✍️ Subsídios
lição 9 do 1° trimestre de 2024
Este artigo tem por
objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS
(CPAD)
Nesta
lição, abordaremos o que o batismo não é, destacaremos os símbolos que permeiam
o batismo em águas, compreenderemos os propósitos bíblicos por trás dessa
ordenança e examinaremos a fórmula de Jesus para o batismo. Vamos esclarecer
conceitos, simbolismos e a essência dessa prática cristã fundamental.
I - O QUE NÃO É O BATISMO BÍBLICO
1. Não é
um Sacramento para Conferir Graça Independente da Fé
Algumas
tradições cristãs, como a tradição católica e alguns segmentos do
protestantismo histórico, veem o batismo como um sacramento, um sinal sagrado
capaz de conferir graça espiritual independentemente da fé. Essa visão,
introduzida por Agostinho, diverge do ensino bíblico que define o batismo como
uma ordenança. O batismo, segundo a Bíblia, não possui um poder mágico para
conferir graça salvadora, mas é uma prática dada por Cristo aos que já foram
alcançados pela graça.
2. Não Tem
poder de Salvar
O
entendimento teológico errôneo de considerar o batismo como necessário para a
salvação vai contra o ensino bíblico. O batismo, como ordenança, não é um meio
de obtenção de graça, mas uma resposta de fé à graça já recebida.
A visão
bíblica é clara ao afirmar que o batismo é para os discípulos, ou seja, àqueles
que já professaram fé em Cristo.
A conexão
entre a fé e o batismo é reforçada por passagens bíblicas que destacam o
batismo como um testemunho público da decisão de seguir a Cristo.
Um
exemplo é a resposta de Filipe ao eunuco etíope, que expressou o desejo de ser
batizado: "Se crês de todo o coração, bem podes. E, respondendo ele,
disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus" (Atos 8:37). Aqui, a
fé precede o batismo, ressaltando a natureza da ordenança como uma expressão
visível da crença pessoal.
Paulo, ao
escrever aos Gálatas, destaca a união entre a fé e o batismo, apresentando o
ato como uma resposta à fé em Cristo: "Pois todos quantos fostes
batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo" (Gálatas 3:27).
Neste contexto, o batismo é visto como uma expressão externa da identificação
com Cristo, algo realizado por aqueles que já possuem uma relação de fé com
Ele.
3. Não Anula
o Pecado Original, Especialmente em Crianças
O
ensinamento equivocado de Agostinho sobre o batismo anular o pecado original,
especialmente em crianças, vai contra as palavras de Cristo. A ideia de que os
bebês precisam ser batizados para serem salvos não encontra respaldo nas
Escrituras.
Jesus
afirmou que as crianças fazem parte do Reino de Deus (Mateus 19:14), e o
batismo, conforme o Novo Testamento, é para aqueles que creem e fazem uma
escolha consciente, o que uma criança, pela falta de maturidade, não pode
realizar.
Ao
examinarmos esses pontos, fica evidente que o batismo, à luz do ensino bíblico,
é uma resposta de fé à graça de Deus, uma ordenança para os discípulos de
Cristo, e não um meio mágico de conferir salvação ou anular o pecado original
em crianças.
Saiba mais na: Revista Digital Cristão Alerta - 1° Trimestre 2024
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