Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 5 Uma Perspectiva Pentecostal de Missões
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Lições
Bíblicas do 4° Trimestre de 2023, Adultos CPAD
Revista: Até os Confins da Terra: pregando o Evangelho a todos os povos até a Volta
de Cristo
Comentarista: WAGNER GABY
Data
da Aula: 29 DE OUTUBRO DE 2023
TEXTO ÁUREO
“Mas
recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos
confins da terra.” (At 1.8)
VERDADE PRÁTICA
O
Espírito Santo derramado no Pentecoste é o mesmo Espírito que Deus deseja
derramar de novo na Igreja da atualidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- 1 Co 12.11
A
atividade de Deus por meio do ministério do Espírito Santo
Terça
- At 2.1-12
O
Espírito Santo experimentado pelos cristãos do século I
Quarta
- At 1.8
O
poder pentecostal é indispensável para a obra de Missões
Quinta
- At 8.26-30
O
primeiro missionário transcultural da Igreja do Primeiro Século
Sexta
- At 10.34,35; 11.17,18
Deus
não faz acepção de pessoas para a salvação
Sábado
- At 9.31
Ousadia
e poder do Espírito na obra missionária
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Atos
2.1-8, 14-18
1
- Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2
- e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e
encheu toda a casa em que estavam assentados.
3
- E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais
pousaram sobre cada um deles.
4
- E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas,
conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5
- E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as
nações que estão debaixo do céu.
6
- E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada
um os ouvia falar na sua própria língua.
7
- E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são
galileus todos esses homens que estão falando?
8
Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
14
- Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões
judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai
as minhas palavras.
15
- Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendoesta a terceira hora do dia.
16
- Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
17
- E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre
toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos
jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
18
- e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas,
naqueles dias, e profetizarão.
HINOS
SUGERIDOS:24, 122, 486 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Paixão pelo Evangelismo e Missões é uma marca da identidade
pentecostal no mundo e, especificamente, em nosso território pátrio. Essa
prioridade no Reino de Deus, sob a dependência do Espírito Santo, é a causa do
crescimento da obra pentecostal no mundo. No Pentecoste, a Igreja nasceu
pregando o Evangelho aos que estavam presentes, advindos de diversas regiões do
mundo (At 2.14-41). Na atualidade, o Movimento Pentecostal é responsável por
levar o Evangelho aos lugares que ainda não tinham sido alcançados.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar uma perspectiva pentecostal de Missões;
II) Explicar a obra missionária após o Pentecostes;
III) Enfatizar a dependência do Espírito Santo na obra pentecostal
de Missões.
B) Motivação: No Livro dos Atos dos Apóstolos, percebemos a obra
do Espírito Santo como realidade estabelecida na primeira igreja. Essa imagem
presente no livro do Novo Testamento que narra a história da Igreja Primitiva
se torna realidade no tempo presente quando, por meio do Espírito Santo, o
Evangelho chega aos povos com a confirmação dos sinais e maravilhas que mostram
a veracidade da Palavra de Deus.
C) Sugestão de Método: Na lição anterior estudamos a respeito da
natureza missionária de Deus no Novo Testamento. Nesta lição, apresentaremos
uma perspectiva pentecostal da obra missionária fundamentada nas Escrituras
Sagradas. Por isso, para concluir o primeiro tópico, sugerimos que você
enfatize a marca e contribuição pentecostal para a causa missionária: 1) Marca
Pentecostal: a crença na mesma experiência com o Espírito Santo ocorrida em
Atos dos Apóstolos, um senso de profunda dependência do Espírito para fazer
qualquer obra; 2) Contribuição pentecostal: o Espírito Santo como fundamento de
qualquer projeto missionário, sinais e maravilhas confirmam a veracidade do
Evangelho.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Todo projeto missionário na Igreja de nosso tempo
deve levar em conta a dependência do Espírito Santo para dirigir o início, o
meio e o final de cada projeto.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista
que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições
Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.38, você encontrará um subsídio especial para
esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará
auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Quem É o
'Pentecostal'?", localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a
reflexão a respeito da identidade pentecostal; 2) O texto "A Negligência
do Papel do Espírito na Teoria e Prática Missionária", ao final do
terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da ênfase do Espírito Santo na
perspectiva missionária de Missões.
Uma
característica notável do Movimento Pentecostal, desde o seu início, na virada
do século passado, tem sido a paixão por Evangelismo e Missões. Nesta lição,
estudaremos algumas características que marcam o trabalho pentecostal em
Missões, uma marca da obra do Espírito Santo nestes últimos dias.
