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Lição 7 O Que Jesus Fez na Cruz (CLASSE: ADOLESCENTES)

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 1° trimestre de 2024 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Marcos 15.22-27, 33-39

MENSAGEM

“Ele nos libertou do poder da escuridão e nos trouxe em segurança para o Reino do seu Filho amado. E ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados.” Colossenses 1.13-14

DEVOCIONAL

Segunda » 1 Co 1.17

Terça » Gl 3.13

Quarta » Ef 2.16

Quinta » Gl 6.14

Sexta » Ef 2.17

Sábado » Cl 2.14

🎯 Lições classe Jovens:

Lição 1 - Criados à imagem de Deus

Lição 2 - Errando o alvo

Lição 3 - Pecado: a maior pandemia da história

Lição 4 - Uma promessa, uma esperança

Lição 5 - A missão de Israel no plano de Deus

Lição 6 - O nascimento que mudou a história

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OBJETIVOS

1. APRENDER a história da crucificação;

2. ENTENDER que a morte de Jesus nos trouxe vida;

3. PERCEBER que a morte de Jesus nos reconciliou com Deus.

EI PROFESSOR

O sacrifício de Jesus no Calvário foi o ponto alto da história da Salvação. Ele não era o responsável pelo pecado humano e, diante disso, poderia ter abandonado o caminho da cruz. E por que não o fez ? Porque Ele nos amou — um esmagador, constrangedor e inegociável amor (Jo 3.16). Todas as manhãs, quando acordamos podemos ter uma certeza ,a bondade e o amor de Deus se estendem sobre as nossas vidas mais uma vez. Ao longo dos anos, podemos nos frustrar com o amor de algumas pessoas, afinal os seres humanos erram. Entretanto, em Deus encontramos um amor perfeito, que suplanta toda a falta que podemos ter. Aceite o amor de Deus e entenda que você é um (a) filho (a) amado (a) pelo Pai.

PONTO DE PARTIDA

Para começar esta lição pergunte se alguém na turma já assistiu algum filme sobre a crucificação, ou se eles já participaram de alguma cantata evangélica na páscoa. Permita que eles compartilhem suas experiências uns com os outros. Em seguida, mostre para eles imagens dos lugares que Jesus passou durante esse momento. Você pode mostrar figuras do jardim do Getsêmani. do Sinédrio. do Palácio de Pilatos e de Herodes do monte Caveira e do sepulcro vazio. (Tais fotos estão disponíveis na internet e também em livros e atlas publicados pela CPAD.) E, então, pergunte se seus alunos reconhecem esses lugares. Após despertar a curiosidade deles, inicie a aula e no momento certo aponte para as figuras informando sua identificação.


VAMOS DESCOBRIR

Antes da crucificação, Jesus se reuniu com seus amigos e mostrou-lhes como seria o futuro deles neste mundo sem a Sua companhia física. Após, buscou a face do Pai, em oração, no jardim do Getsêmani. Em seguida, foi preso e enfrentou um julgamento injusto, no qual foi condenado. Nesta aula, estudaremos a história da crucificação e as implicações do sacrifício do Redentor. Você tem ideia do que Jesus passou por te amar?

Hora de Aprender


I – ELE SE ENTREGOU POR NÓS

1- Uma noite de oração.

Após a celebração da Páscoa, Jesus se dirige com seus seguidores para um jardim chamado Getsêmani. Ali, Ele se isola com Pedro, Tiago e João para orar, preparando-se para cumprir sua missão como “Cordeiro de Deus” (Mt 26.36,37). Os discípulos, porém, não conseguem orar e dormem durante a madrugada. Jesus se encontra sozinho, isolado e extremamente angustiado. Você consegue imaginar essa cena? Jesus encerra seu momento de oração, desperta os discípulos e sai ao encontro do grupo que está vindo prendê-lo (Mt 26.46). Eles são guiados por Judas, que prometeu fazer a identificação de Jesus. O grupo, composto por homens armados, chegou preparado para um verdadeiro enfrentamento. Mas encontraram o Senhor pronto para entregar-se. Assim, Jesus foi levado para o julgamento.

 

2- O Julgamento.

