Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
Lição 6 Igreja: Organismo ou Organização?
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Lições
Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: O CORPO
DE CRISTO- Origem, Natureza e Missão da Igreja no
Mundo
Comentarista: Pr. José Gonçalves
Data
da aula: 11 de Fevereiro de 2024
TEXTO
ÁUREO
“Escolhei,
pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.”
(At 6.3)
VERDADE
PRÁTICA
A
Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser
organizada.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- Ef 5.23
Cristo,
a cabeça da Igreja
Terça
- 1 Co 12.12-14
A
Igreja como um organismo vivo, o Corpo de Cristo
Quarta
- At 16.4
A
Igreja organizada
Quinta
- 1 Co 14.40
Mantendo
a decência e a ordem
Sexta
- At 15.1-6
Resolvendo
problemas de natureza doutrinária
Sábado
- 1 Co 16.1
Cuidando
dos santos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Atos 6.1-7
1- Ora, naqueles dias, crescendo o número dos
discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas
viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
2
- E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que
nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
3
- Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do
Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante
negócio.
4
- Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
5
- E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio
de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas
e Nicolau, prosélito de Antioquia;
6
– e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
7
- E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número
dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
Hinos
Sugeridos: 131, 455, 655 da Harpa Cristã
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também esta opção de Lições da Escola Dominical
PLANO DE AULA
1.INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos o propósito de evidenciar a importância da
organização eclesiástica, diferenciando-a do institucionalismo e legalismo.
Para tal, tomaremos como base de estudo o exemplo da Igreja Primitiva que,
embora possuísse uma estrutura organizacional simples e ainda em
desenvolvimento, era visível e eficaz. Tanto que, como estudaremos, vem
servindo de inspiração para diferentes formas de governo eclesiástico ao longo
dos séculos de tradição cristã. Conheceremos os principais modelos vigentes nas
igrejas evangélicas do país, incluindo o aderido pela nossa denominação.
2.APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Aprofundar o entendimento acerca da Igreja, enquanto
Corpo de Cristo, como um organismo ordenado;
II) Compreender, por meio do exemplo da Igreja Primitiva,
a necessidade de organização para uma igreja viva e saudável;
III) Aprender sobre as principais formas de governo da
Igreja, segundo a tradição cristã, e a escolha do modelo de nossa igreja.
B) Motivação: Todo organismo e organização humana necessitam de
ordem que, segundo o dicionário da língua portuguesa, é “a relação inteligível
estabelecida entre uma pluralidade de elementos; organização; estrutura”. Ou
seja, embora, nenhuma liturgia ou forma de governo humano seja perfeita, ela é
necessária para o bem comum, para o desenvolvimento e boa convivência mútua de
um grupo. Como Igreja de Cristo temos a maior das vantagens: um perfeito manual
de conduta que é a Palavra de Deus, bem como o Espírito Santo, nosso fiel
Conselheiro.
C) Sugestão de Método: Como método pedagógico, propomos o uso de uma
dinâmica, a fim de exemplificar de forma prática as lições estudadas nesta
aula. Previamente, imprima em tamanho grande o trecho de 1 Coríntios 12.20-27.
Prepare duas cópias, para dividir a classe em dois grupos. Recorte cada
versículo em duas ou três partes, como um quebra-cabeças, que deverá ser igual
para ambas as equipes. Explique que os grupos terão alguns minutos para juntos
desvendarem e montarem corretamente a passagem bíblica, o detalhe é que estarão
sem a sua referência. Por isso, precisarão se organizar para descobri-la e a
colocarem na ordem correta, dentro do tempo estabelecido. Enquanto mediador, vá
anotando alguns comportamentos dos integrantes, ligados ao tema da aula: a
importância da organização; de uma liderança; da submissão necessária; da boa
comunicação; de cada um desempenhar sua função; e o que mais julgar que
enfatize a forma como um grupo de pessoas necessita de alguns critérios organizacionais
para o seu progresso, tanto individual quanto coletivo, em prol de uma missão
em comum.
