uma ofensa, e só Deus poderia perdoar um pecado
cometido contra Ele; Logo não estavam errados na premissa. Só não sabiam que
Jesus era Deus. Ciente do que eles estavam falando, Jesus perguntou o que era
mais fácil naquele momento: perdoar os pecados do enfermo ou curá-lo da sua
paralisia? Jesus então mostrou visivelmente , diante d e todos, que Ele era
Deus, perdoando os pecados daquele homem e dizendo a ele que pegasse a sua cama
e fosse para a sua casa. Quando o milagre foi realizado, a multidão deu glória
a Deus. Mesmo Tomé, o discípulo que passou por um momento de incredulidade, ao
ver o Jesus ressurreto, o adorou e disse :”… Senhor meu, e Deus meu!” Somente
Deus tem o poder para vencer a morte, e Jesus voltou vitorioso para mostrar que
tudo a seu respeito era verdadeiro e se cumpriu. Diante desses argumentos, é
impossível dizer que Jesus era um louco ou um mentiroso. A única verdade diante
d e nós é que Jesus era e é Deus.
III
– PORQUE JESUS É ÚNICO
1.
Só Ele pode nos trazer a Salvação e nos transformar.
O
apóstolo Pedro, ao ser interrogado pela liderança judaica sobre um milagre que
fizera pelo poder do Espírito, falou àqueles homens a respeito de Jesus, a quem
eles crucificaram, dizendo que Ele havia ressuscitado e sido honrado por Deus
(At 412). E essa salvação transforma o ser humano. Quando vemos o testemunho da
Palavra de Deus sobre pessoas que conheceram a Jesus e foram transformadas,
somos confrontados a perceber que a experiência que tiveram com Ele foi tão
importante que mudou completamente quem essas pessoas eram. Pedro, um pescador
da Galiléia, foi seguidor de Jesus, e por amor a Ele, transformou-se em um
líder cheio do poder de Deus em Jerusalém. Paulo, antes perseguidor dos
seguidores de Jesus, tornou-se o apóstolo dos gentios. Só o poder de Deus pode
transformar uma pessoa que tem um encontro com Jesus.
2.
Só Ele nos concede seu Santo Espírito.
Jesus
sabia que a nossa luta neste mundo contra o pecado e contra as forças
espirituais da maldade não seria fácil, Seria necessário um poder para resistir
às tentações e ao pecado, e Ele nos concede o seu Espírito Santo (Jo 14.16).
Por meio do seu Santo Espírito, somos guiados continuamente para testemunhar de
Jesus e de seu poder (At 1.8).
CONCLUSÃO
Não
se pode pensar no Cristianismo sem que Jesus seja mencionado, pois Ele é a
origem da fé cristã. E o nosso destino eterno repousa sobre o que cremos acerca
de Jesus Cristo e de sua obra na cruz, e de como agimos diante do que disse,
Por mais que isso pareça ser exclusivista aos olhos de quem defende o
politicamente correto, Jesus deixou claro que só Ele é o caminho para se chegar
a Deus. Só o Cristianismo, mediante os Evangelhos, apresenta o Messias enviado
por Deus para reconciliar o homem com Ele.
HORA
DA REVISÃO
1-
Ao se referir ao Salvador, como João o nomeia?
2-
Qual é a base da expressão “cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo
1.29)?
3-
Segundo a lição, cite algum as verdades que Isaías disse acerca do Messias.
4-
Jesus era Deus?
5-
Só quem pode salvar e transformar o homem?
A explicação
sobre o nome "Jesus" (Ίησοϋν) como a forma grega de um nome hebraico é a
seguinte:
1. Origem Hebraica
• "Jesus" é uma forma
grega do nome hebraico "Yeshua" (ישוע), que por sua vez deriva de "Yehoshua" (יהושע). No contexto histórico e cultural,
muitos nomes hebraicos foram transliterados para o grego, resultando em formas
como "Iēsous."
