Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
Lição 3 - Cristo nos ensinou a compaixão
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Lição 3 - Cristo nos ensinou a compaixão
Lições
Bíblicas Adolescentes - Professor 4º Trimestre 2023
Revista: Amor na Vida Cristã – CPAD
Comentarista: Daniele Soares
LEITURA
BÍBLICA
Mateus 8.1-13
A MENSAGEM
[…]
Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos
que ele recebeu. Isaías 53.5
Devocional
Segunda
» Êx >26
Terça
» 2 Rs 20 .1-11
Quarta
» Sl 116.1-7
Quinta
» Pv 15.30
Sexta
» Jo 10.10
Sábado
» Ap 22.2
Objetivos
1.
RESSALTAR
que a cura era uma forma de Jesus demonstrar compaixão pelos doentes
2.
ELENCAR
que Jesus Cristo exemplifica o modo como devemos exercitar a solidariedade;
3.
DELINEAR
que a oração pelos enfermos é um dever cristão.
Ei Professor!
Querido (a) professor(a), a vida de nosso Senhor, durante o tempo
de seu ministério terreno, foi marcada por demonstrações de compaixão para com
os pecadores. Esse comportamento era resultado do amor do Pai que transborda em
Jesus. Ele, de fato, se preocupava com o bem-estar das pessoas e operava os
milagres, mesmo sabendo que muitos que o seguiam não permaneceriam na fé.
O apóstolo Paulo instrui na Carta aos Filipenses que deve haver em
nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que mesmo sendo em forma de
Deus, não buscou usurpar a glória de Deus, mas foi humilde (Fp 2.5-7). Nesta
lição, chame a atenção dos seus alunos para uma profunda reflexão sobre o
exercício da compaixão. Como seguidores de Cristo, devemos andar como Ele
andou. Boa aula!
Ponto de Partida
Professor (a), o assunto desta lição despertará em seus alunos
algumas dúvidas no tocante ao exercício da compaixão para com os necessitados.
Muitos se perguntam até que ponto a igreja deve intervir e atuar para com os
enfermos. Nesse caso, é fundamental que a igreja visite, ore e transmita uma
palavra de conforto não apenas para o familiar doente, mas, também, para a
família que sente os impactos da enfermidade. Explique aos seus alunos que o
exercício da compaixão vai além do discurso. É preciso demonstrá-la com ações
que mostrem ao enfermo que há um compromisso sincero com o seu bem-estar. Abra
espaço para os alunos expressarem suas impressões sobre o assunto.
Vamos
Descobrir
Você
já parou para pensar no grande poder de Deus? Estamos acostumados a ouvir que
Jesus é o Salvador, que Ele perdoa os nossos pecados e nos dá a vida eterna,
certo? Não parece que se trata, simplesmente, de uma questão espiritual? Na
verdade, a salvação de Jesus é espiritual e, também , física. Nosso Deus
entende o sofrimento humano e tem compaixão por nós. Ao observarmos os
Evangelhos, podemos perceber como Jesus tratou dos doentes e dos necessitados.
Hora
de Aprender
Os
Evangelhos nos contam que Jesus realizou muitos milagres durante o tempo em
esteve neste mundo. Você sabe o que é a encarnação de Cristo? É quando Jesus, o
próprio Deus, nasceu e viveu na terra em um corpo humano com o propósito de
morrer por nós e ressuscitar para nos dar a vida eterna (Jo 1.14; Fp 2.5-11).
Pois, então, durante o seu ministério terreno, Jesus viajava com seus
discípulos pelas cidades e curava muitos doentes. Com essas histórias,
aprendemos sobre a compaixão de Deus, o Criador.
I -
JESUS CURA OS DOENTES
Um
dos milagres de cura aconteceu depois do ensino no Sermão do Monte a respeito
da compaixão (Mt 5.7). Após descer do monte, um leproso correu até Jesus e
pediu pela cura. Interessante a maneira como o leproso faz o pedido: “— Senhor,
eu sei que o senhor pode me curar se quiser” (M t 8.2). A resposta de Jesus,
acompanhada do seu toque de compaixão, é simples: “Sim, eu quero. Você está
curado” (v. 3).
