“Porque, agora,
vivemos, se estais firmes no Senhor.” (1 Ts 3.8)
SÍNTESE
Muito mais desafiador
do que plantar uma Igreja é consolidá-la de tal forma que as pessoas permaneçam
na vocação de Deus, mesmo diante de adversidades, perseguições e frustrações.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – 1 Co 4.9-14:
Paulo e sua entrega à obra de Deus
TERÇA – At 14.22: As
tribulações não podem nos impedir de entrar no Reino de Deus
QUARTA – Mt 5.10-12:
Os filhos do Reino serão perseguidos
QUINTA – Hb 12.14: Santidade
como elemento indispensável
SEXTA – Ef 4.15,16: Somente
o amor produz um crescimento saudável
SÁBADO – Rm 12.14: Deve-se
vencer o ódio com amor
OBJETIVOS
1. IDENTIFICAR as características de uma liderança frutífera;
2. RECONHECER os desafios que a igreja em Tessalônica superou
para frutificar;
3. COMPREENDER o que é necessário fazer para frutificar.
INTERAÇÃO
A palavra-chave
desta lição é ‘frutificação’. Diante desse vocábulo, enquanto professores (as)
devemos fazer a seguinte pergunta: Qual o fruto do trabalho que estou realizando
para Deus? Por vivermos em uma sociedade imediatista, muitas vezes nossos
corações satisfazem-se apenas com aquilo que se pode perceber com facilidade, de
modo muito evidente; entretanto, é necessário termos a maturidade para
acreditar que os resultados, especialmente aqueles de repercussão espiritual,
estão para além daquilo que os olhos podem ver. Deste modo, acredite, seu
ministério é muito importante, não apenas para um grupo de jovens com quem você
se reúne semanalmente, mas também para sua igreja local, e ainda para o Reino
de Deus como um todo. São extraordinariamente positivas as consequências do
serviço de homens e mulher como você que, com dedicação e zelo, empenham-se em
fazer as verdades da Bíblia Sagrada compreensíveis e relevantes para nossa
geração de jovens.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Uma
excelente estratégia que você pode utilizar durante suas aulas é a criação de
“Grupos de Verbalização” (GV) e “Grupos de Observação” (GO). A lógica de
funcionamento é simples, mas bastante dinâmica e participativa. No início da
aula divida os alunos em dois grupos GV e GO, dependendo da quantidade de
alunos.
Uma vez
separados os participantes, os membros do GV sentam-se em círculo próximos uns
dos outros, enquanto os membros do GO devem sentar-se em um círculo maior em
volta do GV. Você lança um tema para discussão do GV, que pode ser uma questão
levantada na lição ou outra que ele acha conveniente, enquanto o GO analisa as
falas dos membros do outro grupo. Após um tempo adequado para debate, os grupos
trocam de função podendo aprofundar a questão em debate ou iniciar a abordagem
de outra questão. Ao final, ressalte o quanto todos aprenderam uns com os
outros.
Quando o apóstolo Paulo
escreveu aos coríntios, observou que a irregularidade ali existente no uso dos
dons era a falta do fruto do Espírito entre os crentes, por isso intercalou
entre os capítulos 12 e 14, onde fala a respeito do uso correto dos dons, um
capítulo inteiro - o 13 - que contém ensino substancial sobre o fruto do
Espírito, que é a caridade (G15.22), o amor. Primeiro enfatizou que o uso de
qualquer dom é inútil se não houver caridade (1 Co 13.1- 3). Depois escreveu as
qualidades de caridade (1 Co 13.4-8). Com isso evidenciou que foi exatamente a
falta da manifestação do fruto do Espírito, isto é, da caridade, que trouxe
problemas no uso dos dons.
O
apóstolo Paulo, quando ensinou a igreja de Corinto e a da Galácia, ministrou
verdades divinas que devem ser constantemente estudadas, para que não caiamos
na situação da ignorância, como ele próprio disse: "Ora, a respeito dos
dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1Co 12.1).
Às
igrejas da Galácia, ele ministrou acerca do fruto do Espírito, outra grande
bênção que não pode jamais ser esquecida pelo verdadeiro cristão (Gl 5.22).
Entendo, porém, que está no capítulo 12 da primeira Carta aos Coríntios o mais
completo estudo sobre a diferença entre o fruto e os dons do Espírito, sendo
este o texto bíblico que meditarei.
20 Porque vos digo que, se a
vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis
no reino dos céus.
21 Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
22 Eu, porém, vos digo que
qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e
qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe
disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
23 Portanto, se trouxeres a
tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra
ti,
24 Deixa ali diante do altar
a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e
apresenta a tua oferta.
25 Concilia-te depressa com
o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que
o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te
encerrem na prisão.
26 Em verdade te digo que de
maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.
HINOS SUGERIDOS: 46, 225,400 DA HARPA CRISTÃ
OBJETIVO
GERAL
Explicar que a vida é um ato da bondade de Deus e que
ninguém tem o direito de tirá-la.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
I. Reconhecer que
a bondade é o firme compromisso do crente para o benefício dos outros;
II. Mostrar que
o homicídio é a destruição do próximo, por isso, Deus condena tal atitude;
III. Explicar
porquê precisamos ser bondosos e misericordiosos.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Você
está gostando de estudar a respeito do fruto do Espírito? Se as lições estão
contribuindo para edificar sua vida, certamente vão também edificar seus
alunos. Vamos estudar mais um aspecto do fruto do Espírito, a bondade. Seu
coração já foi transformado pelo Filho de Deus? Então, já foi enxertada em seu
interior a "semente" da benevolência. Vivemos em uma sociedade onde
as pessoas acreditam, erroneamente, que ser bom é ser fraco. Mas, tal virtude
revela um caráter maduro e forte, leal a Deus e ao próximo. Como discípulos de
Jesus, nosso exemplo maior de bondade, precisamos evidenciar nossa afabilidade
por intermédio de ações e palavras. Não basta apenas dizer que é bondoso, as
pessoas precisam ver esse aspecto do fruto do Espírito em suas palavras e ações,
em seu dia a dia.
SUBSÍDIO
DA LIÇÃO DA SEMANA
INTRODUÇÃO
Você
já teve o coração transformado e regenerado pelo Senhor Jesus? Então, não há
mais espaço, em sua vida, para sentimentos e desejos que faziam parte da sua
velha natureza. Na lição de hoje, veremos que
os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, falso testemuno e
blasfémias procedem do interior do homem, ou seja, da velha natureza adâmica (Mt
15.18,19).
PONTO CENTRAL
A vida é um ato da bondade de Deus e
ninguém tem o direito de tirá-la.
I - BONDADE: O FIRME COMPROMISSO PARA O
BENEFÍCIO DOS OUTROS
1. A bondade como fruto do
Espírito.
Podemos
afirmar que a bondade e a benignidade são frutos gémeos. A palavra grega para
bondade é agathosüne, e esta palavra
pode ser aplicada em relação a Deus como um ser perfeito e completo (Mc 10.18),
e em relação à benevolência de alguém (Mt 12.35; At 11.24; l Pé 2.18). Como um
dos aspectos do fruto do Espírito, podemos dizer que a bondade é uma qualidade
nobre, gerada por Deus, nos corações daqueles que experimentaram o novo
nascimento (Jo 3.3). Quem já experimentou a regeneração, em Jesus Cristo, é
nova criatura e naturalmente inclinado a fazer o bem (2 Co 5.17).
2. A bondade de Deus.
A
bondade de Deus é singular. Ele é bom para todos os homens, independentemente
da condição destes (SI 145.9). A bondade do Pai pode ser revelada na sua
provisão, pois Ele faz com que o sol e a chuva se levante sobre os justos e
injustos (Mt 5.45). Contudo, a maior prova da bondade de Deus está no fato de
Ele ter enviado seu Filho unigénito para morrer por nós, homens pecadores e
maus por natureza (Jo 3.16; Rm 5.8). Em geral costumamos agir bondosamente
somente com aqueles que nos tratam com benevolência, mas o Criador é bom para
com todos; e, como filhos seus, precisamos seguir o seu exemplo.
3. Um homem bondoso e uma
mulher bondosa.
Na
Bíblia, encontramos vívidos exemplos de homens bondosos, e Jó é um desses
homens. Ele não era somente justo e paciente, mas também bondoso para com os
outros (Jó 29.15-17; 31.32) e para com seus filhos, oferecendo a Deus holocaustos
por eles (Jó 1.5). Dorcas era uma discípula que usava do ofício de costureira
para abençoar os pobres (At 9.36,39). O texto bíblico afirma que "ela
estava cheia de boas obras e esmolas" (At 9.36). Suas ações em favor dos
necessitados demonstravam a sua bondade e o seu amor e devoção a Deus. Quem ama
ao Senhor ama também o próximo, mas esse amor precisa ser manifesto em ações.
Não basta dizer que amamos; é preciso mostrar esse amor por meio de ações. O
que você tem feito para demonstrar a sua bondade pelo próximo?
SÍNTESE DO TÓPICO l
A bondade é o nosso firme compromisso
com Cristo para o benefício do próximo.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
Bondade como fruto do Espírito é tradução de uma palavra grega que é
encontrada apenas quatro vezes na Bíblia: agathosune.
Quando comparada com chrestotes
vemos que a bondade é a
prática ou a expressão da benignidade, ou seja, fazer aquilo que é
bom. O termo agothosune só é usado
nos escritos de Paulo nas seguintes passagens; Romanos 14.14; Gaiatas 5.22;
Efésios 5.9; 2Tessalonicenses 1.11.
No primeiro destes textos. Romanos 15.14-16, Paulo reconhece que os
cristãos romanos estão prontos para ministrar uns aos outros e, portanto, os
exorta a ministrar, lembrando-os de sua chamada para ser ministro
(literalmente, servo) de Jesus Cristo. No versículo 16 (NVI), Paulo se compara
a um sacerdote que oferece a Deus os gentios salvos como oferta santificada
pelo Espírito Santo. Em todos estes versículos é vista a expressão da bondade.
Bondade, então, fala de serviço ou ministério uns aos outros, um espírito de
generosidade posto em ação; diz respeito a servir e dar. É o resultado natural
da benignidade — a qualidade interior de ternura, compaixão e brandura. Tudo
isso está resumido na palavra amor. O amor é benigno, que é o oposto do
maligno. O amor é bom, sempre buscando ministrar às necessidades dos outros
(GILBERTO, António. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do
crente. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 92).
CONHEÇA
MAIS
Bondade
"O
Espírito Santo transmite esta virtude como um fruto, para que cada um do bom
tesouro possa tirar o bem (Lc 6.45). Barnabé foi cheio do Espírito Santo e por
isso se tornou um homem bom (At 11.24). Ele deixou um brilhante exemplo de que
maneira esse fruto se manifesta. O seu coração era aberto para doar (At 4.37).
Ele viu o que a graça de Deus havia operado (At 11.23), por isso conseguiu
ajudar a Saulo (At 9.26-28; 11.25-26)." Para conhecer mais leia. Teologia
Sistemática - Coleção Ensino Teológico, CPAD, p. 28.
II - HOMICÍDIO, A DESTRUIÇÃO DO PRÓXIMO
1. Não matarás.
Em
Êxodo 20.13, temos uma ordem de Deus em favor da preservação da vida. A
ordenança divina é bem clara, de forma que até uma criança pode compreender:
"Não matarás" (Êx 20.13; Dt 5.17). Encontramos, em todo o Pentateuco,
várias advertências a respeito da violência contra a vida. Deus é bom. Por
isso. Ele estabeleceu leis para os homicídios dolosos, ou seja, quando uma
pessoa mata a outra intencionalmente (Dt 27.24,25) e culposos, quando não há
Intenção de matar (Dt 19.4-6). O Senhor Jesus, nosso maior exemplo de bondade e
amor, reforçou a legislação divina ao ensinar que podemos atentar contra a vida
do nosso próximo até mesmo por palavras (Mt 5.21,22). O apóstolo João também
deixa claro que quem aborrece p seu irmão é homicida (1Jo 3.15). Que venhamos a
amar o próximo, cuidar dele e preservar a sua vida, pois esta é a vontade de
Deus para nós.
2. Aborto, a morte de um
inocente indefeso.
Quando
falamos em homicídio, estamos também nos referindo no aborto. Este ato perverso
está Inserido no sexto mandamento, pois é um atentado contra a vida de um
Indefeso, além de ser um ato contra Deus, que é o doador da vida (Is 45.12; Mt
10.28). O aborto, segundo o Código Penal Brasileiro, é também um crime. Embora
faça parte do Código Penal, alguns, erroneamente, acreditam que o aborto deve
ser uma escolha da mulher. Mas o Criador não permite que nós, seres criados,
venhamos a decidir quem deve ou não viver. Deus nos criou, nos conhece e nos
ama desde quando nosso corpo ainda estava sendo formado no ventre de nossa mãe
(SI 139.16).
3. O primeiro homicídio.
Logo
no primeiro livro da Bíblia, Génesis, encentramos o triste relato do primeiro
homicídio depois da Queda (Gn 4.8-11). Caim matou seu irmão porque deixou seu
coração ser dominado pela inveja e o ciúme. O texto bíblico diz que o próprio
Deus amaldiçoou Caim numa forma de punição pelo seu ato (Gn 4.15). Homem algum
pode zombar de Deus, porque todo o pecado tem a sua recompensa (Gl 6.7).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O homicídio é a destruição da vida
alheia.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
O
sexto mandamento
"Não
matarás (20.13). 'Assassinar é mais precioso aqui do que 'matar'. A palavra
hebraica rasah é a única sem paralelo
em outras sociedades do segundo milénio a.C. Ela identifica 'morte de pessoas'
e inclui assassinatos premeditados executados com hostil intenção e mortes
acidentais ou homicídios culposo. Dentro da comunidade da aliança, precisava-se
tomar um grande cuidado para que ninguém perdesse a vida, mesmo por acidente. O
termo rasah não é aplicado em mortes
na guerra ou em execuções judiciais" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor
da Bíblia: Uma análise de Génesis a Apocalipse Capitulo por Capítulo. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2005, p. 64).
Cidades
de Refúgio
Entre
as 48 cidades dadas aos levitas em Israel, seis, por ordem de Deus, foram
indicadas como cidades de refúgio, ou asilo, para o "homicida (Nm 35.6,7).
O próprio Moisés escolheu três delas no lado leste do rio Jordão: Bezer para os
rubenitas, Ramote, em Gileade, para os gaditas; Golã, em Basã, para os
manassitas (Dt 4.41-43). Mais tarde, na época de Josué, as outras três foram indicadas
na parte oeste do Jordão. Elas estavam convenientemente situadas nas regiões
norte, central e sul da terra que habitavam. Seriam construídas e mantidas
abertas estradas para essas importantes cidades (Dt 193).
Em
Hebreus 6.18 está indicado que as cidades de refúgio eram um tipo de Cristo. O
apóstolo faz alusão a isso quando fala daqueles que fugiram procurando um
refúgio, e também da esperança oferecida a eles. Nós procuramos o refúgio em
Cristo, e nele estamos a salvo do Vingador do sangue divino (Rm 5.9) (PFEIFFER,
Charles F (Ed). Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010,
p. 417-18).
Ill - SEJAMOS BONDOSOS E MISERICORDIOSOS
1. Servindo ao outro com
amor.
Jesus
deve ser o nosso exemplo de serviço e amor. Ele declarou que não veio ao mundo
para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por nós (Mt 20.28). Vivemos
em um mundo egoísta, onde as pessoas só querem ser servidas. Por isso,
precisamos, como sal e luz desse mundo, mostrar-lhes o nosso serviço e
compaixão (Mt 5.13,14). Paulo exortou os crentes da Galada para que levassem as
cargas uns dos outros (Gl 6.2). Para realizamos tal ato precisamos amar, pois
levar a carga do outro significa ajudar o irmão que está enfermo, enfrentando
tribulação ou enfrentando necessidade financeira. Você tem ajudado seus irmãos
a carregarem suas cargas ou você tem ainda acrescentado mais peso a elas?
2. Ajudando o ferido.
Vivemos
dias difíceis, nos quais o egoísmo tem imperado em nossa sociedade (2 Tm 3.1).
Precisamos demonstrar ao mundo o amor de Deus mediante as nossas ações enquanto
ainda temos tempo, pois sabemos que, em breve, Jesus virá. Que não venhamos a
agir como o sacerdote e o levita da parábola do Bom Samaritano, mas que sejamos
como aquele que acolhe e ajuda ao ferido (Lc 10.25-37).
3. Ajudando os irmãos.
Paulo
ensinou aos gálatas a fazerem o bem a todos, mas principalmente aos domésticos
da fé (Gl 6.10). Quantos irmãos, em nossas igrejas, estão carecendo de uma
ajuda financeira, de uma oração ou de uma palavra de consolo. Mas, às vezes,
nos tornamos indiferentes à dor do outro e nos esquecemos de ajudar aqueles que
estão perto de nós. Não espere que seu irmão peça a sua ajuda se você sabe que
ele está enfrentando alguma dificuldade e pode ajudá-lo, ajude-o. Também não
espere receber recompensa: faça por amor e bondade. A recompensa virá do Senhor
quando então recebemos os nossos galardões (Mt 10.41,42).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O crente cheio do Espírito Santo é
bondoso e misericordioso.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
A história do bom samaritano ensina ao doutor da lei que o seu
próximo é qualquer um que ele encontrar que tenha uma necessidade. Jesus
encerra a história com a pergunta: 'Qual, pois, destes três te parece que foi o
próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? O doutor da lei sabe a
resposta, mas ele não pode deixar de falar a menosprezada palavra 'samaritano'
e ainda querer escolher seu próximo. Por isso ele só se refere a ele como o que
usou de misericórdia para com ele' (v, 37).
A resposta do doutor da lei está correta, porque o samaritano é
aquele que agiu com o próximo. Mostrando compaixão, ele se alinhou com o amor a
Deus e ao próximo. Ao contrário do sacerdote ou do levita, ele se submeteu ao
mandamento de amor que resume toda a lei. Semelhantemente, Jesus quer que o
doutor da lei responda 3 Deus e ao próximo de maneira própria de criança. Ele
lhe fala: 'Vai e faze da mesma maneira', O doutor da lei também pode cumprir a
ordem de amar a Deus e ao próximo satisfazendo as necessidades dos outros a
despeito de raça, cor ou sexo (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento,
Vol. 1. 4ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2009 p. 91).
CONCLUSÃO
Que
possamos demonstrar ao mundo e aos nossos irmãos a bondade de Deus que um dia
foi derramada em nossos corações. Que jamais venhamos aceitar qualquer forma de
homicídio, pois somos novas criaturas e sabemos que Deus abomina tal prática.
PARA REFLETIR
A respeito da bondade que confere vida, responda:
• De acordo com a lição,
defina bondade.
Bondade
é uma qualidade nobre, gerada por Deus, nos corações daqueles que
experimentaram o novo nascimento (Jo 3.3).
• Como a bondade de Deus é
revelada a nós?
A
bondade do Pai pode ser revelada na sua provisão, pois Ele faz com que o sol e
a chuva se levante sobre os justos e injustos (Mt 5.45).
• Cite um exemplo bíblico de
bondade.
Jó
e Dorcas.
• Qual a ordenança de Deus a
respeito do homicídio?
A
ordenança divina é bem clara, de forma que até uma criança pode compreender:
"Não matarás" (Êx 20.13; Dt 5.17).
• Qual o primeiro homicídio
registrado nas Escrituras Sagradas depois da Queda?
Caim
matou seu irmão Abel.
Fonte: Lições Bíblicas de Adultos –
CPAD, 1° TRIMESTRE DE 2017 / Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
12 Revesti-vos, pois, como
eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade,
humildade, mansidão, longanimidade;
13 Suportando-vos uns aos
outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro;
assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
14 E, sobre tudo isto,
revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
15 E a paz de Deus, para a
qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede
agradecidos.
16 A palavra de Cristo
habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e
admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais,
cantando ao SENHOR com graça em vosso coração.
17 E, quanto fizerdes por
palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças
a Deus Pai.
HINOS SUGERIDOS: 5,
75,432 DA HARPA CRISTÃ
OBJETIVO
GERAL
Mostrar que â benignidade é um aspecto do fruto do
Espírito e que a porfia é obra da carne.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
I. Reconhecer que
a benignidade se fundamenta no amor;
II. Mostrar que
a porfia se fundamenta na inveja e no orgulho;
III. Explicar
porque precisamos nos revestir de benignidade.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na
lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito.
Vivemos em uma sociedade onde temos visto o avanço da maldade e da violência. O
mundo, que jaz no Maligno, está carente de pessoas benignas. Esse fruto nos
ajuda a identificar aqueles que são discípulos de Cristo. Como saber se estamos
diante de um crente verdadeiro? Observe se sua fala e atitudes revelam bondade.
Quem já experimentou do amor de Cristo é benigno, pois a salvação é resultado
da bondade e graça do Pai. Fomos salvos por sua graça, sua bondade.
Incentive
seus alunos a desenvolverem esse fruto, mesmo vivendo em um mundo hostil e mau,
pois somente sendo benignos poderemos revelar o amor do Pai ao mundo. Lembre-se
que antes das pessoas olharem para Cristo, elas vão olhar para você, para suas
atitudes e ações.
INTRODUÇÃO
Na
lição de hoje estudaremos mais um aspecto do fruto do Espírito, a benignidade e
mais um aspecto das obras da carne, a porfia. Veremos que o crente cheio do
Espírito tem um coração benigno e procura ter relacionamentos saudáveis,
evitando discussões, disputas e polémicas. O conselho de Paulo a Timóteo foi
para que ele fugisse das discussões, polémicas e debates acerca da lei, pois
tais discussões são inúteis e não acrescentam nada à fé dos irmãos (Tt 3.9).
l -
A BENIGNIDADE FUNDAMENTA-SE NO AMOR
1. O que é benignidade?
Você
conhece o significado dessa palavra? Benignidade significa índole boa, bom
caráter; benevolência, humanidade e bondade. No crente, essas características
não são o resultado de uma boa formação académica ou de uma família funcional.
É o resultado do fruto do Espírito. Não conseguimos ser bondosos pelo nosso
próprio esforço.
A
bondade que estamos estudando vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda
benevolência e amor (1Jo 4.8). Deus é amor, logo, a benignidade é uma das
características do crente.
2. Jesus, exemplo de
benignidade.
Jesus,
como homem perfeito, é o nosso maior exemplo de benignidade e amor (Jo 3.16).
Ele amou os ricos e os pobres e sempre ajudou a todos que foram até Ele, como
por exemplo, a mulher cananeia cuja filha estava miseravelmente endemoninhada
(Mt 15.21-28). A princípio, parece que Jesus não estava se importando com o
clamor daquela mãe. Porém, o Mestre estava testando a fé daquela mulher. Jesus
mesmo declarou: "Ó mulher, grande é a tua fé" (Mt 15.28). Jesus, em
sua bondade, não se prendeu a debates religiosos ou políticos, pois sabia que a
sua missão era salvar e resgatar os que estavam perdidos (Lc 19.10).
3. A benignidade na prática.
O
evangelista Billy Graham disse que é muito fácil ser indelicado e impaciente
com os que erram e falham. É fácil ser bondoso e gentil com quem nos trata bem,
mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam
mal. Para isso, precisamos ser cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). A Terceira
Pessoa da Trindade, habitando em nosso interior, nos leva a ser bondosos em
todas as circunstâncias. Muitas pessoas rejeitam o cristianismo porque alguns
cristãos não amam como o seu Mestre. Jesus foi gentil para com os publicanos e
os pecadores. Ele se assentava e comia com essas pessoas (Mt 9.11,12). O Mestre
também fez questão de pousar na casa do publicano Zaqueu (Lc 19.1-10). Os
publicanos, por serem os cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois
em geral, cobravam mais do que as pessoas deviam. Na cruz, Jesus demonstrou
benignidade ao atender o pedido de um salteador (Lc 23.42,43).
PONTO
CENTRAL
A
benignidade é um antídoto contra a porfia.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A palavra benignidade em Gaiatas 5.22 é tradução do termo grego cherestotes, que significa bondade como
qualidade de pureza e também como disposição afável de caráter e atitudes.
Abrange ternura, compaixão e brandura.
Em Mateus 11.30, a palavra chrestotes
é usada para descrever o jugo de Jesus. Ele disse: 'Porque o meu jugo é suave [chrestos], e o meu fardo é leve'. O jugo
de Cristo fala do desenvolvimento de uma vida disciplinada através da
obediência, submissão, companheirismo, serviço e cooperação. É uma relação
cortês, gentil e aprazível (benigna) porque está baseada no compromisso e amor,
e não na força e servidão. Temos um Mestre a quem servir, porque o amamos, e
também servimos uns aos outros em razão de nosso amor por Ele. Servir sem amor
é intolerável — servir por amor é o mais alto privilégio.
A palavra chrestos
também é usada em Lucas 5.39 para descrever o vinho velho, que é melhor ou
doce. Não há amargura nesse vinho. Esta ideia nos ajuda a entender melhor o que
o apóstolo Paulo nos diz em Efésios 431,32 e 5.1,2 (GILBERTO, António. O Fruto
do Espírito; A plenitude de Cristo na vido do crente. 2.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, p. 90).
