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A Grande Família de Davi e a Sua Displicência com os Filhos

Introdução

A Bíblia é repleta de histórias que nos ensinam valiosas lições. Uma delas é a história de Davi, conhecido como um dos maiores reis de Israel. No entanto, mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus, Davi enfrentou desafios em sua vida familiar. Neste artigo, exploraremos a grande família de Davi e sua displicência com os filhos, buscando aprender importantes ensinamentos para as nossas próprias vidas.

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1. Davi: Um homem segundo o coração de Deus

Davi foi um homem escolhido por Deus para liderar Israel. Ele era conhecido por sua coragem, fé e habilidades musicais. No entanto, mesmo com todas essas virtudes, Davi também tinha suas falhas, especialmente no âmbito familiar.

 

2. Amnom: O primeiro filho problemático

Um dos filhos de Davi, chamado Amnom, demonstrou uma atitude completamente equivocada em relação a sua meia-irmã, Tamar. Ele permitiu que sua paixão descontrolada o levasse a cometer um ato abominável de violência sexual. Essa situação mostra a falta de disciplina e orientação adequada dentro da família de Davi.

Referência bíblica: 2 Samuel 13:1-22

 

3. Absalão: A rebelião familiar

Absalão, outro filho de Davi, também se rebelou contra seu pai. Ele planejou e executou um golpe para tomar o trono de Israel, o que resultou em uma guerra civil. Essa atitude rebelde de Absalão reflete a falta de comunicação, a ausência de valores sólidos e a falta de disciplina dentro da família de Davi.

Referência bíblica: 2 Samuel 15-18

 

4. Adonias: A busca pelo poder

Adonias, outro filho de Davi, também caiu na armadilha do orgulho e da ambição desmedida. Ele tentou usurpar o trono de seu pai, ignorando o plano de Deus de estabelecer Salomão como sucessor. Essa atitude egoísta e desrespeitosa revela mais uma vez a falta de liderança adequada e a negligência de Davi em instruir seus filhos no caminho do Senhor.

Referência bíblica: 1 Reis 1:5-53

 

5. A importância da instrução e correção

A história da família de Davi nos lembra da importância da instrução e correção dentro do núcleo familiar. Os pais têm a responsabilidade de ensinar aos filhos os caminhos de Deus, de corrigi-los com amor quando necessário e de fornecer um exemplo digno de seguir.

Referência bíblica: Provérbios 22:6; Efésios 6:4

 

6. A consequência da negligência

A displicência de Davi em relação à educação e disciplina de seus filhos trouxe graves consequências para toda a nação. A falta de direção e o mau exemplo dos líderes familiares podem afetar negativamente as gerações futuras, resultando em problemas e desvios morais.

 

7. O perdão e a graça de Deus

Apesar das falhas de Davi como pai, é importante lembrar que Deus é um Deus de perdão e graça. Davi mesmo experimentou a misericórdia divina ao se arrepender de seus pecados. Isso nos ensina que, mesmo quando falhamos como pais, podemos buscar o perdão de Deus e a oportunidade de recomeçar, procurando corrigir nossos erros e investir na restauração dos relacionamentos familiares.

Referência bíblica: Salmo 51:1-12

 

8. A importância da sabedoria e discernimento

Uma lição que podemos extrair da história de Davi é a importância da sabedoria e do discernimento na criação dos filhos. Precisamos buscar a direção de Deus e nos esforçar para aplicar seus princípios em nossa vida familiar. Isso inclui ser um exemplo de conduta, ensinar os valores bíblicos e corrigir com amor quando necessário.

Referência bíblica: Provérbios 4:1-13

 

9. A esperança em Cristo e a restauração familiar Embora a história de Davi e sua família seja marcada por falhas e consequências negativas, em Cristo encontramos esperança e a possibilidade de restauração familiar. Jesus é capaz de transformar corações, curar relacionamentos e trazer paz e reconciliação. Ele nos capacita a amar nossos filhos, a instruí-los com sabedoria e a oferecer um exemplo de vida piedosa.