1.1.
A cura de um empregado do oficial romano.
Há
outro milagre que aparece na sequência do Evangelho de Mateus. Ao entrar em
Cafarnaum, Jesus se deparou com um oficial romano que lhe pediu pela cura do
seu empregado. A situação era tão grave que o doente ficou de cama e nem
conseguiu acompanhar seu patrão. O romano argumentou que Jesus nem precisaria
ir até ao seu empregado, bastava apenas dar uma ordem e a doença iria embora.
Jesus ficou admirado com tamanha fé e respondeu: — Vá para casa, pois será
feito como você crê (Mt 8.13). Dito e feito, o empregado sarou!
Observe
que na primeira história (Mt 8.1-4), o leproso estava próximo de Jesus. Nesse
caso, a cura ocorre pelo toque e pelas palavras dEle. Na outra situação, o
doente está longe, em outra localização e, mesmo assim, ficou livre da doença
porque o Senhor agiu à distância. Portanto, não há impossível para Deus quando
cremos e pedimos com fé.
I –
AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Se alguma vez nos perguntamos se o ministério do Evangelho deve
se concentrar somente na pregação da salvação, ou se deve envolver a satisfação
de uma grande variedade de necessidades humanas, aqui está a nossa resposta.
Seguimos o exemplo de Jesus Os leprosos, nos tempos bíblicos, não eram apenas
doentes, mas também eram párias sociais. Eram privados de qualquer contato
normal com pessoas saudáveis, e sofriam, não apenas pela sua doença, mas também
por isolamento e rejeição. Quando uma pessoa leprosa veio até Jesus, o texto
diz que Ele foi ‘movido de grande compaixão’. A palavra grega indica que Cristo
ficou profundamente comovido.
Mas indica mais do que isso. Ela sugere uma empatia, e uma
reação emocional, que leva uma pessoa a agir. Com a sua ação, Jesus não apenas
curou a lepra, mas também tocou o Leproso. Cristo percebia a necessidade de
curar, mas também percebia a necessidade deste homem rejeitado pelo toque de
outra mão humana. O amor de Cristo o levou a atender à necessidade psicológica,
e também à física e a espiritual. Nenhum ser humano deve ser ignorado por
aqueles cuja missão é apresentar outras pessoas a Jesus Cristo, pois o
interesse de Cristo se estende a cada necessidade que um ser humano pode ter”
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD,
2012, p. 597).
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II -
AJUDANDO OS ENFERMOS
Compaixão,
de acordo com a definição do Dicionário Caldas Aulete é: “Sentimento de pesar,
pena e simpatia para com o sofrimento de outrem , associado ao desejo de
confortá-lo, ajudá-lo etc.” Em várias ocasiões, vemos que Jesus viu a dor
daquelas pessoas e demonstrou esse sentimento para com os doentes.
2.1.
Jesus é nosso modelo de como devemos viver. Jesus agia com compaixão em
relação às pessoas doentes. Nós, como discípulos do Senhor, devemos seguir seu
exemplo. É um assunto que podemos trazer em oração, pedir ao Espírito Santo que
nos encha de compaixão para orar por aqueles que estão enfermos. Além disso,
lemos nos Evangelhos alguns casos de pessoas que ajudaram os enfermos. Essas
histórias nos mostram que podemos demonstrar compaixão com atitudes:
ajudando-as a encontrar a cura para suas enfermidades.
2.2.
O paralítico de Cafarnaum.
Um
certo dia, Jesus estava pregando numa casa em Cafarnaum. O Evangelho de Marcos
nos conta que quatro homens levaram um paralítico até a casa onde Jesus estava
(Mc 2.1-3). Como havia muita gente em volta de Jesus, não conseguiram se
aproximar. Então, “fizeram um buraco no telhado da casa, em cima do lugar onde
Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado na sua cama ” (2.4).
Diante da situação, Jesus disse: “levante-se, pegue a sua cama e vá para casa”
(2.11).
