Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 5 - Proteção Contra a Preguiça [Classe dos Jovens]
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Lições Bíblicas Jovens 4°
trimestre 2024 CPAD
TEXTO PRINCIPAL
“O
preguiçoso não assará a sua caça, mas o bem precioso do homem é ser diligente.”
(Pv 12.27)
RESUMO DA LIÇÃO
A
preguiça nos paralisa, mas o trabalho e a diligência nos fazem perseverar.
LEITURA
SEMANAL
SEGUNDA – Pv 6.6-11
O exemplo da formiga
TERÇA – Pv 24.30-34
O mau exemplo de um preguiçoso
QUARTA – Pv 26.13-16
Uma ironia a respeito da preguiça
QUINTA – Dn 6.10-13
A importância de uma rotina saudável
SEXTA – 2 Ts 3.10-12
É preciso se dedicar ao trabalho
SÁBADO – Rm 12.11
Não pode faltar zelo e fervor na vida cristã
OBJETIVOS
1.
COMPREENDER a advertência bíblica contra a preguiça:
2.
MOSTRAR as consequências da preguiça,
3.
SABER como podemos nos proteger da preguiça.
INTERAÇÃO
Professor (a), nesta lição, estudaremos a respeito da preguiça.
Veremos, à luz do texto bíblico que serve de leitura bíblica em classe o que
realmente é a preguiça, pois é importante fazer uma distinção entre o que é e o
que não é preguiça. Também veremos como podemos prevenir a preguiça. Que, nesta
oportunidade, você incentive os jovens para que tenham senso de
responsabilidade com a alimentação e o sono, bem como o estabelecimento de uma
rotina saudável.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), escreva no quadro as palavras “diligência” e
“preguiça”. Em seguida explique que o livro de “Provérbios” deixa claro que a
diligência, estar disposto a trabalhar arduamente e a fazer o melhor em qualquer
trabalho, é uma parte vital de um viver sábio. Trabalhamos arduamente não para
nos tornarmos ricos, famosos ou admirados, mas para servir a Deus com o melhor
de nós durante a nossa vida” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD. p. 867). Depois, mostre o quadro abaixo e enfatize as
consequências da preguiça em nossa vida.
OS PREGUIÇOSOS
REFERÊNCIA
Empobrecem logo
Pv 10.4
Dormem durante a colheita
Pv 10.5
São um aborrecimento.
Pv 10.26
São ociosos
Pv 12.11
Desperdiçam bons recursos.
Pv 12.27
Tëm dificuldades por toda a vida.
Pv 15.19
TEXTO
BÍBLICO
Provérbios
6.6-11: 24-30-34: 26.13-16
Provérbios
6
6
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso: olha para os seus caminhos e sê sábio.
7
A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador.
8
Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.
9
Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?
10
Um pouco de sono, um pouco tosquenejando, um pouco encruzando as mãos. para
estar deitado
11
Assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um
homem armado.
Provérbios 24
30
Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento.
31
E eis que toda estava cheia de cardos e a sua superfície, coberta de urtigas, e
a sua parede de pedra estava derribada.
32
O que tendo eu visto, o considerei e, vendo-o, recebi instrução.
33
Um pouco de sono, adormecendo um pouco, encruzando as mãos outro pouco, para
estar deitado.
34
Assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem
armado.
Provérbios 26
13
Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho: um leão está nas ruas
14
Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso, na sua cama.
15
O preguiçoso esconde a mão no seio: enfada-se de a levar à sua boca.
16
Mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que bem respondem
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos a advertência do Livro de Provérbios quanto à preguiça.
Veremos que a Palavra de Deus tem muito a nos ensinar a respeito do assunto.
Assim, à luz da explicação do texto bíblico que serve de leitura bíblica em
classe, conceituaremos a preguiça, faremos uma distinção entre o que ela é e o
que não é. Finalmente, refletiremos algumas formas básicas de se prevenir a
respeito da preguiça. Que haja zelo e fervor em nossos corações no lugar da
preguiça!
