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Bíblicas Juvenis 3° Trimestre 2024 CPAD
Revista: UM ESTUDO PANORÂMICO DE APOCALIPSE | Comentarista: Paulo Henrique Rodrigues da Silva | Subsídios Dominical
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Bíblicas Juvenis 3° Trimestre 2024 CPAD
Revista: UM ESTUDO PANORÂMICO DE APOCALIPSE | Comentarista: Paulo Henrique Rodrigues da Silva | Subsídios Dominical
✍️ Subsídios lição 13 do 2° trimestre de 2024
Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
TEXTO ÁUREO
Mas
a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo. (Fp 3.20)
VERDADE PRÁTICA
A
cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo
Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 23.46; 2 Co 12.2-4
O Paraíso como a habitação de Deus, dos anjos e dos
salvos
Terça - Ap 3.12
A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu
Quarta - Cl 1.20
A reconciliação de tudo o que está na Terra e no Céu
Quinta - Jo 4.10
O rio da água da vida fluirá abundantemente
Sexta - Fp 3.20
A nossa verdadeira morada está nos Céus
Sábado - 2 Co 5.8; Fp 1.21,23
A esperança sincera de todo cristão peregrino
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse
21.9-14; 22.1-5
Apocalipse
21
9
- E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete
pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do
Cordeiro.
10
- E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade,
a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11
- E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima,
como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12
- E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes
escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13
- Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da
banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14
- E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro.
Apocalipse 22
1
- E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do
trono de Deus e do Cordeiro.
2
- No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da
vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da
árvore são para a saúde das nações.
3
- E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus
e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
4
- E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
5
- E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol,
porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Hinos Sugeridos:
485, 509, 614 da Harpa Cristã
PLANO
DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A Pátria Celestial é o ponto de chegada de todos salvos em
Cristo que foram iluminados pela Palavra de Deus e provaram de uma tão grande
salvação. A nossa morada não está aqui, mas no Céu. Por isso, ao longo desta
lição, estudaremos a realidade bíblica do Paraíso e da Cidade Celestial, e o
eterno e perfeito estado dos salvos. Ainda, nesse tempo presente, conhecemos
essa realidade de maneira bem limitada, mas haverá o dia em que a conheceremos
plenamente (1 Co 13.12).
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição:
I)
Conceituar
o Paraíso;
II)
Explicar
a eternidade como doutrina bíblica e como descrita no Livro de Apocalipse;
III)
Conscientizar a
respeito do estado final de todos os santos.
B) Motivação: Há um hino clássico que diz o seguinte: "Sou
forasteiro aqui, em terra estranha estou, do reino lá do céu embaixador eu
sou". É uma letra que revela exatamente o que Bíblia diz a respeito de
nossa verdadeira cidadania. Sim, a Bíblia diz que nós não somos desse mundo, embora
estejamos nele.
C) Sugestão de Método: Estamos na última lição deste trimestre.
Antes de iniciar a aula desta última lição, faça uma revisão dos principais
pontos que abordamos ao longo do trimestre. Mostre que o propósito do nosso
estudo foi percorrer a carreira cristã que se iniciou com o Novo Nascimento. E
que durante essa caminhada nos deparamos com muitos obstáculos e, também, com
muita graça de Deus para auxiliar-nos. Relembre a classe lições
importantíssimas como a escolha das duas portas, a confissão e o abandono do
pecado, as armas espirituais que temos a nossa disposição, dentre outras.
Pondere o tempo que você levará para a revisão. Não ultrapasse 10 minutos. Em
seguida, introduza a última lição do trimestre.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Claramente quem cultiva o sentimento de morar
brevemente no Céu, procura não se acostumar com o pecado, leva a sério a
necessidade de ter uma vida santa. Sim, a consciência da cidadania celestial
traz a nossa vida um senso de urgência e seriedade na comunhão com Deus e sua
Igreja.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista
que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições
Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.42, você encontrará um subsídio especial para
esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará
auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O
Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã", localizado depois do
primeiro tópico, aprofunda o tópico a respeito de a Nova Jerusalém como a
cidade celestial dos cristãos; 2) O texto "Rio e Árvore da Vida", ao
final do segundo tópico, expande o assunto da vida eterna conforme descrita no
Livro do Apocalipse.