Jesus foi preso sob um pretexto dos Líderes religiosos (Mt 26.57, 65, 66). A acusação contra Ele era ter-se declarado “Rei dos Judeus”. Assim, Jesus foi julgado pelo Sinédrio, um conselho formado por cerca de 70 líderes de alto escalão do Templo. Jesus passou a madrugada sob julgamento e quando o Sinédrio o concluiu, Ele foi levado para ser acusado diante de Pilatos — a autoridade romana que poderia condená-lo à morte. Pilatos o interrogou, mas preferiu se abster e enviou Jesus para ser julgado por Herodes — a autoridade romana responsável pela Galileia, onde Jesus morou. Entretanto, ele também não pôde condená-lo e o encaminhou de volta a Pilatos. Paralelamente, os líderes religiosos incitavam a população, aumentando a confusão na cidade. Pilatos, queria manter a ordem e começou a se preocupar em encerrar o dilema.

 

Entretanto, mesmo interrogando a Jesus novamente, Pilatos não encontrava infração cometida contra a Lei romana, de modo que não tinha como condená-lo à morte. A fim de agradar a multidão enfurecida e terminar com a confusão que estava sendo fomentada pelos líderes judeus, Pilatos encontrou uma saída jurídica. Fazendo uso de uma antiga tradição, na qual um preso era libertado na Páscoa, ele trouxe um criminoso condenado, chamado Barrabás, e deixou que o povo escolhesse quem seria condenado: ele ou Jesus (Mt 27.15-17). A multidão enfurecida escolheu condenar Jesus e libertar Barrabás – um criminoso condenado. A partir desse momento, Jesus passou a sofrer todas as sanções de um condenado à morte pelo governo romano.

 

3- A crucificação.

Jesus passou por todo o tipo de agressão que seus acusadores se sentiram à vontade para fazer, mediante a permissão de Pilatos (Lc 23.25). Em seguida, os soldados lhe entregaram a cruz e o levaram até o local da execução. Chegando ao Gólgota, Jesus é crucificado entre dois ladrões. A primeira frase dita por Jesus na cruz é “Pai, perdoa esta gente” (Lc 23.34).

Uma sequência de episódios singulares acontece durante as horas seguintes:

• Os soldados lançam sortes sobre suas vestes, cumprindo assim uma profecia (Mt 27.35);

• Ele é alvo da zombaria dos judeus (Mt 27.39-42);

• Um dos ladrões o reconhece como Senhor e se reconcilia com Deus (Lc 23.39-43);

• Uma escuridão se estabelece no céu e dura 3 horas (Mt 27.45);

• Cristo clama pelo Pai (Mt 27.46);

Tendo completado todo o seu sacrifício, Jesus declara “Está Consumado’’ e entrega seu espírito (Jo 19.30). E assim, ele morreu. Imediatamente, o véu do templo se rasgou por completo. Ele dividia o templo em dois espaços, representando o impedimento dos homens ao Lugar da presença de Deus.

 

4- A ressurreição.

O corpo de Jesus foi solicitado por José de Arimatéia e por Nicodemos (Jo 19.38,39). Esses dois homens garantiram que Ele tivesse um sepultamento digno. Assim, Jesus foi enterrado em um jardim, num sepulcro novo, nunca utilizado antes. Tudo isso já tinha sido anunciado pelos profetas e pelo próprio Senhor. Entretanto, esse ensinamento só foi bem compreendido depois do pleno cumprimento. Por isso, as mulheres que seguiam Jesus foram surpreendidas com uma grande notícia na manhã do domingo seguinte. Ao chegarem no sepulcro para cumprirem as tradições de luto, elas se depararam com a maior notícia da história: Jesus não estava ali, Ele já tinha ressuscitado! Imediatamente elas foram avisar aos discípulos. Eles não puderam acreditar… até que viram o sepulcro vazio. Posteriormente, o próprio Jesus apareceu para as mulheres e para os discípulos. Ele conviveu por mais 40 dias neste mundo, foi visto por centenas de pessoas, se alimentou e ainda ensinou antes de ascender aos céus (1 Co 15.6). Jesus venceu a morte! Ele vive!

 

I – AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Jesus é pregado a uma viga que é colocada cruzada sobre outro pedaço de madeira. A cruz é levantada e fixada no chão. A crucificação era o tipo mais cruel de punição conhecido pelos romanos. Também era um acontecimento público. Jesus “veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). Assim, apesar de sua situação desesperadora, Ele prossegue em sua missão de oferecer perdão de pecado. Ele ora por aqueles que o executaram e pleiteia a Deus que os perdoe, porque eles agiram por ignorância ao crucificar o Filho de Deus; mas a ignorância nunca retira a culpa. […] o Messias Jesus abre as portas do paraíso para todos os que confiam nEle e os envolve em seus braços de misericórdia. Como ladrão penitente, todos os crentes compartilharão a glória e poder do Reino na Segunda Vinda de Cristo” (ARRINGTON, French L, STONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento, 2° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.471-472).

