Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 7 Família – Os cuidados com a era digital e com os Idosos

Os cuidados com a era digital e com os Idosos (Editora Betel )

Lições Bíblicas Adultos BETEL: 1° Trimestre de 2024

REVISTA: FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada. | Blog: Subsídios Dominical | Lição 7 Família – Os cuidados com a era digital e com os Idosos

Comentarista: Pr. VALDIR ALVES DE OLIVEIRA

TEXTO ÁUREO

“Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, mancebos, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.” 1 João 2.14


VERDADE APLICADA

É preciso usar as ferramentas tecnológicas com discernimento, equilíbrio e critério, procurando sempre estar atento aos princípios bíblicos.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Mostrar que a era digital muda a rotina da família.

Falar sobre a iniquidade e a tecnologia

Explicar os cuidados da família com os idosos.

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA

LEVÍTICO 19

32 Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do velho, e terás terror do teu Deus. Eu sou o Senhor.

 

1 JOÃO 2

15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

16 Porque Tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – Sl 37.25

O justo não desamparado.

TERÇA – Sl 90.12

Ensina-nos a contar os nossos dias com sabedoria.

QUARTA – Pv 17.6

Os filhos dos filhos são alegria para os avós

QUINTA – Is 46.4

Deus sustenta os Seus servos.

SEXTA – Tg 1.14

Somos tentados pela nossa concupiscência.

SÁBADO – Tg 1.27

Devemos nos guardar da corrupção do mundo.


HINOS SUGERIDOS: 33, 225, 256


MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que os salvos em Cristo não percam a fé com o avanço tecnológico.


ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1- A era digital muda a rotina da família

2- A iniquidade e a tecnologia

3- A família e o dever com a terceira idade

Conclusão

 

INTRODUÇÃO

A presente lição apresenta uma oportuna e necessária reflexão sobre o uso das novas tecnologias e a relevância do acolhimento cuidadoso com os idosos. São dois temas que exigem do discípulo de Cristo atenção, oração, discernimento a atitudes coerentes com princípios bíblicos.

E-book este mundo tenebroso de Jair Alves

1. A ERA DIGITAL MUDA A ROTINA DA FAMÍLIA.

Com a pós-modernidade, as mudanças tecnológicas, a globalização, a era digital chegou para ficar e não tem mais volta, cada dia aumenta a sua sofisticação e tecnologia de ponta, a inteligência artificial, máquinas e robôs programados para interagir com os seres humanos. No final dos tempos, a ciência se multiplicará [Dn 12.4].

 

1.1. Alguns benefícios da tecnologia.

Você se comunica mais rápido e segue os passos dos familiares on-line. Você encontra parentes a amigos que há muito tempo não se via. Qualquer coisa que aconteça você tem socorro emergencial e rápido. Quando os familiares viajam, parece que estamos perto, porque temos contatos permanentes, além de receber vídeos e fotos instantâneas. Ajuda e auxilia nas pesquisas no campo do aprendizado e do conhecimento em geral. Ajuda na palavra amiga de consolo e conforto nos momentos de angústias e aflições e auxilia na pregação do Evangelho. O Evangelho precisa ser pregado em todo o mundo em testemunho a todas as nações; a tecnologia nos auxilia a alcançar esse propósito [Mt 24.14].

 

Em todas as áreas da vida podemos verificar os benefícios que a tecnologia trouxe, como, por exemplo: na saúde, na educação, na segurança, vemos tantas formas que integram e interligam plataformas de diferentes recursos para promover o bem-estar social e proporcionar oportunidades e qualidade de vida. Precisamos aprender a conviver com a tecnologia. Quem tem a mente de Cristo sabe usar [ 1Co 2.16]; não porão coisa má diante dos seus olhos [Sl 101.3]. No entanto, é preciso desligar-se um pouco para passar um tempo off-line para a saúde mental dos membros da família.

