Mostrando postagens com marcador Adolesscentes_4T_2023. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Adolesscentes_4T_2023. Mostrar todas as postagens

Lição 2 O amor que salva

Lições Bíblicas Adolescentes - Professor 4º Trimestre 2023

Revista: Amor na Vida Cristã – CPAD

Comentarista: Daniele Soares

LEITURA BÍBLICA: 1 João 4.7-19

 

A MENSAGEM

Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. João 3.16

DEVOCIONAL

Segunda » Rm 5.8

Terça » Jo 15.13

Quarta » Jd 21

Quinta » Ap 2.4

Sexta » Rm 8.35

Sábado » 1Co 13.13

 

Objetivos

APONTAR o amor como um atributo que revela o caráter de Deus;

DESTACAR que o amor ao próximo é uma resposta ao amor de Deus por nós;

RESSALTAR que o amor é demonstrado por ações.

 

Ei Professor!

Umas das formas pelas quais o Criador se revela à humanidade é por meio dos seus atributos. Os atributos são qualidades de Deus, pelas quais, Ele se faz conhecer. O amor é um atributo muito especial que revela o caráter de Deus da forma mais profunda. A Palavra de Deus afirma que Deus é amor (1 Jo 4.8).


Nesta lição, veremos que este amor revelado na cruz é o único meio pelo qual podemos ser salvos (At 4.12). Compreender essa verdade é o primeiro caminho para conhecer o nosso Deus e aprofundar o nosso relacionamento com Ele.


Professor(a), incentive os seus alunos a conhecerem a Deus. A forma como nos relacionamos com Deus influencia diretamente no modo como nos relacionamos com o nosso próximo.


Ponto de Partida

Professor (a), a base da doutrina da salvação é o amor manifestado em Jesus Cristo com o fim de reconciliar a humanidade com Deus (2 Co 5.18). Aproveite o início da aula para introduzir algumas perguntas; por que precisamos ser salvos? Salvos de quê? Como ocorre o processo de salvação mediante a fé em Jesus Cristo? Pode parecer perguntas óbvias, mas é importante que os seus alunos saibam responder e explicar com clareza.


Prepare e leve para a sala de aula um cartaz com as etapas do Plano da Salvação. Apresente aos alunos e explique cada etapa do plano para que não reste mais dúvidas concernentes ao modo como ocorre a salvação na vida daquele que crer. Ao final, abra espaço para os alunos tirarem dúvidas.


Vamos Descobrir

Quantas vezes ouvimos falar de amor? O assunto é tão conhecido que já se tornou banalizado na sociedade. Mas o que significa amar? É um sentimento? Um gesto? Precisamos ir além do senso comum se quisermos entender o que é amor.

O apóstolo João menciona em sua Carta que Deus é amor (1 Jo 4.7,8). Nesse sentido, vamos refletir de forma teológica e prática sobre o conceito de amor à luz da Bíblia.

 

Hora de Aprender

O tema desta lição nos traz uma reflexão tanto no sentido teológico quanto prático em nossa vida cristã. A compreensão teológica a respeito do amor passa pela compreensão de quem é Deus, a maneira como Ele se revela à humanidade e como temos a capacidade de amar o próximo.

I. DEUS É AMOR

A Palavra de Deus nos revela que o amor é uma qualidade que faz parte do caráter de Deus. Ele se revela à humanidade a partir dessa qualidade.


1.1. O que significa atributo?

É uma característica. A Bíblia nos conta que não somente um dos atributos de Deus é o amor, mas também que Deus é amor! Não é incrível pensar que alguém por definição é o amor? E como isso é possível? A Bíblia relata que só existe um Deus e que Ele é único. Citando a passagem de Deuteronômio 6.4, “Jesus respondeu: — Escute, povo de Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor’’ (Mc 12.29).


No entanto, essa unidade é plural, ou seja, Deus são três pessoas — Pai, Filho e Espírito Santo — em uma única essência. A palavra teológica para essa pluralidade divina é “Trindade”. Assim, cada uma das pessoas da Trindade é amor.


1.2. O Pai revela o seu amor.

Deus demonstrou o seu amor ao enviar seu Filho Jesus como homem para morrer pela humanidade. Jesus, por sua vez, demonstra seu amor quando se oferece para o sacrifício na cruz. A ação do Espírito Santo no crente produz amor que se apresenta no caráter de cada um (Gl 5.22) e na comunhão da igreja (2 Co 13.13). Na sua primeira carta, João explica que Deus é amor (1 Jo 4.8), haja vista que o envio de seu Filho para sacrifício em favor da salvação da humanidade não era apenas retórico, e sim uma demonstração prática do amor divino. Quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador, nossos pecados são perdoados e recebemos o amor abundante (Jo 10.10).


I - AUXÍLIO DIDÁTICO

A Função do Professor/Comunicador.

