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LIÇÃO 9 O APOCALIPSE E A VOLTA TRIUNFAL DO REI DOS REIS (Classe Juvenis)

Classe Juvenis

Lições Bíblicas Juvenis 3° Trimestre 2024 CPAD

Revista: UM ESTUDO PANORÂMICO DE APOCALIPSE | Comentarista: Paulo Henrique Rodrigues da Silva | Subsídios Dominical

LIÇÃO 2 A VISÃO DO CRISTO VITORIOSO (Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD)

Classe: Juvenis - 3° Trimestre 2024 CPAD

“E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno”. (Ap 1.17,18)

LEITURA DIÁRIA

SEG. Jo 1.14 O Verbo Encarnado 

TER. Lc 2.11 O Nascimento de Jesus 

QUA. Ap 1.13 Jesus, o Filho do Homem 

QUI. Ap 1.14-17 O Cristo vitorioso 

SEX. Ap 22,20 Jesus voltará!

SAB. 1 Ts 4.17 Para sempre estaremos com Cristo


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Apocalipse 1.9-18 

9 Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo. 

10 Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, 

11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. 

12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; 

13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. 

14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; 

15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. 

16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. 

17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; 

18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. 


CONECTADO COM DEUS 

Jesus voltará para buscar a sua Igreja. Você está preparado? Em um ritmo acelerado, caminhamos em direção ao fim da história. Não se distraia com as coisas deste mundo, distanciando-se dos valores e propósitos de Cristo para a sua vida aqui e na eternidade! Apenas em contínua e crescente comunhão com o nosso Salvador, poderemos perseverar até o fim. Ele tem prazer em se revelar a nós. O Cristo Vitorioso ainda hoje nos diz: não temas, Eu Sou o Primeiro e o Último! Por isso, mantenha-se firme nEle. Lembre-se de que, como reforça o livro do Apocalipse, Jesus sempre tem uma promessa ao que permanecer fiel até o fim.


OBJETIVOS

ENTENDER o propósito da encarnação de Jesus;

COMPREENDER a ressurreição e a ascensão de Cristo;

EXPLICAR como se dará a segunda vinda do Senhor.


ANTES DA AULA

Prezado (a) professor (a), hoje abordaremos a majestosa visão que o apóstolo João teve: a visão do Cristo Vitorioso! Antes de iniciar a aula, faça uma oração para que o ensinamento desta lição gere no coração e mente de seus alunos, o anelo pela presença do Senhor e a expectativa pelo Arrebatamento da Igreja.


Através da encarnação, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, temos a garantia da salvação e a esperança da vida eterna com o Senhor. O Cristo Vitorioso consumou o Plano da Salvação e hoje está à direita do Pai Celestial. Jesus Cristo é o Senhor da glória e foi assim que João o viu. Conscientize seus alunos de que nós cremos no Cristo glorioso - quem escolheu descer de sua glória para viver entre nós e morrer por nós, levando sobre si toda dor, pecado e condenação a qual estávamos destinados. Ele tomou a chave da morte e do inferno, cumprindo toda a vontade do Pai. Aleluia! Nosso Salvador é glorioso desde a eternidade! Portanto, enfatize que o Apocalipse é a revelação desse Cristo, revestido de glória e majestade, que tem todo principado sob o estrado de seus pés (Hb 10.12,13).


O Apocalipse não é apenas uma coletânea de fatos que hão de acontecer no fim da história, mas também a revelação do Cristo vitorioso manifestado em glória (Ap 1.1,13-16)! Ao descrever as Palavras do Altíssimo, João narra que se virou para ver quem falava com ele, então viu o Senhor em toda a sua magnificência, com características difíceis de imaginar, talvez de descrever ou compreender em face de nossa limitação humana (Ap 1.13-18).


1. Cristo encarnado

1.1. A encarnação.

A vinda de seu filho unigênito encarnado foi o método usado por Deus para manifestar o seu amor por nós (Jo 3.16). Encarnação significa o ato de ser feito carne. O Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14), Jesus, em um ato de obediência ao Pai, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.6-8).

A encarnação de Cristo foi anunciada pelo profeta Isaías (Is 714:9-6). O Emanuel habitaria entre os homens e se manifestaria a eles (Mt 1.23; 4.16,17; Jo 1.14; 14.9-11).


