Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão (Lições Bíblicas Adultos)

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Data: 21 de Abril de 2024

A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

OUVIR A LIÇÃO 3

TEXTO ÁUREO

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)

VERDADE PRÁTICA

O crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 1.1; Mt 3.2; Ap 21.10

A maravilhosa realidade bíblica do Céu

Terça - 1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6

Estaremos para sempre com o Senhor no Céu

Quarta - 1 Co 9.24; 2 Tm 4.8

Há um prêmio a ser alcançado: o Céu

Quinta – Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20

Céu: morada de Deus e pátriados santos

Sexta - Jo 14.3

A promessa de que estaremos com Cristo no Céu

Sábado – 1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19

Uma nova realidade experimentada no Céu

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4


Filipenses 3

13 - Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,

14 - prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

20 - Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

21 - que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.


Apocalipse 21

1 - E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2 - E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

3 - E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.

4 - E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.


HINOS SUGERIDOS:  26, 94, 404 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o céu na perspectiva bíblica como morada eterna reservada para os cristãos. Veremos a descrição do Céu segundo o livro do Apocalipse, bem como o fim da carreira cristã. Após uma vida de perseverança na fé, renúncia aos prazeres desse mundo e bom ânimo diante das tribulações, os cristãos desfrutarão do repouso eterno ao lado de Deus. Para tanto, arguiremos acerca do que é exigido dos servos de Deus para que desfrutem da esperança celestial e o que as Escrituras Sagradas estabelecem como regra de fé e prática para a vida cristã enquanto se aguarda o Dia da Redenção.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus;

II) Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;

III) Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã neste mundo.

 

B) Motivação: O Livro do Apocalipse descreve maiores detalhes a respeito de como será o Céu. Nesse sentido, o Novo Céu é um lugar sem precedente, incomum, diferente de qualquer realidade conhecida pela mente humana. Fomente com seus alunos o diálogo sobre os elementos que descrevem o Céu, apresentados no Livro do Apocalipse e pergunte o que eles pensam sobre essa nova realidade. Reforce que a esperança do céu é uma questão de fé.

 

C) Sugestão de Método: O segundo tópico da lição destaca a descrição do Livro do Apocalipse a respeito do Céu. Após o cumprimento do juízo divino, Deus prometeu criar um Novo Céu e uma Nova Terra, completamente diferentes dos primeiros. Nesse novo ambiente espiritual os cristãos desfrutarão da vida eterna ao lado de Deus. Pergunte aos alunos o que eles compreendem sobre o céu na conjuntura do estado intermediário da alma, após a morte neste tempo presente, e o céu que os cristãos experimentarão depois do juízo final, descrito em Apocalipse 21.1,2. Você pode apresentar essa explicação por meio de projeção digital.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A Palavra de Deus aponta que a vida eterna na nova cidade celestial só estará disponível àqueles que amam e praticam a verdade. Ficarão de fora os pecadores e qualquer que ama e vive no pecado. Portanto, é a esperança do porvir que nos leva a perseverar na fé, a manter uma vida santa, bem como a nutrir o amor de Cristo em nossos corações. 

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã", localizado depois do primeiro tópico, destaca a compreensão de Jerusalém como a Cidade Celestial como destino dos cristãos fiéis; 2) O texto "O novo céu e a nova terra", ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da vida no Novo Céu e na Nova Terra preparada para os servos de Deus.


INTRODUÇÃO

Ao homem natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a sua existência. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3; At 1.11). Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino glorioso de todo cristão peregrino.


PALAVRA-CHAVE: Céu

I – CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO

1. Definindo céu.

A palavra hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes no Antigo Testamento. O termo grego ouranós, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos: 1) como firmamento, universo, atmosfera; 2) céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.


Nas traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”; e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais distintos:

1) céu atmosférico (Dt 11.11,17);

2) universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10);

3) morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.


2. O céu conforme o ensino de Paulo.

O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Não por acaso, esse céu está enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em Cristo, o crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a vencer a cada dia.


3. O alvo do cristão.

Depois de salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que prossegue para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação, liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2). Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.


O seu alvo revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a plenitude dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus Cristo (1 Co 15.44; 1Jo 3.2).


SINÓPSE I

O cristão passa a ter o Céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã

“[...] Paulo fala a respeito de Jerusalém ‘que é de cima’, que é nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas ‘ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial’ (Hb 12.22). E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá ‘do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido’ (Ap 21.2; cf. 3.12).

 

Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: ‘Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus’ (Ap 21.3). Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa (Ap 22.3). 

A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías em 65.17 do seu livro fala de ‘céus novos e nova terra’ (Is 65.17), e em seguida apresenta um ‘Mas’ enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O restante do cap. 65 trata das condições mileniais. Muitos creem que quando Cristo voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), a Jerusalém celestial descerá a nova terra como a sede do reino eterno de Deus (Ap 21.2)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.636)


II – A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

1. O novo céu e a nova terra.

Depois da abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1).


O adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem precedente, incomum e desconhecido. Isaías profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2 Pe 3.13). Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).


2. A linda cidade como nossa nova morada.

No versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa linda cidade será um lugar em que Deus e o Cordeiro são o seu templo; a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23).


Na Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois da ressureição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21 refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jersusalém como a Nova Cidade, o nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada pelos santos para todo o sempre.


SINÓPSE II

A Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos santos, lugar em que os santos habitarão.


AUXÍLIO DOUTRINÁRIO

O Novo Céu e a Nova Terra

“É o destino final dos salvos: ‘E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe’ (Ap 21.1). O céu e a terra que conhecemos desaparecerão para darem lugar a uma nova criação. Isso é anunciado desde o Antigo Testamento e é ratificado no Novo. O próprio Senhor Jesus Cristo confirmou essa palavra profética: ‘O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar’ (Mt 24.35).


A promessa divina de que a terra permanece para sempre significa que sempre haverá uma terra, mas não necessariamente a mesma. A palavra profética também anuncia um novo céu e uma nova terra. Quando for instalado o juízo do Grande Trono Branco, o céu e terra deixarão de existir: ‘E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles’ (Ap 20.11).

Trata-se de uma fase preparatória para o estabelecimento do novo céu e da nova terra. A terra contaminada pelo pecado não resistirá ao esplendor da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquEle que está assentado sobre o trono. E o fato de a morte e o Inferno serem lançados no Lago de Fogo indica que, no novo céu e na nova terra, não haverá morte nem condenação” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200).


III – CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1. Estaremos onde Deus está.

Em Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em que o crente estará onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Tudo isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).


2. As lágrimas cessarão.

Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19).


Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm 8.21).


3. O Céu como repouso eterno.

A expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1 Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fatigas, cansaço e exaustão presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).


SINÓPSE III

O Céu é o lugar de repouso do cristão e o fim de nossa carreira espiritual.


CONCLUSÃO

Para se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8).


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Dos três locais aplicados à palavra Céu, qual o mais importante para o cristão de acordo com a lição?

Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.


2. O que o apóstolo mostra com a expressão a “nossa pátria está nos céus”?

Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19).


3. Segundo a lição, como o apóstolo João descreve a nova Jerusalém?

O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade.


4. Cite uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no Céu.

Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas.


5. De acordo com a lição, como a nossa vida cristã atual deve ser vivida?

A vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.