3.CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Muitos cristãos não compreendem a
importância do zelo quanto à doutrina e liturgia eclesiásticas, confundindo-as
com institucionalismo ou legalismo. De fato, precisamos ter vigilância para não
incorrer nesses erros. Contudo, não é a organização em si que nos incita a
eles. Na Criação, o Espírito de Deus pôs ordem no caos (Gn 1.2). Assim como,
desde o Antigo Testamento, o Senhor já ensinava o seu povo, de maneira
detalhada, a organização e ritos necessários na devida adoração e santificação,
em prol de uma íntima comunhão com Ele e uns com os outros. Embora ainda em
desenvolvimento, podemos observar no Novo Testamento, a importância da
organização na Igreja Primitiva para uma expressão de fé e convivência
harmônica, sadia e frutífera.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A)Revista Ensinador
Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos,
entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p-39,
você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula:
1) O texto “A organização na Igreja de Cristo”, localizado depois do
segundo tópico, elucida que uma estrutura formal e ordenada na igreja visível
não secundariza a condição espiritual do indivíduo, nem a Igreja invisível.
2) O texto “O modelo de liderança assembleiano”, ao final do tópico
três, oferece um breve panorama histórico de como e por qual razão se deu a
liderança eclesiástica adotada pela nossa denominação.
Palavras-Chave:Organização e
Organismo
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, vamos conhecer a Igreja como um organismo e uma organização. Veremos que
não existe função sem forma nem organismo sem organização. Isso nos ajudará a
evitar os extremos: uma igreja sem nenhum tipo de liderança visível; ou uma igreja
estruturada em um institucionalismo ' rígido que acaba por sacrificá-la.
Conheceremos
também os três principais sistemas de governos adotados na tradição cristã ao
longo dos anos e em qual, ou quais, deles a nossa igreja se enquadra.
Sublinhamos que nenhum desses modelos de governo eclesiástico é mal em si
mesmo. Porém, como tudo o que é humano, estão sujeitos a acertos e erros.
Portanto, o padrão exposto no Novo Testamento deve ser buscado como parâmetro.
I - A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTÃ
1.
A Igreja como organismo.
Um
organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo. Nesse
aspecto, um corpo com as diferentes funções de seus órgãos e membros é
entendido como estrutura física de um organismo vivo. Metaforicamente, a Igreja
é definida como “o corpo de Cristo” (1 Co 12.27), um organismo vivo, cuja cabeça
é Cristo (Ef 5.23). Assim como um corpo funciona pela harmonia de seus membros,
da mesma forma também a Igreja (1 Co 12.12). Os membros não existem
independentemente um dos outros (1 Co 12.21). Portanto, como Corpo Místico de
Cristo, a Igreja existe organicamente.
2.
A Igreja como organização.
A
forma de organização da Igreja Primitiva era simples, todavia, existia. Por
exemplo, a igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4).
Dessa forma, os apóstolos doutrinavam a igreja (At 2.42); cuidavam da parte
administrativa (At 4.37); instituíam lideranças locais (At 6.6; At 14.23);
reuniam-se em Concilio (At 15.1-6). Por outro lado, precisamos diferenciar uma
igreja organizada de uma igreja institucionalizada.
A
organização é saudável, o institucionalismo, não. A organização permite à
igreja, como estrutura social, se movimentar; o institucionalismo a enrijece e
a neutraliza. Uma igreja organizada se mantém viva; uma igreja
institucionalizada caminha para a morte.
3.
Organismo e organização.
Vimos
que a Igreja como o Corpo de Cristo é um organismo vivo e uma organização. Ela
existe como organismo e como organização. Nesse aspecto, podemos dizer que não
há organismo sem organização. Todo organismo precisa de organização, mesmo as
estruturas mais simples. Alguns acreditam que a Igreja existe somente na forma
de organismo e rejeitam toda forma de organização para ela. Então, por exemplo,
para essas pessoas, não deve haver liderança ou estrutura alguma. Entretanto,
de acordo com a Bíblia, encontramos a Igreja como forma de organismo e de Organização.
SINOPSE
I
Assim
como o corpo humano funciona ordenadamente pela harmonia de seus membros, da
mesma forma é o Corpo de Cristo.
II-
IGREJA: UM ORGANISMO VIVO E ORGANIZADO
1.
No seu aspecto local.
No
contexto do Novo Testamento, a Igreja existe localmente como comunidade
organizada. Dessa forma, havia a igreja que estava em Roma, Corinto, Éfeso etc.
Como um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo,
ela se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as
demandas sociais que precisavam ser atendidas (At 4.35): instituiu 0 diaconato
(At 6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários
(At 13.1-4). Todos esses fatos mostram um organismo vivo agindo de forma
organizada.