PALAVRA-CHAVE
Pentecostal
I –
UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES
1.
Somos evangélicos.
Historicamente,
o evangélico é conhecido como alguém que enfatiza
(1) o compromisso pessoal com
Jesus a partir do “novo nascimento”,
(2) a autoridade bíblica e
(3) o apelo de
anunciar a Cristo aos outros. Basicamente, esses princípios são o que os
evangélicos têm em comum. Eles tornam-se num impulso evangélico com raiz
histórica na tríplice ênfase da Reforma Protestante:
1)
a autoridade das Escrituras,
(2)
a salvação pela fé e
(3)
o sacerdócio universal dos crentes. Então, de acordo com o missiólogo Paul
Pommerville, podemos dizer que o Movimento Pentecostal contribuiu com esse
impulso evangélico, descrito acima, com a natureza dinâmica da fé cristã. Esse
princípio envolve a atividade de Deus em termos do ministério do Espírito Santo
(1 Co 12.11).
2.
Somos pentecostais.
Com
o termo “pentecostal” nos referimos ao crente que crê que a experiência
do Espírito Santo que ocorreu com os apóstolos, no dia de Pentecostes, de
acordo com o Livro de Atos, pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência
com o Espírito Santo hoje não é diferente da experimentada pelos cristãos do
século I (At 2.1-12).
Nas
palavras do missiólogo Paul Pomerville, essa experiência do Espírito
perpassou a História da Igreja. Ela remonta à obra do Espírito Santo com a
Igreja que começou no dia de Pentecostes e continua ao longo dos
‘últimos dias’, até que Jesus Cristo volte para arrebatar a sua Igreja (At
1.10,11).
3.
Contribuições Pentecostais às Missões.
Uma
das contribuições pentecostais mais significativas para as missões modernas,
sem dúvida, é a ênfase do papel indispensável do Espírito Santo no complexo
desafio de plantar igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado. Esse
entendimento está na base do importante crescimento evangélico depois das
Missões operadas pela obra pentecostal.
Nesse
sentido, o sucesso das missões pentecostais está ligado diretamente ao “lugar”
que damos ao Espírito Santo, um lugar semelhante ao que os crentes do Novo
Testamento deram em Atos dos Apóstolos (At 16.6-10). Assim, podemos dizer que
somos evangélicos-pentecostais, pois para além de afirmarmos todos os
princípios que os evangélicos afirmam, para nós é inegociável e indispensável o
poder do Espírito na prática das Missões.
SINÓPSE
I
Além
do compromisso pessoal com Jesus, da autoridade da Bíblia e do apelo de
anunciar Cristo aos povos, os pentecostais enfatizam a presença do Espírito
Santo em toda boa obra.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
[...] A atividade de Deus no mundo nunca mais seria a mesma após
este ‘evento-Cristo’. Existe um novo paradigma para a atividade de Deus no
mundo. Cristo voltou ao céu e foi entronizado para governar ‘acima de todo
principado, e poder, e potestade, e domínio’, e o poder do Espírito Santo é
liberado no mundo para capacitar o corpo de Cristo a cumprir a missão redentora
de Cristo.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra A Força Pentecostal em
Missões, editada pela CPAD, p.196.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“Quem É o ‘Pentecostal’?
O ‘pentecostalismo clássico’ refere-se às igrejas pentecostais
que se separaram das igrejas históricas do protestantismo no início do século
passado.
A questão que ocasionou a ruptura foi a crença de que o evento
no Dia de Pentecostes mencionado em Atos 2.4 refere-se a uma experiência
disponível para os cristãos de todas as eras. Acreditava-se que o ‘batismo com
o Espírito Santo’ é evidenciado pelo sinal de ‘falar em outras línguas,
conforme o Espírito dá expressão vocal’ (Menzies, 1971, p. 9).
A questão da glossolalia fez com que as igrejas históricas
banissem os ‘faladores de línguas’. Tornou-se também o principal fator
unificador entre os primeiros pentecostais, que vieram de diversas tradições
cristãs. Hollenweger enfatiza que o fator comum entre os pentecostais era
‘todos os grupos que professam pelo menos duas experiências de crise religiosa
(1. O batismo ou o novo nascimento.