Referência bíblica: 2 Coríntios 5:17; Efésios 5:1-2

 

10. A Displicência Paterna

A displicência do pai para com os filhos refere-se à atitude negligente, desinteressada ou descuidada que um pai pode ter em relação ao cuidado, educação e orientação de seus filhos. É quando o pai falha em exercer adequadamente seu papel de líder e guia na vida dos filhos, não investindo tempo, energia e recursos necessários para o seu desenvolvimento físico, emocional, mental e espiritual.

 

Essa displicência pode se manifestar de diferentes formas, como falta de comunicação efetiva, ausência física ou emocional, falta de disciplina e direção adequadas, falta de acompanhamento nas responsabilidades e compromissos dos filhos, e a falta de um exemplo positivo a ser seguido.

 

A displicência do pai para com os filhos pode ter consequências significativas na vida das crianças e dos jovens, como a falta de autoestima, dificuldades emocionais, problemas de comportamento, falta de valores sólidos, insegurança e até mesmo o afastamento do caminho de Deus.

 

A displicência do pai não implica necessariamente em uma intenção maliciosa, mas sim em uma negligência ou falta de consciência da importância do seu papel e responsabilidade na vida dos filhos. É crucial que os pais reconheçam a gravidade desse comportamento e busquem corrigir seus erros, investindo tempo e esforço para estabelecer uma relação saudável e equilibrada com seus filhos.

 

Conclusão

A história da grande família de Davi nos lembra da importância da responsabilidade e do cuidado na criação dos filhos. Devemos aprender com as falhas de Davi e buscar instruir nossos filhos nos caminhos de Deus, corrigindo-os com amor e oferecendo um exemplo digno de seguir. Ao mesmo tempo, confiamos na graça e no perdão de Deus, sabendo que Ele é capaz de restaurar e transformar as situações mais difíceis. Que possamos buscar a sabedoria divina e a orientação do Espírito Santo para edificar uma família sólida e comprometida com o propósito de Deus.


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Lição 9 O reinado de Davi [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

2 Samuel 5.1-9

MENSAGEM

Davi foi ficando cada vez mais forte porque o SENHOR Todo-Poderoso estava com ele.

DEVOCIONAL

Segunda »Sl 78.70-72

Terça » 2 Sm 8.15

Quarta» 2 Sm 5.7

Quinta » 2 Sm 11.2-5

Sexta » 2 Sm 12.13-14

Sábado » Sl 51.1-11

Vamos Descobrir

Na lição anterior estudamos a jornada de Davi desde o momento em que foi ungido na casa de seus pais até sua ascensão ao trono. Nesta aula vamos aprender como foi o reinado de Davi. Você sabe quais são os principais feitos de Davi como rei? Veremos por que ele é considerado um rei tão importante.

Hora de Aprender 

I - AS CONQUISTAS DE DAVI

Davi nasceu em Belém, no território da tribo de Judá. Ele cresceu nessa cidade que ficava cerca de 10 quilômetros de Jerusalém, terra de Boaz e Rute  - seus bisavós (Mt 1.5,6).

 

Após a morte de Saul, Davi reinou sobre a região de Judá por cerca de 7 anos e meio. Nesse período, Davi foi conquistando o apoio e a confiança das demais lideranças de Israel, inclusive dos antigos apoiadores de Saul. Por fim, ele foi coroado rei sobre todas as tribos de Israel. Assim, Davi fundou uma dinastia que permaneceu no poder por 425 anos, aproximadamente.

 

1 - A conquista de Jerusalém

Davi foi um rei prodigioso e muito bem-sucedido em seus intentos. Ele teve vitórias importantes contra vários povos inimigos de Israel; filisteus e moabitas (2 Sm 8.1,2), como também os sírios e amonitas (2 Sm 10.13-14). Mediante sua experiência como guerreiro, Davi composto por homens de diferentes regiões. Através dessa força militar organizada, ele ganhou muitas guerras (1 Cr 18.1-3,14-17).

 

O feito mais marcante de Davi foi a conquista de Jerusalém. Após se estabelecer como rei, Davi tomou a cidade de Jerusalém e a tomou a capital do reino. A cidade fora edificada pelos jebuseus, um povo cananeu (Dt 7.1), que, nos dias de Josué, resistiram à tomada da terra pelos israelitas (Js 15.63) e ainda moravam ali nos dias de Davi.

