✍️ Subsídios
lição 4 do 1° trimestre de 2024
Este artigo tem por
objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS
(CPAD)
Deus, o
Rei soberano, governa sobre tudo (Sl 47.6; 52.7; 22.28). Nesta lição, analisaremos
o Reino de Deus: universal, soberano, presente e futuro. A Igreja, parte desse
reino, vive e manifesta sua vida. Vamos aprofundar nesses aspectos.
I - O
REINO UNIVERSAL DE DEUS
O "Reino Universal de
Deus" à luz da Bíblia refere-se à soberania divina que abrange todo o
cosmos, demonstrando o governo universal de Deus sobre todas as coisas. Este
conceito é fundamentado em diversas passagens bíblicas que destacam a extensão
e a autoridade absoluta do reinado divino.
- Amplitude
da Soberania Divina: O Salmo 47:7
- Domínio
sobre a Criação e Hostes Angelicais: Daniel 4:35
- Controle
Divino Permanente: Daniel 2:21
1. Deus,
o Rei de Toda a Terra
A)
Amplitude da Soberania Divina
Deus é
proclamado como o Rei de toda a terra (Sl 47.7), revelando Sua autoridade
abrangente. Daniel confirma que Deus domina sobre o reino dos homens (Dn 4.25),
estabelecendo Sua supremacia sobre governos humanos.
B)
Domínio sobre a Criação e Hostes Angelicais
A
universalidade do Reino de Deus abrange a totalidade da criação, refletindo-se
na Sua soberania sobre todas as coisas (Dn 4.35).
A bíblica
destaca que nada escapa ao domínio divino, incluindo reinos humanos e as hostes
angelicais que servem ao propósito divino.
C)
Controle Divino Permanente
Apesar do
curso natural do mundo, Deus mantém um controle inabalável sobre a criação (Dn
2.21). Sua soberania persiste, não apenas como uma resposta ao agir humano, mas
como um testemunho de Seu papel como o verdadeiro Deus que governa sobre todos
(Sl 103.19).
2.
Soberania Divina e Liberdade Humana
A)
Equilíbrio entre a Liberdade e a Soberania
Embora os
seres humanos tenham liberdade e autonomia para agir, a soberania divina não é
comprometida. A permissão de Deus para as ações humanas ressalta Sua habilidade
de guiar eventos de acordo com Seu plano.
B) Ação
Livre e Permissão Divina
Deus não
é a causa de todos os eventos, mas Sua soberania se manifesta na permissão e na
supervisão de cada ação. Mesmo quando as forças malignas operam, Deus continua
sendo o governante supremo.
C)
Sobrepôs à Soberania: Ação Humana e Divina em Harmonia
A
liberdade humana coexiste com a soberania divina, demonstrando um
relacionamento harmônico. Deus não é um espectador distante; Ele está
ativamente envolvido na história, governando com sabedoria e amor.
3. O
Reino de Deus, Israel e a Igreja
Números
23:21 destaca que quando Israel era uma nação tribal, Deus reinava sobre ela de
forma soberana. A nação era, portanto, conduzida por um governo teocrático.
Israel,
escolhido por Deus, não era apenas uma nação, mas um reino sacerdotal (Êxodo
19:5,6), representando a conexão íntima entre a soberania divina e a estrutura
organizacional de Israel.
A)
Propósito Redentor de Israel Cumprido em Cristo
A
promessa de abençoar todas as nações por meio de Israel é evidenciada em
Gênesis 12:1-3 e Isaías 45:21,22. Essa promessa se concretizou na pessoa de
Jesus Cristo, o Filho de Davi.
Jesus, ao
estabelecer a Igreja por meio de Sua morte e ressurreição (Efésios 2:14;
Gálatas 3:13-14; 1 Pedro 2:9), tornou-se o cumprimento da promessa redentora
feita a Israel.
B) O Elo
Entre o Antigo e o Novo: Israel, Jesus e a Igreja
A
transição do governo teocrático em Israel para a formação da Igreja destaca a
continuidade do plano divino, revelando a sabedoria de Deus na condução da
história.
Gênesis
12:1-3 destaca a promessa de Deus a Abraão de que todas as nações seriam
abençoadas por meio de sua descendência. Isaías 45:21,22 reitera a amplitude
dessa promessa. Essas promessas, inicialmente dirigidas a Israel, encontram seu
cumprimento definitivo em Jesus, o Filho de Davi, conforme registrado em Gálatas
3:13-14.
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