2.
No seu aspecto litúrgico e ritual.
Toda
igreja organizada possui sua liturgia e rituais. A organização, portanto, é
necessária para uma igreja viva. Uma igreja organizada, por exemplo, mantém a
decência e a ordem no culto (1 Co 14.40). Estabelece costumes que devem ser
observados (1 Co 11.16). Da mesma forma, em relação ao aspecto ritual. Nesse
sentido, vemos a Igreja Primitiva batizando os primeiros crentes em águas (At
8.38,39) e realizando a Ceia do Senhor (1 Co 11.23).
SINOPSE II
Organização
é diferente de institucionalismo. A Igreja Primitiva nos exemplifica como a
ordem é importante para uma comunidade de fé sadia e eficaz.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
A ORGANIZAÇÃO NA IGREJA DE CRISTO
A tendência, no curso da história da Igreja, tem sido oscilar entre
um extremo e outro. Por exemplo: algumas tradições, como a Católica Romana, a
Ortodoxa Oriental e a Anglicana, enfatizam a prioridade da Igreja institucional
ou visível. Outras, como a dos quacres e dos Irmãos de Plymouth, ressaltando
uma fé mais interna e subjetiva, têm desprezado e até mesmo criticado qualquer
tipo de organização e estrutura formal, e buscam a verdadeira Igreja invisível.
Conforme observa Millard Erickson, as Escrituras certamente
consideram prioridade a condição espiritual do indivíduo e sua posição na
Igreja invisível, mas não a ponto de desconsiderar ou menosprezar a importância
da organização da Igreja visível. Sugere que, embora haja distinções entre a
Igreja visível e a invisível, é importante adotarmos uma abordagem abrangente,
de maneira que procuremos deixar as duas serem tão idênticas quanto possível”
(HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio
de Janeiro: CPAD, 2023, p.550).
III - O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES
TRADIÇÕES CRISTÃS
1.
Episcopal.
Essa
palavra traduz o grego “episkopos” e aparece algumas vezes no Novo
Testamento (At 20.28; 1 Tm 3.2; Tt 1.7). No contexto atual, o episcopalismo
defende que Cristo confiou o governo da igreja a uma categoria de oficiais
denominados de “bispos” ou “supervisores”. Com o tempo, esse sistema passou a
defender a primazia de um bispo sobre o outro e terminou culminando no papado
romano. Esse modelo é seguido pelo Catolicismo, por algumas denominações
protestantes e pentecostais.
2.
Presbiteral.
O
ofício de presbítero (gr. presbyteros) é encontrado no Novo Testamento
(At 11.30; At 15.2). Contudo, no atual sistema presbiteral a igreja elege os
presbíteros para um Conselho. Dessa forma, o Conselho possui autoridade para
conduzir a igreja local. Há um supremo Concilio ou Assembleia Geral que exerce
autoridade sobre as igrejas de uma determinada região ou país. É o sistema
seguido pelas igrejas reformadas e algumas igrejas pentecostais na América do
Norte.
3.
Congregacional.
A
prática de eleger os dirigentes da igreja local no contexto do Novo Testamento
é vista em Atos 14.23. Nesse atual sistema, o pastor é eleito pela Assembleia
Geral da igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas
de decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora. É
o modelo seguido pelos batistas.
4.O sistema de governo de nossa igreja.
No
contexto norte-americano, as Assembleias de Deus se aproximam mais do modelo de
governo presbiteral. Por outro lado, no contexto brasileiro, nossa igreja reúne
elementos dos sistemas episcopal e congregacional. É, portanto, um modelo
híbrido. Isso porque até o início dos anos 1930, a Assembleia de Deus, por
haver sido fundada por batistas, seguia o modelo congregacional. Contudo, esse
sistema de governo sofreu modificações a partir da criação da Convenção Geral
de 1930, quando elementos do modelo episcopal foram somados a sua estrutura de
governo.
Assim,
no atual modelo de governo, em sua grande maioria, embora mantenham certa
autonomia administrativa em relação as convenções Geral e Estadual, a quem são
filiadas, as igrejas possuem um modelo de liderança regional e local
centralizado.
