Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 7 A Responsabilidade da Igreja com os Missionários
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Lições
Bíblicas do 4° Trimestre de 2023, Adultos CPAD
Revista: Até os Confins da Terra: pregando o Evangelho a todos os povos até a Volta
de Cristo
Comentarista: WAGNER GABY
Data
da Aula: 12 de Novembro de 2023
🔊 Lição 7
NARRADA 👇
TEXTO
ÁUREO
“Então,
enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos
da fé.” (Gl
6.10)
VERDADE
PRÁTICA
É
papel da Igreja responsabilizar-se integralmente com o cuidado de seus missionários.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- At 11.19-26; At 13.1-5
Em
Antioquia havia uma igreja com consciência missionária
Terça
- At 14.25-28; 16.1-8
A
consciência de responsabilidade da igreja para com o missionário
Quarta
- Fp 1.3-11
A
preocupação e o cuidado constante da igreja com o missionário
Quinta
- At 20.1-6
A
recepção alegre e honrada da igreja para com os missionários
Sexta
- Rm 12.13
A
importância de a igreja local comunicar a necessidade dos missionários
Sábado
- Atos 13.1-3
Quando
a igreja ora e jejua pelos missionários
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
1
Coríntios 9.9-14
9
- Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o
grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois?
10
- Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque
o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com
esperança de ser participante.
11
- Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos
as carnais?
12
- Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente,
nós?
Mas
nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos
impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13
- Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo?
E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
14
- Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do
evangelho.
HINOS
SUGERIDOS:344, 398, 570 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O envio de missionários ao campo requer planejamento com o
propósito de cuidar integralmente do missionário e sua família. Esse cuidado
abrange todas as esferas de vida do missionário no contexto cultural específico
em que a missão será realizada. Nesse aspecto, a adaptação de uma nova
realidade transcultural do missionário e de sua família impõe um desafio
complexo para a igreja que envia. Refletir sobre esse desafio é o tema desta
lição.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicaro sistema de
apoio da Igreja aos missionários;
II) Relataro cuidado
integral dos missionários;
III) Elencarmaneiras
práticas de se comprometer com os missionários.
B) Motivação: As necessidades dos missionários precisam ser
comunicadas com precisão a fim de que haja conscientização da realidade do
campo missionário, além de conclamar períodos de consagração, de oração e de
jejum, pela família dos missionários do campo. São iniciativas singelas e
simples que têm impactos permanentes na vida dos missionários.
C) Sugestão de Método: Na lição passada estudamos a respeito das
três formas de se envolver com Missões: orar, contribuir e ir ao campo. Na
lição desta semana, vamos estudar a respeito do cuidado integral no envio do
missionário e sua família. Por isso, para introduzir a lição desta semana,
enfatize a importância de a igreja sentir-se responsável pelo envio
missionário, relacione a importância do "sistema de apoio local" com
a obra de fé em Missões e afirme que tudo isso deve contribuir para o objetivo
primeiro de toda obra missionária: fazer Cristo conhecido e adorado em todo
lugar. A ideia aqui é construir uma ideia de responsabilidade coletiva a
respeito do envio e manutenção do missionário.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A lição desta semana nos convida a cuidar dos
nossos missionários. Há muitas formas de fazer isso: orando, planejando ações
eficientes, comunicando necessidades do campo, elaborando campanhas de auxílio,
enfim. Desse modo, devemos assumir a responsabilidade de cuidar dos nossos
missionários.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista
que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições
Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.39, você encontrará um subsídio especial para
esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará
auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto "Os Princípios de ação incorporada, ou
associação de igrejas para a ação e serviço em conjunto", localizado após
o segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito das esferas do cuidado
missionário;
2) O texto "Cooperação missionária", após o terceiro
tópico, amplia a reflexão a respeito da chamada da cooperação no
comprometimento da igreja local com os missionários.
INTRODUÇÃO
Uma
das importantes atribuições da Igreja é cuidar integralmente dos missionários,
identificando, preparando, enviando e cuidando deles enquanto atuarem no campo
e encerrarem a carreira. Esse cuidado ainda deve abranger o cônjuge e os filhos
dos missionários, levando em consideração que todos precisam se adaptar em uma
nova realidade transcultural para que o trabalho se desenvolva o mais próximo
possível do planejado. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito da
responsabilidade da igreja local para com o missionário e sua família.
PALAVRA-CHAVE: Responsabilidade
I – A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS
MISSIONÁRIOS
1.
A responsabilidade da igreja.