1.2. O nascimento virginal

Crer no nascimento virginal de Jesus, na sua humanidade, tal como anunciado pelo profeta messiânico, é essencial para a fé cristã para a compreensão do Plano da Salvação (Mt 1.18-25; Lc 2.11,29-32). Seu nascimento é o resultado do agir sobrenatural do Espírito Santo sobre a jovem Maria (Mt 1,20; Lc 1.27,35). Como centenas de anos antes foi profetizado, uma virgem gestou e deu à luz ao nosso Salvador (Is 7.14; Mt 1.18-25; Lc 1.26-31; Gl 4.4,5).


Como ser humano, Jesus cresceu e se desenvolveu naturalmente. Demonstrou toda a sua humanidade, conforme os relatos dos Evangelhos: Sentiu fome (Mt 4.2), teve sede (Jo 4.7; 19.28), cansaço (Jo 4.6), chorou (Jo 11,35,38), se angustiou (Lc 12.50), sofreu, se entristeceu profundamente (Mc 14 32-42), se sentiu desamparado por Deus (Mt 27.46), experimentou, inclusive, a morte (Mc 15.37). Apesar de sua humanidade e de, em tudo, ter sido tentado, Jesus nunca pecou (Hb 4.15)! Ele é verdadeiramente Deus (Jo 1.1; Cl 2.9) e declarou sua deidade ao revelar ser um só com o Pai (Jo 10.30)! Jesus é a expressa imagem do Deus invisível e o resplendor de sua glória (Cl 1.15; Hb 1.3).


1.3. Objetivos de sua encarnação

• Vir ao mundo para consumar o Plano de Salvação determinado pelo Pai (Gn 3.15; Lc 19.10; Gl 4.4; Ap 13.8). Em Jesus temos a vida eterna (1 Jo 513) e não há salvação em nenhum outro (At 412);

• Cumprir a promessa de Deus a Davi, assentando-se em seu trono (2 Sm 7.12; Sl 132,12; Lc 1.32);

• Exercer em seu ministério os ofícios de profeta (Jo 419); sacerdote (Lc 4.15-21; Hb 414-15) e rei (Jo 18.36,37);

• Manifestar o amor de Deus a todos (Jo 3.16; 1 Jo 4.9-14);

• Desfazer as obras do Diabo (Jo 10.10; 1 Jo 3.8).


1.4 .A crença na encarnação de Cristo

Nós, que temos o Espírito Santo, cremos na encarnação de Cristo (1 Tm 3.16). Entendemos que a Trindade atuou ativamente na vinda de Jesus ao mundo. O Pai deu o seu único Filho por amor a nós (Jo 3,16,17) e o Espírito Santo operou poderosamente para que Maria concebesse o Filho de Deus (Lc 1.35). Portanto, quem não crê na encarnação de Cristo, não tem o Espírito Santo e desconhece o Plano da Salvação (1 Jo 4,2),

2. Cristo glorificado


2.1. A ressurreição de Jesus

A visão do Cristo glorificado é a confirmação de que Jesus ressuscitou, segundo as Escrituras (1 Co 15 34), A doutrina bíblica da ressurreição de Cristo é fundamental, pois sem ela, não haveria esperança de salvação e vida eterna (1 Co 15.17-19), Os Evangelhos afirmam que Jesus ressuscitou (Mt 28.6; Mc 16.6; Lc 24.5-6; Jo 20.9,14). Jesus Cristo testificou sua ressurreição, dizendo: “fui morto, mas eis aqui estou vivo (...]’ (Ap 1.18).


2.2. A ascensão aos Céus

Pela Palavra de Deus, sabemos que Jesus está no Céu, junto ao Pai (Mc 16.19; At 7.55,56). Mas como isso aconteceu? Assim que ressuscitou, Jesus passou 40 dias na terra falando a respeito do Reino de Deus (At 1.3) e logo após foi elevado ao Céu, à vista de seus discípulos (Lc 24.51; At 1.9).


Durante o seu ministério terreno, Jesus contou aos seus discípulos sobre a sua ascensão (Jo 6.62; 14.3; 16.7). Para Maria Madalena, Ele também disse: "porque ainda não subi para meu Pai' (Jo 20.17).


