✍️ Subsídios lição 8 do 3° trimestre de
2023.
Este artigo tem por
objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.
A
expressão "Fazedores de Tendas" é frequentemente
utilizada na missiologia para se referir aos profissionais que realizam atividades
missionárias enquanto também exercem uma profissão secular para sustento
próprio e para a contribuição com a obra missionária.
A
origem do termo remonta à vida do apóstolo Paulo, que era conhecido por ser um
"fazedor de tendas" enquanto também realizava sua obra missionária.
Ele fabricava tendas como meio de sustento, ao mesmo tempo em que ministrava e
pregava o Evangelho. Essa abordagem não apenas o ajudava a se sustentar
financeiramente, mas também abria portas para o ministério em contextos diversos.
I.
A PROFISSÃO DE FAZEDOR DE TENDAS
A
profissão de "fazedor de tendas" nos dá uma visão interessante das
vidas das pessoas na época bíblica e como elas equilibravam sua fé com seu
trabalho. Isso nos mostra como a honestidade no trabalho, a capacidade de se
sustentar e equilibrar a vida material com a espiritual eram importantes na
cultura judaica daquele tempo.
1.
Contextualização Histórica e Cultural.
A
profissão de "fazedor de tendas" entre os judeus era uma atividade
artesanal que envolvia a confecção de tendas,
abrigos temporários e
outras estruturas similares feitas a partir de materiais como peles de
animais ou tecidos grosseiros. Embora possa parecer uma ocupação simples, essa
profissão era essencial nas culturas antigas, pois fornecia abrigo portátil para
nômades e viajantes, além de ser fundamental para acampamentos militares e
atividades comerciais.
2.
Contexto bíblico e histórico.
No
contexto bíblico e histórico, a profissão de "fazedor de tendas"
ganha destaque por estar associada a figuras notáveis, como o apóstolo Paulo.
Paulo é referido como um "fazedor de tendas" em Atos 18:3 e também
menciona essa ocupação em 1 Coríntios 4:12 e 1 Tessalonicenses 2:9. Essa
profissão era versátil, permitindo que Paulo sustentasse a si mesmo enquanto se
dedicava ao ministério apostólico.
Vale
destacar que a aprendizagem de um ofício manual era uma prática comum na
cultura judaica da época. Muitos rabinos, líderes religiosos e estudiosos
tinham uma profissão secundária, que lhes proporcionava sustento e independência.
Essa prática refletia os valores judaicos de trabalho honesto, contribuição
para a comunidade e humildade.
A
profissão de "fazedor de tendas" também se relaciona com a tradição
rabínica de que todo estudante da Torá deveria aprender um ofício, para que
pudesse se sustentar. Isso enfatizava a importância do trabalho e do
autossustento, ao mesmo tempo em que incentivava o estudo religioso.
3.
Outros fazedores de tendas.
Além
de Paulo, encontramos na Bíblia outros personagens associados à profissão
de "fazedores de tendas".
Um exemplo é Priscila e Áquila, que eram parceiros de ministério de Paulo. Eles
não apenas compartilhavam a mesma ocupação, mas também se dedicavam a espalhar
o Evangelho enquanto sustentavam-se por meio do trabalho manual.
Priscila
e Áquila são mencionados em Atos 18:2-3, onde é dito que Paulo os encontrou em
Corinto, onde exerciam o ofício de fazer tendas. Eles se tornaram parceiros não
apenas no sustento financeiro, mas também no ministério. Em Romanos 16:3-5,
Paulo os saúda e reconhece suas contribuições para a igreja.
4.
Princípios Bíblicos de Trabalho e Autossustento: Equilíbrio e Honra.
As
Escrituras ecoam a importância do trabalho e do autossustento. Paulo, em 2
Tessalonicenses 3:10-12, instrui sobre o valor do trabalho e a dignidade do
sustento pessoal. Gênesis 3:19 também estabelece que o homem ganhará o pão com
o suor do rosto. O exemplo de Paulo reforça a conexão entre labor e fé,
mostrando que nossa atividade profissional pode ser um testemunho vivo de nossa
fé.
Fonte: Revista Cristão Alerta
| Por Subsídios
Dominical
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