 

1.2. Alguns malefícios da tecnologia.

Precisamos ter discernimento sobre o que deve ser usado e o que deve ser ignorado. Estudos sobre os dependentes tecnológicos revelam a redução da atenção, aumento do sedentarismo, aumento da obesidade, perda de identidade a da autoestima, aumento de estresse e depressão. Perda do sono. Dificuldade no relacionamento presencial. Inibição ao falar em público.

 

A falta de contato com as pessoas de forma presencial é uma perda de relacionamentos mais afetivos a isolamentos das pessoas que não nos passam mais o seu calor humano. As redes sociais aproximam as pessoas que estão longe a distanciam as que estão perto. Quando se passa muitas horas nas redes sociais ou na Internet, vira vício, a pessoa fica dependente e escravizada. Há coisas lícitas, estas que não convém fazer, nem se deixar ser dominado por elas [ 1 Co 6.12], por coisas que não edificam [1Co 10.23].

 

Cuidado: a amizade com o mundo a inimizade com Deus [Tg 4.4]. A família moderna está se transformando em um grupo de estranhos, todos ilhados dentro da sua própria casa. O diálogo, o olho no olho, o carinho, estão sendo atrapalhados pelas redes sociais. A família não se senta mais à mesa para as refeições, cada um se isola no seu mundo virtual. Muitos casais e filhos conversam até dentro de casa via redes sociais. Muitos levam para a cama os aparelhos, colocam debaixo do travesseiro e nem desligam a noite. Alguns usam dentro da igreja na hora do culto, faltando com reverência em situações que não eram urgentes. Alguns dirigem veículos usando celulares, que, além de muito perigoso, é infração de trânsito e pontos na carteira de motorista.

 

1.3. Outros perigos da tecnologia.

Você estará em contato com grupo de extermínios, grupo de terroristas, grupo de suicidas, grupos de anarquistas a de baderneiros, grupo dos pedófilos. Jogos violentos que mexem com a cabeça dos internautas, principalmente crianças e adolescentes. Desenhos com mensagens subliminares (captadas no subconsciente do cérebro humano). A nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso [Ef 6.12].

 

O perigo da compra de objetos ou aparelhos pela Internet, onde as empresas são fantasmas e dão promoções, e as pessoas no afã de conseguirem aquilo que elas mais queriam investem em consórcios, planos de viagem, equipamentos que são verdadeiras ciladas para atraírem os incautos, os inocentes.

 

As redes sociais representam também um grande perigo para os cônjuges. O uso indevido e indiscriminado terá sido a causa da destruição de vários casamentos. A senha nos aparelhos tem trazido insegurança e desconfiança ao casal, um não pode abrir o celular do outro. A desculpa é da individualidade, mas se um cônjuge não pode saber o que outro assiste ou ver as mensagens que ele recebe, não é normal nem honesto num convívio de uma só carne [Mt 19.6]. É preciso ter vigilância e não abrir brechas, pois pode ser fatal. Todo cuidado é pouco [1Pe 5.8].

 

EU ENSINEI QUE:

Com a pós-modernidade, a tecnologia tem mudado a rotina da família.

 

2. A TECNOLOGIA E A INIQUIDADE

Iniquidade, no grego “anomia” significa uma condição daquele que não cumpre a lei [Mt 7.23]. No português: “caráter daquilo ou daquele que é iníquo, que é contrário à equidade “: O próprio Jesus chamou a atenção sobre o assunto [Mt 24.12]. A tecnologia é uma ferramenta formidável, só que não sabemos utilizá-la ou tirar proveito dela no dia a dia, o que acaba trazendo mais malefícios do que benefícios.

 

2.1. Os embaraços aos pecados nos rodeiam.

A vigilância deve ser a marca registrada do cristão, um simples vacilo pode nos custar a fé, a vida espiritual e por tudo a perder. Há um grande perigo de cedermos à tentação e cairmos em pecado. Na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca [Mt 26.41]. Necessário se fazer estarmos revestidos de toda a armadura de Deus, não apenas de algumas partes, mas todas [Ef 6.1 1 ], pois, assim, todas as áreas da vida estarão protegidas contra as “astutas ciladas do diabo”.