O
sistema de apoio missionário é uma responsabilidade básica e contínua das
igrejas em todo lugar. Nesse sentido, certos princípios devem permanecer claros
a respeito do sistema de apoio aos missionários:
a)
a igreja deve se conscientizar biblicamente de que o missionário é um obreiro
formado pela igreja local e, por isso, está inteiramente sob a sua
responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28; 16.1-8);
b)
ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para fazer a obra
missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja (At 6.6;
1.24);
c)
em contrapartida, é dever do missionário prestar relatórios periódicos sobre o
desenvolvimento da obra no campo (At 15.4,12; 21.19);
d)
todo o sistema de apoio missionário deve permitir que os missionários usem o
máximo de seu tempo e energia no trabalho de missões.
2.
O sistema de apoio e a “obra de fé”.
Todo
trabalho missionário é “uma obra de fé”, do começo ao fim. Então, qualquer que
seja o sistema de apoio, os missionários devem confiar em Deus e depender da
fidelidade do seu povo. Sem fé, oração e sacrifício a obra missionária falhará.
Assim, tanto os missionários quanto os que os sustentam devem ser pessoas de
fé, à medida que obedecem ao mandamento de Jesus (“Ide e fazei discípulos”), há
crescimento e expansão da obra de Deus (At 2.42-46).
3.
O objetivo de Missões.
É
bom lembrar de que o objetivo de Missões é que Cristo seja conhecido e adorado
em todo lugar. Aqueles que fazem o trabalho missionário, de maneira que honre a
Cristo, terão todas as suas necessidades supridas (Fp 4.19).
É
maravilhoso saber que na obra missionária, em primeiro lugar, a presença de
Jesus está conosco. Não por acaso, o Espírito Santo atua por meio de nossas
vidas para fazer com que o nome de Jesus chegue a lugares e corações que não o
conhecem. Portanto, que haja todo o apoio e planejamento na igreja local para
que o nome de Jesus seja conhecido em todos os lugares por meio da obra
missionária!
SINÓPSE I
A igreja local tem a responsabilidade de
cuidar do missionário e sua família enviados ao campo.
II – O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS
1.
O cuidado integral.
Cabe
à igreja local uma responsabilidade mais abrangente, zelando por aqueles que
estão trabalhando no campo missionário. Nesse caso, o missionário precisa ser
cuidado integralmente pela igreja. Com cuidado integral queremos nos referir a
toda a esfera da vida do missionário, ou seja, não somente na área financeira,
mas também na área espiritual, emocional, física e social, ao acompanhamento
pastoral enquanto ele está no campo, com amor e respeito, para que possa
superar as dificuldades internas e externas que surgirem durante o ministério
(At 17.14,15).
Ao
longo do Novo Testamento, vemos a preocupação constante das igrejas com os
missionários que pregavam o Evangelho em lugares distantes (Fp 1.3-11). Por
isso, esse cuidado diz respeito também ao planejamento de visitas aos
missionários no campo.
2.
Uma agenda quanto à volta do missionário.
Também
podemos ver como as igrejas recebiam os apóstolos de maneira alegre e honrada
(At 20.1-6). Nesse aspecto, a igreja local deve ajudar a organizar a agenda do
missionário durante o seu retorno para gozo de férias, no que diz respeito a
visitas, consultas ou tratamentos médico-odontológicos, período de lazer e
descanso, bem como atividades de cunho administrativo. Assim, abraçar os
missionários e sua família faz parte do cuidado integral dos missionários.
SINÓPSE II
O cuidado missionário envolve todas as
esferas possíveis de uma família enviada para uma nova realidade transcultural.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“O Princípios de ação incorporada, ou
associação de igrejas para a ação e serviço em conjunto
A independência das igrejas é maravilhosamente equilibrada pela
interdependência das igrejas e dos membros, tão bem exprimida pelas metáforas
do corpo, do templo, da edificação, do sacerdócio e da casa. Nenhuma igreja
local é corpo, templo, edificação, sacerdócio ou casa completos. Realmente,
ninguém vive para si mesmo, nem mesmo a igreja local. Há força na mobilização e
coordenação adequadas de nossa interdependência que resulta em unidade de
propósito e ação. Isso precisa ser enfatizado várias vezes. [...] Para ter-se
força, ordem, eficiência e unidade é necessário que haja organização, mesmo
dentro do sacerdócio dos cristãos” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de
Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.274-75).
III – MANEIRAS PRÁTICAS DE SE
COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS
1.
Comunicar as necessidades.
Tudo
na obra de Deus passa pela comunicação. Esse princípio encontramos na Bíblia,
quando lemos: “comunicai com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13). Nesse
sentido, é preciso que a igreja local se comprometa com a comunicação regular
dos compromissos e necessidades missionárias. Essa comunicação pode ser feita
num momento do culto regular ou por meio de e-mail, telefone, mensagens de
texto etc. A ideia é que a igreja local tome conhecimento de como a agenda
missionária da igreja é desenvolvida, bem como levar em primeira mão as notícias
a respeito das principais atividades do campo missionário.