2. Significado
do Nome
• O nome "Yeshua" tem significados
associados, como "O Senhor é salvação" ou "Salvação do
Senhor". Essa significância é mantida na forma grega "Iēsous" e,
posteriormente, em diversas traduções do Novo Testamento.
3. Uso no Novo Testamento
• A forma grega "Ίησοϋν" é
encontrada nos manuscritos do Novo Testamento em grego. Esses documentos
registram os ensinamentos, a vida e os eventos relacionados a Jesus de Nazaré,
que é central para o Cristianismo.
Veja também:
- A Pedagogia de Jesus aplicada à Escola Bíblica Dominical
- O nome de Jesus significa “porco” e “cavalo”?
4. Transliteração e Evolução Linguística
• A transliteração de nomes de uma língua
para outra frequentemente resulta em variações fonéticas. A forma "Iēsous"
é uma representação fonética do som do nome hebraico "Yeshua" no
contexto do grego.
5. Importância
Teológica
• O nome "Jesus"
é altamente significativo, representando o Salvador e o Filho de Deus. Sua
vida, ensinamentos, morte e ressurreição formam a base da fé cristã.
Portanto,
"Jesus" é a forma grega do nome hebraico "Yeshua," usado
nos textos do Novo Testamento para se referir a Jesus de Nazaré, o centro da fé
cristã.
Este
E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos
professores de Escola Bíblica.
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula: 23 de Junho de
2024
TEXTO
ÁUREO
“Aguardando
a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso
Senhor Jesus Cristo.” (Tt 2.13)
VERDADE
PRÁTICA
A
esperança cristã é a âncora que mantém a alma do crente firme diante dos
dissabores em nossa jornada de fé.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Rm 8.24,25
A esperança é uma expectativa ao que não se vê
Terça - 1 Pe 1.23
A esperança cristã é uma consequência do Novo
Nascimento
Quarta - Gn 3.15; Ap 12.9
A esperança como fio condutor das Escrituras
Quinta - Rm 8.18
O que nos aguarda é maior que as aflições atuais
Sexta - At 27.29; Hb 6.18,19
A esperança cristã como âncora da alma
Sábado - 1 Jo 3.2,3
A esperança de sermos como Jesus é
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 8.18-25
18
- Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são
para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19
- Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de
Deus.
20
- Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa
do que a sujeitou,
21
- na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22
- Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto
até agora.
23
- E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também
gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
24
- Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é
esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?
25
- Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
Hinos Sugeridos: 300, 371, 442 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1.
INTRODUÇÃO
A
Esperança Cristã é um elemento da fé que move o crente a perseverar na carreira
que lhe foi proposta pelo nosso Salvador. Ela aponta para um futuro em que o
desfecho divino se revelará fielmente. Essa esperança traz uma perspectiva de
vigilância para não sermos apanhados de surpresa e, ao mesmo tempo, uma perspectiva
de alegria e consolo diante de todo o sofrimento que padecemos neste mundo.
Finalmente, essa esperança é a âncora da nossa alma, ela nos traz firmeza e
solidez em tempos de grandes incertezas. Estudaremos esses assuntos ao longo
desta lição.
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Mostrar o alvo da esperança cristã;
II) Explicitar a doutrina da esperança cristã;
III) Enfatizar a esperança cristã como a âncora da alma
do crente.
B)
Motivação: É impressionante como a esperança cristã fez com que a primeira
geração de cristãos, que sofreu grandes aflições, vitupérios, tribulações,
espoliação de bens e muitos outros prejuízos por causa de sua fidelidade ao
Senhor, não perdeu a capacidade de se alegrar e regozijar-se em Cristo (Hb
10.34). Qual era a causa disso? Porque "eles tinham nos céus uma possessão
melhor e permanente" (Hb 10.34).
