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LIÇÃO 1 Ordenança para crer e descer às águas batismais (Editora Betel)

Ordenança para crer e descer às águas batismais (Editora Betel)

Lições Bíblicas Adultos BETEL: 2° Trimestre de 2024

REVISTA: ORDENANÇAS BÍBLICAS – Doutrinas fundamentais imperativas aos cristãos para uma vida bem-sucedida e de comunhão com Deus. | Blog: Subsídios Dominical | LIÇÃO 1 Ordenança para crer e descer àságuas batismais

Comentarista: BISPO ABNER FERREIRA

TEXTO ÁUREO

"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." Mateus 28.19


VERDADE APLICADA

O batismo em águas é uma ordenança de Jesus e aponta para nossa união com Cristo.


OBJETIVOS DA LIÇÃO:

Explicar que a salvação é para quem crer em Jesus

Ressaltar o simbolismo do batismo

Mostrar que o batismo é crer em Jesus e arrepender-se.

TEXTOS DE REFERENCIA

MATEUS 3

13.   Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.

14.   Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?

15.   Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.

16.   E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.

17.   E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.


LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Mt 28.18-20

A ordenança do batismo

TERÇA | Mc 1.9-10

Jesus foi batizado por João, no rio Jordão

QUARTA | At 2.37-41

O arrependimento e o batismo

QUINTA |Rm 1.16-17

Evangelho: poder de Deus para salvação.

SEXTA | Rm 6.4

Fomos sepultados com Cristo pelo batismo.

SÁBADO | 1Co 12.12-14

Todos fomos batizados no mesmo Espírito. 

HINOS SUGERIDOS: 102, 116, 447


MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que mais pessoas possam crer e descer às águas do batismo.


ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1- A salvação é para quem crer em Jesus

2- Batismo: sepultamento de pecados

3- Batismo: crer em Jesus e arrepender-se

Conclusão

INTRODUÇÃO

O batismo nas águas é um ato simbólico importante para aqueles que decidem renascer na fé cristã. O batismo simboliza o sepultamento da natureza pecaminosa anterior, muitas vezes referida como o “velho homem” ou o “velho Adão”. Além disso, ao emergir da água, o batismo simboliza também a participação na ressurreição de Cristo, conforme descrito em Romanos 6.3-4. Isso indica um compromisso em começar uma nova vida, marcada pela transformação espiritual e a adoção de um novo caminho guiado pelos ensinamentos de Cristo.


1. A SALVAÇÃO É PARA QUEM CRER EM JESUS

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” [Mc 16.16]. A palavra crer, no grego pistéuo, admite vários sentidos, dentre outros: “ter fé (em, ou com respeito a uma pessoa ou coisa); acreditar, confiar (especialmente confiar o próprio bem-estar a Cristo), entregar”.

 

1.1. Para se tornar filho de Deus, é preciso receber Jesus como Senhor e Salvador.

De acordo com a perspectiva cristã, a fé, ou o ato de crer, é o alicerce da salvação e da relação com Deus. Em João 1.12-13, é enfatizado que para aqueles que recebem e creem em Jesus Cristo é dado o poder de serem feitos filhos de Deus, uma transformação que não depende de origens humanas ou vontades físicas. O batismo, embora seja um ato simbólico importante, que representa a decisão pública de seguir a Cristo, por si só não é suficiente para manifestar a salvação.

 

A salvação é descrita como uma obra operada pelo crer em Jesus, Este processo inicial de aceitar Cristo é apenas o começo de uma jornada de fé contínua, como indicado em Mateus 24.13, que fala sobre a perseverança na fé. Efésios 2.8 também ressalta que a fé é um presente de Deus, uma graça que torna possível os seres humanos alcançarem a salvação. Portanto, no cristianismo, crer não é apenas uma ação inicial, mas um caminho contínuo de confiança e relacionamento com Deus.

 

R Bispo Abner Ferreira (Revista Betei Dominical - 4o Trimestre de 2017 - Lição 6): “Deus tomou a iniciativa para nossa salvação. É importante destacar que a salvação não é uma ação divina de “última hora”, como se Deus pudesse ser surpreendido [Ap 13.8]. Cada cordeiro sacrificado no Antigo Testamento apontava para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo [Jo 1.29]. (...) A Bíblia nos ensina que, embora Deus tenha preparado tudo para que o homem venha ao conhecimento da verdade, a salvação também exige que o homem responda de maneira positiva a essa vocação. Como? Recebendo-o [Jo 1.12], crendo [Jo 3.16], indo ao Seu encontro [Jo 6.37], e invocando-o [Rm 10.13].”