I - UMA
ADVERTÊNCIA CONTRA A PREGUIÇA
1.
Informações iniciais.
O
Livro de Provérbios tem diversas advertências de caráter prático na vida dos
jovens. No capitulo 6. dentre muitas advertências (vv.1-19). priorizaremos a
advertência contra a preguiça (vv.6-11). Correlaciona- remos esta seção com a
de Provérbios 24.30-34 que traz uma admoestação contra o preguiçoso. Também,
ampliaremos essa advertência bíblica por meio de um retrato irônico que o sábio
faz a respeito do preguiçoso.
2.
Provérbios 6.6-11.
A
advertência contra a preguiça em Provérbios 6 traz, na verdade, o estímulo à
prática das virtudes da diligência e do trabalho, uma vez que a preguiça
contraria a ambos. Por isso, o sábio se volta para a natureza e, por meio da
observação da formiga, ele ensina lições de diligência e do trabalho. As
formigas nos ensinam zelosa organização, mesmo que não tenha um chefe (vv.6.7),
ela nos ensina uma dimensão muito consciente do tempo de trabalho e descanso
bem recompensado (v.8). O sábio pergunta ao preguiçoso a fim de que ele faça
uma autorreflexão de sua condição (v.9). E, ao final da seção, arremata: a
pobreza se abaterá inesperadamente sobre o preguiçoso (vv.10.11).
3.
Provérbios 24.30-34; 26.13-16.
Provérbios
24.30-34 traz a observação do sábio a respeito do campo do preguiçoso. E o que
ele contempla: total desordem e ausência de diligente (vv.30,31). Diante da reflexão
desse quadro, o sábio arremata mais uma vez (v.32): a pobreza virá sobre o
preguiçoso de forma inesperada. Em Provérbios 26.13-16 o sábio faz uma ironia a
respeito das “desculpas do preguiçoso” contra ser diligente e trabalhador: “um
leão está no caminho, um leão está nas ruas” (v.13). O preguiçoso não levanta
da cama, não tem a coragem de levar à mão a boca (vv.14.15) e, ainda, diante de
sete pessoas que respondem bem, ele se acha sábio, dono da verdade, ou seja, o
preguiçoso entra num processo de negação (v.16)
PENSE! Que consequência material a preguiça traz de maneira inesperada?
PONTO IMPORTANTE! Uma delas é a pobreza.
SUBSÍDIO 1
“Muitas pessoas vivem com a impressão de que o trabalho é uma
maldição Alguns até mesmo tentam citar as Escrituras, para respaldar a sua
posição de que o trabalho é a triste consequência do pecado de Adão, no jardim
do Éden. Errado! Antes mesmo que o pecado entrasse no mundo, antes que a
desobediência de Adão sujeitou o mundo as consequências do pecado, e quando a inocência
total ainda prevalecia, Deus deu à humanidade a tarefa de cultivar o jardim,
encher o mundo e governar a terra (Gn 128: 215).
O trabalho não é uma maldição Ao contrário, é um dom de Deus.
Ele deu à humanidade a honra de se tornar o seu vice regente sobre a terra. A
Queda da Humanidade, no entanto, transformou o trabalho em esforço. A maldição
que se seguiu ao pecado também está por trás dos conflitos – as irritações que
parecem espinhos que agora frustram o trabalho de uma pessoa O trabalho, em si mesmo,
é um privilégio. É também um desafio à indolência, uma resposta à monotonia,
uma oportunidade para o crescimento e desenvolvimento pessoal, e um lugar digno
para investir as energias. E, talvez o mais importante, o trabalho atende as
nossas necessidades físicas”. (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo
Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 149)
II- A
PREGUIÇA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
1.
Conceituando a preguiça.
