✍️ Subsídios lição 3 do 2° trimestre de 2024
Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)
✍️ Subsídios lição 3 do 2° trimestre de 2024
Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
TEXTO ÁUREO
Mas
a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo. (Fp 3.20)
VERDADE PRÁTICA
A
cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo
Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 23.46; 2 Co 12.2-4
O Paraíso como a habitação de Deus, dos anjos e dos
salvos
Terça - Ap 3.12
A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu
Quarta - Cl 1.20
A reconciliação de tudo o que está na Terra e no Céu
Quinta - Jo 4.10
O rio da água da vida fluirá abundantemente
Sexta - Fp 3.20
A nossa verdadeira morada está nos Céus
Sábado - 2 Co 5.8; Fp 1.21,23
A esperança sincera de todo cristão peregrino
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse
21.9-14; 22.1-5
Apocalipse
21
9
- E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete
pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do
Cordeiro.
10
- E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade,
a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11
- E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima,
como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12
- E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes
escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13
- Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da
banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14
- E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro.
Apocalipse 22
1
- E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do
trono de Deus e do Cordeiro.
2
- No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da
vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da
árvore são para a saúde das nações.
3
- E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus
e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
4
- E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
5
- E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol,
porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Hinos Sugeridos:
485, 509, 614 da Harpa Cristã
PLANO
DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A Pátria Celestial é o ponto de chegada de todos salvos em
Cristo que foram iluminados pela Palavra de Deus e provaram de uma tão grande
salvação. A nossa morada não está aqui, mas no Céu. Por isso, ao longo desta
lição, estudaremos a realidade bíblica do Paraíso e da Cidade Celestial, e o
eterno e perfeito estado dos salvos. Ainda, nesse tempo presente, conhecemos
essa realidade de maneira bem limitada, mas haverá o dia em que a conheceremos
plenamente (1 Co 13.12).
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição:
I)
Conceituar
o Paraíso;
II)
Explicar
a eternidade como doutrina bíblica e como descrita no Livro de Apocalipse;
III)
Conscientizar a
respeito do estado final de todos os santos.
B) Motivação: Há um hino clássico que diz o seguinte: "Sou
forasteiro aqui, em terra estranha estou, do reino lá do céu embaixador eu
sou". É uma letra que revela exatamente o que Bíblia diz a respeito de
nossa verdadeira cidadania. Sim, a Bíblia diz que nós não somos desse mundo, embora
estejamos nele.
C) Sugestão de Método: Estamos na última lição deste trimestre.
Antes de iniciar a aula desta última lição, faça uma revisão dos principais
pontos que abordamos ao longo do trimestre. Mostre que o propósito do nosso
estudo foi percorrer a carreira cristã que se iniciou com o Novo Nascimento. E
que durante essa caminhada nos deparamos com muitos obstáculos e, também, com
muita graça de Deus para auxiliar-nos. Relembre a classe lições
importantíssimas como a escolha das duas portas, a confissão e o abandono do
pecado, as armas espirituais que temos a nossa disposição, dentre outras.
Pondere o tempo que você levará para a revisão. Não ultrapasse 10 minutos. Em
seguida, introduza a última lição do trimestre.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Claramente quem cultiva o sentimento de morar
brevemente no Céu, procura não se acostumar com o pecado, leva a sério a
necessidade de ter uma vida santa. Sim, a consciência da cidadania celestial
traz a nossa vida um senso de urgência e seriedade na comunhão com Deus e sua
Igreja.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista
que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições
Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.42, você encontrará um subsídio especial para
esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará
auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O
Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã", localizado depois do
primeiro tópico, aprofunda o tópico a respeito de a Nova Jerusalém como a
cidade celestial dos cristãos; 2) O texto "Rio e Árvore da Vida", ao
final do segundo tópico, expande o assunto da vida eterna conforme descrita no
Livro do Apocalipse.