 

1.2.  Crer é confiar, conhecer, confessar e obedecer.

Para desenvolver uma fé genuína, é essencial conhecer a Palavra de Deus. Romanos 10.17 diz: “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”. Isso implica que a fé se fortalece e se aprofunda através do constante estudo e reflexão das Escrituras Sagradas. A fé, portanto, não é apenas uma crença abstrata, mas uma prática de vida que se manifesta na obediência aos ensinamentos de Cristo.

 

Em Mateus 7.24-27, é enfatizado a importância de edificar a vida sobre a rocha sólida dos ensinamentos de Cristo. Além disso, a fé cristã envolve a confissão pública de Jesus Cristo. Mateus 10.32-33 destaca a reciprocidade dessa confissão: ao reconhecermos Cristo diante dos homens, Ele nos reconhece diante do Pai Isso nos motiva a testemunhar abertamente sobre as obras de Jesus e a professar nossa fé nEle.

 

Negar Cristo, por outro lado, tem suas consequências, conforme advertido nas mesmas passagens. Em situações excepcionais, o crer pode assumir um papel mais central do que o batismo. Um exemplo é o do malfeitor crucificado ao lado de Jesus [Lc 2339-43].

 

Esse malfeitor, reconhecendo Jesus como o Filho de Deus e admitindo Sua inocência, recebeu a promessa do paraíso, mesmo sem ter passado pelo batismo. Este caso ilustra a possibilidade de salvação pela fé genuína em circunstâncias onde o batismo formal não é possível evidenciar.

 

Normalmente quem conhece confia, quem confia confessa, quem confessa obedece. Nós não precisamos ter nenhum receio de alguém que nos ama com perfeição. Deus nos amou primeiro, Deus doou o Seu Filho único por nós, Jesus aceitou ser entregue por nós para concretizar a nossa salvação, por isso cremos nEle e confiamos que Ele pode resolver as nossas dificuldades, nossos temores, nossas fragilidades. Além do mais, Salmo 46.1 diz que Deus é nosso refúgio, nossa fortaleza, nosso socorro, principalmente na hora da angústia. Por isso não tememos. Se cremos, é porque confiamos, se cremos, é porque sabemos do que Ele é capaz, se cremos, podemos confessar os nossos pecados, se cremos, obedecemos aos Seus mandamentos.


1.3 Quem crê em Jesus não é condenado.

A mensagem central da Bíblia é que crer em Jesus Cristo é essencial para evitar a condenação e obter a vida eterna.

Deus, em Seu amor incomensurável, ofereceu Seu Filho Unigênito para que todos que nEle creem não sejam condenados, mas tenham vida eterna. Esta oferta de salvação, conforme expresso em João 3.16-19 e Tito 2.11, está disponível para todos, sem exceção. Enquanto a crença em Jesus leva à salvação, descrença resulta em condenação, destacando a grande importância da fé para a salvação na doutrina cristã.


F. F. Bruce (João: introdução e comentário – Vida Nova, 1987, p. 88): O julgamento, como no versículo 17, é adverso é inerente ao ato de dar as costas à verdade personificada em Cristo. Para aqueles que confiam nele não há esta condenação. (…) A pessoa que despreza Cristo, ou o considera indigno de sua confiança, julga a si mesmo, não a Cristo. Ele não precisa esperar até o dia do julgamento; o veredicto sobre ele já foi pronúncia do. […] Aqueles que creem no nome do Filho de Deus, como já vimos [Jo 1.12], tornam-se filhos de Deus; para aqueles que não creem não há alternativa além do juízo no qual incorrerão.”


EU ENSINEI QUE:

Para se tornar filho de Deus, é preciso receber Jesus como Senhor e Salvador.


2. BATISMO: SEPULTAMENTO DE PECADOS 

Batismo vem do termo grego baptizo que significa “imergir”, “submergir” e “mergulhar”. O batismo por imersão, na descida às águas, simboliza a morte do crente para o pecado, e o sair da água, a sua ressurreição para uma nova vida em Cristo Jesus [Jo 3.3; At 2.41; Rm 8.1].

