Lições
Bíblicas Juvenis 2°
trimestre 2024 – CPAD
ASSUNTO DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas
Comentarista: Thiago Santos
| Subsídios
Dominical |Lição 13 A Profecia na
Atualidade
VERSÍCULO CHAVE
Havendo
Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho (Hebreus 1.1).
LEITURA DIÁRIA
SEG.
Hb 11.6 Sem fé é impossível agradar a Deus
TER.
Jl 2.28 Deus prometeu derramar seu Espírito
QUA.
Mt 24.12 O esfriamento do amor está se cumprindo
QUI.
Jo 3.30 Que Ele cresça
e eu diminua
SEX.
1 Ts 5.19 Não
podemos limitar a ação
do Espírito
SÁB. Jo 14.26 O Espírito
Santo é
o Consolador
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 1.15-20, 26,27
15
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas
tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito
conhecer.
16
Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que
vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu
nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
17
isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
18
Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.
19
Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do
mundo, antes eu vos escolhi
do
mundo, por isso é que o mundo vos aborrece.
20
Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor.
Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha
palavra, também guardarão a vossa.
26
Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele
Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
27
E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.
1 Coríntios 12.28
28
E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar,
profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas.
CONECTADO
COM DEUS
Ao
longo do trimestre, vimos que Deus usou os profetas, no passado, para
transmitir mensagens poderosas a reis e sacerdotes, bem como a todo o povo, a
fim de exortá-los a andarem de acordo com a Lei. Infelizmente, a maior parte da
história dos profetas nos mostra que nem sempre o povo de Deus foi obediente
aos seus ensinamentos. Mas, apesar do declínio de Israel, o Senhor enviou o
Messias prometido, levantando a sua Igreja, um povo forte e poderoso em boas
obras. Para este tempo final, o Senhor também tem chamado profetas
comprometidos com a sua santa Palavra e dispostos a anunciar a mensagem divina
com afinco. Seja você também um proclamador do Evangelho, que é o poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16)!
1.
A PROFECIA NA IGREJA
1.1.
A profecia é atual
Como
afirma o autor da Carta aos Hebreus, Deus falou poderosamente aos antigos por
meio dos profetas, mas nestes últimos dias tem falado por meio de seu próprio
Filho, Jesus Cristo (Hb 1.1). De fato, o nosso Senhor veio e cumpriu muitas
profecias há tempos anunciadas sobre como seria o seu nascimento, vida adulta,
sofrimento, morte e ressurreição (Is 7.14; 9.7; 11.l-5: 53; Jr 23.5,6; Mq 5.2;
Zc 9.9; 11.13;12.10).
Após
o Senhor ser assunto aos Céus, Ele prometeu que enviaria outro Consolador para
que estivesse com os discípulos todos os dias até a consumação dos séculos (Jo 14.16,17).
Nesta nova realidade, a Igreja surgiu e recebeu, além do batismo no Espírito
Santo, vários dons cuja finalidade é a edificação espiritual (1 Co 12.4-7),
Dentre esses dons, encontramos o de “profecia”, mostrando a relevância dessa
manifestação espiritual entre o povo de Deus também na atualidade (1 Co 12.10).
1.2
O cumprimento das profecias nos últimos dias
Há
muitas profecias que estão se cumprindo nestes últimos dias. A que mais se
destaca diz respeito ao batismo no Espírito Santo. O profeta Joel anunciou que,
nos últimos dias, o Espírito seria derramado sobre toda a carne, sobre os
jovens e velhos, filhos e filhas, servos e servas. Essa manifestação seria
marcada por visões, sonhos e sinais (Jl 2.28-32).
Mas
não são apenas as promessas para sua Igreja que podemos contemplar atualmente.
Há muitos sinais profetizados no Antigo Testamento e, por conseguinte, pelo
próprio Senhor Jesus nos Evangelhos, que estão se cumprindo em nossos dias.
Dentre os sinais mencionados por Jesus, acerca do “princípio das dores",
estão as guerras e uma série de fenômenos como: fome, pestes e terremotos em
vários lugares (Mt 2.47).
O
Senhor também anunciou que, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos
se esfriaria (v, 12). Não é difícil notar que muitas dessas profecias já se
cumpriram e que outras estão prestes a se cumprir.
1.3.
A profecia como dom espiritual
Deus
ainda tem se manifestado por meio da profecia para falar com o seu povo. Neste
tempo presente, a profecia assume um outro formato, mas o Espírito que atuou no
passado é o mesmo que continua a inspirar e a falar com seus servos. Após a
ascensão de Cristo, com o advento do batismo no Espírito Santo, a Igreja passou
a receber dons espirituais e ministeriais (1 Co 12—14).
Segundo
a Bíblia de Estudo Pente- costal, como dom ministerial, os profetas eram
levantados pelo Espírito Santo para trazerem uma mensagem da parte de Deus à
Igreja de modo contínuo (At 2.17; 4.8; 21,4). Já o dom espiritual de profecia
trata-se de uma manifestação instantânea e momentânea, na qual o profeta
transmite uma mensagem ou revelação direta sob o impulso do Espírito Santo (1
Co 14.24,25, 29-31) (CPAD, pp. 1756,1814). Note que essas manifestações se
parecem muito com as exercidas pelos profetas da Antiga Aliança, só que agora o
objetivo é a edificação da Igreja e a proclamação das Boas Novas.