II – ELE MORREU PARA DAR VIDA

1- Por sua morte, viveremos.

Uma semente, para dar vida a uma nova árvore, precisa, antes, morrer (Jo 12.24). Você sabia disso? Assim, tudo precisava ter acontecido do jeito que foi, para que o plano de Salvação fosse efetuado com sucesso. Da mesma forma que pela desobediência e transgressão de um homem entrou o pecado na humanidade, pelo sacrifício de um homem santo e justo, as portas da graça se abriram para todos (Rm 5.18). E como Cristo venceu a morte, ressuscitando dentre os mortos, nós também ressuscitaremos (1 Co 15.20-22) e, assim como Ele, teremos o nosso corpo transformado e viveremos na presença do Pai eternamente.

 

2- Por sua morte, fomos libertos da condenação.

Mediante a morte de Jesus, recebemos a vida espiritual e somos libertos dos nossos pecados, o que nos garante a vida eterna (Rm 8.1). É por causa do sangue derramado naquela cruz que nós somos justificados diante do Pai.


II – AUXÍLIO DIDÁTICO

“Por que a cruz é o símbolo de nossa fé? Para encontrar a resposta não é necessário olhar além da cruz. Seu desenho não poderia ser mais simples. Um traço horizontal — outro vertical. Um na horizontal — como o amor de Deus. O outro na vertical, para cima — como a santidade de Deus. Um representa a dimensão do seu amor; o outro reflete a altura de sua santidade. A cruz é a interseção. É onde Deus perdoou seus filhos sem descer seus padrões. Como Ele pôde fazer isto? Em uma única sentença: Deus colocou nossos pecados sobre seu Filho e nEle os puniu […]. Visualize o momento. Deus em seu trono. Você na terra. E, entre você e Deus, suspenso entre você e o céu, está Cristo na cruz. Seus pecados foram colocados sobre Jesus. Deus, que pune o pecado, derrama sua ira de justiça sobre os nossos erros. Jesus sofre essa ira. Uma vez que Cristo está entre você e Deus, você não é atingido, mas salvo — salvo à sombra da cruz” (LUCADO, Max. Ele escolheu os cravos. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.107).


III – RECONCILIOU-NOS COMO CRIADOR

1- O véu se rasgou.

No templo, em Jerusalém, havia uma pesada cortina (chamada “véu”) que separava o lugar santíssimo, representando que, por causa de nossos pecados, estávamos separados de Deus. Assim, quando Jesus deu seu último suspiro e entregou o Seu Espírito (Mt 27.50), o “véu do templo” se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51). Deus fez isso para demonstrar que o caminho até Ele estava aberto definitivamente. Agora, não precisamos mais de um sacerdote para interceder por nossos pecados, pois Cristo, o nosso “Grande Sacerdote”, se sacrificou por nós. Ele se tornou o único mediador entre Deus e os homens. E, assim, podemos ter um relacionamento direto com Deus. É por isso que todos os dias você pode orar diretamente ao Pai por meio de Jesus (Jo 14.13).

 

2- O Espírito Santo foi enviado.

A morte de Jesus também nos garantiu que o Espírito Santo fosse enviado. Ele disse: “se eu não for, o Consolador não virá a vós” (Jo 16.7 ARC). Assim, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo de Deus foi enviado sobre a Igreja. O Espírito Santo é quem nos ensina, orienta, capacita, revela, dá o discernimento e sabedoria para que consigamos viver e fazer a vontade de Deus. Ele é quem nos consola e dá forças para enfrentar as adversidades. E é quem intercede ao Pai por nós.