C)
Sugestão de Método: Para iniciar a aula de hoje, distribua pedaços de papel
para a sua classe. Peça que cada aluno escreva, de maneira sucinta, uma
promessa que deseja que Deus cumpra em sua vida ou algo que tenha prometido de
coração a Deus. Certifique-se de que todos pegaram o pedaço de papel e tenham
escrito nele. Em seguida, recolha os papéis e coloque-os em uma bolsa ou jarra.
Depois, solicite que um aluno pegue um papel e leia para a classe. Convide que
o(a) autor(a) da frase se identifique e fale sobre a promessa e quanto é
importante vê-la realizada em sua vida. Encerre esse momento falando a respeito
da importância de viver com a expectativa de vermos uma esperança realizada.
Então, inicie a lição.
3.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A)
Aplicação: A esperança cristã é um antídoto do Céu para nos motivar a
perseverar na fé em Cristo em meio às aflições do tempo presente. Por isso,
estimule a sua classe a fazer como os crentes da Igreja Primitiva, que não se
desesperavam com a perseguição porque sabiam que tinha uma morada muito
superior a daqui da terra.
4.
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A)
Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 97, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B)
Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Esperança do
Crente", localizado depois do primeiro tópico, aprofundar o tópico a
respeito do alvo da esperança do cristão; 2) O texto "A Ressurreição de
Jesus como garantia de nossa esperança", ao final do segundo tópico,
expande a reflexão a respeito da prática piedosa do Senhor Jesus.
INTRODUÇÃO
Desde quando o crente nasce de novo, ele é convocado a viver uma vida de esperança. Nesse sentido, a esperança cristã tem o seu fundamento na ressurreição do Senhor Jesus (1 Pe 1.3,21). É uma obra poderosa de Deus que move a Igreja de Cristo a trabalhar pela causa do seu reino. Assim, a lição desta semana tem o propósito de expor o ensino da esperança cristã e o quanto ele é importante em nossa jornada para o céu.
PALAVRA-CHAVE:
ESPERANÇA
I –
PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?
1.
A esperança cristã.
De
acordo com o Novo Testamento, a “esperança” é uma expectativa favorável e
confiante que se fundamenta ao que não se vê, ao futuro (Rm 8.24,25). Nesse
caso, ela pode antecipar aquilo que é bom (Tt 1.2; 1 Pe 1.21). Não por acaso, o
apóstolo Paulo escreve que a esperança do cristão foi estabelecida por meio de
Cristo, a “esperança da glória” e a “esperança nossa” (Cl 1.27; 1 Tm 1.1).
Portanto, do ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a
confiança no cumprimento de uma grande expectativa”.
2.
A esperança nas cartas do apóstolo Paulo.
O
assunto da esperança cristã está bem presente nas cartas apostólicas de Paulo.
Nelas, percebemos a esperança na ressurreição dos mortos em Cristo (At 23.6; 1
Ts 4.13,14); a esperança do cumprimento da promessa (At 26.6,7); a esperança da
justiça (Gl 5.5); a esperança do Evangelho (Cl 1.5); a esperança do
arrebatamento da Igreja (1 Ts 5.8); a esperança da vocação (Ef 1.18); a
esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7); e, finalmente, a esperança do
aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13). Na Primeira
Carta de Paulo aos Coríntios, a esperança aparece como a segunda virtude
mencionada ali (1 Co 13.13).
3.
Deus: o autor da nossa esperança.
Essa
esperança é uma consequência do Novo Nascimento em Cristo Jesus, de modo que
esse processo envolve uma obra plenamente sobrenatural, espiritual (1 Pe 1.23).
Por isso, Deus é o autor da nossa esperança, conforme o apóstolo Paulo mostra
em sua carta (Rm 15.13). Logo, por meio dessa viva esperança, estamos prontos
para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa jornada
ao Céu (Hb 10.32-36). Ora, a nossa fé tem sido provada pela história por meio
das perseguições cruéis e muitos outros desafios que sempre nos testaram.