O batismo com o Espírito), sendo o segundo subsequente e
diferente do primeiro, e sendo o segundo, geralmente, mas nem sempre, associado
a falar em línguas’ (Hollenweger, 1972, p. xix)” (POMERVILLE, Paul A. A Força
Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos Pentecostais na Teologia
Missionária Contemporânea. 1.ed. Rio de Janeiro: 2020, pp.28-29).
II
– A OBRA MISSIONÁRIA DEPOIS DO PENTECOSTES
1.
A causa da obra missionária da primeira igreja.
A
descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que
impulsiona a obra missionária da primeira igreja. O Senhor Jesus disse aos
discípulos que, uma vez capacitados pelo poder do Espírito Santo, eles seriam
suas testemunhas até aos confins da Terra (At 1.8).
Por
isso, o período em que a igreja cristã viveu seu maior crescimento foi o do
primeiro século de nossa era. Ali começou o poderoso movimento de Missões.
Nesse sentido, os oito primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos explicam a
razão desse crescimento: antes de sair para alcançar as nações com o Evangelho,
os discípulos deveriam estar revestidos de poder (At 1.4). Isso se cumpriu
fielmente em Atos 2.
2.
A expansão missionária da primeira igreja. Depois de serem cheios do
Espírito Santo, os discípulos puderam compartilhar a mensagem do Evangelho de
Jesus Cristo com outras pessoas além das fronteiras da Palestina. O livro de
Atos dos Apóstolos relata, de forma detalhada e precisa, o avanço missionário
da igreja do século primeiro.
Embora
o Livro de Atos destaque a atuação do apóstolo Paulo, considerado o
maior missionário da Igreja Primitiva (1 Co 16.8,9), pois ele estabeleceu
igrejas nas quatro províncias romanas (Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia),
também estão registrados trabalhos importantes de outros homens e mulheres de
Deus, tais como: Barnabé, Pedro, Silas, Filipe, João Marcos, Apolo, Áquila,
Priscila etc. Nesse aspecto, podemos dizer que o diácono-evangelista Filipe foi
o primeiro missionário transcultural enviado a pregar para um africano (At
8.26-30).
3.
“Deus não faz acepção de pessoas”.
O
apóstolo Pedro, um missionário cheio do Espírito Santo, reconheceu que todos os
seres humanos são alvos do amor de Deus (At 10.34,35; 11.17,18). De perseguidor
dos cristãos, Paulo se tornou o Apóstolo dos gentios (At 9.15,16; 1 Tm 2,7; Tt
2.11).
O
apóstolo João relata que Deus se interessa pela salvação de todos os homens (Ap
5.9,10,13; 7.9; 11.15). Com esse entendimento a respeito da natureza ilimitada
do plano de salvação de Deus para os homens, e impulsionada pelo Espírito
Santo, a Missão da primeira igreja atingiria a escala mundial. Podemos ver isso
no ministério de Pedro com o centurião Cornélio (At 10), o trabalho de Filipe
(At 8), a igreja missionária em Antioquia (At 13.1-3), bem como em Roma
e outras regiões longínquas com o ministério apostólico de Paulo (Rm 15.22-29).
SINÓPSE
II
O
Espírito Santo impulsiona a igreja para fazer Missões, de modo a buscar os
povos não alcançados.
III
– A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E A OBRA MISSIONÁRIA
1.
A função do Espírito na obra missionária.
Dentre
as muitas funções do Espírito Santo estão as de ungir, inspirar, separar e
enviar homens e mulheres para os quatro cantos da terra como missionários do
Senhor.
Por
isso, a obra missionária é uma tarefa ligada à ação exclusiva do Espírito
Santo. Vemos esse princípio com o nosso Senhor Jesus, que foi ungido pelo
Espírito Santo para o exercício do seu ministério (Is 61.1-3; Lc 4.17-20).
Em
outro momento, o Espírito Santo não permitiu que os apóstolos ficassem
envolvidos com problemas sociais e quaisquer outras atividades que não fosse a
evangelização (At 6.1-4). Os cristãos primitivos, por seu turno, eram fiéis em
suas contribuições (At 4.32), o que proporcionava condições para que os
apóstolos tivessem mais ousadia e poder do Espírito Santo para pregar a Palavra
de Deus (At 9.31).
2.
O Espírito Santo capacita para a obra.