 

Jerusalém era uma cidade estratégica, pois estava numa posição elevada, central e menos vulnerável à ataques de povos vizinhos. Essas características tornavam a cidade muito segura; tão segura que os jebuseus zombaram de Davi dizendo que até cegos e aleijados eram capazes de proteger a cidade em um eventual ataque dele (2 Sm 5.6).

 

Entretanto, para Davi a cidade de Jerusalém era essencial, pois era um lugar estratégico para ser a capital do reino. Devido à sua localização, tanto as tribos do Norte, como as tribos do Sul seriam bem administradas a partir daquela cidade.

 

Osjebuseus estavam errados e Davi conquistou a cidade e chamou-a de “Cidade de Davi" (2 Sm 5.7). Nessa cidade, ele estabeleceu o seu palácio e também construiu outros edifícios governamentais (2 Sm 5.9-12).

 

E interessante destacar que, segundo o historiador Flávio Josefo, a cidade de Jerusalém é a mesma Salém (Wycliffe, CPAD, p.1732). A primeira citação dessa cidade na Bíblia está em Gênesis. Foi lá que o rei Melquisedeque recebeu dízimos do patriarca Abraão (Gn 14.18).

 

2 - O retorno da Arca da Aliança

O estabelecimento de Jerusalém como a capital do trono de Israel, bem como a unificação de todas as tribos, compondo uma monarquia, foi uma das maiores realizações de Davi (2 Sm 5.9,12).

 

Outra grande atitude de Davi foram suas tentativas de centralizar a adoração do povo de IsraeL na capital. Seguindo seus intentos, Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém (2 Sm 6.1,2).

O rei estava tão empolgado em querer trazer a Arca da Aliança de volta que a transportou de forma equivocada sobre carros de bois. A Arca deveria ser carregada sobre os ombros dos sacerdotes, conforme as orientações divinas (1 Cr 15.2). Esse equívoco resultou em uma tragédia, pois um dos guias do carro (Uzá) tocou na Arca que estava caindo e acabou morrendo por isso (2 Sm 6.3-7). Dessa forma, a comitiva foi interrompida e a Arca ficou sob os cuidados de Obede-Edom por 3 meses X 3 (1 Cr 13.13,14).


Na segunda tentativa de se trazer a Arca, Davi não queria mais errar.


Para isso, Davi chamou os levitas e os sacerdotes e ordenou que eles se santificassem para trazer a Arca até Jerusalém (1 Cr 15.4,12-14). Ele também convocou os levitas para organizarem o louvor e adoração (1 Cr 15.16). Davi congregou todo povo em uma nova comitiva e utilizou uma vestimenta especial (1 Cr 15.27).

 

Em uma jornada festiva, Davi ofereceu sacrifícios ao Senhor (2 Sm 6.13). Os sacerdotes trouxeram a Arca sobre seus ombros, cumprindo os mandamentos do Senhor (1 Cr 15.15).

 

Além disso Davi se alegrou, dançou e louvou juntamente com o seu povo (2 Sm 6.14,15). Em Jerusalém a Arca foi abrigada em uma tenda que Davi havia preparado (2 Sm 6.17). Assim, a adoração ao Senhor foi estabelecida em Jerusalém.

 

II - O GRANDE ERRO

Havia um período em que os reis saíam para guerrear. Neste período, Davi preferiu ficar em seu palácio e enviou o general Joabe em seu lugar (2 Sm 11.1). No palácio, à tarde, após um cochilo, Davi passeou pelo terraço, viu Bate-Seba e quis tomá-la para si, mesmo tendo sido informado que ela era uma mulher casada (2 Sm 11.2,3). Mesmo sabendo de que isso era um pecado, ele mandou chamá-la e dei- tou-se com ela (2 Sm 11.4). Como consequência do adultério, Bate-Seba engravidou do rei (2 Sm 11.5).

 

Urias, marido de Bate-Seba, que era um dos guerreiros valentes de Davi (2 Sm 23.8,39), não sabia de nada. O rei, por sua vez, armou uma cilada. Ele ordenou o retorno de Urias para que ele dormisse com Bate-Seba, a fim de fingir que o filho que Bate-Seba gerava era de Urias e não seu (2 Sm 11.6-8).