Entretanto, a Igreja de Cristo nunca sucumbiu a eles, sempre prosperou e
floresceu por causa de uma esperança gloriosa que nunca puderam tirar de nós, a
confiança na vida eterna com Deus (At 20.24).
SINÓPSE I
A Esperança Cristã, que tem Deus como o
seu autor, aponta para o porvir, uma gloriosa realidade
Auxílio
Teológico
“A
Esperança do Crente
Deus é revelado na Bíblia com o Deus da esperança que nos outorga
paz e alegria à medida que confiarmos nEle (Rm 15.13). A garantia da esperança
do crente é dupla: o amor de Deus que enviou Jesus para morrer em nosso lugar
(Rm 5.5-10) e os atos poderosos do Espírito Santo que nos levam a ‘abundar em
esperança pela virtude do Espírito Santo (Rm 15.13).
Dessa maneira, o Espírito Santo que nos batiza e nos dá a sua
plenitude é ‘o penhor [primeira prestação] da nossa herança’ (Ef 1.14). Paulo
também nos mostra que a nossa esperança não é incerta; é tão segura quanto
qualquer coisa que possuímos. O único motivo por que a promessa da nossa
ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do
nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm
8.24,25). Essa esperança, porém, nunca nos decepcionará, nem nos envergonhará
por termos confiado nela, porque ela é mantida viva e demonstrada como
verdadeira pelo amor de Deus que o Espírito Santo derramou em nosso coração (Rm
5.5)” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.609-10).
II
– A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ
1.
A Bíblia focaliza o futuro.
A
história da Criação se inicia com Deus. O primeiro livro da Bíblia, Gênesis,
nos revela isso. Infelizmente, ao se desdobrar os acontecimentos do início de
Gênesis, o pecado provocou desarmonia na Criação. Entretanto, Deus age para que
tudo volte a ser perfeito, equilibrado e harmônico. Isso que o apóstolo Paulo
revela a partir da menção que faz à abrangência cósmica da morte de Jesus
Cristo (Ef 1.10). Essa promessa originou no Éden, com o descendente da mulher,
e se revela hoje por meio de Cristo como fio condutor das Sagradas Escrituras
(Gn 3.15; Ap 12.9).
2.
A esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente.
A
doutrina das últimas coisas, denominada de Escatologia, estuda as coisas
futuras. Muitos vivem com medo do futuro, do que pode acontecer com eles, mas
os cristãos se consolam e se alegram no que a Bíblia diz a respeito do futuro
(Rm 15.4). Nesse aspecto, o que a Palavra de Deus diz a respeito do que nos
aguarda na eternidade com Cristo é glorioso e incomparável, em que as aflições
do tempo presente não podem ser comparadas com a glória a ser revelada em nós
(Rm 8.18). Assim, a Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo
ao coração do crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas
vidas e age em favor de seu povo.
3.
Por que uma doutrina da esperança?
A
razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da
ressureição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem
vivos por ocasião de sua volta (1 Ts 4.13-18). Trata-se de uma promessa
gloriosa para reinar com Cristo. Como ainda não alcançamos essa promessa,
vivemos na esperança de que brevemente tudo se cumpra, pois quem fez a promessa
é fiel para cumprir (Hb 10.23).
SINÓPSE II
A esperança bíblica traz consolo e
alegria ao crente ao longo de sua carreira.
Auxílio Teológico
A Ressurreição de Jesus como garantia de
nossa esperança
“A maioria dos teólogos reconhece que ‘no Novo Testamento’ o futuro
é visto como o desdobrar daquilo que nos é dado na ressurreição de Cristo’. Sua
ressurreição era o tema principal da pregação da Igreja Primitiva. No Dia do
Pentecoste, Pedro centralizou a atenção em Jesus. Paulo proclamou que ‘Cristo
ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem’ (1 Co 15.20).
‘E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós,
aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo
mortal, pelo seu Espírito que em vós habita’ (Rm 8.11). Pedro também falou de
‘uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para
uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar’ (1 Pe
1.3,4).