III – AUXÍLIO DIDÁTICO

“Quando vamos a Cristo, Deus não apenas nos perdoa, como também nos adota […]. Passamos de órfãos condenados sem nenhuma esperança a filhos adotados sem qualquer medo. Veja como acontece: você chega perante a cadeira de julgamento de Deus cheio de erros e rebeliões. Por causa de sua justiça, Ele não pode deixar de lado seu pecado, mas por causa de seu amor, Ele não pode deixar você de Lado. Então, num ato que atordoa os céus, Ele [Cristo] pune a si mesmo sobre a cruz, por seus pecados. A Justiça e o amor de Deus são igualmente honrados. E você, criação de Deus, é perdoado.” (LUCADO, Max. A grande Casa de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.13).


CONCLUSÃO

Jesus nasceu como uma criança e cresceu como um homem comum. No tempo certo, começou seu ministério. Ele pregou, ensinou, fez milagres. Porém, seu maior ato foi entregar-se para morrer na cruz em nosso lugar. Ele morreu, mas também ressuscitou. E, assim, Jesus fez um sacrifício completo e suficiente para atender à justiça de Deus. Na cruz, Ele cumpriu sua ação de redimir os que creem.

VAMOS PRATICAR

Marque “V” para verdadeiro e “F” para falso.

(V) A morte de cruz era uma maldição, pois a morte era lenta, acompanhada de muita dor, vergonha e constrangimento.

(F) A morte de Jesus foi por acaso, tudo aconteceu fora dos planos de Deus.

(F) Quando Jesus morreu a situação da humanidade perante Deus permaneceu a mesma.

(V) O sacrifício de Cristo restaurou o nosso relacionamento com Deus


PENSE NISSO

No Antigo Testamento é possível encontrar várias menções à ação do Messias, que foram cumpridas na vida de Jesus:

Traição de Judas (Zc 11.12-13);

Os sofrimentos (Is 50.6);

A ferida nos pés e nas mãos (Sl 22.16);

O sorteio das roupas (Sl 22.18);

Preservação dos ossos (Sl 34.20).

Lição 5. “Jesus Cristo, e este Crucificado” – A Mensagem do Apóstolo

Fonte: Lições Bíblicas Adultos, 4° trimestre de 2021 – CPAD

Revista: O Apóstolo Paulo - Lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: Pastor Elienai Cabral

ATENÇÃO!  Este site não publica revistas dominical em PDF.

Apenas Publicamos semanalmente artigos e Lições Dominical para fins educacionais, didáticos, informativos, de pesquisa ou para uso como recurso criativo. Com base ART. 46 DA LEI DE DIREITOS AUTORAIS - LEI 9610/98

31 de Outubro de 2021 – Dia da Reforma Protestante

📚 TEXTO ÁUREO

“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.” (1 Co 1.23)

💡 VERDADE PRÁTICA

O Cristo Crucificado, o centro da mensagem da cruz, é a encarnação da verdadeira sabedoria para a salvação.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - 1 Co 1.18

A palavra da Cruz é o poder de Deus

Terça - 2 Co 11.3

A simplicidade da mensagem de Paulo

Quarta - 1 Ts 2.2,8,9; 2 Co 11.7

A pregação de Paulo é o Evangelho de Deus

Quinta - Rm 1.15-18

O Evangelho é a manifestação do poder de Deus

Sexta - 1 Co 1.20

Onde está a sabedoria do mundo?

Sábado - 1 Co 2.3,4

A mensagem da cruz revela quem nós somos

📖 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 1.18-25; 2.1-5

1 Coríntios 1

18 - Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

19 - Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.

20 - Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

21 - Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.

22 - Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;

23 - mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.

24 - Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.

25 - Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

1 Coríntios 2

1 - E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

2 - Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.

3 - E eu estive convosco em fraquezas, e em temor, e em grande tremor.

4 -  A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder.

5 - para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

🎵 HINOS SUGERIDOS 🎵

182, 291, 350 da Harpa Cristã

🎯 OBJETIVO GERAL

Ressaltar que Jesus Cristo, e este crucificado, é o centro da mensagem cristã.

📌 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Destacar a centralidade da pregação de Paulo;

Elencar as expressões-chave na doutrina de Paulo;

Pontuar os efeitos da mensagem da cruz.

👍  INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Nos dias de Paulo, nem todos acreditavam na possibilidade de que um homem crucificado seria o Filho de Deus. Para os judeus, isso era blasfêmia; para os gregos, loucura. Entretanto, o apóstolo Paulo não deixava de falar a respeito do Cristo Crucificado tanto para os judeus quanto para os gentios. Nele, está a verdadeira sabedoria de vida. 