INTRODUÇÃO
Os
cristãos que têm conhecimento das Sagradas Escrituras sabem que não foram
destinados para viver apenas neste mundo. Aqui, somos peregrinos e forasteiros
(1 Pe 2.11). Brevemente os portões celestiais se abrirão e partiremos para
viver eternamente com o Pai, em nossa pátria celestial (Fp 3.20). Por isso,
estudaremos a respeito do Paraíso Eterno, a Cidade Celestial, o Eterno Estado
em que desfrutaremos da presença de Deus e como as Escrituras ensinam como será
a nossa glorificação final. Aqui, se encontra o que nos aguarda ao final de
nossa Jornada Cristã.
PALAVRA-CHAVE: Cidade
Devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno.
Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com Deus; aquele é um
período em que Jesus reinará por mil anos na Terra [...].”
I –
O PARAÍSO ETERNO
1.
O que é o Paraíso?
Uma
definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos
anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4). Quando estava na cruz, nosso Senhor fez uma
promessa ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso” (Lc 23.43). Essa promessa foi prontamente cumprida, pois, quando por
ocasião de sua morte, o corpo do Senhor Jesus foi para a sepultura, mas seu
espírito para o Pai, ou seja, para o Céu, o lugar de habitação de Deus (Lc
23.46).
Não
há como mensurar tamanha alegria do ladrão ao ouvir de Jesus a promessa de um
encontro no Paraíso. Este lugar é a expressão de toda soma das bem-aventuranças
em Cristo. O apóstolo Paulo foi arrebatado e levado ao Paraíso (2 Co 12.4), que
é o mesmo lugar que aparece em Apocalipse 2.7.
2.
O que é a Cidade Eterna?
Depois
do julgamento final, após o Milênio (Ap 20), e a purificação da Terra por meio
de fogo (2 Pe 3.10), surgirá a Nova Jerusalém, que figura como a Cidade Eterna
de Deus (Ap 3.12; 21; 22). Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus assegurou
que prepararia um lugar para os santos (Jo 14.2,3).
A
Nova Jerusalém, criada por ocasião da purificação ocorrida na Terra (2 Pe
3.10), tem sua origem no Céu, e será também terrena, visto que substituirá a
antiga cidade que estava contaminada; ela descerá diretamente dos Céus (Ap
21.1-3). Nessa ocasião, os salvos serão cidadãos dessa cidade, desfrutarão das
bênçãos eternas e a habitarão com seus corpos transformados em um estado
glorioso (1Co 15.54).
3.
Quando a eternidade começará?
De
acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja,
ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso
Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e
implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado
Eterno (Ap 21; 22). Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o
Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com
Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao
final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo
Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova
Terra e a Nova Jerusalém!
SINÓPSE I
O Paraíso e a Nova Jerusalém como
realidades eternas do Céu.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O Significado de Jerusalém para a
Igreja Cristã
A cidade de Jerusalém também foi importante para a igreja
cristã.
(1) Jerusalém foi o berço do cristianismo. Foi ali que Jesus
Cristo foi crucificado e ressuscitou dos mortos. Foi também em Jerusalém que o
Cristo ressuscitado ‘derramou’ o Espírito Santo sobre os discípulos no dia de
Pentecoste [...]. A partir dessa cidade, a mensagem de Jesus Cristo se espalhou
‘até aos confins da terra’ (At 1.8; cf. Lc 24.47). [...]
(2) Os autores do Novo Testamento aceitaram grande parte do significado de Jerusalém para o Antigo Testamento, mas também reconheceram o seu simbolismo relacionado a uma cidade celestial. Em outras palavras, quando o Novo Testamento retrata Jerusalém como a cidade santa, não se refere apenas a um lugar na terra, mas no céu, onde Deus habita e onde Cristo governa à sua direita (isto é, o lugar de maior honra e autoridade). Dali, Ele envia as suas bênçãos e dali Jesus irá retornar.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.696).
II
– O ETERNO E PERFEITO ESTADO
1.