INTRODUÇÃO
Os
cristãos que têm conhecimento das Sagradas Escrituras sabem que não foram
destinados para viver apenas neste mundo. Aqui, somos peregrinos e forasteiros
(1 Pe 2.11). Brevemente os portões celestiais se abrirão e partiremos para
viver eternamente com o Pai, em nossa pátria celestial (Fp 3.20). Por isso,
estudaremos a respeito do Paraíso Eterno, a Cidade Celestial, o Eterno Estado
em que desfrutaremos da presença de Deus e como as Escrituras ensinam como será
a nossa glorificação final. Aqui, se encontra o que nos aguarda ao final de
nossa Jornada Cristã.
PALAVRA-CHAVE: Cidade
Devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno.
Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com Deus; aquele é um
período em que Jesus reinará por mil anos na Terra [...].”
I –
O PARAÍSO ETERNO
1.
O que é o Paraíso?
Uma
definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos
anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4). Quando estava na cruz, nosso Senhor fez uma
promessa ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso” (Lc 23.43). Essa promessa foi prontamente cumprida, pois, quando por
ocasião de sua morte, o corpo do Senhor Jesus foi para a sepultura, mas seu
espírito para o Pai, ou seja, para o Céu, o lugar de habitação de Deus (Lc
23.46).
Não
há como mensurar tamanha alegria do ladrão ao ouvir de Jesus a promessa de um
encontro no Paraíso. Este lugar é a expressão de toda soma das bem-aventuranças
em Cristo. O apóstolo Paulo foi arrebatado e levado ao Paraíso (2 Co 12.4), que
é o mesmo lugar que aparece em Apocalipse 2.7.
2.
O que é a Cidade Eterna?
Depois
do julgamento final, após o Milênio (Ap 20), e a purificação da Terra por meio
de fogo (2 Pe 3.10), surgirá a Nova Jerusalém, que figura como a Cidade Eterna
de Deus (Ap 3.12; 21; 22). Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus assegurou
que prepararia um lugar para os santos (Jo 14.2,3).
A
Nova Jerusalém, criada por ocasião da purificação ocorrida na Terra (2 Pe
3.10), tem sua origem no Céu, e será também terrena, visto que substituirá a
antiga cidade que estava contaminada; ela descerá diretamente dos Céus (Ap
21.1-3). Nessa ocasião, os salvos serão cidadãos dessa cidade, desfrutarão das
bênçãos eternas e a habitarão com seus corpos transformados em um estado
glorioso (1Co 15.54).
3.
Quando a eternidade começará?
De
acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja,
ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso
Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e
implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado
Eterno (Ap 21; 22). Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o
Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com
Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao
final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo
Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova
Terra e a Nova Jerusalém!
SINÓPSE I
O Paraíso e a Nova Jerusalém como
realidades eternas do Céu.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O Significado de Jerusalém para a
Igreja Cristã
A cidade de Jerusalém também foi importante para a igreja
cristã.
(1) Jerusalém foi o berço do cristianismo. Foi ali que Jesus
Cristo foi crucificado e ressuscitou dos mortos. Foi também em Jerusalém que o
Cristo ressuscitado ‘derramou’ o Espírito Santo sobre os discípulos no dia de
Pentecoste [...]. A partir dessa cidade, a mensagem de Jesus Cristo se espalhou
‘até aos confins da terra’ (At 1.8; cf. Lc 24.47). [...]
(2) Os autores do Novo Testamento aceitaram grande parte do significado de Jerusalém para o Antigo Testamento, mas também reconheceram o seu simbolismo relacionado a uma cidade celestial. Em outras palavras, quando o Novo Testamento retrata Jerusalém como a cidade santa, não se refere apenas a um lugar na terra, mas no céu, onde Deus habita e onde Cristo governa à sua direita (isto é, o lugar de maior honra e autoridade). Dali, Ele envia as suas bênçãos e dali Jesus irá retornar.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.696).
II
– O ETERNO E PERFEITO ESTADO
1.
O estado perfeito à luz da doutrina bíblica.