2.
OBJETIVOS DA PROFECIA
2.1.
A edificação
A
profecia no contexto da igreja tem a função de edificar espiritualmente o Corpo
de Cristo e testificar ao indouto e infiel que a presença do Todo-Poderoso
está, de fato, em nosso meio, sendo por ela convencido de seus pecados (1 Co
14.24,25). Isso significa que, por meio dela, os presentes são encorajados a
viver sujeitos à Palavra da Verdade, a ter uma vida santa, a fé fortalecida e a
permanecer fiel a Cristo e aos seus ensinamentos. As profecias projetam o
crente a ter uma perspectiva mais espiritual da vida e a buscar maior comunhão
com Deus.
2.2.
A exortação
Deus
usa os seus servos com o dom de profecia para advertir e aconselhar a igreja a
fim de se consertar, rejeitando o pecado, a injustiça e confessando que Jesus é
0 Senhor, nosso Salvador (Jo 16.8; 1 Co 12.3). A mensagem entregue por meio
desses irmãos encoraja os crentes a não caírem em iniquidade, como o povo de
Israel outrora; a não se conformarem com os padrões malignos deste mundo (Rm
12.2) e a rejeitarem a mornidão espiritual (Ap 3.16). Se, porventura, a Igreja
rejeitar a mensagem dos verdadeiros profetas, é possível que enfrente o juízo
de Deus, assim como observamos ao longo da trajetória dos israelitas (Sl 78).
2.3.
Consolação
O
Espírito Santo é chamado por Cristo de Consolador (Jo 14.26). Isso significa
que uma das ações do Espírito é consolar os seus servos durante as aflições e
momentos de tribulação. Por esse motivo, a mensagem entregue pelos profetas
cumpre também a função de consolar, acolher e fortalecer o ânimo dos irmãos. A
mensagem vinda do Espírito nos encoraja, conforta e renova a fé para que não
venhamos desistir diante das adversidades. Por essa razão, o apóstolo Paulo
aconselha aos tessalonicenses: "Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5.19).
3.
JOÃO BATISTA: O ÚLTIMO PROFETA
3.1.
A voz do que clama no deserto
João
Batista foi o último profeta chamado por Deus no modelo da Antiga Aliança. O
próprio Senhor Jesus vai afirmar que, dentre os nascidos de mulher, não havia
ninguém maior do que João Batista (Lc 728). João foi um grande anunciador da
mensagem de arrependimento e conversão ao Reino de Deus. Ele afirmava aos
líderes judeus que o interrogavam que ele não era o Messias, mas, sim a “voz do
que clama no deserto” (Jo 1.19-23). João cumpriu a profecia de Isaías acerca
daquele que deveria preparar o caminho do Senhor (Is 40.1-5). João Batista
andava e se comportava como Elias, pregando no deserto, chamando os judeus ao
arrependimento, conforme a profecia (ML 4.5, 6). Contudo, quando questionado,
ele reconhecia que batizava com água, mas viria o Senhor, que é desde a
Eternidade, de quem ele não era digno nem mesmo de desatar as sandálias (Jo
1.26, 27).
3.2.
João Batista, um exemplo a ser seguido
Assim
como João Batista disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua"
(Jo 3.30), nosso ministério, como anunciadores das "Boas-Novas", deve
ser cumprido com a mesma humildade e dependência espiritual. Devemos diminuir
para que o Senhor apareça e o nome dEle seja glorificado. Nesse sentido, o
ministério profético também deve ser exercido com zelo, temor e constante
vigilância. Muitos profetas já se calaram ou estão desencorajados a denunciar
os pecados de seu povo. Contudo, Deus nos convoca nestes últimos dias a
cumprirmos integralmente o nosso chamado, ainda que sejamos perseguidos (Mt
10.20-33).
PARA CONCLUIR
Nestes
últimos dias, o Senhor quer despertar os seus servos, os profetas, para que
anunciem a sua Palavra, Seja para edificar, para exortar ou mesmo para
consolar, há sempre uma mensagem de Deus que precisa ser dita ao seu povo. Que
possamos ser destemidos e corajosos, cheios do Espirito Santo para anunciar a
mensagem que o Senhor nos mandar.
HORA DA REVISÃO
1.
Deus cumpriu em Jesus profecias, há tempos anunciadas, sobre quais eventos
acerca do Messias?
2.
Qual profecia de Joel mais se destaca em seu cumprimento?
3.
Quais funções a profecia tem no contexto da Igreja?
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4.
Quem foi o último profeta chamado por Deus no modelo da Antiga Aliança?
5.
A exemplo de João Batista, como deve ser cumprido o nosso ministério, enquanto
anunciadores das Boas-Novas (Jo 3.30)?