 

2.1. O batismo deve ser em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

O batismo em águas é realizado por homens, mas com autoridade vinda do alto [Mc 11.29-30]. A idade e o momento certo para descer às águas batismais estão intrínsecos na consciência de cada pessoa e nas normas regulamentares de cada igreja, que, com maturidade e equilíbrio, conduzirão para o melhor momento [At 8.35-39]. Não tem uma idade determinada para o batismo. É fundamental que a pessoa a ser batizada saiba distinguir entre o certo e o errado, o justo e o injusto, o bem e o mal, o verdadeiro e o falso e tenha consciência de que é pecador e necessita de perdão dos pecados e creia no Senhor Jesus como Salvador e Senhor da Vida, e o faça de livre e espontânea vontade, não por medo ou coação.

 

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: “As palavras de Jesus afirmam a realidade da Trindade. Algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito da Trindade e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras. Mas, como podemos ver aqui, o próprio Senhor Jesus Cristo não disse para batizar “nos nomes, mas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A palavra “Trindade” não aparece nas Escrituras, mas descreve muito bem a natureza tríplice de Deus que, sendo um, subsiste na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

 

2.2. O batismo é um símbolo público de conversão.

Batismo é um ato público, visível e de fé. O batismo não lava pecados, pois fomos perdoados pelo sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, mas é elemento simbólico da conversão [2Co 5.17]. Quando descemos às águas batismais, demonstramos publicamente a nossa decisão de sermos sepultados com Cristo. Quando saímos da água, estamos sendo ressuscitados com Cristo como uma nova criatura (Rm 6.3-4]. O batismo deve ser por imersão, simbolizando o sepultamento. Fomos sepultados juntamente com Ele no batismo [Cl 2.12]. Ninguém sepulta sobre a terra, mas debaixo.

 

Batismo nas águas é um rito, com origem no termo latim “ritus”. Os ritos são simbólicos e nesse caso o batismo simboliza o início da vida espiritual e cristã de quem se torna membro do Corpo de Cristo. O batismo não é uma cerimônia dramática, que vem do grego “drama”, que significa uma ação comovente ou angustiante e que tem poder salvífico, mas uma mensagem pública que reflete a realidade de quem foi salvo em Cristo e passa a pertencer à igreja de Jesus e ser membro dela.

2.3. Ao ser batizado, Jesus deixou o Seu exemplo.

Jesus foi batizado no rio Jordão, por João Batista (Mc 1.9-11], como exemplo para nós. Jesus não precisava ser batizado, porque não necessitava de arrependimento, pois não tinha pecado, mas batizou-se para que se cumprisse “toda a justiça”. O batismo de Jesus foi para identificar-se com aqueles cujos pecados Ele tinha vindo carregar. O batismo de Jesus marca o início do Seu ministério público.


R. V. G. Tasker (Mateus: introdução e comentário, Vida Nova, 1980, p. 39) comenta sobre o batismo de Jesus: “A resposta de Jesus mostra sua consciência de que tanto João como ele próprio tinham partes específicas a desempenhar no plano divino para a redenção do homem e de que o momento presente era decisivo na execução do mesmo. A significação do ato de Jesus é bem salientada por Levertov “Submetendo-se ao batismo, Jesus estava aceitando seu destino. Como membro de seu povo e parte da humanidade, ele toma sobre si os pecados deles, e no batismo ele os atira de sobre si com santa Ira, dedicando-se ao mesmo tempo à sua santa vocação.


EU ENSINEI QUE:

O batismo simboliza a morte do crente para o pecado e a sua ressurreição para uma nova vida em Cristo Jesus.


3. BATISMO: CRER EM JESUS E ARREPENDER-SE

A palavra arrependimento, no grego “metaneo”, significa “mudança de mente”, “mudança radical de conduta, de atitude. O batismo pregado por João Batista é o de arrependimento para remissão de pecados [Lc 3.3]. Arrependimento é reconhecer o pecado, sentir tristeza pelo pecado, confessar o pecado e mudar de vida [At 2.38]. Há um só batismo [Ef 4.5]. O batismo deve ser de livre e espontânea vontade.

 

3.1. Uma profissão de fé sobre a Palavra de Deus.

Muitas igrejas a usam em um discipulado anterior ao batismo. E a forma com que fazem varia de igreja para igreja. Profissão de fé significa uma declaração pública que alguém faz das suas crenças e dogmas religiosos. Além dessa profissão de fé inicial, os cristãos também faziam outras declarações públicas sobre aquilo em que criam, quando eram perguntados.

 

Quem vai ser batizado deverá responder positivamente às perguntas sobre a Palavra:

1) Você crê que a Palavra de Deus é a verdade e conscientemente se compromete a ser obediente aos mandamentos bíblicos?