 

Entretanto, toda a tropa de Urias estava montando guarda e ele não foi para casa, preferindo dormir no portão do palácio junto aos demais guardas do rei (2 Sm 11.9-11). Urias se manteve fiel ao rei e aos seus companheiros do exército.

 

Como viu seu plano falhar, Davi enviou uma carta ordenando ao comandante Joabe mudar a posição de Urias na batalha, a fim de que ele ficasse em uma área onde o inimigo era mais forte, para que ele fosse morto (2 Sm 11.14).

 

Davi entregou essa carta nas mãos do próprio Urias e ele retornou para a guerra portando sua sentença de morte. Davi fez isso com o objetivo de esconder o seu próprio pecado. Após a morte de Urias, Davi se casou com Bate-Seba. Mas a Bíblia diz que “[...] o SENHOR não gostou do que Davi tinha feito” (2 Sm 11.27).

 

III - DAVI, HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

O pecado de Davi não ficou impune diante de Deus. O Senhor levantou o profeta Natã para confrontar o rei. O profeta contou ao rei, em forma de parábola, uma história de dois homens, um que era rico e possuía muitas ovelhas e que tomou a ovelha de outro homem, que era pobre e possuía apenas uma (2 Sm 12.1-4).

 

Sem saber que a parábola falava de si mesmo, Davi ficou furioso e disse que este homem rico deveria ser morto e pagar quatro vezes mais o que tirou (2 Sm 12.5,6). Natã diz ao rei que este homem é ele mesmo (2 Sm 12.7). Davi tomou a mulher de Urias, mesmo tendo muitas esposas.

 

Deus confrontou Davi com o seu pecado e lembrou-o de toda sua trajetória (1 Sm 12.7-9). Como consequência do pecado de Davi, Deus declarou que haveria casos de mortes violentas entre seus filhos e que alguém da própria família de Davi iria causar uma desgraça e também iria tomar suas mulheres (1 Sm 12.10-12).

 

Diante dessa palavra, Davi confessou seu pecado e se arrependeu (1 Sm 12.13, Sl 51.2-4). Deus perdoou Davi. Mas a criança gerada por Bate-Seba adoeceu e morreu, pouco tempo após o nascimento (2 Sm 12.13-18).

 

A Bíblia nos ensina que “[...] Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (Pv 28.13). Deus é misericordioso. Ele foi bondoso novamente com Davi. Tempos depois Deus permitiu que ele tivesse outro filho com Bate-Seba, agora sua esposa, e este filho foi chamado de Salomão (2 Sm 12.24).

 

Davi foi identificado como um homem segundo o coração de Deus (1 Sm 13.14; 16.12,13). Isso nos mostra que ele tinha em seu coração o compromisso de obedecer e cumprir a vontade e os mandamentos de Deus. Podemos observar em suas atitudes, cânticos e orações que ele amava a presença de Deus (Sl 51.10,11).

 

CONCLUSÃO

O segundo rei de Israel foi bem-sucedido em muitas guerras contra povos inimigos. Todavia todas as conquistas de Davi não o impediram de pecar. Entretanto, o rei se arrependeu de seu erro e foi perdoado por Deus.

 

Pense Nisso

A vida de Davi deixa claro que não podemos baixar a guarda diante da tentação. Devemos sempre estar vigilantes para não pecar contra Deus. Se você estiver sendo tentado em alguma área, afaste-se imediatamente do pecado e se fortaleça em Deus.

Lição 8 Davi: O pastor de ovelhas que se tornou rei [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Atos 13.17-22

MENSAGEM

Samuel pegou o chifre cheio de azeite e ungiu Davi na frente dos seus irmãos. E o Espírito do SENHOR dominou Davi e daquele dia em diante ficou com ele. E Samuel voltou para Ramá. 1 Samuel 16.13

DEVOCIONAL

Segunda »1 Sm 16.1

Terça» Sm 16.12,13

Quarta » 1 Sm 16.18-23

Quinta » 1 Sm 24.6-12

Sexta» At 13.22,23

Sábado » Sl 89.20-24

Vamos Descobrir

Na lição de hoje estudaremos sobre a vida de Davi. Veremos como ele foi escolhido por Deus, na presença de seus irmãos, e sua ascensão à corte real e ao exército de Saul. Compreenderemos como a fama de Davi se espalhou por toda a nação de Israel.