Os professores têm muitas escolhas no uso da linguagem. Eles não podem usar qualquer palavra, mas uma palavra apropriada. Além disso, não podem usar todas as palavras à sua disposição; eles devem seguir certas regras na escolha da palavra, e devem, ainda:

1. Conhecer a mensagem a ser transmitida. Quando estão ensinando a Palavra de Deus, devem escolher as palavras que transmitam, corretamente, a mensagem de Deus à classe;

2. Saber quais palavras os alunos usam, normalmente. Isso quer dizer que os professores devem entender os seus alunos, os termos que usam e aos motivos por que os usam.


Nem todos podem ensinar alunos do Ensino Médio (por exemplo), porque os adolescentes têm a sua própria cultura e, com ela, a sua própria linguagem. Nem todos os professores do Ensino Médio usam a gíria dos alunos, porém sabem o que devem evitar e o que devem usar;


3. Escolher palavras e o canal. Na análise final, as palavras dão vida às lições, ou entendiam os alunos. A escolha correta de palavras incendiará um coração, ou o fará queimar de raiva;


4. Transmitir a mensagem por intermédio de palavras. O cristianismo foi transmitido por palavras. Deus não fala em conceitos vagos nem pensamentos abstratos. Deus usou as palavras comuns dos tempos da Bíblia, e com essas palavras Ele transmitiu a sua verdade eterna aos homens. As Escrituras foram, literalmente, inspiradas por Deus, para dar autoridade e credibilidade à mensagem de Deus. Quando Jesus veio, foi chamado de 'o Verbo’ (Jo 1.1,14). Da mesma maneira como a Bíblia é a Palavra escrita, Jesus é a Palavra encarnada. Ele nos transmite a mensagem de Deus" (TOWNS, Elmer L. Enciclopédia da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 163,164).


1.1. O AMOR HUMANO

Amar o próximo é uma resposta ao amor que recebemos de Deus. O apóstolo João afirmou que não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou primeiro (1 Jo 4.10).

Ao compreendermos o amor de Deus, X imitamos a forma como Jesus demonstrou amor pelas pessoas.


2.1. Devemos estar em Deus.

O apóstolo João usa com frequência a expressão “estar em Deus". O que significa isso? “Estar em Deus" tem o sentido de "obediência a Deus”, “porém, se obedecemos aos ensinamentos de sua Palavra, sabemos que o amamos de todo o nosso coração. É assim que podemos ter a certeza de que estamos vivendo unidos com Deus” (1 Jo 2.5). Se estudarmos a Bíblia e seguirmos, fielmente, os seus ensinamentos, nossa obediência revelará que o nosso amor por Deus é verdadeiro (Jo 14.15).


2.2. Amor é atitude.

Ao amarmos, o próprio Deus é revelado pelo nosso comportamento; nós nos afastamos do mundo, não praticamos obras más, mas seguimos a orientação de confessar o nome de Cristo e amar uns aos outros (1 Jo 3.23). Isso é possível pela ação do Espírito Santo, que habita em cada um daqueles que entregaram a vida a Cristo.


II AUXÍLIO TEOLÓGICO

"Quando nos tornamos cristãos, o primeiro texto da Bíblia a ser memorizado é João 3.16, o qual recitamos com vigor e entusiasmo, muitas vezes, enfatizando a expressão: ‘Deus amou o mundo de tal maneira'. Depois, com um conhecimento mais profundo do texto, descobrimos que a ênfase recai não ao caráter quantitativo do amor de Deus, mas ao qualitativo. E o fato mais importante não é que Deus nos tenha amado a ponto de dar o seu Filho, mas que Ele nos haja amado de maneira tão sacrificial.


[...] Deus também demonstra o seu amor ao nos dar repouso e proteção (Dt 33.12), que devemos sempre lembrar em nossas preces de ações de graças (Sl 42.8; 63.3; Jr 31.3). No entanto, a forma suprema do amor de Deus, sua maior demonstração de amor, acha-se na cruz de Cristo (Rm 5.8). Ele quer que estejamos conscientes de que seu amor faz parte integrante de nossa vida em Cristo: ‘Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)' (Ef 2.4,5).


O caminho mais excelente, o caminho do amor, segundo o qual somos exortados a andar, identifica as características que Deus nos revelou na sua Pessoa e na sua obra (1 Co 12.31—13.13). Se seguirmos o seu exemplo, produziremos o fruto do amor, e andaremos de tal maneira que os dons (charismata) do Espírito Santo cumprirão em nós os seus propósitos” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 137,138).


III. O AMOR PRESENTE EM NOSSO DIA A DIA

O amor de Deus é demonstrado não apenas por palavras ou discursos convincentes. Para Deus, quem ama, verdadeiramente, deve demonstrar que tem o amor por meio de seu comportamento.


3.1. Deus nos conhece.

Independentemente de como somos, na nossa rotina devocional ou quando oramos e nos consagramos, devemos nos apresentar a Deus com sinceridade. Ele é o Todo-Poderoso e conhece o seu coração, mas espera que você tenha consciência das suas falhas e reconheça que depende dEle em tudo (Sl 139.1). Não tenha medo, mas desfrute desse amor divino, deixe o Espírito Santo fluir na sua vida e cresça espiritualmente.