O estado perfeito à luz da doutrina bíblica.
De
Gênesis a Apocalipse, há um propósito divino na consumação dos séculos, onde
tudo ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda de Cristo Jesus, após o Milênio, em
que serão estabelecidos um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21.1). Nesse tempo, o
propósito original de Deus se cumprirá e toda Terra se encherá de sua glória.
Conforme o apóstolo Paulo escreveu, haverá reconciliação geral de todas as
coisas, em que Céu e Terra serão a mesma grei (Cl 1.20). Por isso, o perfeito e
eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e
perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi
abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
2.
O estado perfeito à luz de Apocalipse 22.1-5. O livro do Apocalipse traz alguns
símbolos que descrevem de maneira mais vívida o divino estado perfeito de todas
as coisas.
São
símbolos
que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a
ausência de males; d) a presença de Deus.
a)
A vida eterna descrita como um rio. O apóstolo João descreve essa
eternidade como um rio da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro (Ap
22.1). Aqui, está presente o aspecto simbólico do rio como símbolo de vida que
em diversas vezes o Senhor Jesus mencionou como água da vida (Jo 4.10; cf. Sl
46.4; Ez 47.1-12).
b)
A vida eterna descrita como árvore. A árvore da vida remonta ao livro de
Gênesis (Ap 22.2; cf. Gn 2.9; 3.22). Seus 12 frutos, de mês em mês, e suas
folhas simbolizam a vida que triunfou sobre as enfermidades e a morte. Não
haverá mais dores nem doenças, pois no divino estado eterno, a morte não
prevalecerá mais.
c)
A vida eterna sem males. Não haverá mais “maldição contra alguém” (Ap 22.3).
O problema do coração do ser humano será para sempre resolvido, pois o mal será
plenamente erradicado. Ali, o trono de Deus e do Cordeiro estarão centralizados
no coração do ser humano.
d)
A vida eterna na presença de Deus. Contemplaremos a Deus face a face (1 Co
13.12), e sua presença será a nossa luz para sempre (Ap 22.4). Que alegria
indizível! Prestaremos culto olhando diretamente para Ele. Sua presença
gloriosa fará com que não haja mais noite, não havendo mais qualquer escuridão,
e para sempre reinaremos com Ele.
SINÓPSE II
A vida eterna é descrita na Bíblia como
um rio, uma árvore, lugar sem males e a presença eterna de Deus.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Rio e Árvore da Vida
“O Rio Puro da Água da Vida. Este rio
aparentemente literal sugere o fluxo contínuo do Espírito Santo e da vida, da
bênção e do poder espiritual que Ele nos dá (cf. 7.17; 21.6; 22.17; Is 44.3; Jo
7.37-39). O rio é um lembrete de que as pessoas ainda são dependentes de Deus
Pai e de Cristo Jesus para tudo na sua vida, assim como sempre foram.
A Árvore da Vida. Este pode ser um substantivo coletivo, referindo-se às árvores que revestem ambos os lados do rio da vida. Esta árvore se refere à vida eterna dada a todos os membros do povo de Deus (Gn 2.9; 3.22). As folhas que curam indicam a ausência de qualquer coisa que traga dano físico ou espiritual (cf. Ez 47.12). Observe que mesmo em nossos corpos imortais seremos dependentes do Senhor para obtermos força, vida e saúde.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2469).
III
– O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS
1.
O que todo crente salvo deve esperar?
Os
santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, nunca viveram nesta
Terra com a ideia de permanecer nela eternamente. O patriarca Abraão vivia nela
com a esperança da Cidade Celestial, cujo construtor é Deus (Hb 11.9,10; Gl
4.26; Hb 11.16). Moisés passou por ela com essa mesma intenção, deixou o Egito
e sua glória porque tinha consciência de algo melhor, a recompensa gloriosa (Hb
11.24-27). Por isso, o cristão que vive
neste mundo sabe que, aqui, ele é peregrino nesta jornada, pois está consciente
de que o seu lar, a sua verdadeira cidade, é a celestial de onde o nosso grande
e maravilhoso Deus habita (Ap 21.3,22; 22.3).
2.