De
maneira geral, preguiça tem a ver com aversão ao trabalho, um estado de
prostração, morosidade e lentidão. Do ponto de vista psicológico, tem a ver com
uma indisposição crónica para realizar atividades corriqueiras, pode se revelar
como aversão à ideia de disciplina e ordem e também, pode ser um sintoma que
revela um problema orgânico. Além disso, com a preguiça, é possível desencadear
sentimentos como tédio, melancolia e, a partir de uma combinação de fatores
orgânicos e ambientais, a depressão. Quem nunca sentiu aquele sentimento de
vazio ao tomar consciência da perda do tempo por causa de uma prostração
causada pela preguiça? Quando esse estado se torna crônico, até mesmo a saúde é
afetada.
2.
O que não é preguiça?
É
muito importante ressaltar aqui o que não é preguiça. Descansar não é preguiça
(Gn 2.2). Muito pelo contrário, é um princípio bíblico que, se ignorado, levará
o ser humano à exaustão física e mental. Também não podemos confundir a
preguiça com causas orgânicas. Às vezes o que muitos entendem por preguiça tem
a ver com ausência de nutrientes provenientes de uma alimentação pouco
saudável. ou ausência do tempo necessário de um sono reparador ou, até mesmo.
uma disfunção química na produção de hormônio em nosso organismo que tenha a
ver com disposição e vitalidade. Portanto, nem tudo é preguiça!
3.
A preguiça paralisa seu desenvolvimento.
A
preguiça, contra a qual a Bíblia adverte, paralisa o desenvolvimento
espiritual, afetivo, académico e profissional do jovem. Ela liquida o senso da
responsabilidade na vida. Ora, se entrarmos num modo mórbido de inatividade,
infelizmente, sofreremos consequências sérias em nossa vida. Por exemplo, a
nossa vida devocional depende do senso de responsabilidade em manter certa
disciplina (Dn 6.10-13).
Nossa
disposição para o relacionamento social tem a ver com investir atenção e tempo
com o próximo. Atingir o objetivo de passar em um concurso importante, ou
vestibular, a fim de entrar em uma boa universidade tem a ver em manter o foco
para atingir o objetivo. O sucesso profissional depende da disposição em fazer
o melhor sempre. A preguiça, como uma disposição mórbida, sabota tudo isso. Não
por acaso, no Novo Testamento, o apóstolo Paulo exorta sobre não ficar ocioso e
trabalhar para comer o próprio pão (2 Ts 3.10-12) e não faltar zelo e fervor na
vida (Rm 12.11). O que lemos em Provérbios 6. 24 e 26 está alinhado com o que o
apóstolo Paulo ensinou e com a realidade da vida.
PENSE! O que a preguiça pode paralisar?
PONTO IMPORTANTE! Nosso desenvolvimento espiritual,
afetivo, acadêmico e profissional.
SUBSÍDIO 2
Professor (a), explique aos alunos que “de todas as passagens
das Escrituras que tratam do assunto da preguiça, as mais eloquentes são os
dizeres de Salomão. Entre as palavras que ele usou, preguiçoso parece ser a sua
favorita. Não há como evitar isso: a preguiça se concentra nos obstáculos, nas
desculpas que se agigantam à frente de uma tarefa. As pessoas que são
preguiçosas não conseguem arregaçar as mangas e mergulhar no trabalho. No
entanto, se perambulamos demais ao redor do trabalho, te sobreviverá a tua
pobreza como um ladrão, para que nunca possa fazer nada. Às vezes, é melhor
simplesmente mergulhar e começar a trabalhar.” (Adaptado de SWINDOLL Charles R.
Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD. 2013. p. 149)
III -
PROTEGENDO-SE CONTRA A PREGUIÇA
1.
Desenvolvendo o senso de responsabilidade.
Não
há um passo a passo para vencer a preguiça. Contudo, construir um senso de
responsabilidade é um bom início. Ele tem a ver com a clareza do propósito de
sua vida. Você conseguiria responder qual o propósito da sua vida? O senso de
responsabilidade tem a ver com a consciência que temos da vocação da nossa
vida. De acordo com isso é que teremos motivação para levantar todo dia a fim
de fazer alguma coisa. De acordo com Provérbios 6, o preguiçoso não tem
motivação para se levantar (Pv 6.9.10, 24.33).