3.2. A fonte do nosso amor é divina.

A iniciativa de amar não é humana, é divina. "Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Por isso que, da mesma maneira que fomos amados por Deus, devemos amar as pessoas (1 Jo 4.11). Como Cristo morreu por nós, devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos e irmãs (1 Jo 3.16).


III - AUXILIO TEOLÓGICO

O amor de Deus é generoso, misericordioso, prático. Ele responde às necessidades dos outros com uma compaixão que leva uma pessoa a estender uma mão que ajuda. A pessoa que cerra o seu coração', que não tem piedade do seu irmão e necessidade, não tem o amor de Deus. E, como diz João: 'Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos’ (1 Jo 3.14). João não escreve isso para fazer com que o incerto agonize a respeito do fato de se está salvo ou não. Ele escreve isto para assegurar àqueles que amam, que a presença de um espírito caridoso é uma evidência da realidade da presença interior de Deus.


[...] O amor de que João fala neste capítulo é, antes de mais nada, o amor de Deus, que o levou a nos redimir. Mas também é a nossa resposta ao amor de Deus, vivida na forma de nosso amor por Ele, e como o amor que temos uns pelos outros na família da fé. Em um sentido real, o crente vive em um campo permeado de amor. O amor que sentimos é tão impressionante e real que não há lugar para o temor. Uma pessoa que sente temor ainda não atingiu o objetivo de ser perfeita no amor. Ela ainda tem muito a aprender sobre o amor de Deus pelo indivíduo, e muito a aprender sobre abrir o seu coração para amar aos outros e aceitar o amor dos outros” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de % Janeiro: CPAD, 2007, p. 538).


CONCLUSÃO

Ao pensar na doutrina cristã, temos a base da nossa fé que sinaliza como deve ser à nossa maneira de viver. Nossa salvação está em Jesus Cristo, seu sacrifício nos ajuda entender o significado de “Deus é amor". Assim, nos amamos porque Deus primeiro nos amou.

PENSE NISSO

Não importa a idade para servir a Deus. Por isso, entender a doutrina cristã vale para qualquer idade. Ela nos orienta sobre nossa fé e nos ajuda a conhecer mais sobre Deus. Ao ler uma passagem bíblica, pergunte-se: o que eu aprendo sobre Deus com essa leitura? E sobre o ser humano? Como essa mensagem fala com você? Pense nisso!

DICAS DE LEITURAS

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI


Lição 1- O amor de Deus na bíblia {Adolescentes}

Adolescentes Lição 1- O amor de Deus na bíblia

A MENSAGEM

Agradeçam a Deus, o SENHOR, anunciem a sua grandeza e contem às nações as coisas que ele fez. Salmos 105.1

DEVOCIONAL

Segunda » Êx 34.5-7

Terça» 2Rs 19.32-34

Quarta» Sl 23.3

Quinta» Pv 14.22

Sexta » Ct 1.1,2

Sábado » Jo 15.9

 

OBJETIVOS

EXPLICAR o conceito de amor no Antigo e no Novo Testamento;

DESTACAR o amor de Deus pela criação;

APONTAR o amor de Deus revelado na história de Israel.


Ei Professor!

A lição desse trimestre tem como proposta central apontar a relevância do amor para a vida cristã. Vivemos em uma sociedade materialista e secularizada onde o conceito de amor tem sido distorcido ou banalizado. Para muitos, o amor já não existe e as relações humanas estão fundamentadas apenas na troca de interesses ou negociação de benefícios. Em contrapartida, os Evangelhos apresentam o Filho de Deus como a expressão máxima do amor que traz luz à compreensão humana (Jo 3.16).


O verdadeiro amor só pode ser encontrado em Deus porque Ele é amor (1 Jo 4.8). Portanto, amigo(a) professor (a), enfatize aos seus alunos que o amor verdadeiro existe e podemos encontrá-lo na presença de Deus. Ele nos convida a viver essa experiência maravilhosa.

Ponto de Partida

Prezado (a) professor(a), o assunto tratado neste trimestre é o amor. Assim sendo, para iniciar a aula de hoje, prepare na lousa ou quadro branco um mapa mental. Como assim? Escreva a palavra “amor” no centro do quadro e pergunte aos alunos o que eles sabem sobre esse conceito.


À medida que forem respondendo, desenhe setas no entorno da palavra “amor” e escreva as definições mencionadas por eles.


Após este momento de construção coletiva, utilize um dicionário para trazer a definição técnica do conceito de amor. Em seguida, converse com seus alunos sobre as diversas interpretações que existem na sociedade a respeito do que significa amar. Por fim, aponte que a Palavra de Deus nos mostra o sentido certo de amar.

Vamos Descobrir

A Lição deste trimestre tem como tema central o amor. Apesar de ser um conceito muito usado no dia a dia, a maioria das pessoas desconhece o seu real significado. As Escrituras Sagradas discorrem sobre o amor em diversas ocasiões. Ha, inclusive, um livro inteiro dedicado a esse tema, o Livro de “Cântico dos Cânticos". Então, vamos descobrir como amor aparece na Palavra de Deus.