Viveremos todos em unidade.
Ao
se fazer menção dos inscritos nas 12 portas da cidade, onde estão os nomes das
12 tribos de Israel, e dos alicerces levam os nomes dos 12 apóstolos está
evidente que se trata de pessoas originárias de todas as eras (Ap 21.9-14). As
pessoas tanto de Israel quanto da Igreja serão reunidas, formando um só Corpo
de Cristo, cumprindo-se plenamente dessa forma o que está escrito em Gálatas:
“nisto não há judeu nem grego” (Gl 3.28).
Viveremos
na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação, discriminação e diferença de
classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.
3.
Finalmente em casa.
Sabemos
que nossa morada final não é aqui neste mundo, nem na sepultura, prova disso é
que somos denominados de peregrinos e estrangeiros nesta Terra (Hb 11.13). O
apóstolo Paulo nos lembra de que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20). Os
cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam
em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios
(2 Co 5.8; Fp 1.21,23). Essa é a nossa grande recompensa de quando findarmos,
aqui na Terra, a nossa jornada. Essa é a bendita esperança de todo cristão
sincero que deseja morar no Céu.
SINÓPSE III
No Estado Final, finalmente, poderemos
dizer: estamos em casa.
Viveremos na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação,
discriminação e diferença de classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.”
CONCLUSÃO
O
Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Do
início da jornada até o final, enfrentaremos inimigos que intentam nos desviar
da rota para o Céu. Por isso, durante a travessia da jornada, é necessário toda
vigilância e zelo, sabendo que aquEle que começou a boa obra a aperfeiçoará até
o dia do nosso Senhor Jesus Cristo (Fp 1.6). Portanto, coloquemos nossos olhos
no Autor e Consumador da nossa fé, olhando para frente, pois a Canaã Celestial
é logo ali.
REVISANDO
O CONTEÚDO
1.
Como podemos definir o Paraíso?
Uma
definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos
anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4).
2.
De onde virá a Nova Jerusalém?
Do
céu.
3.
De acordo com a lição, como o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia?
O perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
4.
Quais os símbolos apresentados no livro de Apocalipse que descrevem o divino
estado perfeito de todas as coisas?
São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus
5.
O que os cristãos sinceros devem cultivar em seu coração?
Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2 Co 5.8; Fp 1.21,23).
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Texto Áureo
“Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de
desolação ou destruição, nos teus termos; mas aos teus muros chamarás salvação,
e às tuas portas, louvor.” (Is 60.18)
VERDADE PRÁTICA
Somente despertados, podemos vencer qualquer
obstáculo para realizarmos a obra de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Rs
6.1-38: Salomão, desperto, constrói o Templo
Terça - Gn
14.18-20: Abraão, desperto, entregou o dízimo
Quarta - Jo 4.1-42:
O despertamento dos samaritanos
Quinta - At
16.25,31: Um despertamento à meia-noite
Sexta - At 13.1-14:
Um despertamento missionário
Sábado - Mt 25.6: O
despertamento final
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 1.1-4; 2.1-9
📖 Neemias 3
1- As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E
sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a
fortaleza,
2 - que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e
alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam e que restaram do
cativeiro e acerca de Jerusalém.
3 - E disseram-me: Os restantes, que não foram
levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e
o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo.
4 - E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras,
assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando
perante o Deus dos céus.
📖 Neemias 2
1 - Sucedeu, pois, no mês de nisã, no ano vigésimo
do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu tomei o vinho e o
dei ao rei; porém nunca, antes, estivera triste diante dele.
2 - E o rei me disse: Por que está triste o teu
rosto, pois não estás doente? Não é isso senão tristeza de coração. Então, temi
muito em grande maneira
3 - e disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como
não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus
pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?
4 - E o rei me disse: Que me pedes agora? Então,
orei ao Deus dos céus
5 - E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o
teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos
sepulcros de meus pais, para que eu a edifique.
6 - Então, o rei me disse, estando a rainha
assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve
ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo.
7 - Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem,
deem-se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me deem passagem
até que chegue a Judá;
8 - como também uma carta para Asafe, guarda do
jardim do rei, para que me dê madeira para cobrir as portas do paço da casa, e
para o muro da cidade, e para a casa em que eu houver de entrar. E o rei, mas
deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim. Deus sobre mim.