2) Você crê de todo o coração que Jesus é o Filho de Deus e que morreu pelos seus pecados? [At 8.37].

3) Você crê na obra do Espírito Santo e nos dons espirituais? 4) Você crê que existem céu e inferno e que o salvo em Cristo Jesus tem a vida eterna? 5) Você crê no arrebatamento da Igreja e que os que estiverem vivos não experimentarão a morte?


O Senhor Jesus não instituiu nenhum ritual específico concernente à profissão de fé. A Bíblia relata apenas que, para ser salvo, é necessário confessar com a boca o Senhor Jesus como Senhor e Salvador, crer no coração que Deus o ressuscitou dos mortos e não o negar diante dos homens [Mt 10.32-33; Rm 10.9-10]. Um exemplo do batismo de alguém que creu encontramos em Atos dos Apóstolos no capítulo 8 do verso 36 ao 38, no diálogo entre Filipe e o eunuco etíope: “E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.”

 

3.2. Uma profissão de fé sobre a igreja.

Algumas perguntas sobre a profissão de fé são realizadas na hora do batismo, outras são realizadas em um rápido culto para novos convertidos antes do batismo. Algumas igrejas não usam mais essas instruções, mas muitas ainda conservam a tradição. Quem vai ser batizado deverá responder positivamente às perguntas sobre a igreja: “Você conscientemente se compromete a:

 

1) Ser obediente às tradições, usos e costumes, bem como as normas da igreja?

2) Ser submisso ao seu pastor, que é a autoridade espiritual e eclesiástica sobre você? [1Ts 5.12-13];

3) Ser fiel nos dízimos e ofertas alçadas? [ML 3.10; 2Co 9.7]; 4) Participar da Ceia do Senhor regularmente, examinando sempre a real situação que se encontra diante de Deus? [1Co 11.28]”.

 

Antonio Gilberto (Revista Maturidade Cristã – Lições Bíblicas, 4° Trimestre/1985): “Uma igreja não pode existir sem seus membros. Eles são admitidos à igreja, como já vimos mediante o novo nascimento seguido de batismo em água e que participam regularmente da Ceia do Senhor. Privilégios dos membros da igreja – Alguns são:

a) Receber dos pastores a ministração da Palavra de Deus; b) Ter oportunidade de trabalhar para Jesus;

c) Gozar dos privilégios do culto coletivo. Deveres dos membros da igreja local – Alguns são:

a) Desenvolver sua maturidade espiritual [Ef 4.14-16];

b) Amar e honrar a sua igreja;

c) Receber e tratar bem seus pastores e demais obreiros reconhecidos pela igreja”. Podemos acrescentar a fidelidade nos dízimos e nas ofertas visando a manutenção das atividades na igreja local.

3.3. Uma profissão de fé sobre a própria vida.

Esta é uma profissão ou uma declaração pública que alguém faz dos seus princípios, valores e crenças. Normalmente são momentos que os novos crentes reafirmam sua fé em Jesus como o Filho de Deus, que veio ao mundo para nos salvar de nossos pecados [At 4.10-12].

O batizando deverá responder positivamente às perguntas sobre a sua vida: “Você conscientemente se compromete a:

1) Ser exemplo de vida para os outros e não ter de que se envergonhar?

2) Ser imitador de Deus, como filho amado? [Ef 5.1]. E imitador de Cristo, no exemplo de Paulo? [1Co 11.1];

3) Ser exemplo dos fiéis na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza? [1Tm 4.12];

4) Ser sal da terra e luz do mundo? [Mt 5.13-16]”.


Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical – 4 Trimestre de 2017 – Lição 7): “O significado do batismo – É de grande importância para nossa edificação, amadurecimento e firmeza espiritual que conheçamos o significado desta ordenança da Igreja, conforme encontramos na Palavra de Deus [Rm 6.3-14; Gl 3.27; CL 2.12]:


a) União com Cristo somos ramos e Cristo é a videira. A sobrevivência e produção dos ramos dependem da união com a verdadeira, Jesus Cristo;

b) Morte e sepultamento do nosso velho homem não se trata de morte e sepultamento no aspecto físico, mas de não mais viver sob o domínio da natureza pecaminosa. Trata-se do resultado da nossa união com Cristo pela fé [CI 3.3; Rm 6.11, 14]. Fomos libertos do poder do pecado pelo poder de Jesus Cristo;

c) Andar em novidade de vida – a pessoa nascida de novo anda em novidade de vida pela contínua ação do Espírito Santo [Ef 5.18; Gl 5.16, 25]. O batismo em águas sinaliza que a pessoa decidiu se submeter ao senhorio de Cristo, viver em novidade de vida e tornar pública esta mudança.”