 

Hora de Aprender

O sentido de amor aparece na Bíblia de diversas formas. Em cada uma delas, podemos aprender Lições diferentes no que diz respeito a nossa relação com Deus e com o próximo. Veremos também que o nosso Deus dedica amor pela sua criação, bem como pelo seu povo, que ELe separou para a glória do seu nome.


I. A PALAVRA "AMOR”

Quando Lemos a palavra “amor" na Bíblia, veremos que ela pode ser a tradução de diversos termos. Se estamos Lendo o Antigo Testamento, encontramos algumas expressões que têm origem no hebraico e referem-se à relação entre Deus e o seu povo. No caso do Novo Testamento, a palavra origina-se no grego e pode referir-se ao amor de Deus ou ao amor humano. Vejamos:


1.1. No Antigo Testamento.

Em hebraico, os dois termos mais frequentes para falar de amor são ahava e hesed. Ahava pode expressar o amor entre seres humanos, do ser humano por Deus, do ser humano por coisas, de Deus pelo ser humano, indivíduos ou grupos, e pela criação em geral.


O termo hesed é uma palavra com diversas possibilidades de tradução. Ela aparece não só com o sentido de amor, como também de misericórdia, bondade, favor e sempre num contexto envolvendo pessoas em algum tipo de relacionamento. Esse termo não está relacionado a objetos ou conceitos.


Quando se Lê em Salmos 45.7, por exemplo, o rei ama o bem e odeia o mal. Amar, no manuscrito hebraico do Antigo Testamento, é ahava e se trata de um conceito abstrato, ou seja, algo que não é concreto. Já na história de Rute, Boaz avalia que ela agiu com Lealdade, ou seja, com hesed, em relação à família do sogro (Rt 3.10).


Jacó pediu que José fosse fiel e honesto, isto é, hesed para com ele e não o enterrasse no Egito (Gn 47.29-31). Êxodo 20.6 aparecem os dois termos: “Porém sou bondoso [hesed] com aqueles que me amam [ahava] e obedecem aos meus mandamentos e abençoo os seus descendentes por milhares de geração".


1.2. No Novo Testamento.

Percebemos que amor é um elemento importante para a fé cristã. Ele está presente nos ensinos de Jesus, no Livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas paulinas. Os termos gregos mais frequentes são ágape e fileo. A expressão fileo caracteriza um sentimento natural; é como você responde ao tratamento recebido da outra pessoa, ou seja, é um amor retribuído. É, também, o que sentimos pelos pais e amigos. Já o termo ágape refere-se a um sentimento que se baseia no valor da outra pessoa, mesmo quando não há retribuição. A ordem de Jesus é para “amarmos uns aos outros" (Jo 13.34), inclusive, os nossos inimigos (Mt 5.44). Por isso, muitas vezes ouvimos dizer que se trata de um amor incondicional.

I - AUXÍLIO PEDAGÓGICO

Amigo (a) professor(a), seus alunos aprendem não apenas através da exposição dos conteúdos, mas, importa também a forma como esses conteúdos são recebidos, interpretados e aplicados por eles. Para compreender melhor essa dinâmica é fundamental que o professor considere as leis da aprendizagem. “[...] Não podemos ensinar o que não sabemos mais do que podemos dar o que não temos ou voltar de um lugar onde nunca estivemos. Temos de saber o que ensinamos. O que isso significa em termos práticos?


1. Seja autêntico.

Em primeiro lugar, pela graça de Deus e pelo poder do seu Espírito Santo, pratique o que você ensina. Os alunos precisam acreditar que, em certo sentido, ouvimos, vimos, contemplamos e tocamos. Em última análise, o poder do ministério do apostolado de Paulo não era quando ele dizia: ouçam-me, mas quando ele podia dizer: imitem-me (veja 1 Co 11.1). Isso não significa que temos de ser perfeitos, mas sim, que temos de estar buscando (Fp 3.12-17).


2. Faça sua lição de casa.

Faça a boa e sadia exegeses bíblica para falar com confiança sobre o que a Palavra está ensinando. Considere as perguntas difíceis que podem ser levantadas pelo texto e esteja preparado para trata-las, caso os alunos perguntem. Saiba pronunciar palavras que você precisara falar como, por exemplo, nomes de lugares bíblicos e nomes próprios.


3. Seja organizado.

Tenha uma visão clara do plano de aula. Você está levando os alunos numa jornada. Se quer que confiem em você como guia, você precisara comunicar que sabe para onde está indo. Se for usar recursos tecnológicos, verifique com antecedência e, depois, verifique uma vez mais" (LINHART, Terry. Ensinando as Próximas Gerações: Um guia definitivo do professor de jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp. 252, 253).

II. O AMOR PELA CRIAÇÃO

Deus não apenas criou todas as coisas, Ele também atua na preservação da sua criação. O ser humano, inclusive, foi criado para viver em plena comunhão e paz com Deus.


2.1. Deus criou o universo.

Todas as coisas foram criadas por Deus, inclusive, o homem. Após concluir a criação, a narrativa de Gênesis informa que Deus viu que tudo era bom e descansou. Então o Criador abençoou todas as criaturas que deveriam dar fruto e se multiplicar (Gn 1.12, 22, 24, 28, 29). Isso nos mostra que, além de criar, Deus continua atuando para garantir a preservação da vida em todo o universo. O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Isso o diferencia dos outros seres viventes e o posiciona no topo da criação. E tudo era bom até o pecado atingir a natureza humana e interferir nos nossos relacionamentos (Gn3).


