Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 7 Oseias e Joel (Lições Bíblicas Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 7 Oseias e Joel

VERSÍCULO CHAVE:

“Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará." (Oseias 6.1)

 

LEITURA DIÁRIA

SEG. Os 1.10 Vós sois filhos do Deus vivo

TER. Os 3.1 O Senhor ama os filhos de Israel

QUA. Os 6,3 - Prossigamos em conhecer o Senhor

QUI. Jl 1.14,15 O Dia do Senhor está perto

SEX. Jl 2.12-17 Convertei-vos de todo o vosso coração

SÁB. Jl 3.11-16  O Senhor julgará as nações

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Oseias 6.1-8

1 Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará.

2 Depois de dois dias, nos dará a vida; ao terceiro dia, nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

4 Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa beneficência é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.

5 Por isso, os abati pelos profetas; pela palavra da minha boca, os matei; e os teus juízos sairão como a luz.

6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

7 Mas eles traspassaram o concerto,

como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim.

8 Gileade é a cidade dos que praticam a iniquidade, calcada de sangue.

 

Joel 2.28-32

28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.

29 E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.

30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.

31 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.

32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.

 

CONECTADO COM DEUS

Nesta aula, veremos as histórias dos profetas Oseias e Joel. A partir de suas profecias, vamos extrair preciosas lições espirituais, sobretudo, para viver estes últimos dias da Igreja sobre a Terra. Ambos os profetas tinham a importante missão de anunciar que o julgamento divino se aproxima. Porém, antes do Dia do Juízo, Deus estabeleceu um tempo para tratar com o seu povo sobre arrependimento a fim de trazer restauração, paz e prosperidade. Esse arrependimento, contudo, deveria ser sincero, não apenas de aparência ou palavras. Lembre-se de que Deus sonda os corações e é impossível se deixar enganar (Jl 2.13). Que o Senhor abençoe a sua vida por meio do estudo desta lição!

 

1. O JULGAMENTO DIVINO E O AMOR DE DEUS.

1.1. O tema central da profecia de Oseias.

A profecia de Oseias tratava-se de mais uma tentativa do Senhor em chamar a nação de Israel ao arrependimento antes que viesse o seu julgamento. Embora o Senhor condenasse o pecado da nação, ainda assim a amava e desejava manter o concerto que havia feito com ela, antes que adentrasse à Terra Prometida.

 

A mensagem do profeta Oseias foi transmitida de forma alegórica, isto é, o casamento do profeta com uma mulher vinda de prostituições serviu para ilustrar o tipo de fidelidade que o Reino do Norte tinha com o Senhor (Os 1), Era uma nação que havia se desviado da Aliança com o seu Deus para se entregar à idolatria.

 

Nesse sentido, Deus é ilustrado como um marido que havia concedido todas as honras matrimoniais para uma nação que havia se tornado ímpia. Esse exemplo nos mostra que o amor de Deus, apesar de incondicional, não tolera o pecado. Tudo o que desvia a nossa vida da plena comunhão com Deus é considerado, espiritualmente, prostituição. Portanto, Deus abomina a atitude daqueles que vivem impiamente.

 

1.2. Exortação ao arrependimento

A profecia de Oseias inicia-se com uma crítica contundente contra a infidelidade da nação em relação a Deus. Por conta de suas práticas pecaminosas, o Senhor entrou em contenda com o seu povo. Oseias foi chamado pelo Senhor para denunciar abertamente os pecados dos judeus. Não havia benignidade, nem conhecimento de Deus na terra. Só prevalecia o perjurar, mentir, matar, furtar, adulterar, além de haver homicídios sobre homicídios por toda parte (Os 4.1,2).

 

Nesse período, Deus usou o profeta para exortar a nação a arrepender-se, começando pela liderança política e espiritual. Após denunciar os pecados do povo e a negligência dos líderes, o que se viu foi o arrependimento superficial. O amor deles pelo Senhor era como o orvalho da manhã, que desaparecia rapidamente com o calor do dia (Os 6.4). Note que o arrependimento que Deus espera de seu povo deve ser sincero, profundo e refletido em ações. Não adianta oferecer sacrifícios, cumprir dogmas externos apenas na tentativa de manter a aparência religiosa, pois como disse o Senhor por meio do profeta Oseias: “misericórdia quero e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos" (Os 6.6).

 

1.3. Promessas de bênçãos abundantes

Deus tinha promessas verdadeiras para o seu povo, Um tempo de paz, bênçãos e prosperidade. O Senhor promete, por seus próprios meios, sarara perversão do seu povo e voluntariamente o amar e apartar a sua ira dele (Os 144). Essa predisposição do próprio Deus em restaurar o seu povo coaduna com o seu ato voluntário de entregar o seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3,16). Tudo o que Deus esperava de seu povo era um arrependimento sincero, A promessa da restauração de Israel serve de exemplo para os dias atuais, pois o Senhor continua a curar, salvar, batizar no Espírito Santo e a levar o homem para o Céu.

 

2. O LIVRO DE JOEL

2.1. O tema central da profecia de Joel

Assim como o casamento de Oseias prefigura o relacionamento infiel do povo para com Deus, Joel utiliza os fenômenos da natureza, a saber, a assustadora praga da locusta, bem como de uma seca severa para descrever o cenário atual de Judá e anunciar a mensagem de que algo pior ainda estava porvir, isto é, o grande Dia do Senhor (Jl 1.15).