 

Converse com seus alunos e mostre que a cruz de Cristo não pode ser ignorada em nossa mensagem. Essa é a razão de pregar as boas novas de salvação. Ore ao Senhor, pedindo que os alunos não tenham vergonha da cruz e, corajosamente, possam repetir as palavras do poeta: "Sim eu amo a mensagem da cruz / Té morrer eu a vou proclamar".

 

INTRODUÇÃO

Paulo descobriu a verdade sobre o Cristo crucificado e ressurreto e, por isso, sua missão de vida foi pregar aos judeus e aos gentios. O Cristo Crucificado era o Salvador prometido nas profecias dos antigos profetas de Israel. Assim, o Crucificado foi sua mensagem central. Para ressaltar essa centralidade, devemos prestar atenção nas expressões que se destacam em suas cartas: “Evangelho de Cristo”, “Cristo Crucificado” e “Cristo Ressurreto”. Nesta lição, veremos o quanto a mensagem da cruz traz impacto à nossa vida espiritual e pessoal.

 

PONTO CENTRAL

Jesus Cristo, o Crucificado, é o centro da mensagem cristã.

 

I – A CENTRALIDADE DA PREGAÇÃO DE PAULO

1. O ministério de pregação e o Cristo Crucificado.

Sem menosprezar os demais escritores do Novo Testamento, indiscutivelmente, o apóstolo Paulo foi o maior teólogo cristão e doutrinador do Cristianismo. Suas cartas, baseadas na fidelidade aos ensinos de Cristo, lançaram os fundamentos das doutrinas cristãs. Embora Paulo não tenha convivido fisicamente com Jesus, ele recebeu toda a revelação do próprio Cristo (Gl 1.12) para pregar o Evangelho sem se opor aos ensinos dos outros apóstolos. Por intermédio desse ministério, judeus e gregos, orgulhosos de sua religiosidade e conhecimento, descobriram que a manifestação da sabedoria de Deus ao mundo é o “Cristo Crucificado”. Por isso, judeus e gentios são chamados por Deus para ver no “Crucificado” o único meio de salvação e de verdadeira sabedoria (1 Co 1.24).

 

2. A palavra da Cruz é a loucura da pregação.

Em uma das cartas de Paulo, lemos: “Porque a palavra da cruz é loucura” (1 Co 1.18). Havia uma mentalidade na época paulina em que “a palavra da cruz” era uma afronta aos religiosos e filósofos. Por exemplo, acreditar que uma execução romana podia ser um instrumento pelo qual a salvação de pecadores fosse consumada, era tolice para eles. Nesse sentido, a cruz de Cristo não produziu atração, mas rejeição, pois era um instrumento de suplício e morte.

 

3. Para os judeus e gregos.

A cruz era considerada loucura porque chocava a sabedoria humana. Enquanto os judeus queriam sinais físicos, milagres visíveis, os gregos desejavam argumentos filosóficos que mostrassem a lógica da mensagem. Assim, o conteúdo da mensagem de Paulo gerava escândalo para os judeus, pois a cruz não era um espetáculo suntuoso; e, ao mesmo tempo, contrariava a retórica erudita dos filósofos gregos por causa de sua simplicidade (2 Co 11.3). Entretanto, embora simples, a mensagem de Paulo era poderosa em Deus (1.18). A palavra da cruz preenche as necessidades da alma humana, enquanto a sabedoria humana não o faz. O Evangelho é poderoso para salvar o homem que crê. Logo, para os que perecem, a palavra da cruz é loucura; mas para nós, os cristãos, é o poder de Deus para salvar o ser humano.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

Jesus Cristo, o Crucificado, é o centro da mensagem de Paulo.

 

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

Escreva na lousa a seguinte indagação: Por que a mensagem da Cruz é considerada loucura da pregação? Dê um tempo para que os alunos elaborem uma reposta. Após passar o tempo determinado, permita que cada aluno exponha a sua própria resposta. Aqui, não é importante saber se as repostas estão corretas. A ideia é introduzir a aula a partir do conhecimento prévio dos alunos. Depois das respostas deles, faça a exposição deste primeiro tópico e, ao final, peça aos alunos que respondam à pergunta novamente, comparando com as respostas anteriores. A Escola Dominical é uma oportunidade de conhecer a cultura bíblica de modo proativo.