2.2. Criados para estar em comunhão com Deus. Fomos criados para estar em comunhão com Deus. A desobediência do casal Adão e Eva, no entanto, resultou na separação entre Deus e o ser humano. O infinito amor divino se revelou logo no início, oferecendo uma possibilidade de restauração: “Eu farei com que você e a mulher sejam inimigas uma da outra, e assim também serão inimigas a sua descendência e a descendência dela. Esta esmagará a sua cabeça, e você picará o calcanhar da descendência dela" (Gn 3.15). Essa descendência se referia a Jesus, visto que é por meio dEle que o nosso relacionamento com Deus é restaurado.


II – AUXILIO TEOLÓGICO

O CRIADOR

Deus, o Criador. Nem sempre o universo existiu. O ensinamento consistente da Escritura é que o cosmos teve um princípio. Ele não foi formado a partir de alguma matéria que já existia. Deus, único Criador do universo, trouxe o mundo à existência exclusivamente pelo poder da sua palavra.


Deus não precisava criar o universo, pois Ele é autossuficiente. Ele decidiu trazer todas as coisas à existência para sua própria glória. A criação envolveu todas as três pessoas da Trindade. O primeiro capítulo da Bíblia registra nosso princípio em linguagem majestosa e atemporal que se comunica com todas as culturas e eras.


Deus, o Sustentador. A Bíblia ensina que Deus, o Criador, também é o provedor e sustentador de tudo que trouxe à existência. Ele não é um Deus ausente que fez o mundo e, depois, deixou-o por conta própria. Longe de permanecer indiferente quanto à sua criação e afastado dela, Deus continua a operar nela. Ele está intimamente envolvido no governo do universo e nas formas da natureza, tem controle total dos governos e comunidades. Cristo também ensinou a preocupação do Pai com a menor de suas criaturas" (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 424).


III. O AMOR POR ISRAEL

O termo hesed não só expressa sentimentos relacionados a amor, favor, misericórdia, mas, tem também implicações teológicas quando se trata do relacionamento de Deus com Israel. Além de informar que Deus ama o seu povo, revela também o comprometimento divino com Israel pela aliança feita no Sinai (Êx 19.3-8).


3.1. Deus escolheu Israel.

Deuteronômio 7.7-13 nos conta que o Senhor Deus amou e libertou a Israel do Egito para cumprir o juramento que tinha feito aos seus antepassados. Quem são esses antepassados? Os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. O amor de Deus pelo seu povo está relacionado à promessa feita no passado a esses homens.


3.2. Deus se revela na história de Israel.

O salmo 105 conta parte da história de Israel de forma poética. Primeiro, o povo de Deus é convidado a louvar ao Senhor por tudo o que Ele tem feito e a compartilhar as suas obras para outros povos. O amor de Deus se revela pelo desenrolar dos acontecimentos de Israel: a história dos patriarcas, o tempo no Egito e a libertação. Os israelitas deviam sempre pensar nisso, lembrar-se de onde saíram e para onde foram guiados pelo Senhor. Hoje, esse salmo nos convida a glorificar a Deus, a ter um coração agradecido e alegre. O salmo nos ensina também a buscar a presença de Deus. E uma rotina que devemos criar em resposta ao amor que Deus já demonstrou a Israel e que se estende também a nós.


III – AUXÍLIO TEOLÓGICO

“O Êxodo como eleição da realeza.

A escolha de Israel como povo-servo já estava implícita nas declarações do concerto patriarcal (Gn 12.1-3; 15.13-21; 1818; 22.18; 26.3,4; etc.), mas foi somente com a libertação ocasionada pelo êxodo que a nação como tal entrou em existência histórica. O êxodo é de extrema importância teológica como ato de Deus que destaca um momento decisivo na história de Israel, um evento que marcava a transição de povo para nação. Mas transcende isso em significação, pois, corretamente compreendido, o êxodo também é precisamente o evento e o momento que coincide com a expressão histórica da eleição de Israel feita por Deus. A escolha de Israel como povo especial do Senhor não aconteceu no monte Sinai, mas na terra de Gósen. O êxodo foi o evento eletivo; o Sinai foi a formalização do concerto.


Vemos que esta é a intenção da estrutura canônica na leitura compenetrada e cuidadosa dos primeiros capítulos de Êxodo que estão repletos de alusões a esta ordem de eventos. Temos de admitir que até a libertação ocorrida no mar Vermelho, o povo hebreu era visto como herdeiro das promessas do concerto patriarcal, mas a eleição à servidão como evento histórico e até teológico só tomou forma decisiva no próprio ato redentor" (ZUK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 44).


CONCLUSÃO

O sentido de amar não é uma emoção, mas expressa comprometimento e devoção. O amor de Deus por nós é de tal forma que Ele entregou o seu único Filho para morrer em nosso lugar. É muito bom saber que somos amados por Deus. Ele já provou o seu amor por nós. E você? Já abriu o seu coração para o amor de Deus? Pense nisso.