9 - Então vim aos governadores dalém do rio, e
dei-lhes as cartas do rei. E o rei tinha enviado comigo chefes do exército e
cavaleiros.
🔊 HINOS
SUGERIDOS: 77, 434, 440 da Harpa Cristã
🎯 OBJETIVO GERAL
Mostrar que foi Deus quem despertou em Neemias o
desejo de restaurar os muros de Jerusalém.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
✔️Mostrar como Deus respondeu às orações de Neemias;
✔️Saber como foi a ida e a chegada de Neemias a Jerusalém;
✔️Explicar como Neemias iniciou a reconstrução dos muros;
✔️Compreender que o levantamento dos muros provocou grande oposição;
✔️Apontar como foi a inauguração solene dos muros;
✔️Conscientizar a respeito dos ensinos que a construção dos muros traz.
✍INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professo (a), nesta lição
estudaremos a respeito da reconstrução dos muros de Jerusalém. Veremos que
Neemias foi escolhido pelo Senhor como líder para esta grandiosa obra.
Neemias era um homem íntegro que dependia
inteiramente de Deus e da sua Palavra. Além de trabalhar arduamente na
construção dos muros e portas, ele teve que enfrentar inimigos externos e
internos. Homens que se infiltraram no meio dos trabalhadores, cujo único
objetivo era atrapalhar e impedir a reforma da cidade. Porém, Neemias não se
deixou intimidar pelos adversários.
Aprendemos com o exemplo de vida deste
servo de Deus que todas as vezes que desejamos empreender algo em favor do povo
de Deus, os adversários se levantam, mas quando confiamos no Todo-Poderoso
inteiramente, recebemos forças e coragem para lutar. Deus colocou em suas mãos
uma importante obra: ensinar sua Palavra. Então, não desista diante dos
desafios, dos inimigos e das dificuldades.
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos como os muros de Jerusalém
foram levantados, e como Deus levantou o homem certo para executar esta obra. A
obra era de Deus, o qual, como dono da obra, providenciou tudo que era
necessário para a sua realização, desde a autorização do rei para o envio de
Neemias, até os recursos para custear a construção.
I – DEUS RESPONDE ÀS ORAÇÕES DE NEEMIAS
1. Deus envia emissário a Neemias.
Deus enviou emissário para informar Neemias acerca
da situação reinante em Jerusalém. Esta pessoa foi Hanani, irmão de Neemias (Ne
1.2). Hanani contou como os judeus, que haviam retornado a Judá após o
cativeiro, estavam em grande miséria. Muros fendidos, e portas queimadas a
fogo, eram símbolo de miséria e de desprezo, e faziam dos moradores da cidade
vítimas fáceis de assaltantes (Ne 1.3).
2. Neemias, angustiado, jejua e ora.
Deus despertou em Neemias uma profunda angústia
pela situação de seu povo, que morava em Judá. Neemias começou a jejuar e a
orar. A oração inicial de Neemias está registrada em Neemias 1.5-11. Iniciou
seu período de oração no mês de quisleu (dezembro), e Deus, que ouve as
orações, fez a resposta chegar no mês de nisā (março) (Ne 2.1).
3. Deus responde às orações de Neemias.
Como resposta às orações de Neemias, Deus despertou
o rei para assumir a responsabilidade do empreendimento. Neemias era copeiro do
rei. Certo dia ele apresentou-se diante do rei com semblante triste.
Interrogado acerca do motivo de sua tristeza, Neemias relatou a situação da
cidade de Jerusalém e de seu povo que ali vivia (Ne 2.2-3). Por inspiração de
Deus, o rei perguntou a Neemias: “Que me pedes agora?” (Ne 2.4). Neemias orou
ao Deus do céu para que pudesse responder ao rei dentro da direção de Deus. Em
um momento, Neemias teve sua chamada para ir a Jerusalém confirmada, e
respondeu ao rei: “Peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus
pais, para que eu a edifique” (Ne 2.5).