Jesus está em um lugar de honra e autoridade (Jo 17.5), assentado à direita do trono de Deus, como Sumo Sacerdote, o mediador entre Deus e os homens (Hb 8.1,6).


2.3. Bênçãos provenientes de sua ascensão

A primeira bênção é a certeza de sua salvação e presença conosco "todos os dias” (Mt 28.20; 1 Jo 5.13). Essa promessa se cumpre através do Espírito Santo em nós e no meio da Igreja (Jo 16.13,14; 1 Co 3.16). A segunda bênção é a garantia de que Cristo voltará para buscar a sua Igreja (Jo 14.1-3; At 1.11; 1 Ts 4.16-18).


3. A Segunda Vinda de Cristo

3.1. A visão do Cristo vitorioso

O livro de Apocalipse é repleto de visões. Dentre as mais importantes, está a majestosa visão do Cristo vitorioso, conforme predito por Ele e estudamos nesta lição. Inspirado pelo Espírito Santo, o apóstolo João apresenta nove detalhes admiráveis acerca desta poderosa visão de Jesus: a voz; a veste; o cinto de ouro; os cabelos brancos; os olhos flamejantes; os pés reluzentes; as mãos poderosas; a boca e 0 rosto, revelando a sua glória (Ap 1.12-16).


Em absoluta majestade e poder, Jesus demonstra que tem o domínio sobre a Igreja, a humanidade e a história. Como vimos, sobre Ele repousa toda autoridade nos céus e na terra; o ofício sacerdotal e profético; a verdade; a santidade; a onisciência; a provisão; assim como todo poder para exercer juízo sobre os povos. Segundo o relato de João, Cristo brilha mais que o sol e isso é maravilhoso, não é mesmo? Ele resplandece nas trevas e um dia, nós o veremos face a face (1 Co 13.12).


3.2. Sua vinda gloriosa

Jesus voltará! Essa é uma promessa gloriosa, não é mesmo? Nunca duvide dela, ainda que alguns a julguem demorada, pois o Dia do Senhor virá como um ladrão (2 Pe 3.9.10), A Bíblia Sagrada cita inúmeras referências sobre este maravilhoso acontecimento, tal é a sua importância. O Senhor virá para buscar os que são dEle e estabelecer o seu Reino glorioso! Segundo as Escrituras essa promessa se cumprirá em duas etapas: o arrebatamento da Igreja e o aparecimento triunfal de nosso Senhor.


3.3. O Arrebatamento

A Igreja será levada às nuvens, para encontrá-lo nos ares (1 Ts 4.17). Segundo nos é revelado, precisamos vigiar, porque tal encontro será repentino, ninguém sabe o dia nem a hora (Mt 25.13). Sairemos desta Terra de forma milagrosa e sobrenatural, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados para vivermos eternamente com Cristo (1 Co 15.52). Estamos perto desse grande dia (Mt 24.3-14), Em breve, estaremos com Ele!


Os que guardarem a sua Palavra por ela também serão guardados no dia em que a grande aflição virá sobre o mundo (Ap 3,10). Ou seja, a Igreja genuína não participará do derramar da ira de Deus, do período chamado de “a Grande Tributação” (Ap 6.15-17). Portanto, ame a vinda do Senhor (2 Tm 4 8) e encha-se de esperança (Rm 15.13; Tt 2.13)!


3.4. O aparecimento triunfal de Cristo

No final da Grande Tribulação, Jesus virá revelando o Anticristo, a quem Ele desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda (2 Ts 2.8). Seu retorno triunfal será testemunhado em todo o globo terrestre, pois conforme nos garante o “livro das revelações", todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram (Ap 1.7).


E Jesus não virá só! Ele virá em uma nuvem com poder e grande glória, trazendo consigo todos os seus santos (1 Ts 3.13) e milhares de anjos (Mt 16.27; Jd 1,14) para dar a cada um segundo as suas obras. Ele virá socorrer (Zc 14,1-4) e restaurará Israel (Zc 12.7-10; Mt 23,39), bem como para destruir os inimigos de Deus, aniquilando todo o mal que há na face da terra (Ap 19—20). 


