Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 4 A REALIDADE BÍBLICA DA SALVAÇÃO

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🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

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TEXTO PRINCIPAL

"A saber: Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus Cristo e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo." (Rm 10.9)


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA- Sl 68.20 Deus é o Deus da salvação

TERÇA - Rm 3.20 Pelas obras da Lei ninguém será justificado

QUARTA - Ef 2.8 A Graça de Deus na Salvação

QUINTA – Tt 2.11 A graça é para todos os homens

SEXTA - At 17.30 Deus quer que todos se arrependam SÁBADO - Mt 1.21 Jesus salva dos pecados


TEXTO BÍBLICO

Romanos 3.21-31

21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,

22 Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença,

23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,

24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela-redenção que há em Cristo Jesus,

25 Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;

26 Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.

28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.

29 É, porventura, Deus somente dos judeus?

E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.

30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão.

31 Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos a respeito da realidade da salvação oferecida por Deus e a sua operação contra o pecado, Se por um lado, a Bíblia nos mostra uma má notícia sobre a nossa condição, a de que somos pecadores e estamos afastados de Deus, por outro lado, ela nos mostra uma boa notícia nos Evangelhos, que Deus proveu, em Jesus Cristo, a salvação de que necessitamos para sermos reconciliados com Ele.

 

I - A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO

1. O que é a salvação

Ao longo das Escrituras Deus se manifestou trazendo livramentos para o seu povo quando esse se encontrava em situação de perigo. Deus os livrou da escravidão egípcia, deu-lhes uma terra e diversas vezes operou livramentos de forma milagrosa para os hebreus. O salmista, agradecido e respeitoso diante das diversas batalhas pelas quais havia passado e recebido livramentos, comenta: “O nosso Deus é o Deus da Salvação [...]” (Sl 68.20). No Antigo Testamento, duas palavras se destacam para mostrar a ideia de salvação: natsal que significa livrar ou Libertar, e yasha, que traz a ideia de conceder vitória ou ajudar.

 

A palavra “salvação” designa o ato de trazer livramento, de colocar numa posição protegida, de livrar da morte. No Antigo Testamento, Deus é visto como trazendo salvação ao seu povo, entretanto, o seu objetivo sempre foi demonstrar o seu poder para salvação dos pecados e reconciliar consigo a humanidade. É Ele que começa o plano dessa salvação, anunciando aos profetas o nascimento do Messias, e quando chega o momento, Ele inicia o plano da Salvação com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1,21).

 

2. A Origem da salvação.

A salvação tem sua origem no próprio Deus. Foi Ele que planejou todo o cenário pelo qual ela aconteceria, e uma das coisas que precisamos entender é que o homem não pode salvar a si mesmo. A “moeda de troca" proposta pela humanidade para tentar se chegar a Deus são as obras, mas estas são insuficientes (Rm 3.20).

 

O pecado é uma realidade da qual a humanidade não pode se desvencilhar, e pelo fato de o pecado ofender a Deus, Ele estabeleceu os critérios pelos quais a humanidade pode ser reconciliada com Ele, ainda que pertença a uma sociedade altamente desenvolvida. Em sua sabedoria e justiça, o Senhor nos deu a sua graça, que iguala a todos os homens (Rm 11.32). É desconcertante para o ser humano orgulhoso deparar-se com o fato de que não pode salvar a si mesmo, mas isso não muda a realidade da mecânica da salvação.

 

3. O meio pelo qual provém a salvação.

Como vimos, a salvação de que o homem necessita por causa de seus pecados não pode ser conseguida pelas obras. Essas estão contaminadas. E que meio Deus escolheu para trazer essa salvação?

 

A graça divina (Ef 2.8,9). A graça é o caminho apresentado para todos, e isso contradiz a insuficiência das obras. Essas são tão falhas que o apóstolo nos aponta um perigo acerca do orgulho e as obras: ambos andam juntos.

É natural que estejamos satisfeitos com nossas boas ações, e nisso não há nenhuma condenação. Quando somos aprovados em uma avaliação, quando tomamos decisões acertadas ou quando realizamos algo que traz orgulho e alegria para a família ou o ambiente que nos cerca, o sentimento natural é que sintamos orgulho pelo que fizemos. Ocorre que podemos nos tornar orgulhosos de nossas vitórias, a ponto de imaginar que nos bastamos para todas as coisas. As obras, portanto, não têm a capacidade de nos salvar. Somente a  em Cristo pode fazer isso.