 

Infelizmente, a sociedade tem usado a modernidade em direção a um terreno minado, um abismo, onde a moralidade e a ética têm ultrapassado todos os limites da banalização e da depravação. Um pecado chama outro pecado, uma atração procura outra atração e assim sucessivamente.

 

2.2. A tecnologia é uma forma de oferecer produtos, prazer e distrações.

A vontade de Deus e a nossa santificação [1Ts 4.3-4]. Sem ela ninguém verá o Senhor [Hb 12.14]. A sensualidade, a pornografia, o sexo virtual, tudo e altamente viciante a coloca as pessoas dependentes. Pessoas estranhas que seduzem os incautos e inocentes causando um estrago difícil de correção. As pessoas usam perfis falsos que levam muitos a confiarem em pessoas que nunca viram e não sabem nem quem são.

 

As pessoas ficam extasiadas com tantas ofertas e a família precisa tomar muito cuidado com a dependência da tecnologia, pois sofre impactos direto no relacionamento pais a filhos, marido e mulher. Falta tempo um para o outro. Com a tecnologia, estamos nos tornando cada vez mais individualistas, egoístas, solitários e isolados.

 

2.3. A iniquidade entra em casa pela porta da sala.

O relativismo cultural é um desafio para o cristão, porque hoje em dia tudo está sendo considerado normal por muitos. A Bíblia diz: “Não vos conformeis com este mundo” [Rm 12.2]. A velocidade das informações e transformações têm tirado o sossego de muita gente, não pelas coisas boas que apresentam, mas pelo uso inadequado e fora dos princípios e padrões bíblicos, tanto dos pais quanto dos filhos.

 

Os segredos entre o casal nas redes sociais geram desconfianças. As senhas e bloqueios dos aparelhos entre os cônjuges não podem ser uma coisa normal, se eles não têm nada a esconder. O vício nas redes sociais, a falta de discrição e as postagens vulgares são prejudiciais e desqualificam os cônjuges. Não exponha o seu cônjuge nem a sua família nas redes sociais. Alguns segredos pertencem ao casal e à família e não podem ser publicados. Devemos nos abster de toda espécie de mal e, também, da sua aparência [1Ts 5.22].

 

Cuidado! Muitos ficam tanto tempo nas redes sociais que não conversam mais, não dão atenção ao cônjuge nem aos filhos, não se assentam mais juntos para as refeições. Os cônjuges precisam ser fiéis nas conversas nas redes sociais. A infidelidade não se estabelece presencial ou fisicamente, mas virtualmente também. Evite ao máximo ficar batendo papo com o sexo oposto nas redes sociais. Se uma mulher colocar uma foto sensual nas redes sociais, vigie, não curta e não dê nenhum parecer. Devemos vigiar e orar para não entrar em tentação [Mt 26.41].

 

EU ENSINEI QUE:

A tecnologia é uma ferramenta formidável, que não sabemos tirar proveito dela no dia a dia, o que acaba trazendo mais malefícios do que benefícios.

3. A FAMÍLIA É O DEVER COM A TERCEIRA IDADE

São considerados terceira idade todos aqueles que completam sessenta anos. A expectativa de vida vem subindo a cada ano. A qualidade de vida depende da situação socioeconômica de cada família. Precisamos entender que a velhice não é sinônimo de caduquice nem de inutilidade. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes [Sl 92.14; Pv 16.31].

 

3.1. Compreensão da família em relação aos idosos.

É preciso entender que os idosos da família viveram em outra geração. Os usos, costumes e tradições eram outros. A velhice rouba a visão, a audição, a memória, o reflexo, a coordenação motora, as forças físicas e a beleza plástica. Alguns idosos ainda possuem um excelente potencial que poderá ser aproveitado, mas precisam de oportunidades e incentivos. Um cristão não abandona os seus familiares idosos, mas dá-lhes a devida atenção [1Tm 5.1-2]. A família deve ser a principal instituição a cuidar dos seus idosos [ 1Tm 5.8]. O idoso precisa ser ouvido e se sentir importante; precisa ter um lar acolhedor.