Pense Nisso

A palavra "amor" na Bíblia abrange diversas ideias. Qual significado mais chamou a sua atenção na aula de hoje? Converse sobre isso com uma pessoa da sua classe que não estava presente na Escola Dominical e convide-a para a próxima aula. Dedique esta semana a demonstrar o amor de Deus pelas pessoas.

👇LEIA TAMBÉM👇

Lições Bíblicas Juvenis 4º Trimestre 2023 | Professor - CPAD

REVISTA: O Espírito Santo em Nós.

LIÇÕES

Lição 1- A natureza do Espírito Santo

Lição 2- Os nomes do Espírito Santo

Lição 3- Os símbolos do Espírito Santo

Lição 4- O Espírito Santo no antigo testamento

Lição 5- O Espírito Santo no Novo Testamento

Lição 6- O Espírito atuante em Cristo

Lição 7-O Espírito Santo atuando no crente

Lição 8- O batismo no Espírito Santo

Lição 9- Os dons do Espírito Santo

Lição 10- Conservando o poder

Lição 11- O fruto do Espírito Santo

Lição 12- Pecando contra o Espírito Santo

Lição 13- Buscando o Espírito Santo

Lição 14- O Espírito Santo e a obra Missionária


DICAS DE LEITURAS

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI


***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI

***

INFORMAÇÕES AQUI


Lição 3 - Cristo nos ensinou a compaixão

Lição 3 - Cristo nos ensinou a compaixão

Lições Bíblicas Adolescentes - Professor 4º Trimestre 2023

Revista: Amor na Vida Cristã – CPAD

Comentarista: Daniele Soares

LEITURA BÍBLICA

Mateus 8.1-13

A MENSAGEM

[…] Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu. Isaías 53.5


Devocional

Segunda » Êx >26

Terça » 2 Rs 20 .1-11

Quarta » Sl 116.1-7

Quinta » Pv 15.30

Sexta » Jo 10.10

Sábado » Ap 22.2


Objetivos

1. RESSALTAR que a cura era uma forma de Jesus demonstrar compaixão pelos doentes

2. ELENCAR que Jesus Cristo exemplifica o modo como devemos exercitar a solidariedade;

3. DELINEAR que a oração pelos enfermos é um dever cristão.


Ei Professor!

Querido (a) professor(a), a vida de nosso Senhor, durante o tempo de seu ministério terreno, foi marcada por demonstrações de compaixão para com os pecadores. Esse comportamento era resultado do amor do Pai que transborda em Jesus. Ele, de fato, se preocupava com o bem-estar das pessoas e operava os milagres, mesmo sabendo que muitos que o seguiam não permaneceriam na fé.

O apóstolo Paulo instrui na Carta aos Filipenses que deve haver em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que mesmo sendo em forma de Deus, não buscou usurpar a glória de Deus, mas foi humilde (Fp 2.5-7). Nesta lição, chame a atenção dos seus alunos para uma profunda reflexão sobre o exercício da compaixão. Como seguidores de Cristo, devemos andar como Ele andou. Boa aula!


Ponto de Partida

Professor (a), o assunto desta lição despertará em seus alunos algumas dúvidas no tocante ao exercício da compaixão para com os necessitados. Muitos se perguntam até que ponto a igreja deve intervir e atuar para com os enfermos. Nesse caso, é fundamental que a igreja visite, ore e transmita uma palavra de conforto não apenas para o familiar doente, mas, também, para a família que sente os impactos da enfermidade. Explique aos seus alunos que o exercício da compaixão vai além do discurso. É preciso demonstrá-la com ações que mostrem ao enfermo que há um compromisso sincero com o seu bem-estar. Abra espaço para os alunos expressarem suas impressões sobre o assunto.


Vamos Descobrir

Você já parou para pensar no grande poder de Deus? Estamos acostumados a ouvir que Jesus é o Salvador, que Ele perdoa os nossos pecados e nos dá a vida eterna, certo? Não parece que se trata, simplesmente, de uma questão espiritual? Na verdade, a salvação de Jesus é espiritual e, também , física. Nosso Deus entende o sofrimento humano e tem compaixão por nós. Ao observarmos os Evangelhos, podemos perceber como Jesus tratou dos doentes e dos necessitados.

Hora de Aprender

Os Evangelhos nos contam que Jesus realizou muitos milagres durante o tempo em esteve neste mundo. Você sabe o que é a encarnação de Cristo? É quando Jesus, o próprio Deus, nasceu e viveu na terra em um corpo humano com o propósito de morrer por nós e ressuscitar para nos dar a vida eterna (Jo 1.14; Fp 2.5-11). Pois, então, durante o seu ministério terreno, Jesus viajava com seus discípulos pelas cidades e curava muitos doentes. Com essas histórias, aprendemos sobre a compaixão de Deus, o Criador.