EU ENSINEI QUE

Arrependimento é reconhecer o pecado, sentir tristeza pelo pecado, confessar o pecado e mudar de vida.


CONCLUSÃO

O batismo, sendo uma ordenança bíblica, devemos levar a cabo até que Cristo volte para levar a Sua Igreja. Não podemos negligenciar, pois o Novo Testamento está repleto de referências sobre o batismo e Jesus deixou o exemplo a ser seguido.

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Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)

Nesta lição, abordaremos o que o batismo não é, destacaremos os símbolos que permeiam o batismo em águas, compreenderemos os propósitos bíblicos por trás dessa ordenança e examinaremos a fórmula de Jesus para o batismo. Vamos esclarecer conceitos, simbolismos e a essência dessa prática cristã fundamental.


I -  O QUE NÃO É O BATISMO BÍBLICO

1. Não é um Sacramento para Conferir Graça Independente da Fé

Algumas tradições cristãs, como a tradição católica e alguns segmentos do protestantismo histórico, veem o batismo como um sacramento, um sinal sagrado capaz de conferir graça espiritual independentemente da fé. Essa visão, introduzida por Agostinho, diverge do ensino bíblico que define o batismo como uma ordenança. O batismo, segundo a Bíblia, não possui um poder mágico para conferir graça salvadora, mas é uma prática dada por Cristo aos que já foram alcançados pela graça.

 

2. Não Tem poder de Salvar

O entendimento teológico errôneo de considerar o batismo como necessário para a salvação vai contra o ensino bíblico. O batismo, como ordenança, não é um meio de obtenção de graça, mas uma resposta de fé à graça já recebida.

 

A visão bíblica é clara ao afirmar que o batismo é para os discípulos, ou seja, àqueles que já professaram fé em Cristo.

 

A conexão entre a fé e o batismo é reforçada por passagens bíblicas que destacam o batismo como um testemunho público da decisão de seguir a Cristo.

 

Um exemplo é a resposta de Filipe ao eunuco etíope, que expressou o desejo de ser batizado: "Se crês de todo o coração, bem podes. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus" (Atos 8:37). Aqui, a fé precede o batismo, ressaltando a natureza da ordenança como uma expressão visível da crença pessoal.

 

Paulo, ao escrever aos Gálatas, destaca a união entre a fé e o batismo, apresentando o ato como uma resposta à fé em Cristo: "Pois todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo" (Gálatas 3:27). Neste contexto, o batismo é visto como uma expressão externa da identificação com Cristo, algo realizado por aqueles que já possuem uma relação de fé com Ele.

 

3. Não Anula o Pecado Original, Especialmente em Crianças

O ensinamento equivocado de Agostinho sobre o batismo anular o pecado original, especialmente em crianças, vai contra as palavras de Cristo. A ideia de que os bebês precisam ser batizados para serem salvos não encontra respaldo nas Escrituras.

Jesus afirmou que as crianças fazem parte do Reino de Deus (Mateus 19:14), e o batismo, conforme o Novo Testamento, é para aqueles que creem e fazem uma escolha consciente, o que uma criança, pela falta de maturidade, não pode realizar.

 

Ao examinarmos esses pontos, fica evidente que o batismo, à luz do ensino bíblico, é uma resposta de fé à graça de Deus, uma ordenança para os discípulos de Cristo, e não um meio mágico de conferir salvação ou anular o pecado original em crianças.

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TEXTO ÁUREO

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mt 28.19)


VERDADE PRÁTICA

O batismo é uma ordenança de Jesus Cristo e, por isso, deve ser uma prática obedecida pela igreja.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - At 16.33

Uma prática cristã

Terça - Mt 28.19

Uma ordenança de Jesus Cristo

Quarta - Mc 16.16

O batismo é para quem crê verdadeiramente em Cristo

Quinta - At 2.38

Batizando os verdadeiramente convertidos

Sexta - Cl 2.12

Identificados com Cristo

Sábado - At 2.41

Testemunho público da fé


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 6.1-11

1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?

2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?

3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?

4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.

5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressureição;

6 - sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, afim de que não sirvamos mais ao pecado.

7 - Porque aquele que está morto está justificado do pecado.

8 - Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;

9 - sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.

10   - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.