4. Deus despertou o rei a atender o pedido de
Neemias. Neemias recebeu carta do rei dirigida aos
governadores da região e ainda uma carta com ordem para que o necessário para a
construção fosse dado a Neemias. Tudo segundo a boa mão de Deus sobre Neemias
(Ne 2.8). Deus é verdadeiramente o Deus daquilo que é impossível aos homens.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Temos um Deus que ouve e responde às nossas orações.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Deus trabalha por intermédio de seu povo
para realizar até mesmo tarefas consideradas humanamente impossíveis. Ele
costuma moldar as pessoas com características de personalidade, experiências e
treinamento de modo a prepará-las para o seu ministério, e essas pessoas não
costumam sequer ter ideia do que Deus tem reservado para elas. Deus preparou e
posicionou Neemias para realizar uma dessas tarefas ‘impossíveis’ da Bíblia.
Neemias era um homem comum em uma posição especial. Ele estava seguro na condição
de bem-sucedido copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia. Neemias possuía pouco
poder, mas grande influência.
Setenta anos antes, Zorobabel havia planejado a reconstrução do Templo de Deus. Treze anos haviam se passado desde o retorno de Esdras a Jerusalém, que havia ajudado o povo em suas necessidades espirituais. Agora Neemias era necessário.
Do início ao fim Neemias orou pedindo a ajuda de Deus. Ele nunca hesitou em pedir que Deus se lembrasse dele, encerrando sua autobiografia com as seguintes palavras: ‘Lembra-te de mim, Deus meu, para o bem’. Durante a ‘impossível’ tarefa, Neemias demonstrou uma capacidade de liderança incomum. Os muros ao redor de Jerusalém foram reconstruídos em tempo recorde, a despeito da resistência e da oposição dos inimigos. Até mesmo os inimigos de Israel admitiram, de má vontade e com temor, que Deus estava com esses construtores. Não apenas isto, mas Deus trabalhou através de Neemias para realizar um despertamento espiritual entre o povo judeu.
Talvez você não tenha as habilidades
específicas de Neemias ou até mesmo pense que está em uma posição onde nada
pode fazer para Deus; mas existem duas formas através das quais você pode ser
útil ao Senhor. Primeiro, seja uma pessoa que fala com Deus. Permita que Ele
entre em sua vida e compartilhe-a com Ele — suas preocupações, seus sentimentos
e seus sonhos. Segundo, seja uma pessoa que anda com Deus. Coloque em prática
aquilo que você aprende nas Escrituras Sagradas. Deus pode ter uma missão
‘impossível’ para realizar através de sua vida” (Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.670)
II – NEEMIAS CHEGA A JERUSALÉM (Ne 2.7-11).
1. Neemias faz levantamento da real situação dos
muros.
Saiu à noite na companhia de poucos homens, sem
dizer a ninguém qual era seu objetivo em Jerusalém (Ne 2.12-16).
2. Neemias declara sua intenção de reedificar os
muros.
Tendo-se inteirado da verdadeira situação dos muros
de Jerusalém, Neemias convocou os judeus, os nobres, os magistrados e todos os
que faziam a obra, a juntos reedificarem os muros, para que não mais estivessem
em opróbrio, declarando-lhes como a mão de Deus lhe fora favorável, como também
as palavras do rei. Então disseram todos: “Levantemo-nos, e edifiquemos. E
esforçaram as suas mãos para o bem” (Ne 2.17-18).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Com a bênção de Deus e a permissão do rei, Neemias chegou até a
cidade de Jerusalém.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Embora Neemias tivesse chegado como
governador, com plena autoridade do Império Persa, não fez nada durante três
dias e nem contou a ninguém os planos que Deus lhe confiara.
Sem dúvida, ele estava esperando em Deus,
ao invés de precipitar-se, confiando na sua própria capacidade. Passou, então a
fazer uma inspeção cautelosa e cuidadosa nos danos causados nos muros pelos
samaritanos e, por certo, calcular as despesas. É muito importante observar
que, em vez de criticar os judeus pelos seus problemas e tristezas, ele queria
ver esses problemas como eles viam. Daí, ele nada fala, enquanto não
compreendesse a situação segundo a sua perspectiva, sentindo o que eles
sentiam” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995,
p.731).