[...] A ressurreição de Cristo mediante o Espírito é, portanto, a
garantia de que seremos ressuscitados e transformados de tal maneira que no
corpo ressuscitado será imortal e corruptível” (HORTON, Stanley M. (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023,
pp.609-10).
III
– A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA
1.
Nossa esperança como âncora.
Podemos
descrever a âncora como uma pesada peça de ferro presa a uma corrente grossa e
lançada ao fundo do mar com o propósito de manter um navio parado (At 27.29). O
escritor aos Hebreus descreve a esperança cristã como uma “âncora da alma
segura e firme” durante a jornada com Cristo (Hb 6.18,19). Ela representa tudo
o que sustenta e estabiliza a alma do crente em tempos de incertezas.
2.
Por que a esperança do crente é a melhor?
Essa
esperança que traz certeza à alma do salvo não pode ser comparada com esperança
dos ímpios. O apóstolo Paulo afirma que, sem Cristo, não há esperança para o
ser humano (Ef 2.12). Dessa forma, trata-se de uma esperança vã. Por
consequência, há diversas esperanças presentes na cultura humana.
Por
exemplo, há religiões que expressam sua esperança em uma história cíclica, como
no Hinduísmo, em que a vida é vista de acordo com o ciclo de nascimento, morte
e reencarnação; outros povos buscam pautar a sua esperança em astrologia,
quiromancia, dentre várias práticas pagãs que a Bíblia proíbe; na política,
muitos fundamentam suas esperanças em ações revolucionárias que não passam de
ilusão. Em síntese, podemos dizer que toda esperança fora de Cristo é vazia,
sem sentido; já a esperança em Cristo é segura, consoladora e com propósito (Cl
1.27).
3.
Mantendo firme a esperança.
À
luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande
motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso
requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (1 Jo
3.2,3). Naqueles dias, os discípulos de Cristo entendiam que a sua vinda seria
de maneira iminente, isto é, poderia acontecer a qualquer momento (Mt 25.1-13).
Semelhantemente, devemos estar em prontidão, aguardando o dia em que o nosso
Senhor arrebatará a sua Igreja. Não sabemos o dia nem a hora que o Senhor virá,
mas a nossa parte é manter a nossa esperança viva e firme (Lc 18.8).
SINÓPSE III
A Esperança é uma âncora da alma, pois
traz firmeza e solidez em tempos incertos.
CONCLUSÃO
Lutas,
dissabores, provações, morte, dentre outas coisas, o salvo em Cristo poderá
enfrentar tudo isso firmado na esperança verdadeira que é Cristo Jesus, nosso
Senhor. Assim, seguiremos a nossa jornada sem temor e sem perder a fé. A
história testemunhou que o Cristianismo cresceu e prosperou porque os cristãos
entenderam que essa vida é provisória, sendo apenas uma parte de um todo muito
maior: a eternidade com Cristo. Portanto, mantenhamos firme a confissão da
nossa esperança, pois o que prometeu é fiel (Hb 10.23).
REVISANDO O CONTEÚDO
1.
De acordo com a lição, e do ponto de vista bíblico, o que é esperança?
Do
ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a confiança no
cumprimento de uma grande expectativa”.
2.
Diante da viva esperança, para que estamos prontos?
Estamos
prontos para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa
jornada ao Céu (Hb 10.32-36).
3.
Que tipo de livro a Bíblia é?
A
Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo ao coração do
crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas vidas e age
em favor de seu povo.
4.
Por que temos uma doutrina da esperança?
A
razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da
ressureição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem
vivos por ocasião de sua volta (1 Ts 4.13-18).
5.
À luz do Novo Testamento, o que podemos afirmar quanto à esperança cristã?
À
luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande
motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso
requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (1 Jo
3.2,3).
VOCABULÁRIO
Cósmica: esfera que representa o planeta Terra; o globo terrestre; o mundo.