          

II – EXPRESSÕES-CHAVE NA DOUTRINA DE PAULO

Há algumas expressões de grande importância no ministério de pregação do apóstolo Paulo: “Evangelho de Cristo”, “Cristo crucificado” e “Cristo ressurreto”. Vejamos:


1. “Evangelho de Cristo”.

Além de aparecer nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), a palavra “evangelho” também aparece nas cartas de Paulo: “evangelho de Cristo” (Rm 1.16). Das 76 ocorrências dessa palavra no NT, 54 vezes a encontramos nas cartas paulinas. Por isso, podemos dizer que ela é central para a doutrina ensinada pelo apóstolo. No Novo Testamento, a palavra grega para “evangelho” é euangelion. O prefixo eu é uma forma neutra da palavra que significa “bom, bem feito”. Assim, a palavra “evangelho” significa “boa-nova; boa notícia que se leva às pessoas”. Nosso Senhor ordenou que fosse levada a boa-nova da sua doutrina a toda criatura (Mc 16.15). Paulo fez assim e, não por acaso, identificava sua pregação como “o evangelho de Deus” (1 Ts 2.2,8,9; 2 Co11.7; Rm 1.1,15,16). O seu Evangelho era a manifestação do poder de Deus (Rm 1.16,17). É um poder divino e dinâmico que atua de maneira imediata na vida do pecador.

 

2. “Cristo Crucificado”.

Em Gálatas 3.1, Paulo escreve: “[...] Não foi diante dos olhos de vocês que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?” (NAA). A palavra da cruz, na lógica paulina, é o tema dominante na mensagem do Evangelho. Se o mundo julgava como loucura a mensagem do Messias Crucificado, o apóstolo afirmava que a mensagem era a mais sublime demonstração da sabedoria de Deus. Ora, a cruz traz uma ideia de fraqueza ou loucura a quem não crê, mas “poder” e “sabedoria” de Deus para os que creem no Senhor. Esse contraste entre “sabedoria” e “loucura” está presente na mensagem de Paulo (1 Co 2.6). Os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina, pois estão escravos do pecado e, por isso, para eles essa sabedoria é loucura. Por isso que o Evangelho não foi anunciado por mera sabedoria humana, mas apresentado por meio de “Jesus Cristo, o Crucificado” (1 Co 2.2). Não podemos deixar de pregar o Cristo Crucificado. O tema da expiação dos pecados deve ser mais pregado e ensinado em nossas igrejas.

 

3. “Cristo Ressurreto”.

Não há importância na morte de Cristo se Deus não o tivesse ressuscitado. Sem a ressurreição, a cruz não teria sentido. Em vão seria a nossa pregação sobre a morte de Jesus Cristo (1 Co 15.14). Por isso, o apóstolo descreve de maneira sublime: “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.3,4). A ressurreição de Cristo é reafirmada pelo apóstolo; ela completou a obra de salvação, consumando a nossa libertação do domínio do pecado e a nossa justificação diante do Senhor. Logo, a relação entre a cruz e o túmulo vazio de Jesus expressa o real significado da cruz. Ora, a crucificação e a ressurreição formam uma unidade. Portanto, nosso Senhor é proclamado como o Crucificado e, ao mesmo tempo, o Ressurreto.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

“Evangelho de Cristo”, “Cristo crucificado” e “Cristo ressurreto” são expressões-chave na doutrina de Paulo

 

CONHEÇA MAIS

*A Cruz de Cristo

“A cruz de Cristo está cheia do poder de Deus, porque foi o meio pelo qual Jesus realizou nossa salvação quando derramou o seu sangue e morreu por nós. Tentar explicar a cruz ou deduzir sua importância em termos de sabedoria e filosofia humanas implicaria furtá-la do seu poder, ou seja, da sua capacidade de transformar os pecadores em santos. É exatamente isto que os teólogos liberais estão fazendo hoje”. Para ler mais, consulte o “I e II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções”, editado pela CPAD, p.28.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Paulo não se envergonhava porque pregava sobre as Boas Novas a respeito de Cristo, uma mensagem de salvação que tem o poder de transformar vidas e é destinada a todos, sem exceção. Quando você sentir-se constrangido, lembre-se do significado das Boas Novas. Se fixar sua atenção somente em Deus e naquilo que Ele está fazendo, não em sua inaptidão, você não sentirá vergonha de anunciar o evangelho. [...] As Boas Novas revelam como Deus foi justo em seu plano para nos salvar e como podemos estar prontos e adequados para a vida eterna. Ao confiar em Cristo, nosso relacionamento com Deus tornar-se perfeito” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1552).