2.
Doar para suprir necessidades.
A
vida no campo missionário pode ser desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do
estresse e das lutas, muitos missionários frequentemente se sentem
desconectados e esquecidos pela igreja que os envia, principalmente, quando se
deparam com a escassez no campo. Nesse sentido, é importante que a igreja local
dê oportunidade aos missionários para que eles compartilhem essas necessidades
e, assim, a igreja se sinta convocada a cooperar nas doações, como a igreja de
Corinto foi convocada a fazer (1 Co 8.1-7).
3.
Orar e jejuar pela causa.
Já
estudamos a respeito da importância da oração na causa missionária. Entretanto,
o que desejamos reforçar aqui é a necessidade da oração conjugada com o jejum
como uma maneira prática de a igreja local se comprometer com os missionários.
Nesse
sentido, é muito importante os líderes das igrejas locais convocarem o povo de
Deus para orar e jejuar pelos missionários no campo. Note que a oração e o
jejum estão na base do envio de Paulo e Barnabé para o campo missionário (At
13.1-3). Outrossim, além das convocações coletivas, é muito importante o
comprometimento individual na oração e no jejum. Fazer chegar aos missionários
esse comprometimento por meio aplicativos de mensagens instantâneas é uma
amostra muito animadora de comprometimento, apoio e suporte ao missionário e
sua família.
SINÓPSE III
É preciso comunicar as necessidades dos
missionários, elaborar campanhas de auxílio e oração para os que foram
enviados.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
Cooperação missionária
“Em nossos dias de tensão, obscuridade e buscas, fazemos bem
emolhar com mais intimidade e confiança para Paulo como um exemplo, e para o
Espírito Santo, e assimilar um pouco de seus princípios orientadores de
cooperação em missões. Será fácil para nós adotarmos uma verdadeira parceria,
pois ela elimina os aspectos de “contra”, “lado a lado”, “superior”,
concorrência e anulação.
Cooperação emmissões é um conceito sagrado e amplo de iguais,
unidos por uma confiança mútua, um propósito único e um esforço único,
aceitando responsabilidades, autoridade, elogio e culpa iguais; compartilhando
tarefas, alegrias, tristezas, vitórias e derrotas. Isso significa
planejamentoem conjunto, legislação em conjunto, programação em conjunto, e
envolve as igrejas que enviam e acolhem em uma mesma base.
Cooperação de igualdade e mutualidade em missões é tanto uma
atitude, uma relação espiritual, social e teológica, uma filosofia de
ministério, um estilo de vida e missões, quanto é um padrão definido de
relacionamento entre missão e igreja para efeitos de administração e
legislação” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2000, p.289).
CONCLUSÃO
Nesta
lição fomos estimulados a conhecer as necessidades dos missionários. Você e sua
família podem fazer muita diferença na vida deles e de suas respectivas
famílias. Se o nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão
dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas e nossas finanças investirão no
que é eterno (Mt 6.19-21). Por isso, Deus deseja que seu povo se comprometa e
assuma a responsabilidade com os missionários que servem no campo. Há bênçãos
sem medidas para quem cuida da obra missionária.
REVISANDO O CONTEÚDO
1.
Cite pelo menos dois princípios que devem permanecer claros a respeito do
sistema de apoio aos missionários.
a)
A igreja deve se conscientizar biblicamente de que o missionário é um obreiro
formado pela igreja local e, por isso, está inteiramente sob a sua
responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28; 16.1-8);
b)
ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para fazer a obra
missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja (At 6.6;
1.24).
2.
Segundo a lição, qual é o objetivo das Missões?
O
objetivo de Missões é que Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar.
3.
Que tipo de cuidado o missionário precisa receber da igreja local?
O
missionário precisa ser cuidado integralmente pela igreja. Com cuidado integral
queremos nos referir a toda a esfera da vida do missionário, ou seja, não
somente na área financeira, mas também na área espiritual, emocional, física e
social.
4.
Que conhecimento a igreja local deve tomar com relação à comunicação do campo
missionário?
A
igreja local deve tomar conhecimento de como a agenda missionária da igreja é
desenvolvida, bem como levar em primeira mão as notícias a respeito das
principais atividades do campo missionário.
5.
Que oportunidade a igreja local pode franquear aos missionários?
É
importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para que eles
compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada a
cooperar nas doações, como a igreja de corinto foi convocada a fazer (1 Co
8.1-7).
Classe: Adultos - Trimestre: 4° de 2023
🎓Revista: Até os Confins da Terra: pregando o Evangelho a todos os povos até a Volta de Cristo