 

Porém, a vida de Davi não foi marcada apenas por vitórias. Seu sucesso lhe trouxe muitas dificuldades e provações. Vamos descobrir o que podemos aprender com a trajetória desse pastor de ovelhas.

Hora de Aprender

 

I – O JOVEM ESCOLHIDO

1 - Samuel na casa de Jessé

Deus enviou Samuel à casa de Jessé, em Belém (1 Sm 16.1). Samuel obedeceu a ordem do Senhor e se dirigiu até lá com o objetivo de ungir um novo rei para Isarel. Todavia Jessé tinha muitos filhos e Samuel não sabia quem de fato seria o escolhido.

 

Então, ao receber a visita do profeta, Jessé começou apresentar seus filhos. Quando Davi chegou, Samuel entendeu que ele era o escolhido e o ungiu como rei. A partir daquele dia, o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi (1 Sm 16.12,13).

 

2 - Lutando contra um gigante

Algum tempo depois, os Filisteus se reuniram para lutar contra Israel. Ambos os exércitos estavam de prontidão, todavia, um guerreiro filisteu chamado Golias, que era grande e poderoso (1 Sm 17.4-7), foi ao vale e desafiou qualquer guerreiro de Israel para uma luta (1 Sm 17.8).

 

Desta forma, apenas ele e um soldado hebreu lutariam e as nações deveriam aceitar o resultado dessa luta. Golias pôs a condição de que o povo do soldado perdedor seria escravo do povo do soldado que vencesse (1 Sm 17.9,10).

 

Saul ficou com medo e seu exército também (1 Sm 17.11). O rei ofereceu recompensas para quem lutasse contra Golias: riquezas, casar-se com a sua filha e isenção de impostos para toda a família (1 Sm 17.25). Mas, ninguém se prontificou a ir. Golias desafiou os israelitas por 40 dias (1 Sm 17.16).

 

Porém, certo dia, Davi, foi ao acampamento para levar comida para três de seus irmãos. Ele ouviu sobre o desafio do gigante filisteu e sobre as recompensas mediante a vitória. Davi se prontificou para lutar contra Golias (1 Sm 17.17,20,32).

 

A princípio, o rei Saul não apoiou a ideia, pois Davi era apenas um jovem que apascentava ovelhas (1 Sm 17.33). Davi, porém, demonstrou que sua confiança estava no Deus de Israel e contou para Saul algumas experiências de lutas e vitórias, contra um leão e um urso (1 Sm 17.34-37).

 

Diante da fé destemida de Davi, Saul concordou e até lhe cedeu sua própria armadura (1 Sm 17.37-39). Mas Davi dispensou tudo aquilo. Ele pegou o seu cajado de pastor de ovelhas, 5 pedras de um ribeiro e sua funda (1 Sm 17.40).

 

Mesmo diante de um guerreiro mais experiente, mais forte e com armadura, Davi não teve medo. Ele não deixou de crê em Deus e ficou firme mesmo diante do desdém e do deboche do gigante Golias (1 Sm 17.42-45).

Davi declarou sua vitória pela fé antes mesmo da batalha começar (1 Sm 17.46). E, quando Golias começou a caminhar em sua direção, ele atirou uma pedra, utilizando a funda. A pedra acertou a testa de Golias e ele caiu imediatamente. Em apenas um golpe, Davi venceu a Golias (1 Sm 17.49). Então, ele finalizou o combate (1 Sm 17.50,51). Por suas mãos, Deus deu a vitória a Israel (1 Sm 17.52-54).

  

II - DAVI COMO SERVO NA CORTE

O rei Saul passou a ser atormentado por um espírito maligno (1 Sm 16.14). Os oficiais do rei procuraram alguém que soubesse tocar harpa, a fim de que a música pudesse ajudar ao rei nos momentos de aflição (1 Sm 16.15,16).


Eles chamaram Davi pois viram que o Senhor era com ele (1 Sm 16.18).