11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.


Hinos Sugeridos: 289, 447, 470 da Harpa Cristã

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PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

O Batismo em águas é uma importante prática da Igreja de Cristo. É um rito valorizado pelo nosso Senhor Jesus e praticado por toda a Igreja Primitiva. Ao longo dos séculos, esse rito tem sido uma identidade da Igreja de Cristo. Infelizmente, também ao longo dos anos, temos visto desvios tanto no seu propósito quanto em sua forma. Por isso, esta lição trará uma exposição da doutrina bíblica do Batismo em águas e, também, lições da história com o objetivo de instruir-nos.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

 I) Pontuar os pressupostos bíblico-doutrinários do Batismo;

II) Explicar o símbolo e o propósito do Batismo;

III) Esclarecer a fórmula e o método do Batismo.


B)    Motivação: o Batismo é a declaração pública da alma que abraçou a verdade do Evangelho. Por isso, o seu símbolo mais eloquente é o da alma que foi sepultada para o mundo e seus valores e ressuscitou para Deus a fim de andar em novidade de vida.


C) Sugestão de Método: Na exposição do primeiro tópico, há uma palavra que, talvez, algum aluno nunca tenha ouvido falar: sacramento. Por isso, aproveite a oportunidade para explicá-la e reforçar a diferença entre sacramento e ordenança. Explique que a palavra “sacramento” traz uma ideia de um ritual ou sinal que tem como resultado uma graça de Deus sendo transmitida ao indivíduo.


Já a palavra ordenança traz a ideia de uma prática ou cerimônia prescrita no Novo Testamento dentro de uma perspectiva memorial. Por exemplo, a Ceia do Senhor é um memorial do sacrifício do Senhor, instituído por Jesus e, por isso, deve ser celebrada por seus seguidores.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: O Batismo é um símbolo que nos relembra de uma vida integralmente dedicada a Cristo. É uma imagem poderosa para que o nosso relacionamento com Cristo seja muito mais profundo, intenso e edificante.


4.  SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.


B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “A Ordenança do Batismo”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a compreensão do Batismo em águas como uma ordenança de Cristo;

2) O texto “O Propósito do Batismo”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito do símbolo e do propósito do Batismo.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos estudar uma importante prática cristã – o Batismo em águas. Veremos que o rito do Batismo foi praticado por João Batista, Jesus Cristo e seus apóstolos e, posteriormente, pelos cristãos da Igreja Primitiva.


É uma prática, portanto, de grande importância para a Igreja de Cristo. Contudo, como toda doutrina cristã, a prática do Batismo também tem sofrido desvios ao longo da história, tanto no seu propósito quanto na sua forma. Assim, é necessário deixarmos a Bíblia falar a fim de que o propósito correto para o qual foi instituída essa importante prática seja observado.


I – PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁ- RIOS DO BATISMO

1. O Batismo visto como sacramento: a origem de um erro.

A tradição católica e alguns segmentos do protestantismo histórico veem a prática do batismo como um sacramento. A palavra “sacramento” vem do latim sacramenntum, significando um sinal sagrado capaz de conferir graça àquele que dele participa. Nesse sentido, Agostinho (354-430 d.C), bispo de Hipona, que introduziu esse desvio na igreja, entendia que o batismo, como sacramento, é um rito que transmite graça espiritual independentemente da fé de quem o pratica.


Esse entendimento teológico-doutrinário define um sacramento como sendo um sinal visível de uma graça invisível. Dessa forma, na visão de algumas tradições cristãs, o batismo torna-se necessário para a salvação.


2. O Batismo não é sacramento, mas ordenança de Cristo.

O ensino bíblico concernente ao Batismo é que ele é uma ordenança e não um sacramento: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Não há, portanto, no Batismo, um poder mágico capaz de transmitir graça para a salvação. O ensino bíblico é que o Batismo é uma ordenança dada por Cristo a quem já foi alcançado pela graça, e não a quem quer obter alguma graça através dele.


3. O Batismo deve ser administrado aos adultos.

O mesmo Agostinho que entendia o Batismo como um sacramento, defendeu também que os bebês, por haverem nascidos com o pecado original, precisavam ser batizados para serem salvos. Nesse caso, o Batismo deveria ser administrado a eles para anular o pecado original. Evidentemente que esse entendimento do bispo de Hipona está contra o ensino de Cristo, que afirmou que as crianças fazem parte do Reino de Deus: “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus” (Mt 19.14). Logo, não há vestígios no Novo Testamento de crianças sendo batizadas, pois nosso Senhor disse que o Batismo deveria ser administrado a quem cresse (Mc 16.16). Uma criança, que ainda não chegou à idade da razão não tem maturidade para crer e fazer escolhas.