I - JESUS CURA OS DOENTES

Um dos milagres de cura aconteceu depois do ensino no Sermão do Monte a respeito da compaixão (Mt 5.7). Após descer do monte, um leproso correu até Jesus e pediu pela cura. Interessante a maneira como o leproso faz o pedido: “— Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser” (M t 8.2). A resposta de Jesus, acompanhada do seu toque de compaixão, é simples: “Sim, eu quero. Você está curado” (v. 3).


1.1. A cura de um empregado do oficial romano.

Há outro milagre que aparece na sequência do Evangelho de Mateus. Ao entrar em Cafarnaum, Jesus se deparou com um oficial romano que lhe pediu pela cura do seu empregado. A situação era tão grave que o doente ficou de cama e nem conseguiu acompanhar seu patrão. O romano argumentou que Jesus nem precisaria ir até ao seu empregado, bastava apenas dar uma ordem e a doença iria embora. Jesus ficou admirado com tamanha fé e respondeu: — Vá para casa, pois será feito como você crê (Mt 8.13). Dito e feito, o empregado sarou!

🙌 Leia também:

O Senhor Jesus Cura Hoje

A cura divina nos dois testamentos bíblicos

Naamã é Curado da Lepra

1.2. A cura do leproso.

Observe que na primeira história (Mt 8.1-4), o leproso estava próximo de Jesus. Nesse caso, a cura ocorre pelo toque e pelas palavras dEle. Na outra situação, o doente está longe, em outra localização e, mesmo assim, ficou livre da doença porque o Senhor agiu à distância. Portanto, não há impossível para Deus quando cremos e pedimos com fé.


I – AUXÍLIO DEVOCIONAL

“Se alguma vez nos perguntamos se o ministério do Evangelho deve se concentrar somente na pregação da salvação, ou se deve envolver a satisfação de uma grande variedade de necessidades humanas, aqui está a nossa resposta. Seguimos o exemplo de Jesus Os leprosos, nos tempos bíblicos, não eram apenas doentes, mas também eram párias sociais. Eram privados de qualquer contato normal com pessoas saudáveis, e sofriam, não apenas pela sua doença, mas também por isolamento e rejeição. Quando uma pessoa leprosa veio até Jesus, o texto diz que Ele foi ‘movido de grande compaixão’. A palavra grega indica que Cristo ficou profundamente comovido.


Mas indica mais do que isso. Ela sugere uma empatia, e uma reação emocional, que leva uma pessoa a agir. Com a sua ação, Jesus não apenas curou a lepra, mas também tocou o Leproso. Cristo percebia a necessidade de curar, mas também percebia a necessidade deste homem rejeitado pelo toque de outra mão humana. O amor de Cristo o levou a atender à necessidade psicológica, e também à física e a espiritual. Nenhum ser humano deve ser ignorado por aqueles cuja missão é apresentar outras pessoas a Jesus Cristo, pois o interesse de Cristo se estende a cada necessidade que um ser humano pode ter” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 597).


CURSOS BÍBLICOS PARA VOCÊ:

1) CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA Clique Aqui
2) CURSO MÉDIO EM TEOLOGIAClique Aqui
3) Formação de Professores da Escola Dominical Clique Aqui
5) CURSO OBREIRO APROVADO - Clique Aqui


Matricule-se já ! 

II - AJUDANDO OS ENFERMOS

Compaixão, de acordo com a definição do Dicionário Caldas Aulete é: “Sentimento de pesar, pena e simpatia para com o sofrimento de outrem , associado ao desejo de confortá-lo, ajudá-lo etc.” Em várias ocasiões, vemos que Jesus viu a dor daquelas pessoas e demonstrou esse sentimento para com os doentes.


2.1. Jesus é nosso modelo de como devemos viver. Jesus agia com ­compaixão em relação às pessoas doentes. Nós, como discípulos do Senhor, devemos seguir seu exemplo. É um assunto que podemos trazer em oração, pedir ao Espírito Santo que nos encha de compaixão para orar por aqueles que estão enfermos. Além disso, lemos nos Evangelhos alguns casos de pessoas que ajudaram os enfermos. Essas histórias nos mostram que podemos demonstrar compaixão com atitudes: ajudando-as a encontrar a cura para suas enfermidades.


2.2. O paralítico de Cafarnaum.

Um certo dia, Jesus estava pregando numa casa em Cafarnaum. O Evangelho de Marcos nos conta que quatro homens levaram um paralítico até a casa onde Jesus estava (Mc 2.1-3). Como havia muita gente em volta de Jesus, não conseguiram se aproximar. Então, “fizeram um buraco no telhado da casa, em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado na sua cama ” (2.4). Diante da situação, Jesus disse: “levante-se, pegue a sua cama e vá para casa” (2.11).


Marcos nos conta que Jesus viu a fé daqueles homens (2.5 ). Olha que lindo gesto de compaixão! Eles sabiam onde o Mestre estaria e não pouparam esforços para carregar o amigo até Jesus. Aqueles homens se compadeceram do amigo enfermo, ajudaram -no a encontrar a solução e tiveram fé que o Filho de Deus poderia curá-lo.