SUBSÍDIO

“Filho do homem. Este título, que frequentemente é aplicado à pessoa de Cristo, lembra sua humanidade (Jo 1.14). Cerca de 79 vezes esta expressão ocorre somente no Novo Testamento, vinte e duas vezes no livro do Apocalipse. Em Ezequiel (toda a extensão do livro), a frase é empregada por Deus 91 vezes.


Este título: O Filho do Homem (Jo 3.13) havia se tornado uma figura messiânica mais corrente. Motivo pelo qual um exame dos textos evangélicos permite, quase sem possibilidade de erro, preferir que, ao designar-se 'Filho do Homem', o Senhor Jesus escolheu esse título, evidentemente, menos comprometido pelo nacionalismo judaico e pelas esperanças bélicas, Havia também uma esperança judaica do ‘Homem dos últimos tempos' (Cf. Rm 5.12-21; 1 Co 2.5-11; 15.22,45,47)". (SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse: Versículo por Versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.23).


PARA CONCLUIR

A visão do Cristo glorificado é muito mais do que um relato da manifestação poderosa de Jesus ao apóstolo João. Antes, atravessou séculos e inúmeras perseguições, a fim de que todos os remidos em Cristo possam ter certeza de que a esperança de vida eterna jamais será frustrada. Jesus morreu na cruz, mas ao terceiro dia ressuscitou, vivo está, e voltará para arrebatar a sua Igreja. Aleluia! Você está preparado? Então, prepare-se, pois a trombeta soará e estaremos para sempre com o Senhor.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS

Os seus juvenis têm sede de conhecimento, são curiosos e ávidos por defender o que realmente acreditam. Portanto, os estimule a buscar intimidade com Jesus a fim de conhecê-lo não apenas de ouvir falar. Mostre que, diante de tantas catástrofes e indícios que apontam para o fim do mundo, o nosso foco deve estar na esperança do nosso encontro triunfal e sobrenatural com Jesus nos ares. Contudo, se temos o Deus - que é amor -, em nossos corações, havemos de nos importar com os perdidos, fazendo todo o possível para que tão poderosa salvação também chegue até eles.


Motive-os a compreender e se empreenderem a compartilhar cada etapa do Plano da Salvação, desde a encarnação de Jesus até a sua vinda próxima, em glória, para destruir o mal que há sobre a Terra.


HORA DA REVISÃO


1. Qual é o significado do termo “encarnação"?

R: O ato de ser feito carne.

2. Por que crer na encarnação de Jesus, tal como anunciado pelo profeta messiânico, é essencial à fé cristã? 

R: Para a compreensão do Plano da Salvação.

3. Como ocorrerá a Segunda Vinda de Cristo? Em quais etapas?

R: Segundo as Escrituras, essa promessa se cumprirá em duas etapas: o arrebatamento da Igreja e o aparecimento triunfal de nosso Senhor.

4. Como se dará o Arrebatamento da Igreja e seu encontro com Jesus?

R: A Igreja será levada às nuvens, para encontrá-lo nos ares (1 Ts 4,17), Segundo nos é revelado, precisamos vigiar, porque tal encontro será repentino, ninguém sabe o dia nem a hora (Mt 25.13).

5. O que sucederá ao Anticristo no  retorno triunfal do Senhor?

R: No final da Grande Tribulação, Jesus virá revelando o Anticristo, a quem Ele desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda  (2 Ts 2.8).


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TEXTO ÁUREO

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.”  (Tt 2.13)

VERDADE PRÁTICA

A esperança cristã é a âncora que mantém a alma do crente firme diante dos dissabores em nossa jornada de fé.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Rm 8.24,25

A esperança é uma expectativa ao que não se vê

Terça - 1 Pe 1.23

A esperança cristã é uma consequência do Novo Nascimento

Quarta - Gn 3.15; Ap 12.9

A esperança como fio condutor das Escrituras

Quinta - Rm 8.18

O que nos aguarda é maior que as aflições atuais

Sexta - At 27.29; Hb 6.18,19

A esperança cristã como âncora da alma

Sábado - 1 Jo 3.2,3

A esperança de sermos como Jesus é

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 8.18-25

18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

19 - Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.