De
Gênesis a Apocalipse, há um propósito divino na consumação dos séculos, onde
tudo ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda de Cristo Jesus, após o Milênio, em
que serão estabelecidos um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21.1). Nesse tempo, o
propósito original de Deus se cumprirá e toda Terra se encherá de sua glória.
Conforme o apóstolo Paulo escreveu, haverá reconciliação geral de todas as
coisas, em que Céu e Terra serão a mesma grei (Cl 1.20). Por isso, o perfeito e
eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e
perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi
abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
2.
O estado perfeito à luz de Apocalipse 22.1-5. O livro do Apocalipse traz alguns
símbolos que descrevem de maneira mais vívida o divino estado perfeito de todas
as coisas.
São
símbolos
que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a
ausência de males; d) a presença de Deus.
a)
A vida eterna descrita como um rio. O apóstolo João descreve essa
eternidade como um rio da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro (Ap
22.1). Aqui, está presente o aspecto simbólico do rio como símbolo de vida que
em diversas vezes o Senhor Jesus mencionou como água da vida (Jo 4.10; cf. Sl
46.4; Ez 47.1-12).
b)
A vida eterna descrita como árvore. A árvore da vida remonta ao livro de
Gênesis (Ap 22.2; cf. Gn 2.9; 3.22). Seus 12 frutos, de mês em mês, e suas
folhas simbolizam a vida que triunfou sobre as enfermidades e a morte. Não
haverá mais dores nem doenças, pois no divino estado eterno, a morte não
prevalecerá mais.
c)
A vida eterna sem males. Não haverá mais “maldição contra alguém” (Ap 22.3).
O problema do coração do ser humano será para sempre resolvido, pois o mal será
plenamente erradicado. Ali, o trono de Deus e do Cordeiro estarão centralizados
no coração do ser humano.
d)
A vida eterna na presença de Deus. Contemplaremos a Deus face a face (1 Co
13.12), e sua presença será a nossa luz para sempre (Ap 22.4). Que alegria
indizível! Prestaremos culto olhando diretamente para Ele. Sua presença
gloriosa fará com que não haja mais noite, não havendo mais qualquer escuridão,
e para sempre reinaremos com Ele.
SINÓPSE II
A vida eterna é descrita na Bíblia como
um rio, uma árvore, lugar sem males e a presença eterna de Deus.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Rio e Árvore da Vida
“O Rio Puro da Água da Vida. Este rio
aparentemente literal sugere o fluxo contínuo do Espírito Santo e da vida, da
bênção e do poder espiritual que Ele nos dá (cf. 7.17; 21.6; 22.17; Is 44.3; Jo
7.37-39). O rio é um lembrete de que as pessoas ainda são dependentes de Deus
Pai e de Cristo Jesus para tudo na sua vida, assim como sempre foram.
A Árvore da Vida. Este pode ser um substantivo coletivo, referindo-se às árvores que revestem ambos os lados do rio da vida. Esta árvore se refere à vida eterna dada a todos os membros do povo de Deus (Gn 2.9; 3.22). As folhas que curam indicam a ausência de qualquer coisa que traga dano físico ou espiritual (cf. Ez 47.12). Observe que mesmo em nossos corpos imortais seremos dependentes do Senhor para obtermos força, vida e saúde.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2469).
III
– O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS
1.
O que todo crente salvo deve esperar?
Os
santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, nunca viveram nesta
Terra com a ideia de permanecer nela eternamente. O patriarca Abraão vivia nela
com a esperança da Cidade Celestial, cujo construtor é Deus (Hb 11.9,10; Gl
4.26; Hb 11.16). Moisés passou por ela com essa mesma intenção, deixou o Egito
e sua glória porque tinha consciência de algo melhor, a recompensa gloriosa (Hb
11.24-27). Por isso, o cristão que vive
neste mundo sabe que, aqui, ele é peregrino nesta jornada, pois está consciente
de que o seu lar, a sua verdadeira cidade, é a celestial de onde o nosso grande
e maravilhoso Deus habita (Ap 21.3,22; 22.3).
2.
Viveremos todos em unidade.