 

Esse dia seria marcado pela iminente invasão militar estrangeira por parte de um povo que vinha do Norte,

Diante da calamidade atual e do respectivo juízo divino, restava à nação buscar o arrependimento.

 

Nesse sentido, a mensagem de Joel tinha o tríplice propósito:

1) juntar o povo diante do Senhor em uma grande reunião solene (Jl 1.13,14);

2) exortar o povo ao arrependimento por meio do choro, do jejum e do clamor sinceros (2.12-17): e

3) anunciar uma palavra profética a respeito do derramamento do Espírito sobre as futuras gerações (Jl 2.28, 29). Nesse contexto, é possível aprender que a atitude sincera perante Deus resulta em mudanças significativas e na manifestação do poder divino.

 

2.2. O juízo divino e a chamada ao arrependimento nacional

Os juízos anunciados pelo profeta Joel iniciam-se com o lamento pela situação atual. A devastação de Judá havia sido ocasionada por uma grande praga de gafanhotos, seguida de uma seca terrível, que deixaram os campos completamente assolados, de modo que se secou a alegria entre os filhos dos homens (Jl 1.10-12). Diante desse cenário de destruição, o profeta convoca os sacerdotes a cingirem os lombos e lamentarem diante do Senhor, a clamarem com choro e jejuns, juntamente com o povo na Casa de Deus, a fim de que o Senhor restaure a comunhão e a prosperidade da nação (Jl 1.13,14).


O apelo nacional foi evidenciado por meio do toque da trombeta em Sião, conclamando uma reunião da nação para buscar a Deus e suplicar por sua misericórdia (Jl 2.15). O apelo do profeta era para que o povo rasgasse o seu coração, e não as suas vestes, se convertesse a Deus que é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se, grande em beneficência, e se arrependesse do mal (Jl 2.12,13). Deus responde ao arrependimento sincero!

 

3. O DIA DO SENHOR

3.1. A promessa de restauração

Além de todo o sofrimento experimentado por Judá, esse ainda não era o castigo final. Havia outro juízo vindo do Norte, representado como um exército de gafanhotos, marchando em direção a Judá. Deus aproveitaria este grande dia para julgar os rebeldes que não aceitaram a mensagem profética de arrependimento, abandonando suas más obras (Jl 2.1-5).

 

Para muitos estudiosos, essa profecia de Joel refere-se ao período da Grande Tribulação, mais especificamente, à Grande Batalha do Armagedom (Ap 16.12-16), Estando certo ou não, o fato é que há uma promessa de livramento para o povo que é fiel a Deus. O Senhor julgará as nações que oprimiram injustamente a Israel e, por fim, promete uma restauração muito especial. Trata-se de uma restauração da terra tal como se fosse o próprio jardim do Éden (Jl 2.19- 24; 3,17-21). A plenitude e fertilidade da nação lembra o propósito original de Deus em conceder uma terra abundante onde mana leite e mel (Êx 3.8).

 

3.2. A promessa do derramamento do Espírito

No livro do profeta Joel, está registrada também uma das maiores promessas dispensadas aos crentes dos últimos dias (Jl 2.28-32). Estamos falando do derramamento do Espirito Santo que se cumpriu no Dia de Pentecostes e continua a se cumprir (At 2.16-21).

 

Após sofrer todas as calamidades, a Terra de Israel experimentaria um tempo de paz e prosperidade no fim dos dias. O primeiro grande ensinamento de Joel é a necessidade de arrependimento diante das adversidades. O segundo diz respeito ao derramamento do Espírito sobre toda a carne (v. 28).

A profecia descreve que o Senhor se revelaria aos seus servos, aos jovens e aos idosos por meio de sonhos e visões. Essa promessa aponta para a continuidade da manifestação do Espirito, como disse o Senhor em Números 12.6. Trata-se de uma promessa que não está limitada apenas aos filhos e filhas, mas também aos servos e servas, apontando que não haveria distinção ou acepção de pessoas para receber o Espírito Santo. O elemento crucial para viver tal experiência é a fé (At 8.14-17; 10.44-47).

 

PARA CONCLUIR

As mensagens dos livros de Oseias e Joel concentram um elemento comum: a chamada ao arrependimento. Em ambas as situações, diante do arrependimento sincero, Deus trouxe a promessa de restauração, paz e prosperidade. Isso significa que o castigo da parte de Deus não é um instrumento continuo aplicado por Deus. Ele espera que seus filhos se arrependam de seus erros e tão prontamente dediquem-se a fazer a sua vontade. Então, a bênção do Senhor e as suas promessas se cumprirão de maneira efetiva em suas vidas.

 

HORA DA REVISÃO

1. Do que se tratava a profecia de Oseias?

2. Com base em Oseias 6.4, como deve ser o arrependimento que Deus espera de seu povo?

3. Qual a principal mensagem anunciada pelo profeta Joel?

4. Diante da destruição em Judá (Jl 1.10-12), o que faz o profeta Joel?

5. Qual promessa revelada por Joel se cumpriria nos últimos dias?