20 - Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,

21 - na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

22 - Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.

23 - E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.

24 - Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?

25 - Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.


Hinos Sugeridos: 300, 371, 442 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A Esperança Cristã é um elemento da fé que move o crente a perseverar na carreira que lhe foi proposta pelo nosso Salvador. Ela aponta para um futuro em que o desfecho divino se revelará fielmente. Essa esperança traz uma perspectiva de vigilância para não sermos apanhados de surpresa e, ao mesmo tempo, uma perspectiva de alegria e consolo diante de todo o sofrimento que padecemos neste mundo. Finalmente, essa esperança é a âncora da nossa alma, ela nos traz firmeza e solidez em tempos de grandes incertezas. Estudaremos esses assuntos ao longo desta lição.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Mostrar o alvo da esperança cristã;

II) Explicitar a doutrina da esperança cristã;

III) Enfatizar a esperança cristã como a âncora da alma do crente.  


B) Motivação: É impressionante como a esperança cristã fez com que a primeira geração de cristãos, que sofreu grandes aflições, vitupérios, tribulações, espoliação de bens e muitos outros prejuízos por causa de sua fidelidade ao Senhor, não perdeu a capacidade de se alegrar e regozijar-se em Cristo (Hb 10.34). Qual era a causa disso? Porque "eles tinham nos céus uma possessão melhor e permanente" (Hb 10.34).  


C) Sugestão de Método: Para iniciar a aula de hoje, distribua pedaços de papel para a sua classe. Peça que cada aluno escreva, de maneira sucinta, uma promessa que deseja que Deus cumpra em sua vida ou algo que tenha prometido de coração a Deus. Certifique-se de que todos pegaram o pedaço de papel e tenham escrito nele. Em seguida, recolha os papéis e coloque-os em uma bolsa ou jarra. Depois, solicite que um aluno pegue um papel e leia para a classe. Convide que o(a) autor(a) da frase se identifique e fale sobre a promessa e quanto é importante vê-la realizada em sua vida. Encerre esse momento falando a respeito da importância de viver com a expectativa de vermos uma esperança realizada. Então, inicie a lição. 


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A esperança cristã é um antídoto do Céu para nos motivar a perseverar na fé em Cristo em meio às aflições do tempo presente. Por isso, estimule a sua classe a fazer como os crentes da Igreja Primitiva, que não se desesperavam com a perseguição porque sabiam que tinha uma morada muito superior a daqui da terra.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.


B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Esperança do Crente", localizado depois do primeiro tópico, aprofundar o tópico a respeito do alvo da esperança do cristão; 2) O texto "A Ressurreição de Jesus como garantia de nossa esperança", ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da prática piedosa do Senhor Jesus.


INTRODUÇÃO

Desde quando o crente nasce de novo, ele é convocado a viver uma vida de esperança. Nesse sentido, a esperança cristã tem o seu fundamento na ressurreição do Senhor Jesus (1 Pe 1.3,21). É uma obra poderosa de Deus que move a Igreja de Cristo a trabalhar pela causa do seu reino. Assim, a lição desta semana tem o propósito de expor o ensino da esperança cristã e o quanto ele é importante em nossa jornada para o céu.

PALAVRA-CHAVE: ESPERANÇA

I – PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?

1. A esperança cristã.

De acordo com o Novo Testamento, a “esperança” é uma expectativa favorável e confiante que se fundamenta ao que não se vê, ao futuro (Rm 8.24,25). Nesse caso, ela pode antecipar aquilo que é bom (Tt 1.2; 1 Pe 1.21). Não por acaso, o apóstolo Paulo escreve que a esperança do cristão foi estabelecida por meio de Cristo, a “esperança da glória” e a “esperança nossa” (Cl 1.27; 1 Tm 1.1). Portanto, do ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a confiança no cumprimento de uma grande expectativa”.