Ao
se fazer menção dos inscritos nas 12 portas da cidade, onde estão os nomes das
12 tribos de Israel, e dos alicerces levam os nomes dos 12 apóstolos está
evidente que se trata de pessoas originárias de todas as eras (Ap 21.9-14). As
pessoas tanto de Israel quanto da Igreja serão reunidas, formando um só Corpo
de Cristo, cumprindo-se plenamente dessa forma o que está escrito em Gálatas:
“nisto não há judeu nem grego” (Gl 3.28).
Viveremos
na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação, discriminação e diferença de
classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.
3.
Finalmente em casa.
Sabemos
que nossa morada final não é aqui neste mundo, nem na sepultura, prova disso é
que somos denominados de peregrinos e estrangeiros nesta Terra (Hb 11.13). O
apóstolo Paulo nos lembra de que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20). Os
cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam
em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios
(2 Co 5.8; Fp 1.21,23). Essa é a nossa grande recompensa de quando findarmos,
aqui na Terra, a nossa jornada. Essa é a bendita esperança de todo cristão
sincero que deseja morar no Céu.
SINÓPSE III
No Estado Final, finalmente, poderemos
dizer: estamos em casa.
Viveremos na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação,
discriminação e diferença de classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.”
CONCLUSÃO
O
Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Do
início da jornada até o final, enfrentaremos inimigos que intentam nos desviar
da rota para o Céu. Por isso, durante a travessia da jornada, é necessário toda
vigilância e zelo, sabendo que aquEle que começou a boa obra a aperfeiçoará até
o dia do nosso Senhor Jesus Cristo (Fp 1.6). Portanto, coloquemos nossos olhos
no Autor e Consumador da nossa fé, olhando para frente, pois a Canaã Celestial
é logo ali.
REVISANDO
O CONTEÚDO
1.
Como podemos definir o Paraíso?
Uma
definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos
anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4).
2.
De onde virá a Nova Jerusalém?
Do
céu.
3.
De acordo com a lição, como o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia?
O perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
4.
Quais os símbolos apresentados no livro de Apocalipse que descrevem o divino
estado perfeito de todas as coisas?
São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus
5.
O que os cristãos sinceros devem cultivar em seu coração?
Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2 Co 5.8; Fp 1.21,23).
Lições
Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e
Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Data: 21 de Abril de 2024
OUVIR
A LIÇÃO 3
TEXTO
ÁUREO
“Mas
a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo.” (Fp 3.20)
VERDADE
PRÁTICA
O
crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua
legítima esperança.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.1; Mt 3.2; Ap 21.10
A maravilhosa realidade bíblica do Céu
Terça - 1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6
Estaremos para sempre com o Senhor no Céu
Quarta - 1 Co 9.24; 2 Tm 4.8
Há um prêmio a ser alcançado: o Céu
Quinta – Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20
Céu: morada de Deus e pátriados santos
Sexta - Jo 14.3
A promessa de que estaremos com Cristo no Céu
Sábado – 1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19
Uma nova realidade experimentada no Céu
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4
Filipenses 3
13
- Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é
que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão
diante de mim,
14
- prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo
Jesus.
20
- Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo,
21
- que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
Apocalipse 21
1
- E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe.
2
- E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu,
adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3
- E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com
os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus
estará com eles e será o seu Deus.
4
- E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem
pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.
HINOS
SUGERIDOS: 26, 94, 404 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1.
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos o céu na perspectiva bíblica como morada eterna reservada
para os cristãos. Veremos a descrição do Céu segundo o livro do Apocalipse, bem
como o fim da carreira cristã. Após uma vida de perseverança na fé, renúncia
aos prazeres desse mundo e bom ânimo diante das tribulações, os cristãos
desfrutarão do repouso eterno ao lado de Deus. Para tanto, arguiremos acerca do
que é exigido dos servos de Deus para que desfrutem da esperança celestial e o
que as Escrituras Sagradas estabelecem como regra de fé e prática para a vida
cristã enquanto se aguarda o Dia da Redenção.