Diante do rei, o jovem ungido tocava sua harpa e o espírito maligno se retirava, deixando Saul em paz. O rei rejeitado ficou satisfeito com Davi e solicitou que continuasse a trabalhar com ele. Assim, Davi tornou-se também o escudeiro de Saul(l Sm 16.21,22). Saul gostou muito de Davi e do seu trabalho, mas o seu apreço se esgotou em pouco tempo.

  

III - DE PERSEGUIDO A COROADO

Davi, então, começou a conviver com Saul e toda a sua corte (1 Sm 18.2) e recebeu algumas responsabilidades diante do rei.

As tarefas que Saul solicitava a Davi eram feitas com enorme habilidade. Por isso, o jovem foi promovido a um elevado posto no exército (1 Sm 18.5). Davi teve muito sucesso em suas missões e sua fama cresceu no meio do povo, a ponto de gerar um cântico (1 Sm 18.7).

 

O sucesso de Davi encheu Saul de inveja (1 Sm 18.8,9). Esse ressentimento cresceu a ponto de Saul tentar matar Davi (1 Sm 18.10,11). Saultinha medo de Davi, não apenas por causa do seu bom desempenho e popularidade, mas sim porque o Senhor estava com Davi (1 Sm 18.12,15).

 

Algum tempo depois, Saultentou matar Davi novamente (1 Sm 19.10) e o jovem começou a viver como um fugitivo. Mas, Davi teve ajuda de seu amigo Jônatas, filho de Saul, com quem fez um acordo de proteção e bondade (1 Sm 20.12-16).

 

Davi precisou se esconder para sobreviver por alguns anos (1 Sm 20.24,42).

 

Davi teve algumas oportunidades de matar Saul, mas não o fez por entender que ainda não era a hora de Saul. Ele se recusou a ferir àquele que um dia tinha sido escolhido por Deus (1 Sm 24.4-6, 26.9). Por fim, Saul entrou em batalha contra os filisteus e, quando viu que estava perdendo tirou a sua própria vida, para não morrer na mão dos filisteus (1 Sm 31.4). Nesta batalha morreram também os três dos filhos de Saul (1 Cr 10.6). Depois da morte do rei, Davi assumiu o reinado (2 Sm 2.4), tornando-se o 2o rei da nação.

 

Conclusão

A história de Davi nos ensina a esperar o tempo de Deus. Todas as promessas de Deus para Davi se cumpriram no tempo de Deus (Ec 3.1).


Pense Nisso

Há um tempo entre a promessa e o seu cumprimento. Assim como houve um tempo entre a unção de Davi e quando, de fato, ele assumiu o trono. Davi passou por muitas coisas até ver a promessa de ser cumprida, E, quanto a nós, estamos dispostos a passar pelo processo de Deus até ver a promessa se cumprir?

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


Davi: Promessa, Reinado e Grandeza

️ As promessas de Deus não falham na vida de seus servos. Porém, entre a promessa e o seu cumprimento, muita das vezes existe um tempo de espera por parte de quem recebe alguma promessa do Senhor.

Lição 13: A Velhice de Davi


Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 29 de Dezembro de 2019

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TEXTO ÁUREO
“Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno, que em tudo será ordenado e guardado. Pois toda a minha salvação e todo o meu prazer estão nele, apesar de que ainda não o faz brotar.” (2 Sm 23.5)
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira essência da vida não consiste em viver muito ou pouco, mas sim em viver cada momento com Deus e para Deus.
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Lição 13 - A Velhice de Davi (Subsídio)


INTRODUÇÃO  A Velhice é fase de maturidade e transformações psicológicas e físicas que acompanham o processo da vida humana.

INTRODUÇÃO
A Velhice[1] é fase de maturidade e transformações psicológicas e físicas que acompanham o processo da vida humana. A velhice, também chamada terceira idade. A Bíblia, ao contrário do mundo, ensina que os justos na “velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92. 12-15).

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1) Maçonaria: Uma Religião Não Cristã Aqui
2) Curso para a Formação de Professores (as) da Escola Dominical Aqui
3) E-Book Subsídios EBD - 1° Trim de 2020 - Aqui