III – NEEMIAS INICIA O LEVANTAMENTO DOS MUROS
1. O plano de Neemias.
Ver capítulo 3. Neemias dividiu a tarefa de
construção em partes, tendo cada parte uma porta. Simultaneamente, lado a lado,
haveria pessoas encarregadas de levantar o muro ao longo de toda a sua
extensão, muitas delas edificando o pedaço do muro que ficava em frente à sua
própria casa. Havia também grupos encarregados de levar entulho, trazer
material, etc. O coração do povo se inclinou a trabalhar (Ne 4.6). E logo já
era possível notar que os muros cresciam e as roturas começavam a ser tapadas
(Ne 4.7).
2. A tática de Neemias.
A tática de Neemias de engajar todos os judeus na
obra de edificação do muro é um exemplo muito importante a ser seguido pelas
igrejas em seu trabalho de evangelização. Neemias tinha um plano que
aproveitava todos os que quisessem trabalhar, designando a cada um à sua
função. Assim também o pastor da igreja deve, na direção do Espírito Santo,
orientar os crentes a entregarem-se a Deus para realizarem a obra do Senhor.
Trabalhar para o Senhor enche o coração dos crentes de grande alegria.
3. A união dos judeus ficou ameaçada.
Apesar da boa organização, a união necessária para
a realização daquela grande obra estava ameaçada. Surgiu um problema entre os
pobres e os ricos. Neemias tomou conhecimento do problema e sabiamente o
resolveu, e a obra prosseguiu. Este tópico será retomado na lição número 8.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Neemias, cheio de fé e coragem inicia o levantamento dos muros.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Neemias convocou uma assembleia com os
líderes judeus. Ele lhes contou como Deus o tinha convocado para realizar essa
missão, e como o Senhor tinha agido sobre o rei para que o ajudasse, não apenas
ao dar-lhes a autoridade como governador, mas também ao tornar disponíveis a
ele os materiais necessários para realizar o trabalho. Este fervoroso apelo recebeu
uma resposta rápida. Impressionados com o zelo de Neemias, os líderes judeus
responderam imediatamente. Levantemo-nos e edifiquemos. Assim, foi preparado o
cenário para um notável feito a ser realizado” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.
2. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp.514-15).
IV – O LEVANTAMENTO DOS MUROS PROVOCOU GRANDE
OPOSIÇÃO
1. Iniciada a edificação dos muros, Sambalate e Tobias indignaram-se grandemente, e usaram várias
estratégias para fazerem parar a obra. Todavia, Neemias e seus liderados,
ajudados pelo Senhor, conseguiram vencer todos os obstáculos que se levantaram,
e trabalharam sem cessar até à conclusão do muro. As diferentes formas de
ataque dos inimigos dos judeus, e como Neemias conseguiu vencê-los, será
assunto da Lição 9 deste trimestre.
2. O muro foi concluído (Ne 6.15). Esta vitória teve grande repercussão. Até os inimigos tiveram de
reconhecer que “O NOSSO DEUS FIZERA ESTA OBRA” (Ne 6.16).
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Os inimigos se levantaram para impedir a construção dos muros.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Os inimigos do pequeno remanescente dos
judeus opunham-se à reconstrução dos muros de Jerusalém. Neemias e o povo foram
alvos de zombaria, de ameaça de uso da força, de desânimo de medo. O capítulo
três do livro de Neemias revela como se pode vencer a oposição à obra de Deus.
(1) A zombaria foi vencida pela oração e
determinação.
(2) A ameaça da força foi vencida pela
oração e apropriadas medidas de segurança.
(3) O desânimo e o medo foram vencidos
pela fé dos dirigentes piedosos, pelo seu incentivo” (Bíblia de Estudo
Pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.733).
V – O MURO FOI SOLENEMENTE INAUGURADO
1. Para a dedicação dos muros foram convocados
todos os levitas, a fim de dedicarem os muros com alegria, com louvores, com
canto, com saltério, com alaúdes e com harpas (Ne 12.27). Purificaram-se os sacerdotes e os levitas, e logo purificaram todo o
povo, e as portas, e o muro (Ne 12.30).