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição:
I) Distinguir o céu como morada final na vida eterna
com Deus;
II) Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do
Apocalipse;
III) Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o
lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã neste mundo.
B)
Motivação: O Livro do Apocalipse descreve maiores detalhes a respeito de como
será o Céu. Nesse sentido, o Novo Céu é um lugar sem precedente, incomum,
diferente de qualquer realidade conhecida pela mente humana. Fomente com seus
alunos o diálogo sobre os elementos que descrevem o Céu, apresentados no Livro
do Apocalipse e pergunte o que eles pensam sobre essa nova realidade. Reforce
que a esperança do céu é uma questão de fé.
C)
Sugestão de Método: O segundo tópico da lição destaca a descrição do Livro do
Apocalipse a respeito do Céu. Após o cumprimento do juízo divino, Deus prometeu
criar um Novo Céu e uma Nova Terra, completamente diferentes dos primeiros.
Nesse novo ambiente espiritual os cristãos desfrutarão da vida eterna ao lado
de Deus. Pergunte aos alunos o que eles compreendem sobre o céu na conjuntura
do estado intermediário da alma, após a morte neste tempo presente, e o céu que
os cristãos experimentarão depois do juízo final, descrito em Apocalipse
21.1,2. Você pode apresentar essa explicação por meio de projeção digital.
3.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A)
Aplicação: A Palavra de Deus aponta que a vida eterna na nova cidade celestial
só estará disponível àqueles que amam e praticam a verdade. Ficarão de fora os
pecadores e qualquer que ama e vive no pecado. Portanto, é a esperança do
porvir que nos leva a perseverar na fé, a manter uma vida santa, bem como a
nutrir o amor de Cristo em nossos corações.
4.
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A)
Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 97, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B)
Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Significado de Jerusalém
para a Igreja Cristã", localizado depois do primeiro tópico, destaca a
compreensão de Jerusalém como a Cidade Celestial como destino dos cristãos
fiéis; 2) O texto "O novo céu e a nova terra", ao final do segundo
tópico, amplia a reflexão a respeito da vida no Novo Céu e na Nova Terra
preparada para os servos de Deus.
INTRODUÇÃO
Ao
homem natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só
podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana
apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a
sua existência. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de
desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3;
At 1.11). Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino
glorioso de todo cristão peregrino.
PALAVRA-CHAVE:
Céu
I –
CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO
1.
Definindo céu.
A
palavra hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes
no Antigo Testamento. O termo grego ouranós, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece
280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos: 1) como firmamento, universo,
atmosfera; 2) céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais, sede
da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.
Nas
traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por
“altura”; e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se
referir a três locais distintos:
1)
céu atmosférico (Dt 11.11,17);
2)
universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10);
3)
morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Dos três locais aplicados à
palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.
2.
O céu conforme o ensino de Paulo.
O
apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Não por acaso, esse céu está
enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em
Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o
Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em Cristo, o crente
desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não
tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua
vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a
vencer a cada dia.
3.
O alvo do cristão.
Depois
de salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que
prossegue para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio
(1 Co 9.24; 2 Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação,
liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2).
Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana
vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.
O
seu alvo revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta
para as coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus”
sintetiza bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o
apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a
plenitude dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em
que finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de
Jesus Cristo (1 Co 15.44; 1Jo 3.2).
SINÓPSE I
O cristão passa a ter o Céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã
“[...] Paulo fala a respeito de Jerusalém ‘que é de cima’, que é
nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para
receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas ‘ao
monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial’ (Hb 12.22). E,
ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando
a nova Jerusalém, que um dia descerá ‘do céu, adereçada como uma esposa
ataviada para o seu marido’ (Ap 21.2; cf. 3.12).
Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: ‘Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus’ (Ap 21.3). Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa (Ap 22.3).