Agir com compaixão exige de nós uma atitude de amor e compromisso com a pessoa. Aprendemos com esses homens que, em algumas situações, precisamos dedicar um pouco do nosso tempo para ajudar quem está doente. Seja para levar ao médico ou visitar os internados no hospital; seja para passar um tempo ao lado da pessoa na intenção de conversar e orar por ela, Deus quer nos usar para ajudá-las.


II - AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Raramente encontramos a palavra ‘misericórdia’ nas versões inglesas do Antigo Testamento. Geralmente, as palavras hebraicas relacionadas com este conceito são traduzidas através de outros termos. A ideia básica, entretanto, está expressa por meio de duas importantes palavras hebraicas.


Raham indica o amor de um superior por um inferior. Esse amor é profundo e leva o superior a ajudar o inferior quando este está necessitado. Essa palavra hebraica é frequentemente traduzida como ‘amor’ ou ‘compaixão’. A outra palavra hebraica é hanan. Ela enfoca a nossa atenção na resposta de uma pessoa que é capaz de ajudar outra que está necessitada. Embora a pessoa necessitada não tenha o ‘direito’ de esperar ajuda, a outra é levada pelos seus sentimentos a agir espontaneamente. Esta palavra hebraica é frequentemente traduzida como ‘graça’ ou ‘bondade’.


[…] Ao chegarmos ao Novo Testamento, o conceito de ‘misericórdia’ pode ser entendido sob um foco mais nítido. A palavra grega eleos é mais precisa e melhor definida. A misericórdia é uma resposta compassiva; ela envolve a participação no sentimento de alguém que esteja sofrendo, e procura ajudá-lo. Podemos ver esse sentimento traduzido nas palavras dos sofredores que desesperadamente apelam a Jesus: ‘Tem misericórdia’ (Mt 15.22; 17.15). E podemos ver misericórdia na resposta imediata e consistente de Cristo a estas súplicas” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 1290,1291).

III - ORANDO PELOS ENFERMOS

Tiago recomenda em sua Carta que podemos chamar a liderança da igreja para ungir as pessoas enfermas e orar por elas em nome de Jesus (Tg 5.14). “A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder” (Tg 5.16b). Da mesma forma que o Senhor curou no passado, Ele cura também no presente. Devemos crer que o Senhor continua operando maravilhas.


3.1 Orando pelos enfermos.

Devemos interceder, continuamente, pelas pessoas enfermas. Você pode dedicar uns minutos do seu dia para orar por aqueles que estão no hospital ou se recuperando em casa. Fique atento aos pedidos de oração pelos doentes e procure saber se você pode fazer mais pela pessoa, além de orar por ela.


3.2. Fé ao orarmos.

Às vezes, pode ser você a pessoa enferma, e as histórias dos Evangelhos também ensinam como fazer nesse caso. Tenha fé no Deus Todo Poderoso que Ele pode operar a cura. Não fique com vergonha, peça ajuda em oração às pessoas ao seu redor. Caso seja um tratamento, ore para que Deus ilumine o diagnóstico e a prescrição do médico. Siga, corretamente, as orientações médicas. E lembre-se de que, quando se recebe a cura, é importante agradecer a Deus.


III - AUXÍLIO DEVOCIONAL

“Essas instruções a respeito de orações pelos enfermos e da unção com óleo têm uma importância particular para os cristãos pentecostais e carismáticos. Não só os ‘presbíteros’ da igreja têm a responsabilidade de orar pelos demais membros (Tg 5.14), mas todos os cristãos têm o dever de orar uns pelos outros, para que sejam curados (v. 16). Esse dever não pode ser delegado exclusivamente àqueles que têm o dom espiritual de curar.


O papel específico dos ‘presbíteros’ como sendo daqueles que ‘ungem com óleo’, sugere que Tiago acreditava que esse ato tem uma importância religiosa especial. Embora o óleo fosse muito usado para fins medicinais no mundo greco-romano (cf. Lc 10.32,33), referências à unção com óleo presentes no Novo Testamento, ao lado de orações pelos enfermos (somente nesta passagem e em Mc 6.13), não indicam que esse ato tivesse o propósito de ser uma terapêutica medicinal. Provavelmente, Tiago esteja dizendo que ungir com óleo tenha um simbolismo religioso, não sendo meramente um ponto de contato físico para a fé de alguém.


Da mesma forma que os antigos sacerdotes de Israel ungiam as pessoas e as coisas com óleo para separá-las para Deus (por exemplo, Êx 40.9-15; conforme o uso metafórico da unção em Lc 4.18,19; 2 Co 1.21,22), a unção dos enfermos pode simbolizar que estão sendo separados para receberem o cuidado especial de Deus” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Vol. 2: Romanos – Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 884).


CONCLUSÃO

O sacrifício de Jesus na cruz tanto nos dá a salvação da alma quanto nos traz a cura ao corpo. O poder dEle é o mesmo para sarar os enfermos. Como seguidores de Jesus, expressamos nosso amor e compaixão pelos enfermos com nossas atitudes e orações.

Pense Nisso

Deus não tem receita de bolo para agir em nossas vidas. Da mesma forma que Ele curou no passado, por diversos modos, ainda hoje, continua agindo de maneira especial com cada pessoa. Nosso Deus é muito original!