SINOPSE I

O Batismo em águas é uma ordenança que deve ser ministrada aos adultos.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

A ORDENANÇA DO BATISMO

A ordenança do batismo nas águas tem feito parte da prática cristã desde o início da Igreja. Era tão íntima da vida da Igreja Primitiva, que F. F. Bruce comenta: ‘A ideia de um cristão não batizado realmente sequer é contemplada no Novo Testamento’.


Existiam, na realidade, alguns ritos batismais similares já antes do Cristianismo, inclusive entre algumas religiões pagãs e a comunidade judaica (para os ‘prosélitos’ - gentios convertidos ao Judaísmo). Antes do ministério público de Jesus, João Batista enfatizava um ‘batismo de arrependimento’ àqueles que desejassem entrar no prometido Reino de Deus. A despeito de algumas semelhanças com esses vários batismos, o significado e propósito do batismo cristão vai além de todos eles. Cristo estabeleceu o modelo para o batismo cristão quando Ele mesmo foi batizado por João, no início de seu ministério público (Mt 3.13-17).


Posteriormente, ordenou que seus seguidores saíssem pelo mundo, fazendo discípulos, ‘batizando-os em [gr. eis - ‘para dentro de’] nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo’ (Mt 28.19)- Cristo, portanto, instituiu a ordenança do batismo, tanto pelo seu exemplo quanto pelo seu mandamento” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.569-70).

II - O SÍMBOLO E O PROPÓSITO DO BATISMO

1. Símbolo do Batismo: Identificação com Cristo.

O Batismo por imersão simboliza a união do crente com Cristo, por meio de sua a morte, sepultamento e ressurreição. Essa verdade é afirmada pelo apóstolo Paulo aos cristãos que estavam em Roma (Rm 6.3-5). Dessa forma, o apóstolo mostra que o ato de emergir da água, onde havia sido submerso, retrata com precisão a identificação do cristão com a ressurreição de Cristo. Essa mesma verdade é afirmada na Carta aos Colossenses: “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2.12).


Isso simboliza que o cristão morreu para a velha vida e agora entrou na nova vida em Cristo.


2. O Propósito do Batismo: Testemunho público da fé cristã.

No contexto da fé bíblica, o Batismo é uma pública profissão de fé. Isso significa que o crente, quando desce às águas batismais, está testemunhando de forma pública perante o mundo da sua nova vida em Cristo (At 2.41). Quem se candidata ao Batismo deve estar convicto e consciente da fé que abraçou. Aqui, não há território neutro (Cl 2.6). Enfim, o batismo é para salvos e convertidos que estão dispostos a seguir Jesus (At 8.12; 16.14,15).


3. Não há espaço para indecisão.

Somente cristãos indecisos rejeitam ser batizados. Às vezes isso acontece por ignorância ao sentido do ato. Outras vezes é por falta de convicção de fé. No primeiro caso, às vezes o crente entende que após ser batizado não pode mais cometer qualquer tipo de falha. Embora a Bíblia mostre que o crente deve evitar o pecado (1 Jo 2.1), contudo, o Batismo não pode ser visto como uma vacina que imuniza o cristão contra o pecado. Este é vencido quando se anda no Espírito (Gl 5.16). Por outro lado, há muitos que rejeitam o Batismo justamente por falta de conversão. Estão conscientes das implicações que esse rito traz e não estão dispostos a cortar o cordão umbilical com o mundo.


SINOPSE II

O Batismo em águas simboliza uma identificação com Cristo e o testemunho público de fé.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

O PROPÓSITO DO BATISMO

[...] O batismo indica que o crente morreu para o velho modo de viver e entrou na ‘novidade da vida’ mediante a redenção em Cristo. O ato do batismo nas águas não leva a efeito essa identificação com Cristo, ‘mas a pressupõe e a simboliza’. O batismo, portanto, simboliza a ocasião em que aquele antes inimigo de Cristo faz ‘sua rendição final’.