A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um
papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías em 65.17 do seu
livro fala de ‘céus novos e nova terra’ (Is 65.17), e em seguida apresenta um
‘Mas’ enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O
restante do cap. 65 trata das condições mileniais. Muitos creem que quando
Cristo voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu
trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap
20.11-15), a Jerusalém celestial descerá a nova terra como a sede do reino
eterno de Deus (Ap 21.2)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
1995, p.636)
II
– A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE
1.
O novo céu e a nova terra.
Depois
da abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a
desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo
estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra
passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço
astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo
contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1).
O
adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com
respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um
lugar sem precedente, incomum e desconhecido. Isaías profetizou a criação de
novos céus e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro confirmou essa esperança
(2 Pe 3.13). Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente
redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas
todas as coisas” (Ap 21.5).
2.
A linda cidade como nossa nova morada.
No
versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e
somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa
cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser
descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos
habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa
linda cidade será um lugar em que Deus e o Cordeiro são o seu templo; a glória
de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23).
Na
Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso,
depois da ressureição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas,
essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O
apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que
habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21
refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jersusalém como a Nova Cidade, o
nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada
pelos santos para todo o sempre.
SINÓPSE II
A Nova Jerusalém pode ser descrita como a
morada de Deus, a pátria dos santos, lugar em que os santos habitarão.
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
O
Novo Céu e a Nova Terra
“É o destino final dos salvos: ‘E vi um novo céu e uma nova terra.
Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe’
(Ap 21.1). O céu e a terra que conhecemos desaparecerão para darem lugar a uma
nova criação. Isso é anunciado desde o Antigo Testamento e é ratificado no
Novo. O próprio Senhor Jesus Cristo confirmou essa palavra profética: ‘O céu e
a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar’ (Mt 24.35).
A promessa divina de que a terra permanece para sempre significa
que sempre haverá uma terra, mas não necessariamente a mesma. A palavra
profética também anuncia um novo céu e uma nova terra. Quando for instalado o
juízo do Grande Trono Branco, o céu e terra deixarão de existir: ‘E vi um
grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu
a terra e o céu, e não se achou lugar para eles’ (Ap 20.11).
Trata-se de uma fase preparatória para o estabelecimento do novo
céu e da nova terra. A terra contaminada pelo pecado não resistirá ao esplendor
da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da pureza,
santidade e glória daquEle que está assentado sobre o trono. E o fato de a
morte e o Inferno serem lançados no Lago de Fogo indica que, no novo céu e na
nova terra, não haverá morte nem condenação” (Declaração de Fé das Assembleias
de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200).
III
– CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ
1.
Estaremos onde Deus está.
Em
Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em que o crente estará
onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para
estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu
tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Tudo
isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem
impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo
Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).
2.
As lágrimas cessarão.
Uma
das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de
nossos olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o
sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar
nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co
15.26,54; Is 61.3; 65.19).
Tudo
isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico, de
modo que ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção, como Paulo
esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm 8.21).
3.
O Céu como repouso eterno.
A
expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante
atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1
Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos
atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de
descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fatigas, cansaço e
exaustão presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em
comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar
de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos
redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente
voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).
SINÓPSE III
O Céu é o lugar de repouso do cristão e o
fim de nossa carreira espiritual.
CONCLUSÃO
Para
se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e
transformar a mente. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é
impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente
(1 Co 2.14). Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo
de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de
Deus (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8).
REVISANDO O CONTEÚDO
1.
Dos três locais aplicados à palavra Céu, qual o mais importante para o cristão
de acordo com a lição?
Dos
três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o
terceiro, a morada de Deus.
2.
O que o apóstolo mostra com a expressão a “nossa pátria está nos céus”?
Ao
mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial
(Ef 2.19).
3.
Segundo a lição, como o apóstolo João descreve a nova Jerusalém?
O
apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que
habitam a gloriosa Cidade.
4.
Cite uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no Céu.
Uma
das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de
nossos olhos todas as lágrimas.
5.
De acordo com a lição, como a nossa vida cristã atual deve ser vivida?
A
vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna
do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).
Este
E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos
professores de Escola Bíblica.