2. A esperança nas cartas do apóstolo Paulo.

O assunto da esperança cristã está bem presente nas cartas apostólicas de Paulo. Nelas, percebemos a esperança na ressurreição dos mortos em Cristo (At 23.6; 1 Ts 4.13,14); a esperança do cumprimento da promessa (At 26.6,7); a esperança da justiça (Gl 5.5); a esperança do Evangelho (Cl 1.5); a esperança do arrebatamento da Igreja (1 Ts 5.8); a esperança da vocação (Ef 1.18); a esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7); e, finalmente, a esperança do aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13). Na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, a esperança aparece como a segunda virtude mencionada ali (1 Co 13.13).


3. Deus: o autor da nossa esperança.

Essa esperança é uma consequência do Novo Nascimento em Cristo Jesus, de modo que esse processo envolve uma obra plenamente sobrenatural, espiritual (1 Pe 1.23). Por isso, Deus é o autor da nossa esperança, conforme o apóstolo Paulo mostra em sua carta (Rm 15.13). Logo, por meio dessa viva esperança, estamos prontos para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa jornada ao Céu (Hb 10.32-36). Ora, a nossa fé tem sido provada pela história por meio das perseguições cruéis e muitos outros desafios que sempre nos testaram. Entretanto, a Igreja de Cristo nunca sucumbiu a eles, sempre prosperou e floresceu por causa de uma esperança gloriosa que nunca puderam tirar de nós, a confiança na vida eterna com Deus (At 20.24).


SINÓPSE I

A Esperança Cristã, que tem Deus como o seu autor, aponta para o porvir, uma gloriosa realidade


Auxílio Teológico

“A Esperança do Crente

Deus é revelado na Bíblia com o Deus da esperança que nos outorga paz e alegria à medida que confiarmos nEle (Rm 15.13). A garantia da esperança do crente é dupla: o amor de Deus que enviou Jesus para morrer em nosso lugar (Rm 5.5-10) e os atos poderosos do Espírito Santo que nos levam a ‘abundar em esperança pela virtude do Espírito Santo (Rm 15.13).


Dessa maneira, o Espírito Santo que nos batiza e nos dá a sua plenitude é ‘o penhor [primeira prestação] da nossa herança’ (Ef 1.14). Paulo também nos mostra que a nossa esperança não é incerta; é tão segura quanto qualquer coisa que possuímos. O único motivo por que a promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25). Essa esperança, porém, nunca nos decepcionará, nem nos envergonhará por termos confiado nela, porque ela é mantida viva e demonstrada como verdadeira pelo amor de Deus que o Espírito Santo derramou em nosso coração (Rm 5.5)” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.609-10).


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II – A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ

1. A Bíblia focaliza o futuro.

A história da Criação se inicia com Deus. O primeiro livro da Bíblia, Gênesis, nos revela isso. Infelizmente, ao se desdobrar os acontecimentos do início de Gênesis, o pecado provocou desarmonia na Criação. Entretanto, Deus age para que tudo volte a ser perfeito, equilibrado e harmônico. Isso que o apóstolo Paulo revela a partir da menção que faz à abrangência cósmica da morte de Jesus Cristo (Ef 1.10). Essa promessa originou no Éden, com o descendente da mulher, e se revela hoje por meio de Cristo como fio condutor das Sagradas Escrituras (Gn 3.15; Ap 12.9).


2. A esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente.

A doutrina das últimas coisas, denominada de Escatologia, estuda as coisas futuras. Muitos vivem com medo do futuro, do que pode acontecer com eles, mas os cristãos se consolam e se alegram no que a Bíblia diz a respeito do futuro (Rm 15.4). Nesse aspecto, o que a Palavra de Deus diz a respeito do que nos aguarda na eternidade com Cristo é glorioso e incomparável, em que as aflições do tempo presente não podem ser comparadas com a glória a ser revelada em nós (Rm 8.18). Assim, a Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo ao coração do crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas vidas e age em favor de seu povo.


3. Por que uma doutrina da esperança?

A razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da ressureição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem vivos por ocasião de sua volta (1 Ts 4.13-18). Trata-se de uma promessa gloriosa para reinar com Cristo. Como ainda não alcançamos essa promessa, vivemos na esperança de que brevemente tudo se cumpra, pois quem fez a promessa é fiel para cumprir (Hb 10.23).


SINÓPSE II

A esperança bíblica traz consolo e alegria ao crente ao longo de sua carreira.