O batismo nas águas também significa que os crentes se identificaram com o corpo de Cristo, a Igreja. Os crentes batizados são admitidos na comunidade da fé e, com sua atitude, testificam publicamente diante do mundo sua lealdade a Cristo, juntamente com o povo de Deus. Essa parece ser uma das razões principais por que os crentes neotestamentários eram batizados quase imediatamente após a conversão. Num mundo hostil à fé cristã, era importante que os recém-convertidos tomassem posição lado a lado com os discípulos de Cristo e se envolvessem imediatamente na vida total da comunidade cristã. Talvez um dos motivos por que o batismo com água não ocupa mais lugar de destaque em muitas igrejas seja por estar tão frequentemente separado do ato da conversão. O batismo é mais que ser obediente ao mandamento de Cristo. Relaciona-se com o ato de se tornar seu discípulo” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.570).

III - A FÓRMULA E O MÉTODO DO BATISMO

1. Fórmula trinitária do Batismo.

Durante a Grande Comissão, Jesus orientou seus discípulos: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Essa é a fórmula trinitária do batismo cristão. Isso porque esse texto cita as três pessoas da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Um só Deus, três pessoas distintas, com uma só essência. No rito do Batismo, portanto, a orientação de Jesus precisa ser seguida pela invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


2. Fórmula herética do Batismo.

Nem todos os grupos dentro da tradição cristã seguem a fórmula trinitariana. Há grupos que seguem um tipo de doutrina modalista. Um exemplo é o unicismo. Esse grupo batiza seus membros somente em nome de Jesus. O suporte bíblico dele é buscado em alguns textos do livro de Atos, onde supostamente se negaria a prática trinitariana (At 2.38; 19.5). Convém dizer que esses textos não negam a fórmula trinitária nem tampouco negam a Trindade. Na verdade, o que é dito é que o Batismo era feito na autoridade de Jesus, isto é, naquilo que Ele fez e ensinou.


3. Imersão: o método bíblico do Batismo.

Convém dizer que não há vestígios da prática do Batismo por aspersão no Novo Testamento. Esse tipo de Batismo se caracteriza por aspersão de água sobre o candidato. Entretanto, o contexto do Novo Testamento mostra claramente que o Batismo nos dias bíblicos era por imersão. A palavra grega baptizo possui o sentido de “mergulhar” e “submergir” tanto na Bíblia como fora dela. Vários textos bíblicos mostram a prática bíblica do Batismo por imersão: o povo saía para ser batizado por João no (dentro de) rio Jordão (Mc 1.5); da mesma forma, quando foi batizado, Jesus “saiu da água” (Mc 1.10); João batizava onde havia muita água (Jo 3.23).


SINOPSE III

A fórmula trinitária do Batismo é: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


CONCLUSÃO

Procuramos abordar as questões mais relevantes concernentes ao Batismo em águas. Mostramos que, embora não tenha a atribuição de salvação a quem dele participa, o Batismo é, sim, uma prática que deve ser levada a sério por todo crente que quer seguir as Palavras de Jesus. Por meio do Batismo nos identificamos com Cristo Jesus e tornamos pública a nossa profissão de fé.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Explique o significado da palavra “sacramento”.

A palavra “sacramento” vem do latim sacramenntum, significando um sinal sagrado capaz de conferir graça àquele que dele participa.


2. De acordo com a lição, qual é o ensino bíblico sobre o Batismo?

O ensino bíblico concernente ao Batismo é que ele é uma ordenança e não um sacramento: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).


3. O que o Batismo simboliza?

O Batismo por imersão simboliza a união do crente com Cristo, por meio de sua morte, sepultamento e ressurreição.


4. Qual é o propósito do Batismo?

No contexto da fé bíblica, o Batismo é uma pública profissão de fé.


5. Quais são a fórmula e o método bíblico do Batismo?

A fórmula do batismo é trinitária: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; o método de batismo é por imersão em águas.

VOCABULÁRIO

Estorvar: importunar, incomodar, embaraçar.

Modalismo: doutrina herética que nega a existência das três pessoas da Santíssima Trindade na fé cristã.

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

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Lição 1- A origem da igreja

Lição 2 - Imagens bíblicas da igreja

Lição 3 - A natureza da igreja

Lição 4 - A igreja e o reino de Deus

Lição 5 - A missão da igreja de Cristo

Lição 6 - Igreja: organismo ou organização?

Lição 7 - O ministério da igreja

Lição 8 - A primeira ordenança da igreja: o batismo

Lição 9 - A segunda ordenança da igreja: a ceia do Senhor

Lição 10 - O poder de Deus na missão da igreja

Lição 11 - O culto da igreja cristã

Lição 12 - O papel da pregação no culto

Lição 13 - Sendo o templo do Espírito

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