Assim,
algumas perguntas assertivas podem ser feitas a nós mesmos para criar esse
senso de responsabilidade: “Qual é o propósito da minha vida?” “O que eu desejo
que Deus pense ao meu respeito?” “Que legado quero deixar para as pessoas com
as quais eu me relaciono? “Que senso de responsabilidade o do apóstolo Paulo:
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta
essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1 Co 9.16).
2.
Cuidando do corpo.
Com
o senso de responsabilidade estabelecido, agora devemos fazer a manutenção do
nosso corpo para executar a nossa responsabilidade. Uma coisa que geralmente
nos descuidamos na juventude é com o nosso corpo e com a alimentação,
condicionamento físico e o sono. Se não nos alimentarmos bem e de maneira
saudável, não teremos os nutrientes adequados para dar conta da nossa responsabilidade
(At 27.33-38).
Também
se não cuidarmos do nosso condicionamento físico teremos problemas físicos e
falta de mobilidade para dar conta de uma rotina (Ef 5.29). Também não é
possível dormir tarde, acordar cedo e render bem ao longo do dia. É impossível!
O sono é precioso para a nossa recuperação após um dia de trabalho e de estudo
(1 Rs 19.5.6). Por isso, alimente-se de maneira saudável, trate de seu
condicionamento físico e durma num horário regular em que o seu corpo descanse
e se restabeleça para uma nova rotina. Seu corpo agradecerá e sua mente ficará
mais leve. A preguiça faz pesar o corpo e a mente.
3.
Cultivando uma rotina saudável.
Observe
a natureza! O exemplo da formiga, visto em Provérbios 6, mostra-nos como seu
ritmo e tempo são harmoniosos Olhe para as 4 estações outono, inverno,
primavera e verão! Independentemente do que ocorra no mundo, esse ciclo
acontecerá Devemos aprender com a natureza. Ora, a rotina não é para nos
oprimir, pelo contrário, é para nos dar maior liberdade para escolher as
melhores opções que estão diante de nós. Nenhum atleta chega ao objetivo sem
uma rotina. Nenhum escritor publica um livro sem uma rotina básica. Nenhum
artista desenha uma tela sem uma rotina que se enquadre à sua realidade.
Lembremo-nos que o primeiro capítulo de Gênesis mostra um Deus que trabalhou
com rotina (Gn 1.2). Em Números, Ele ensinou o seu povo a se organizar e
desenvolver uma rotina (Nm 1.2). A rotina é um grande antídoto contra a
preguiça e Deus espera que nos organizemos, por meio de uma rotina saudável,
tanto por dentro quanto por fora.
PENSE! Com o que podemos relacionar o senso de responsabilidade?
PONTO IMPORTANTE! Podemos relacionar com o propósito de
vida
CONCLUSÃO
O
livro de Provérbios revela muitas advertências contra a preguiça. Que nesta
oportunidade, tomamos como convite da Palavra de Deus para o nosso bem-estar.
Cuidemos do nosso senso de responsabilidade, da nossa alimentação e do sono,
bem como do estabelecimento de uma rotina saudável. Esses cuidados são
iniciativas sábias para prevenir a preguiça e, consequentemente, desenvolvermos
a nossa vida sob o ponto de vista espiritual, afetivo, académico e
profissional.
HORA DA
REVISÃO
1.
Qual é a principal advertência de Provérbios que estudamos?
A
advertência contra a preguiça
2.
Segundo a lição, conceitue a palavra preguiça.
De
maneira geral., preguiça tem a ver com aversão ao trabalho, um estado de
prostração, morosidade e lentidão
3.
O que não é preguiça?
Descansar
não é preguiça (Gn 2.2).
4.
Com o que o senso de responsabilidade tem a ver?
Ele
tem a ver com a clareza do propósito de sua vida.
5.
O que podemos destacar no exemplo da formiga em Provérbios 6?
O
exemplo da formiga, visto em Provérbios 6, mostra-nos como seu ritmo e tempo
são harmoniosos