O
Espírito Santo é quem escolhe e envia missionários para anunciarem as
Boas-Novas de salvação ao mundo (At 8.29; 13.2; 20.28). Em Atos 16, temos uma
revelação clara de como o Espírito Santo deseja que a ação missionária seja
realizada (At 16.4-7). Nesse sentido, o Espírito Santo também é o instrutor dos
ministros da Palavra de Deus no exercício da proclamação da mensagem no campo
missionário (1 Co 2.1-18). Não por acaso, a ação do poder do Espírito Santo na
Igreja é a característica mais surpreendente no livro de Atos, a ponto de o
livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito Santo”.
Tanto
o ministério público de Jesus quanto o ministério público da Igreja Primitiva
foram iniciados sob a experiência do Espírito Santo.
3.
Deus age por meio do Espírito Santo.
Na
obra “Verdades Pentecostais” (CPAD), o pastor Antonio Gilberto descreve a
assistência do Espírito Santo na obra missionária. Ele mostra que o Espírito
Santo escolhe, envia, capacita e direciona os evangelizadores. É o que
observamos no livro dos Atos dos Apóstolos, quando o Espírito Santo age na vida
da Igreja.
Ali,
fica claro que o Deus da Bíblia não é o deísta, isto é, impessoal, que se
encontra longe do seu povo, mas Ele intervém de modo que deseja estabelecer um
relacionamento vivo com a sua Igreja pelo poder ativo do Espírito Santo (At
17.28-30). Assim, a Igreja que dá espaço para a atuação do Espírito Santo será
um celeiro de evangelismo, com eficácia e direção divina. Portanto, essa
perspectiva de atividade do Espírito direta na obra missionária é uma ênfase
dos pentecostais.
SINÓPSE
III
Para
os pentecostais, o Espírito Santo é indispensável à tarefa da obra missionária.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“A Negligência do Papel do Espírito na
Teoria e Prática Missionária
Há evidências na história e na teologia missionárias
protestantes de que a negligência à pneumatologia tem afetado negativamente a
herança missionária ocidental. Não é de surpreender que Lindsell (1949), Allen
(1960), Boer (1961), Kane (1974) e Hodges (1977) percebam que o papel do
Espírito Santo nas missões modernas é grandemente negligenciado. Allen enfatiza
que a revelação do Espírito Santo como Espírito missionário em Atos dos
Apóstolos faz com que essa parte do Novo Testamento permaneça sozinha. [...]
O desenvolvimento da pneumatologia na área de que Allen falou
ainda permanece em grande parte subdesenvolvido. Tal negligência só poderia
afetar adversamente o conceito de teoria e prática missionárias” (POMERVILLE,
Paul A. A Força Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos
Pentecostais na Teologia Missionária Contemporânea. 1.ed. Rio de Janeiro: 2020,
pp.122-23).
CONCLUSÃO
Nesta
lição, estudamos uma das mais importantes contribuições dos pentecostais para
as missões modernas: o poder do Espírito Santo na vida da Igreja. Vimos que
assim ocorreu no ministério terreno de Jesus, bem como o ministério terreno da
Igreja Primitiva. Tudo isso nos mostra que é indispensável para qualquer
projeto missionário que toda obra comece e termine sob o poder e direção do
Espírito Santo. É essa presença santa que garante o sucesso e eficácia da obra
missionária em pleno século XXI.
1.
A que nos referirmos com o termo “pentecostal”?
Referimo-nos
ao crente que crê que a mesma experiência do Espírito Santo que ocorreu com os
apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos, pode acontecer
hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito Santo hoje não é diferente
da experimentada pelos cristãos do século I (At 2.1-12).
2.
Qual é uma das mais significativas contribuições pentecostais para as missões
modernas?
É
a ênfase do papel indispensável do Espírito Santo no complexo desafio de
plantar novas igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado.
3.
Qual o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja do
Novo Testamento?
A
descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que
impulsiona a obra missionária da primeira igreja.
4.
Segundo a lição, como a primeira igreja atingiria a escala mundial de Missões?
Com
o entendimento a respeito da natureza ilimitada do plano de salvação de Deus
para os homens, e impulsionada pelo Espírito Santo, a Missão da primeira igreja
atingiria a escala mundial.
5.
Qual é a característica mais surpreendente no Livro de Atos?
A
ação do poder do Espírito Santo na Igreja é a característica mais surpreendente
no livro de Atos, a ponto de o livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito
Santo”.
Classe: Adultos - Trimestre: 4° de 2023
🎓Revista: Até os Confins da Terra: pregando o Evangelho a todos os povos até a Volta de Cristo