Auxílio Teológico

A Ressurreição de Jesus como garantia de nossa esperança

“A maioria dos teólogos reconhece que ‘no Novo Testamento’ o futuro é visto como o desdobrar daquilo que nos é dado na ressurreição de Cristo’. Sua ressurreição era o tema principal da pregação da Igreja Primitiva. No Dia do Pentecoste, Pedro centralizou a atenção em Jesus. Paulo proclamou que ‘Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem’ (1 Co 15.20). ‘E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita’ (Rm 8.11). Pedro também falou de ‘uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar’ (1 Pe 1.3,4).


[...] A ressurreição de Cristo mediante o Espírito é, portanto, a garantia de que seremos ressuscitados e transformados de tal maneira que no corpo ressuscitado será imortal e corruptível” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.609-10).


III – A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA

1. Nossa esperança como âncora.

Podemos descrever a âncora como uma pesada peça de ferro presa a uma corrente grossa e lançada ao fundo do mar com o propósito de manter um navio parado (At 27.29). O escritor aos Hebreus descreve a esperança cristã como uma “âncora da alma segura e firme” durante a jornada com Cristo (Hb 6.18,19). Ela representa tudo o que sustenta e estabiliza a alma do crente em tempos de incertezas.


2. Por que a esperança do crente é a melhor?

Essa esperança que traz certeza à alma do salvo não pode ser comparada com esperança dos ímpios. O apóstolo Paulo afirma que, sem Cristo, não há esperança para o ser humano (Ef 2.12). Dessa forma, trata-se de uma esperança vã. Por consequência, há diversas esperanças presentes na cultura humana.


Por exemplo, há religiões que expressam sua esperança em uma história cíclica, como no Hinduísmo, em que a vida é vista de acordo com o ciclo de nascimento, morte e reencarnação; outros povos buscam pautar a sua esperança em astrologia, quiromancia, dentre várias práticas pagãs que a Bíblia proíbe; na política, muitos fundamentam suas esperanças em ações revolucionárias que não passam de ilusão. Em síntese, podemos dizer que toda esperança fora de Cristo é vazia, sem sentido; já a esperança em Cristo é segura, consoladora e com propósito (Cl 1.27).


3. Mantendo firme a esperança.

À luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (1 Jo 3.2,3). Naqueles dias, os discípulos de Cristo entendiam que a sua vinda seria de maneira iminente, isto é, poderia acontecer a qualquer momento (Mt 25.1-13). Semelhantemente, devemos estar em prontidão, aguardando o dia em que o nosso Senhor arrebatará a sua Igreja. Não sabemos o dia nem a hora que o Senhor virá, mas a nossa parte é manter a nossa esperança viva e firme (Lc 18.8).


SINÓPSE III

A Esperança é uma âncora da alma, pois traz firmeza e solidez em tempos incertos.


CONCLUSÃO

Lutas, dissabores, provações, morte, dentre outas coisas, o salvo em Cristo poderá enfrentar tudo isso firmado na esperança verdadeira que é Cristo Jesus, nosso Senhor. Assim, seguiremos a nossa jornada sem temor e sem perder a fé. A história testemunhou que o Cristianismo cresceu e prosperou porque os cristãos entenderam que essa vida é provisória, sendo apenas uma parte de um todo muito maior: a eternidade com Cristo. Portanto, mantenhamos firme a confissão da nossa esperança, pois o que prometeu é fiel (Hb 10.23).


REVISANDO O CONTEÚDO

1. De acordo com a lição, e do ponto de vista bíblico, o que é esperança?

Do ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a confiança no cumprimento de uma grande expectativa”.


2. Diante da viva esperança, para que estamos prontos?

Estamos prontos para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa jornada ao Céu (Hb 10.32-36).


3. Que tipo de livro a Bíblia é?

A Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo ao coração do crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas vidas e age em favor de seu povo.


4. Por que temos uma doutrina da esperança?

A razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da ressureição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem vivos por ocasião de sua volta (1 Ts 4.13-18).


5. À luz do Novo Testamento, o que podemos afirmar quanto à esperança cristã?

À luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (1 Jo 3.2,3).


VOCABULÁRIO

Cósmica: esfera que representa o planeta Terra; o globo terrestre; o mundo.


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