 

Ninguém quer ouvir os idosos, mas com os idosos está a sabedoria e o entendimento [Jo 12.12]. Ninguém quer saber se é a voz da experiência, ninguém quer ter paciência com eles, na maioria das vezes são colocados de lado pela sociedade a até mesmo pela família. A família deve evitar o asilo. O centro de convivência dos idosos, o lar dos velhinhos e para quem não tem família amorosa que não cuida com dignidade. O desprezo da família é uma crueldade com o idoso. Muitos idosos são maltratados nas casas geriátricas e de repouso. Ouve o teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer [Pv 23.22]. Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe [Dt 27.16].

 

3.2. Compreensão dos próprios idosos.

Mesmo que a vida não lhe tenha proporcionado a realização de todos os seus sonhos, ela é um dom de Deus, um presente dado por Ele, por isso seja grato. A longevidade vem de Deus [Sl 128.6]. O jeito que a pessoa encara a velhice se torna realidade em sua vida [Sl 92.14]. A terceira idade pode se tornar para uns um pesadelo, mas para outros uma etapa para aproveitar ainda mais os momentos de felicidade [Pv 20.29]. É preciso envelhecer com sabedoria, não sendo pessoa ranzinza, turrona, rabugenta, reclamadora, iracunda. É preciso ter cuidado com a ociosidade, não entregar os pontos como se já estivesse morto. Mesmo em pequenas proporções, é possível desenvolver tarefas.

 

Algumas situações que poderá acometer aos idosos: solidão – filhos se casam e se vão [Gn 2.24]; viuvez (cônjuge falece, uma perda ainda mais dolorosa); abandono do cônjuge (separação e divórcio) [Gn 2.18]; doenças (as enfermidades da velhice); medo, insegurança e depressão; sentimento de rejeição, preconceito e inutilidade; aposentadorias choradas e minguadas insuficientes para suprir as necessidades diárias de medicamentos e alimentação.

 

3.3. Compreensão da responsabilidade dos idosos.

Os homens idosos devem ser sábios, respeitáveis, sensatos, constantes e sadios na fé [Tt 2.2]. As mulheres idosas devem ser sérias no seu viver, como convém a santas [Tt 2.3]. Devem ensinar as mais novas a serem prudentes, sensatas e boas Jonas de casa, submissas a seus maridos. carta mostra que elas devem ser mestras do bem e professoras das mais novas, ensinando-as que deverão amar os seus maridos a filhos [Tt 2.4- 5]. Ser conselheiro dos mais novos, pela vasta experiência adquirida. Dar testemunho de vida para a sociedade. Servir de exemplo para os filhos, netos e bisnetos.

 

Vamos passar estas reflexões para os idosos: Faça o que você gosta. “Não consigo mais fazer na sua plenitude”; então, faça o tanto que der conta, conforme as suas forças [Ec 9.10]. As forças vão diminuir a isso a normal [Sl 71.9]. “Não consigo fazer mais o que gostava ; então, faça a adaptação e comece a fazer algo novo de acordo com as suas possibilidades. Não ter idade que possa nos fazer parar de aprender ou fazer alguma coisa na vida. Quem para de aprender ou fazer algo e fica ocioso morre mais rápido. Ocupe a sua mente, não a deixe vazia, mente vazia é oficina do diabo. Esteja atento às oportunidades que o Born Deus continua proporcionando nas diversas áreas da vida.

 

EU ENSINEI QUE:

A velhice não é sinônimo de caduquice nem de inutilidade, mas de longevidade.

 

CONCLUSÃO

A tecnologia é uma benção, mas pode se tornar uma maldição em nossas vidas. somos responsáveis pelo uso que fazemos. Cuidar dos idosos é uma semeadura que fazemos para colher os frutos mais tarde.


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