Por
exemplo, a autoridade de estabelecer lideranças pastorais nas igrejas locais
pertence às Convenções Estaduais. Em alguns casos, essa função cabe a uma
igreja-sede que preside sobre um conjunto de congregações locais a ela
filiadas.
SINOPSE III
O
modelo de estrutura organizacional no Novo Testamento inspira a tradição cristã
ao longo dos anos a regulamentar seus ministérios.
AUXÍLIO HISTÓRICO
O MODELO DE LIDERANÇA ASSEMBLEIANO
As Assembleias de Deus, especialmente no Brasil, certamente em
razão de se constituírem inicialmente de crentes de diversos grupos
evangélicos, atraídos pela crença bíblica do batismo no Espírito Santo, do
ponto de vista administrativo, ministerial, adotaram uma posição intermediária
mais aproximada do sistema presbiteriano. Não admitem hierarquia. Não aceitam o
episcopado formal, senão o conceito bíblico de que o pastor é o mesmo bispo
mencionado no Novo Testamento. Admitem, entretanto, o cargo separado de presbítero.
O presbítero (anteriormente chamado ‘ancião’) é o auxiliar do pastor. Porém, em
algumas regiões, em campo de evangelização das Assembleias de Deus, de certo
modo, é lhe dado cargo correspondente ao de pastor, onde, na ausência deste,
ele desempenha todas as funções pastorais: unge, ministra a Ceia e batiza.
Entre esses, há os que possuem a dignidade, capacidade e verdadeiro dom de
pastor.
[...] Porém, na Convenção Geral de 1937, na AD de São Paulo (SP),
foi debatida a questão sobre se os anciãos (presbíteros) não poderiam ser
considerados pastores. Os convencionais compreenderam, citando textos como 1
Pedro 5.1, Atos 20.28 e 1 Timóteo 5.17, que, em alguns casos, parece haver uma
diferença entre anciãos e anciãos com chamada ao ministério, e estabeleceram,
assim, a hierarquia eclesiástica que até hoje existe nas Assembleias de Deus:
diáconos, presbíteros e ministros do evangelho (pastores e evangelistas).
[...] Nas Assembleias de Deus, embora 0 trabalho do presbítero
tenha a sua definição, passou a ser também visto como 0 penúltimo cargo a ser
exercido pelo obreiro, na sucessão das ordenações, antes de ser consagrado a
evangelista ou pastor” (ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio
de Janeiro: CPAD, 2007, pp.715-16).
CONCLUSÃO
Nesta
lição, fizemos uma análise da Igreja como organismo e organização. O que ficou
claro é que as Escrituras destacam a Igreja como um organismo vivo e
organizado. Nesse aspecto, juntamente com os presbíteros e diáconos, o colégio
apostólico dava corpo e forma ao ministério local da igreja neotestamentária.
Embora
essa igreja possuísse uma estrutura organizacional muito simples, contudo, ela
existia. Por outro lado, embora não haja nenhuma norma específica de como deve
ser o governo da igreja no Novo Testamento, ao longo dos anos os cristãos têm
procurado se inspirar no texto bíblico para regulamentar seus ministros e
ministérios.
REVISANDO
O CONTEÚDO
1.
Conceitue “organismo”.
Um
organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo.
2.
Caracterize a organização da Igreja Primitiva.
A
forma de organização da Igreja Primitiva era simples, todavia, existia. Por
exemplo, a igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4).
Dessa forma, os apóstolos doutrinavam a igreja (At 2.42); cuidavam da parte
administrativa (At 4.37); instituíam lideranças locais (At 6.6; At 14-23);
reuniam-se em Concilio (At 15.1-6).
3.
Quais fatos mostram a Igreja como um organismo vivo agindo de forma organizada?
Como
um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo, ela
se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as demandas
sociais que precisavam ser atendidas (At 4-35)- Instituiu o diaconato (At
6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários (At
13.1-4).
4.
Explique o sistema de governo episcopal e congregacional.
No
contexto atual, o episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da
igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”.
Já no sistema congregacional atual, o pastor é eleito pela Assembleia Geral da
igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas de
decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora.
5.
Explique o sistema de governo de nossa igreja.
No
atual modelo de governo de nossas igrejas, a sua grande maioria, embora
mantenham certa autonomia administrativa em relação as convenções Geral e
Estadual, a quem são filiadas, possuem um modelo de liderança regional e local
centralizado.
Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: O CORPO DE CRISTO- Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo