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Lição 8 - Protegendo o Seu Dinheiro [Classe dos Jovens]

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD | Data: 24 de Novembro de 2024

Lições Bíblicas Jovens 4° trimestre 2024 CPAD | Data: 24 de Novembro de 2024

TEXTO PRINCIPAL

“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” (Pv 21.20)

RESUMO DA LIÇÃO

Protegemos o nosso dinheiro quando praticamos as virtudes da generosidade e da prudência.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 11.24

A virtude da generosidade enriquece

TERÇA – Pv 13.11

A virtude da generosidade não deixa dissimular

QUARTA – Pv 17.18 A

virtude da prudência não deixa ser fiador

QUINTA – Pv 21.20

A virtude da prudência nos faz pensar no futuro

SEXTA – At 20.35

Melhor é dar do que receber

SÁBADO – Pv 3.9.10

Honrando ao Senhor


OBJETIVOS

COMPREENDER o valor da sabedoria em relação ao dinheiro;

RECONHECER a generosidade como proteção ao dinheiro;

CONSCIENTIZAR da prudência como proteção ao dinheiro.


INTERAÇÃO

Prezado (a) professor (a), você tem lidado com o seu dinheiro com sabedoria? Então, não terá dificuldades no preparo e no ensino da lição deste domingo, pois trataremos a respeito do uso que fazemos do dinheiro. Veremos também sobre a generosidade, o doar a Deus e ao próximo. Provérbios mostra que quem doa recebe mais e quem não o faz terá perdas (Pv 11.24).

 

Enfatize aos alunos que a virtude da generosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios nos mostra, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7). Dissimilar com a riqueza significa aparentar ter um padrão de vida que não temos e infelizmente na atualidade, influenciados pelas redes sociais, muitos querem mostrar seus Iphones e eletrônicos de última geração e acabam contraindo muitas dívidas.

 

Que venhamos a ter a compreensão de que precisamos gerir nossos bens com sabedoria e não esquecer da generosidade. Honre ao Senhor com a primícias dos seus bens e seja bem-sucedido(a) em todas as áreas. Seja fiel para com o Senhor e generoso(a) com o próximo.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), reproduza a tabela abaixo no quadro e veja, juntamente com os alunos, os conselhos de Provérbios a respeito do dinheiro.

Os conselhos são:

Seja generoso em dar

11.21425 229

Coloque as necessidades das pessoas à frente do lucro

11.26

Tenha cautela quanto a servir como fiador.

17.18, 22.26,27

Não aceite subornos

17.23

Ajude aos pobres

19.17.21.13

Guarde para o futuro.

21.20

Seja cuidadoso ao tomar emprestado.

22.7

 

TEXTO BÍBLICO

Provérbios 11.24.25; 13.7.11; 17.18.23: 21.20; 22.7

Provérbios 11

24 Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais, e outros, que retém mais do que é justo, mas é para a sua perda

25 A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.

 

Provérbios 13

7 Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza

11 A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento

 

Provérbios 17

18 O homem falto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro.

23 O ímpio tira o presente do seio para perverter as veredas da justiça

 

Provérbios 21

20 Tesouro desejável e azeite na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.

 

Provérbios 22

7 O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos estudar a respeito de conselhos ligados às finanças. Você verá que essa é uma área também espiritual na qual o Senhor deseja que sejamos abençoados e tenhamos sabedoria para administrar tudo aquilo que recebemos de suas mãos.

I - A SABEDORIA COM O DINHEIRO

1. Uma ponderação importante.

Antes de nos concentrarmos no texto e no assunto da presente lição, cabe uma nota importante. Na lição anterior, concluímos a primeira seção do Livro de Provérbios (1.19.18). Nesta lição, encontramos a segunda seção do livro (10.1-22.16). Nela, considerada pelos estudiosos a principal, não encontraremos uma ordenação lógica do discurso, mas um estilo de aforismos, isto é, versos curtos constituídos de palavras semelhantes que encerram um sentido em si mesma, sem necessidade de complementos nas próximas, ou nas anteriores, linhas do texto, como por exemplo: “Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido (Pv. 10.9). Então, na presente lição abordaremos o tema a respeito do dinheiro que, diferentemente dos capítulos anteriores, não apresenta a mesma ordenação lógica de ideias. O tema se encontra pulverizado por meio de sentenças curtas ao longo da seção 10.1-22.16.

 

2. A generosidade por meio do dinheiro.

Provérbios 11.24.25 trata sobre a generosidade. A expressão “espalham”, do versículo 24, tem o sentido de “doar generosamente”. Dessa forma, o texto diz que quem doa recebe mais e quem não doa terá perdas (Pv 11.24). Por isso que a alma generosa “engordará (Pv 11.25). Nesse aspecto, a virtude da generosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios descreve, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7), em aparentar ter um padrão de vida que não tem. Que a nossa generosidade comecem em Deus: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares” (Pv 3.9.10). Então, também seremos generosos com o próximo.

 

3. A prudência com o dinheiro.

Se por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha vigorosamente a prudência com o dinheiro. Em primeiro lugar, evitando assumir uma dívida que não é nossa, impedindo a prática de ser fiador de outra pessoa (Pv 17.18). Em segundo, jamais perverter o caminho da retidão por causa de suborno (Pv 17.23). A palavra que aparece como “presente”, no versículo 23, tem o sentido de “suborno” no hebraico. Em terceiro, o cuidado de poupar o dinheiro pensando no futuro. pois uma característica do sábio é ter o “tesouro e o azeite de maneira permanente e de acordo com a porção diária, já o insensato devora tudo agora e não pensa no futuro (Pv 21.20). E, finalmente, o cuidado para não ficar nas mãos de quem empresta (Pv 22.7). Portanto, o ensino de Provérbios nos aconselha a não ser fiadores, a não ser agentes de suborno, a poupar o dinheiro que recebemos e a ser cuidadosos com o empréstimo.

 

PENSE! A generosidade é uma virtude que nos protege da vaidade do dinheiro.

PONTO IMPORTANTE! A prudência é uma virtude que não permite sermos dominados pelo dinheiro.

 

SUBSÍDIO 1

Professor (a), explique aos alunos que há quem pense que tratar de finanças é um assunto carnal, pois, para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. A nossa mordomia será cobrada com base no que recebemos de Deus para administrar, e isso deve nos motivar a entender que o dinheiro precisa ser bem cuidado. Em muitas passagens das Escrituras. Deus fala sobre o dinheiro. É Ele que diz: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8).

 

Os metais preciosos de que o planeta dispõe pertencem a Deus Jesus, em seu ministério terreno, mencionou o dinheiro e a sua influência na vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4). quando pagou o imposto com Pedro (Mt 17.24-27). quando falou a parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao dono da estalagem, e falou da dracma perdida (Lc 158- 10). encontrada depois. Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito que Judas, o traidor, se valia dos recursos do ministério de Jesus para pegar dinheiro para si (Jo 12.6). Portanto, tratar de finanças é um assunto espiritual, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras, Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 110.)

 

II – A GENEROSIDADE COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO

1. Generosidade como virtude.

Ao longo das Escrituras aprendemos que o pecado da “avareza“, isto e, o apego ao dinheiro, e um vício e uma forma de vida que não agrada a Deus. A virtude da generosidade e o oposto do vício da avareza e, por isso, tanto em Provérbios quanto no Novo Testamento, ela e estimulada e ensinada: ‘Mais bem-aventurada coisa e dar do que receber” (At 2o.35). Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do outro que está diante de nos. Logo, quando somos generosos nos parecemos com Jesus que, ao se esvaziar de si mesmo (Fp 21), foi generoso para conosco, em meio a nossa carência de salvação (Ef 2.1,2)

 

2. Generosidade com a obra de Deus.

O livro de Provérbios nos ensina a ser generosos com as coisas de Deus (Pv 3.9,10). Podemos colocar em prática a virtude da generosidade com as diversas atividades que a igreja local tem sob sua responsabilidade. Primeiramente, sendo disciplinados e generosos em entregar os dízimos e as ofertas para o sustento da obra do Senhor: ter generosidade com os projetos de Missões que dispomos em múltiplas frentes em que há missionários que vivem integralmente do ministério: generosidade com diversas frentes de trabalhos de caráter social. As cartas do apóstolo Paulo nos ensinam muito a respeito da verdadeira generosidade com a obra de Deus (1 Co 8.1-5; Fp 4.18). Fazendo assim, honraremos a Deus com a nossa renda (Pv 3.9).

 

3. Generosidade com o próximo.

A Palavra de Deus também fala a respeito da nossa generosidade individual para com o próximo necessitado (Lc 6.37,39; At 10.4). Quando temos a disposição de doar para quem precisa, ao mesmo tempo, protegemos o nosso coração da cobiça, da avareza e do egoísmo, Num contexto em que se fala muito na obrigação de instituições em suprir a necessidade do outro, (é importante que instituições tenham essa disposição), não podemos nos esquecer de que há um imperativo bíblico para que olhemos e atendamos diretamente quem precisa, aquela pessoa de “carne e osso” (Tg 1.27; 2.14-17). Esse necessitado pode estar em nossa família, em nossa vizinhança, escola, trabalho, nas ruas. Portanto, a nossa relação com o dinheiro deve se dar sob a virtude da generosidade.

 

PENSE! A virtude da generosidade é o antídoto contra a avareza.

PONTO IMPORTANTE! Devemos ser generosos com a obra de Deus e com o próximo.

SUBSÍDIO 2

“Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos. Desses recursos, podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que é lícito. Mas também devemos nos lembrar daqueles nossos irmãos que têm menos do que temos, e que podem ser usados para socorrê-los em momentos de angústia. Paulo, escrevendo aos coríntios, mostrou o exemplo dos cristãos filipenses. Esses crentes souberam que os irmãos em Jerusalém estavam passando necessidade, e mesmo tendo poucos recursos, pediram ao apóstolo para participar daquele socorro enviando os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviados para Jerusalém. Ninguém tem tão pouco que não possa ser partilhado. e a generosidade faz a diferença quando nos damos ao Senhor (2 Co 8.5). Quando falamos de auxiliar nossos irmãos, vale a pena demonstrar a importância que o evangelho tem nesse quesito. Centrando o foco na Bíblia, perceberemos que o grande problema não é um sistema econômico que possa dar certo, mas o pecado, que atrapalha qualquer sistema que possa ser inventado” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 110.)

 

III - A PRUDÊNCIA COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO

1. A prudência como virtude.

Se por um lado devemos lidar com o dinheiro sob a égide da generosidade: por outro, devemos lidar com ele sob a égide da prudência. Com prudência os antigos entendiam o “agir de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas, escolher sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus. Por isso, o Livro de Provérbios (Pv 21.20; 22.7), bem como a Bíblia, nos estimula a não tomar decisões de maneira irrefletida. Podemos observar a virtude da prudência de maneira muito clara na forma de Jesus agir (Lc 10.1: Jo 8.6-9). Assim, não vale se deixar levar pela emoção quando o assunto é dinheiro.

 

2. Não faça negócios ilegais nem perigosos.

Em Provérbios 17 vimos que a Palavra de Deus nos instrui a não ser fiador nem a subornar ninguém. O Novo Testamento apresenta um caso de mentira com o dinheiro cujo desfecho foi a morte de um casal (At 5.1-11). Além disso, não é prudente ser fiador de alguém, principalmente se não temos recursos para colocar no lugar se o favorecido não puder pagar. Não é prudente subverter ou subornar alguém por meio de recursos financeiros para obter vantagens. Quem entra por esse caminho das vantagens ilícitas e desmedidas poderá se ver com a Justiça.

 

3. Não pense apenas no agora.

Com o dinheiro não é prudente gastar tudo de uma vez. É preciso pensar no depois. Aqui é o senso de responsabilidade que deve ser considerado. Você é jovem, tem planos pela frente, e todo plano tem que ter os recursos financeiros calculados e pensados. Então, tenha como meta tirar pelo menos dez por cento de tudo o que vier à sua mão, seja por trabalho formal ou não, de modo que você guarde para construir uma renda de emergência e comprar algo a médio e longo prazo. Outrossim, muito cuidado com empréstimo de qualquer natureza. Não que seja proibido usá-lo, pois se bem planejado e pensado, pode ser um grande auxílio. Contudo, empréstimo não é renda: aquele dinheiro não é nosso. Certa feita, nosso Senhor deu o seguinte exemplo: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” (Lc 14.28). Portanto, tenha prudência no trato com o dinheiro, poupando para criar um fundo de emergência, poupando também para comprar a médio e longo prazo, e, finalmente, fuja de empréstimos. Jamais gaste mais do que você ganha ou ganhara.

 

PENSE! A virtude da prudência tem a ver com o agir de acordo com a reta razão

PONTO IMPORTANTE! A virtude da prudência nos permite pensar no dinheiro, não apenas para agora, mas também para o futuro

 

SUBSÍDIO 3

“O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de uma pessoa, e quando tal pessoa substitui Deus pelo dinheiro, esquecendo-se de que o amor do dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Tm 6.10), ela em breve se perderá. Muitos irmãos se complicam na busca por mais dinheiro, independentemente da fonte pelo qual ele vira. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe. Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de Moisés (Lv 19:13). Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem serve a Deus. Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que pecados sexuais fossem aceitos como oferendas. mas Deus rejeitou tais costumes: “Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do Senhor, seu Deus: por- que uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, seu Deus” (Dt 23.18. NAA).

 

O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças de um trabalho honesto e agradável. Para Ele, a forma como ganhamos nossos recursos faz a diferença. Portanto, se um homem ou mulher tem um negócio ou atividade que venham a envergonhar o nome do Senhor, Deus não receberá essa oferta, por maior que ela seja e por mais que ela possa ser usada para que o santuário seja beneficiado ( COELHO. Alexandre. O Padrão Bíblico (Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024. p. 110)

 

PROFESSOR (A), “um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não. E o que o cristianismo ensina sobre o dinheiro e o seu uso, e de que forma esses ensinos podem ser aplicados às nossas vidas? Deus, em sua Palavra, nos mostra a importância que o dinheiro tem na nossa vida pessoal e familiar, a forma como adquiri-lo e os cuidados necessários para que ele não se torne um deus em nossas vidas” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 105).

 

CONCLUSÃO

Ao longo desta lição, vimos que a sabedoria bíblica com relação ao dinheiro tem duas perspectivas: a da generosidade e a da prudência. Nossa relação com o dinheiro não pode ser egoísta nem indisciplinada. Precisamos doar aos que precisam a fim de suprir a necessidade e não sermos dominados pelo dinheiro; mas também precisamos ser prudentes no uso do dinheiro, poupando e não se colocando em confusão por empréstimos.

 

HORA DA REVISÃO

1. Qual é o sentido da expressão “espalham”?

A expressão espalham, do versículo 24. tem o sentido de “doar generosamente

2. A que atitudes o Livro de Provérbios nos aconselha e que tem a ver com a prudência?

Se por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha vigorosamente a prudência com o dinheiro

3. O que a virtude da generosidade nos permite?

Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do outro que está diante de nós.

4. Como podemos entender a palavra “prudência”?

“Agir de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas, escolhamos sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus.

5. Quais as duas virtudes que têm relação com o dinheiro foram abordadas nesta lição?

A generosidade e a prudência.



***

Lição 9 A Realidade Bíblica das Finança (Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD)

Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical

TEXTO PRINCIPAL

“Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” (Pv 3.9)

 

RESUMO DA LIÇÃO

A forma como tratamos nossas finanças mostram quem está no controle de nossas vidas.

 

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 6.1-4 Não seja fiador de ninguém

TERÇA – Pv 6.6 O exemplo da formiga

QUARTA – 1 Tm 6.10 A raiz de todos os males

QUINTA – Pv 3.9 Honra ao Senhor com a nossa renda

SEXTA – Ml 3.7-10 Fidelidade nos dízimos

SÁBADO – Ag 2.8 A prata e o ouro pertencem ao Senhor

 

OBJETIVOS

MOSTRAR a história e a utilidade do dinheiro;

SABER a respeito do que Deus pensa sobre o dinheiro;

RESSALTAR a advertência bíblica quanto ao mau uso do dinheiro

 

TEXTO BÍBLICO

Deuteronômio 8.11-18

11 Guarda-te para que te não esqueças do Senhor, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno.

12 Para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as.

13 E se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e.se multiplicar tudo quanto tens.

14 Se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.

15 Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha do seixal.

16 Que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, e para, no teu fim, te fazer bem.

17 E não digas no teu coração: A minha força e a fortaleza de meu braço me adquiriram este poder.

18 Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.

 

Mateus 6.19-24

19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.

20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam,

21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.

23 Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

24 Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

 

INTRODUÇÃO

Um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado, e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não. Mas o que o Cristianismo ensina a respeito do dinheiro, o seu uso e de que forma esses ensinos podem ser aplicados à nossa vida? É o que veremos nesta lição.

 

I- O DINHEIRO E SUA UTILIDADE

doutrinas cristãs

1. Uma breve história.

Para que possamos compreender a importância do dinheiro, é importante conhecer um pouco da sua história. Segundo historiadores e financistas, o dinheiro surgiu da necessidade de se mensurar quantidades de valores para se adquirir bens. Nos tempos antigos, a troca ou câmbio era utilizada para que as pessoas pudessem ter os bens ou serviços de que necessitavam. Mas como calcular o valor de um bem? Se eu tenho, por exemplo, cinco sandálias de couro e desejo trocá-las por duas sacas de grãos, que tipo de equivalência haveria entre esses bens? Como ter certeza de que nessa troca uma pessoa não ganharia mais, e a outra, menos? O sistema de trocas serviu por um bom tempo, até que houvesse uma busca pela uniformização de um bem que representasse um valor: o dinheiro. Então surgiram as moedas de metal inicialmente de metais preciosos, e depois feitas de metais não tão valiosos.

 

2. O valor do dinheiro.

O tempo passou, e o papel passou a ser usado para representar determinados valores, chamado de papel-moeda. Hoje existem transações bancárias feitas por meios digitais, como por exemplo, o Pix. E por mais que os modelos de transações monetárias possam ter evoluído e mudado com o passar do tempo, para muitas pessoas ter dinheiro é sinal de status e de poder. As Escrituras Sagradas não condenam ter bens materiais, entretanto, alertam para o amor ao dinheiro (1 Tm 6.10).

 

3. Um assunto bastante espiritual.

Há quem pense que tratar de finanças é um assunto carnal, pois para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos, e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. Mas em muitas passagens das Escrituras, como veremos, Deus fala sobre o dinheiro. É Ele que diz: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2.8). Jesus mencionou o dinheiro e a sua influência na vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4), quando pagou o imposto (Mt 17.24-27), quando narrou a Parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao dono da estalagem, e ao falar da dracma perdida (Lc 15.8-10). Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito que Judas, o traidor, valia-se dos recursos do ministério de Jesus para pegar dinheiro para si (Jo 12.6). Portanto, finanças é um assunto espiritual, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.

 

II - DEUS E O DINHEIRO

escola bíblica dominical

1. Os dízimos.

O assunto dos dízimos era tratado em Israel com naturalidade, como uma forma de os judeus reconhecerem o poder de Deus e o sustento divino em suas vidas. Os dízimos eram trazidos pelos hebreus e serviam para custear os elementos utilizados no culto e os levitas. Ele antecede à Lei de Moisés, pois Abrão, após vir de uma guerra, entregou o dízimo a Melquisedeque (Hb 7.1,2). Lamentavelmente, há em nossos dias quem insista em dizer que os dízimos são contribuições para serem feitas pelos judeus, na Antiga Aliança, e que na Nova Aliança os dízimos foram abolidos. Curiosamente, essas pessoas não excluem de suas vidas os textos da Antiga Aliança que falem de bênçãos, vitórias, ou de que Deus estará presente com eles. Para tais, Deus é o Senhor de toda a provisão, mas não é o que repreende o seu povo quando esse deixa dizimar. O Senhor chamou de Ladrões os que se esqueceram de trazer seus dízimos para a Casa de Deus (Ml 3.7-10). O Antigo Testamento é tão Palavra de Deus quanto o Novo, e por meio dele, o Eterno nos alerta para que não esqueçamos a sua obra e não sejamos dominados pela avareza. Como os hebreus, também somos convidados a entregar nossos dízimos como uma questão de fé, em gratidão pelo que temos recebido do Eterno. Nossos dízimos mantêm nossas igrejas, os ministros, cumprindo sua vocação, e provê, a partir da igreja, socorro aos nossos irmãos que precisam de auxílio.

 

2. Honrando ao Senhor.

“Honra ao SENHOR com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9). Honrar é dar destaque, é privilegiar. Deus deve ser honrado não com o que sobra, mas com os primeiros frutos e rendimentos do nosso trabalho. E Ele honra aqueles que o honram, abençoando-os de tal forma que não tenham falta: “E se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus Lagares” (Pv 3.10).

 

3. Auxiliando os irmãos.

Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos. Desses recursos, podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que é lícito. Mas também devemos nos lembrar daqueles que têm menos e que precisam ser socorridos em momentos de dificuldades. Paulo, escrevendo aos Coríntios, mostrou o exemplo dos cristãos filipenses. Esses crentes souberam que os irmãos em Jerusalém estavam passando necessidade, e mesmo tendo poucos recursos, pediram ao apóstolo para participar daquele socorro enviando os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviadas para Jerusalém. Ninguém tem tão pouco que não possa ser partilhado, e a generosidade faz a diferença quando nos damos ao Senhor (2 Co 8.5).

 

III – ADVERTÊNCIAS CONTRA MAU USO DO DINHEIRO

livros evangelicos

1. O cuidado com a avareza e o enriquecimento ilícito.

O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de algumas pessoas. E muitos acabam substituindo Deus pelos bens materiais, esquecendo-se de que o “amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males” (1 Tm 6.10). Muitos irmãos se afastam dos propósitos do Senhor na busca por mais dinheiro, independentemente da fonte pelo qual ele virá. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe. Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de Moisés (Lv 19.13). Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem serve a Deus. Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que pecados sexuais fossem aceitos como oferendas, mas Deus rejeitou tais costumes: “Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do SENHOR, seu Deus; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao SENHOR, seu Deus” (Dt 23.18 – NAA). O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças de um trabalho honesto e agradável a Ele. Para o Senhor, a forma como trabalhamos para obter nossos recursos faz a diferença.

 

2. Não seja fiador de ninguém.

Uma das mais sérias advertências que a Palavra de Deus nos dá é para que não sejamos fiadores de ninguém. Ser fiador é garantir que a dívida de outra pessoa seja paga com os nossos recursos, e isso é temerário (Pv 6.1-4). Se por um Lado podemos passar por problemas financeiros advindos de escolhas mal feitas e impensadas por nós, quando nos tornamos fiadores estamos comprando a dívida de outra pessoa. Caso a pessoa deixe de pagar o financiamento, seremos nós que responderemos por ele com nossos recursos e bens. Por isso, não aceite ser fiador de ninguém.

 

3. Saiba lidar com os recursos que Deus dá.

É preciso que aprendamos a guardar para o futuro. Salomão apresenta o exemplo da formiga: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão: na sega ajunta o seu mantimento” (Pv 6.6-8). Esses insetos juntam comida na época em que ela é mais abundante, e no inverno ficam abastecidos. Tenha também cuidado com os cartões de crédito. Eles são bons para as compras, mas precisam ser usados com bastante cuidado, pois nos dão a falsa sensação de que o que compramos não precisará ser pago, pois a fatura leva vários dias para chegar. Não é errado ter cartões de crédito, pois eles facilitam a vida de muita gente, mas se o seu possuidor não tiver controle dos gastos, logo estará endividado, pois os juros dos cartões são altíssimos. Portanto, use-o com sabedoria. Não se perca comprando coisas desnecessárias. Às vezes somos tentados a comprar um produto ou bem de que não precisamos, com um dinheiro que não temos, para impressionar pessoas com quem não temos qualquer comunhão. Por isso, devemos ter bastante cuidado com o que gastamos.

 

CONCLUSÃO

A forma como lidamos com o dinheiro mostra quem está no comando de nossa vida. Não é errado ter recursos financeiros, desde que não sejam eles que mandem em nós. O dinheiro tem a capacidade de mudar o pensamento daquele que se deixa levar por ele, e por isso, somos advertidos a não colocar nosso coração nas riquezas, pois elas são instáveis e podem nos desviar dos propósitos divinos. Portanto, usemos o dinheiro com sabedoria, cientes de que prestaremos contas a Deus de nossa mordomia.

 

HORA DA REVISÃO

1 - Segundo historiadores, como o dinheiro surgiu?

2 - Segundo a lição, as Escrituras Sagradas condenam ter bens materiais?

3 - Para que servia o dízimo no Antigo Testamento?

4 - De acordo com a lição, o que é “honrar”?

5 - O que a Bíblia fala a respeito de ser fiador?

Subsídio Adultos: lição 9 - A Igreja e o Sustento Missionário

SSubsídio Adultos: lição 9 - A Igreja e o Sustento Missionário

Subsídios lição 9 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.


INTRODUÇÃO

Podemos observar claramente a preocupação da Igreja de Filipos com o sustento do apóstolo Paulo por meio do trecho em Filipenses 4:10-20. Nesse texto, Paulo expressa sua gratidão pelo apoio financeiro que recebeu da igreja enquanto estava envolvido na obra missionária.

I. A RELAÇÃO ENTRE A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO DE PAULO

Em Filipenses 4:10-20, Paulo fala sobre o quanto ele ficou feliz com a ajuda que recebeu dos filipenses. Ele diz que eles não só lhe enviaram dinheiro, mas também amor e apoio espiritual. Esse texto mostra que o sustento missionário é mais do que simplesmente dar dinheiro. É uma forma de mostrar amor e apoio aos missionários. É também uma forma de expressar a nossa fé em Deus.


Paulo menciona que os filipenses compartilharam em sua aflição e que a oferta deles foi um aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus (Filipenses 4:14-18). Isso demonstra que o sustento missionário não é apenas uma questão de fornecer recursos financeiros, mas também um meio de expressar solidariedade, comunhão e cuidado espiritual pelos missionários.


1. Contextualização Histórica e Cultural.

Paulo escreveu a carta aos filipenses enquanto estava em prisão, refletindo sobre seu relacionamento  com a igreja  e  sua gratidão por  seu  constante apoio (Filipenses 1:3-5). Filipos era uma cidade com fortes laços romanos, e a igreja estava comprometida com Paulo desde o início de sua pregação ali (Filipenses 4:15-16).


2. A Parceria Espiritual Além do Financeiro.

A preocupação da Igreja de Filipos não estava limitada ao fornecimento de recursos financeiros a Paulo. Ela era uma parceira espiritual, compartilhando do fardo do apóstolo e engajando-se ativamente no ministério (Filipenses 1:5). A igreja demonstrou sua coparticipação no evangelho, unindo-se a Paulo na expansão do Reino (Filipenses 4:3).


3. A Generosidade que Reflete o Coração de Deus.

A contribuição financeira da Igreja de Filipos para o sustento de Paulo não era apenas um ato de apoio material, mas uma expressão real de sua devoção a Deus. Paulo escreve que a oferta deles é "cheiro suave, sacrifício aceitável e agradável a Deus" (Filipenses 4:18). Essa generosidade ecoa os princípios de gratidão e confiança na provisão divina (2 Coríntios 9:6-7).


4. Reconhecimento Mútuo.

Paulo não apenas recebeu o sustento da igreja, mas também reconheceu o significado mais profundo por trás desse ato. Ele enfatiza a gratidão não por ter recebido, mas pela "colheita" que se multiplicou na conta deles (Filipenses 4:17).

Saiba mais na: Revista Digital Cristão Alerta - 4° Trimestre 2023 – ABRIR AQUI

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