 

II - OS EFEITOS DA SALVAÇÃO

1. Regeneração.

Ser regenerado é nascer novamente (Jo 3.3), Essa ação é realizada pelo Espírito Santo quando a pessoa se arrepende e confessa a Jesus como seu Salvador e Senhor, crendo em seu sacrifício. É algo que está além da imaginação humana, pois o homem não pode mudara si mesmo. Seu estado pecaminoso não o impede de ouvir o Evangelho e de entendê-lo, mas o intelecto sem o arrependimento é insuficiente para fazer do homem uma nova criatura. Ele precisa crer em Jesus (Jo 1.12,13).

 

2. Justificação e adoção

A justificação é o ato vindo de Deus, em que há o reconhecimento de que fomos absolvidos de nossos pecados, e, portanto, não há pendências nossas junto a Deus. Tal fato se dá porque o sacrifício que a nós estava atribuído por causa dos nossos pecados, o Senhor Jesus Cristo já o fez. E, sendo esse sacrifício perfeito, estamos livres das acusações que nos eram contrárias (Rm 5.1). Ser considerado justo implica também ter paz com Deus.

 

3. Santificação.

A santificação não é a adoção de uma vida isolada da coletividade, como se o afastamento para com outras pessoas nos tornasse santos. Ser santo é afastar-se do pecado para uma dedicação exclusiva para Deus. É certo que a santificação exige de nós ações que estejam compatíveis com a nossa, nova posição. Ao novo homem, nascido de novo, foi dada uma chance se ser diferente, e essa diferença começa com a santificação.

III - A SALVAÇÃO PARA TODOS

1. Uma tão grande salvação

A Palavra de Deus nos mostra que “a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Quando Deus planejou a salvação, Ele objetivou salvar a todos (At 17.30). A Palavra de Deus, portanto, deixa claro que a salvação é oferecida para todos, mesmo que nem todos aceitem o Evangelho. A expressão “todos" não é reducionista nem restritiva. Portanto, a morte de Cristo tem o poder de salvar a todos os homens, desde que se arrependam de seus pecados nesta vida e recebam a salvação pela fé em Jesus.


2. A presciência de Deus e a salvação.

Um dos atributos de Deus é a presciência, ou seja, a capacidade divina de saber o que há de acontecer no futuro. Por meio de sua presciência, Deus sabe quem há de responderá mensagem do Evangelho, mas isso não significa que foi Deus que escolheu quem será salvo e quem não será. Deus não restringe a sua salvação a um grupo isolado de pessoas escolhidas por um critério misterioso, deixando de fora da salvação outras pessoas simplesmente porque Ele assim o quis.

 

Aliás, Ele deixou bem claro que os critérios da salvação são o arrependimento e a fé no sacrifício do seu Filho, Jesus (Mc 1.15).


Presciência é uma característica do intelecto divino e não traz consigo uma ação que inclui ou exclui pessoas.


3.A resposta humana à salvação.

Se, por um lado, a salvação é para todos, por outro lado, é preciso que o ser humano corresponda ao chamado de Deus. Os atos de confessar e crer são impulsionados pelo Espírito, mas são ações meramente humanas.

 

Somos chamados a tratar a nossa salvação com zelo, pois ela custou o sangue do Senhor Jesus Cristo. Não podemos viver uma vida de pecados, resistindo ao Espírito Santo e nos afastando, como consequência, da fé que uma vez nos foi dada.

 

CONCLUSÃO

A salvação é ofertada por Deus a todos os homens, de forma indistinta, ainda que nem todos a queiram. Ela nos foi dada por Deus por um ato da sua graça, pois as obras não têm o poder de nos salvar de nossos pecados. E a salvação faz de nós pessoas nascidas novamente, justificadas e santas para a glória de Deus.

 

HORA DA REVISÃO

1. Quais são as duas palavras do Antigo Testamento que mostram a ideia de salvação?

2. Qual o significado da palavra “salvação"?

3. Qual a origem da salvação?

4. Cite, conforme a lição, os efeitos da salvação.

5. O que é a presciência divina?

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