CONHEÇA MAIS
Porfia
Erithia
denota ambição, egoísmo, rivalidade, sendo voluntariosidade a ideia subjacente
na palavra; por conseguinte, denota 'fazedor de partidos de divisões'. É
derivado, não de éris. 'discussão',
mas de erithos. 'mercenário, pessoa capaz de tudo por dinheiro'; por
conseguinte, o significado de 'buscar ganhar seguidores', facções, 'porfias,
contendas'. É traduzido em 2 Coríntios 12.20 por 'porfias', não é improvável
que o significado aqui seja rivalidade ou ambições vis (todas as outras
palavras na Lista expressam ideias abstraias em vez de facções). Também ocorre
em Gaiatas 5-20; Fp 1.17; 2.3; Tg 3.14,16. Em Romanos 2.8 é traduzido como
adjetivo, 'contencioso'. Para conhecer mais leia, Dicionário Vine, CPAD, p.
884.
II -
A PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
1. Inimizade e porfia.
Embora
estas duas palavras pareçam ter o mesmo significado, elas são distintas.
Segundo o Dicionário Houaiss, inimizade é ódio, indisposição e malquerença;
porfia significa contendas de palavras, discussão, disputa e polémica. Embora
tenham significados distintos, elas são obras da carne, da velha natureza, por
isso, devemos fugir de tais ações (Gl 5.20,21).
2. Evódia e Síntique.
Eram
irmãs valorosas que serviam a Deus na igreja de Filipos (Fp 4.2). Tudo indica
que essas irmãs se deixaram levar pela velha natureza e estavam envolvidas em
alguma porfia. Não sabemos ao certo o motivo da diferença entre elas. Alguns
autores dizem que foram questões pessoais, outros que se tratava de uma disputa
por questões eclesiásticas. Porém, tal atitude era reprovável. Então, Paulo
exorta ambas para que acabem de uma vez por todas com as diferenças. O
apóstolo, como líder daquela igreja, não procurou saber quem estava com a
razão, mas com amor e firmeza ordenou que elas parassem com tal atitude. Em
meio às porfias não existem vencedores. Todos acabam perdendo e dando lugar ao
Diabo (Ef 4.27).
3. Miriã e Arão.
Moisés
havia sido escolhido pelo Senhor para conduzir o seu povo até Canaã, e uma das
suas características mais marcantes era a mansidão e a humildade (Nm 12.3).
Todo líder precisa dessas duas características para que tenha uma liderança
bem-sucedida. Certo dia, Miriã e Arão, irmãos de Moisés, ficaram indignados
pelo fato de ele ter se casado com uma mulher cuxita (Nm 12.1). Eles não
estavam preocupados com Moisés, mas, por trás da porfia, também havia outro
sentimento, a inveja. Eles certamente desejavam a liderança do irmão. Um
sentimento carnal traz consigo outros sentimentos, despertando o que há de pior
em cada pessoa. As consequências da inveja e da porfia foram terríveis para
Miriã e para todo o povo, pois tiveram que ficar retidos, em um lugar, até que
Miriã pudesse se ajuntar novamente à congregação (Nm 12.15). Tenha cuidado com
a porfia, pois ela trará prejuízos a você e ao povo de Deus.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
A
porfia é obra da come e se fundamenta na inveja e no orgulho.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Porfia
Erithia ou eritheia denota 'ambição, egoísmo,
rivalidade', sendo voluntariosidade a ideia subjacente na palavra; por
conseguinte, denota 'fazedor de partido de divisões'. É derivado, não de erís, 'discussão', mas de eríthos, 'mercenário, pessoa capaz de
tudo por dinheiro'; por conseguinte, o significado de 'buscar ganhar
seguidores', 'facções, porfias, contendas'. É traduzido em 2Co 12.20 por
'porfias', não é improvável que o significado aqui seja rivalidade ou ambições
vis (todas as outras palavras na lista expressam ideias abstraías em vez de
facções). Também ocorre em Gaiatas 5.20; Fp 1,17; 2.3; Tg3.14,16. Em Romanos
2.8, é traduzido como adjetivo, 'contencioso'. A ordem 'pendências, invejas,
iras, porfias', é a mesma em 2Co 12.20 e Gl 5.20. A 'porfia' é fruto do ciúme.
Contraste com o adjetivo sinónimo hairetikos, que ocorre em Tito 3.10,
'faccioso' (ARA), que causa divisão, não necessariamente 'herege' (RC), no
sentido de manter falsa doutrina" (Dicionário Vine: O significado
exegética e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento, 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2002, pp. 884-85).
III –
REVISTAMO – NOS DE BENIGNIDADE
1. Retirando as vestes
velhas.