2. O ato de dedicação incluiu duas procissões ao
longo dos muros, as quais pararam diante da Casa de Deus, onde houve
sacrifícios (Ne 12.30,38,40). A alegria de
Jerusalém era tão grande, que o som da festa podia ser ouvido de longe (Ne
12.43).
SÍNTESE DO TÓPICO V
Os inimigos se levantaram para impedir a construção dos muros.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Os inimigos do pequeno
remanescente dos judeus opunham-se à reconstrução dos muros de Jerusalém.
Neemias e o povo foram alvos de zombaria, de ameaça de uso da força, de
desânimo de medo. O capítulo três do livro de Neemias revela como se pode
vencer a oposição à obra de Deus. (1) A zombaria foi vencida pela oração e
determinação. (2) A ameaça da força foi vencida pela oração e apropriadas
medidas de segurança. (3) O desânimo e o medo foram vencidos pela fé dos
dirigentes piedosos, pelo seu incentivo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1. ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.733).
VI – OS MUROS TRAZEM ENSINO SIMBÓLICO IMPORTANTE
1. A Bíblia fala da salvação como um muro.
“Aos teus muros chamarás salvação, e às tuas portas
louvor” (Is 60.18). E ainda, “Uma forte cidade temos, a quem Deus pôs a
salvação por muro e ante muros” (Is 26.1).
2. O muro da salvação fala da divina proteção que
beneficia aqueles que se abrigam dentro dele.
Observamos que o levantamento dos muros foi
resultado de um despertamento. O crente despertado sente uma imperiosa
necessidade de conservar-se dentro dos muros de salvação, onde ele é protegido
pela excelente grandeza do poder de Deus. E pode dizer como Paulo: “Eu sei em
quem tenho crido, e estou certo que é poderoso para guardar o meu depósito até
àquele dia” (2 Tm 1.12).
3. O muro da salvação é uma permanente linha
divisória entre o reino de Deus e o reino deste mundo.
Fronteiras deste mundo foram muitas vezes
alteradas, porém a fronteira entre o reino da Luz e o reino das Trevas continua
inalterada. A Bíblia diz: “Eu, o Senhor, não mudo” (Ml 3.6). O reino de Deus e
o reino deste mundo são inteiramente irreconciliáveis. “Que comunhão tem a luz
com as trevas?” (2 Co 6.14). “Ninguém pode servir [...] a Deus e a Mamom”
(Mt 6.24).
O fato de o muro da salvação ser uma divisa entre o
reino de Deus e o mundo, não significa que há uma “proibição” pela qual o
crente não tem “direito” de fazer o que quer. O crente é livre! Todavia, a
mesma linha divisória representada pelo muro da salvação, passa também DENTRO
DO NOSSO CORAÇÃO! Por isso Paulo escreveu: “A não ser na cruz de nosso Senhor
Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo”
(Gl 6.14). E podemos, assim, fazer nossas as palavras de Paulo: “O que para mim
era ganho, reputei-o perda por Cristo!” (Fp 3.7). Finalmente, a salvação
transforma o crente de tal forma que ele começa a querer aquilo que o Senhor
quer, e passa a orar: “Seja feita a TUA vontade” (Mt 6.10). O segredo de uma
vida cheia do Espírito Santo é: “Quem crer em mim COMO DIZ A ESCRITURA, rios de
água viva correrão do seu ventre” (Jo 7.38).
PARA REFLETIR
A respeito de “Neemias Reconstrói os Muros de Jerusalém”, responda:
• Como se chamava o emissário enviado a Neemias?
Hanani.
• Como viviam os judeus que haviam voltado de
Babilônia?
Viviam em grande miséria.
• Antes de iniciar a reconstrução dos muros, que
fez Neemias?
Faz um levantamento minucioso e real da situação.
• Que profissão exercia Neemias na corte persa?
Profissão de copeiro.
• O que nos lembra o muro da salvação?
A proteção de que desfrutam todos aqueles que se
refugiam em Cristo Jesus.
Fonte:
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos |
Comentarista: Eurico Bergstén