III – OS EFEITOS DA MENSAGEM DA CRUZ

1. Uma vida no poder de Deus.

A mensagem da cruz é uma mensagem de poder (1 Co 1.18). Por isso, devemos esperar a manifestação do poder ativo de Deus em nossa vida. O Senhor Jesus pode nos usar como instrumentos para salvar o pecador, curar enfermos e libertar as almas dos demônios (Mc 16.15-18). Os milagres da salvação, cura e libertação devem acompanhar a nossa vida no serviço do Reino de Deus. A mensagem que pregamos não é filosofia humana, mas o poder divino para a transformação da vida de quem crê no Evangelho (Rm 10.17).

 

2. Uma vida de humildade.

Quem é sábio em Deus contrasta a sabedoria da cruz com a deste mundo (1 Co 1.20). Esta exclui a Deus, enaltece o narcisismo humano e recusa reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus; enquanto aquela nos faz prostrar diante de Deus (Mt 2.11), reconhecer a nossa miséria (Is 6.5) e descobrir quem verdadeiramente é Jesus, manso e humilde de coração (Mt 11.29). A mensagem da cruz nos constrange a viver a humildade.

 

3. Uma vida na dependência do Espírito.

Nada melhor do que a mensagem da cruz para revelar quem nós somos (2 Co 2.3). Como o apóstolo Paulo (v.3), devemos ter a plena consciência das nossas fraquezas humanas, limitações pessoais, medos interiores. Por isso, as Escrituras nos estimulam a jamais depender ou confiar em nós mesmos, mas exclusivamente do Espírito Santo (1 Co 2.4). O Espírito nos faz agir, ter criatividade e fazer as coisas de modo que glorifiquem a Deus. A mensagem da cruz nos ensina a depender exclusivamente do Espírito.


SÍNTESE DO TÓPICO III

Os efeitos da mensagem da cruz se revelam por meio de uma vida no poder de Deus, de humildade e dependência do Espírito Santo.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“[...] A cruz de Cristo está cheia do poder de Deus, porque foi o meio pelo qual Jesus realizou nossa salvação quando derramou o seu sangue e morreu por nós. Tentar explicar a cruz ou deduzir sua importância em termos de sabedoria e filosofia humanas implicaria furtá-la do seu poder, ou seja, da sua capacidade de transformar os pecadores em santos. É exatamente isto que os teólogos liberais estão fazendo hoje. Mas Paulo proclamou seu poder para salvar, libertar do pecado e de Satanás, curar, restabelecer a comunhão com Deus – e o mesmo devemos fazer. O Espírito Santo tornará reais a cruz e o seu poder para os corações famintos (cf. Rm 1.16). [...] Deus sabe que a sabedoria humana não pode conhecê-lo. Em sua sabedoria, agradou-lhe usar a pregação do que o mundo chamou de tolice a fim de salvar os que creem. A pregação da cruz, junto com a declaração de que o Jesus crucificado e ressuscitado é o Senhor e Salvador [...]” (HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.29).


CONCLUSÃO

A mensagem da Igreja é a cruz de Cristo. Essa cruz dá conta do Cristo Crucificado e do Ressurreto. Essa mensagem traz escândalo ao mundo, mas poder para nós. Ela salva, cura e liberta o pecador; ao mesmo tempo que nos revela uma vida de poder de Deus, humildade e dependência do Espírito. A mensagem gloriosa da cruz transforma o homem inteiro.

 

PARA REFLETIR

A respeito de “‘Jesus Cristo, e Este Crucificado’ – A Mensagem do Apóstolo”, responda:

Que mentalidade havia na época de Paulo?

Havia uma mentalidade na época paulina em que “a palavra da cruz” era uma afronta aos religiosos e filósofos.

 

Por que a cruz era considerada loucura?

A cruz era considerada loucura porque chocava a sabedoria humana.

 

O que significa a palavra “Evangelho”?

A palavra “evangelho” significa “boa-nova; boa notícia que se leva as pessoas”.

 

Segundo a lição, por que os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina?

Os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina, pois estão escravos do pecado e, por isso, para eles é loucura.

 

O que a mensagem da cruz nos ensina?

A mensagem da cruz nos ensina a depender do Espírito, não de nós mesmos.

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