Paulo
exorta os crentes de Colossos a se despirem da velha natureza, deixando de lado
a ira, a malícia, a maledicência e as palavras torpes (Cl 3.8). Como filhos de
Deus, precisamos nos revestir de vestes novas, ou seja, novas atitudes, a fim
de anunciar ao mundo a benignidade de Deus (l Pé 2.9). Vivemos neste mundo, mas
não podemos nos conformar com a sua maneira de viver e pensar (Rm 12.1).
Precisamos de santidade, pois sem ela jamais poderemos agradar ao Senhor e nem
vê-lo (Hb 12.14).
2. Sede benignos.
A
benignidade é um antídoto e um escudo contra as porfias. Tornamo-nos benignos
porque fomos perdoados e justificados por Jesus Cristo e agora o Espírito Santo
habita em nós e nos ajuda a viver de modo santo e justo. Fomos perdoados por
Cristo. Por isso, precisamos também conceder o perdão àqueles que nos ofendem e
magoam (Mt 6.12,14,15). De certa forma, é até fácil agir com bondade com
aqueles que agem conosco dessa mesma forma, mas precisamos ser benignos com
aqueles que nos odeiam e nos maltratam. Jesus nos ensinou a amarmos até mesmo
os nossos inimigos (Mt 5.44).
3. Imitando a conduta de
Paulo.
O
apóstolo Paulo tinha uma vida ilibada, e como líder, era um exemplo para os
crentes de Corinto. Sua maneira de viver era tão santa que ele desafiou os
crentes a serem seus imitadores (1Co 11.1). Sua família, seus amigos e seus
irmãos em Cristo podem imitar seus atos e suas ações? Paulo seguia o exemplo de
Jesus. Precisamos também seguir o exemplo do Mestre e nos tornarmos semelhantes
a Ele. Não podemos nos esquecer que ser cristão é ser semelhante a Cristo.
Jesus deve ser o padrão para o nosso viver. Ele tinha uma vida social intensa;
ia a casamentos (Jo 2.1-12), jantares na casa dos amigos (Jo 12.1-11), mas não
se deixou seduzir pelas coisas desse mundo.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
O
crente precisa se revestir de benignidade.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Cristo
é nosso exemplo de como andar em amor, como oferta de cheiro perfumado. As
ofertas pelo pecado descritas no Antigo Testamento não eram perfumadas. Mas
isto é dito acerca de Jesus, nossa oferta pelo pecado, que se deu em ternura,
compaixão e brandura, porque Ele nos amou. Jesus demonstrou em sua forma mais
elevada o significado de ser benigno e misericordioso uns para com os outros. É
por isso que para o apóstolo Paulo Ele era a oferta de cheiro perfumado,
oferecida em amor.
Em
1Pedro 2.3, a versão Almeida Revista e Atualizada traduz o termo grego
chrestotes (ou chrestos) por 'bondoso'; 'Se é que já tendes a experiência de
que o Senhor é bondoso'. Referência semelhante no Antigo Testamento ocorre em
Salmos 34.8: 'Provai e vede que o Senhor é bom', o que fala de brandura. Estes
versículos bíblicos dizem respeito a experimentar de modo pessoal a benignidade
de Deus" (GILBERTO. Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na
vida docrente,2.eó. Rio de Janeiro: CPAD, 2004,p. 91).
CONCLUSÃO
Se
realmente desejamos expressar um cristianismo vivo, autêntico, precisamos
excluir do nosso meio as porfias, pois são obras da carne e maculam corpo de
Cristo. Precisamos seguir o exemplo de Jesus Cristo, que, com sua benignidade,
atraía as pessoas para se reconciliarem com Deus. Jesus manifestou sua
benignidade curando os enfermos, libertando os oprimidos pelo Diabo e morrendo
na cruz pelas nossas ofensas e delitos.
PARA REFLETIR
A respeito da benignidade, um escudo protetor contra as porfias,
responda:
• O que é benignidade?
Benignidade
significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade.
• Quem é a fonte de toda
benignidade?
Deus
é a fonte de toda bondade.
• Por que os publicanos eram
odiados pelo povo?
Os
publicanos, por serem os cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois
em geral, cobravam mais do que as pessoas deviam.
• Segundo a lição, a porfia
se fundamenta em quê?
Fundamenta-se
na inveja e no orgulho.
• Cite dois exemplos bíblicos
de porfia na igreja de Filipos.
Evódia
e Síntique.
Fonte: Lições Bíblicas de Adultos –
CPAD, 1° TRIMESTRE DE 2017 / Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com