Marcos
nos conta que Jesus viu a fé daqueles homens (2.5 ). Olha que lindo gesto de
compaixão! Eles sabiam onde o Mestre estaria e não pouparam esforços para
carregar o amigo até Jesus. Aqueles homens se compadeceram do amigo enfermo,
ajudaram -no a encontrar a solução e tiveram fé que o Filho de Deus poderia
curá-lo.
Agir
com compaixão exige de nós uma atitude de amor e compromisso com a pessoa.
Aprendemos com esses homens que, em algumas situações, precisamos dedicar um
pouco do nosso tempo para ajudar quem está doente. Seja para levar ao médico ou
visitar os internados no hospital; seja para passar um tempo ao lado da pessoa
na intenção de conversar e orar por ela, Deus quer nos usar para ajudá-las.
II -
AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Raramente encontramos a palavra ‘misericórdia’ nas versões
inglesas do Antigo Testamento. Geralmente, as palavras hebraicas relacionadas
com este conceito são traduzidas através de outros termos. A ideia básica,
entretanto, está expressa por meio de duas importantes palavras hebraicas.
Raham indica o amor de um superior por um inferior. Esse amor é
profundo e leva o superior a ajudar o inferior quando este está necessitado.
Essa palavra hebraica é frequentemente traduzida como ‘amor’ ou ‘compaixão’. A
outra palavra hebraica é hanan. Ela enfoca a nossa atenção na resposta de uma
pessoa que é capaz de ajudar outra que está necessitada. Embora a pessoa
necessitada não tenha o ‘direito’ de esperar ajuda, a outra é levada pelos seus
sentimentos a agir espontaneamente. Esta palavra hebraica é frequentemente
traduzida como ‘graça’ ou ‘bondade’.
[…] Ao chegarmos ao Novo Testamento, o conceito de
‘misericórdia’ pode ser entendido sob um foco mais nítido. A palavra grega
eleos é mais precisa e melhor definida. A misericórdia é uma resposta
compassiva; ela envolve a participação no sentimento de alguém que esteja
sofrendo, e procura ajudá-lo. Podemos ver esse sentimento traduzido nas
palavras dos sofredores que desesperadamente apelam a Jesus: ‘Tem misericórdia’
(Mt 15.22; 17.15). E podemos ver misericórdia na resposta imediata e
consistente de Cristo a estas súplicas” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, pp. 1290,1291).
III
- ORANDO PELOS ENFERMOS
Tiago
recomenda em sua Carta que podemos chamar a liderança da igreja para ungir as
pessoas enfermas e orar por elas em nome de Jesus (Tg 5.14). “A oração de uma
pessoa obediente a Deus tem muito poder” (Tg 5.16b). Da mesma forma que o
Senhor curou no passado, Ele cura também no presente. Devemos crer que o Senhor
continua operando maravilhas.
3.1
Orando pelos enfermos.
Devemos
interceder, continuamente, pelas pessoas enfermas. Você pode dedicar uns
minutos do seu dia para orar por aqueles que estão no hospital ou se
recuperando em casa. Fique atento aos pedidos de oração pelos doentes e procure
saber se você pode fazer mais pela pessoa, além de orar por ela.
3.2.
Fé ao orarmos.
Às
vezes, pode ser você a pessoa enferma, e as histórias dos Evangelhos também
ensinam como fazer nesse caso. Tenha fé no Deus Todo Poderoso que Ele pode
operar a cura. Não fique com vergonha, peça ajuda em oração às pessoas ao seu
redor. Caso seja um tratamento, ore para que Deus ilumine o diagnóstico e a
prescrição do médico. Siga, corretamente, as orientações médicas. E lembre-se
de que, quando se recebe a cura, é importante agradecer a Deus.
III
- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Essas instruções a respeito de orações pelos enfermos e da
unção com óleo têm uma importância particular para os cristãos pentecostais e
carismáticos. Não só os ‘presbíteros’ da igreja têm a responsabilidade de orar
pelos demais membros (Tg 5.14), mas todos os cristãos têm o dever de orar uns
pelos outros, para que sejam curados (v. 16). Esse dever não pode ser delegado
exclusivamente àqueles que têm o dom espiritual de curar.
O papel específico dos ‘presbíteros’ como sendo daqueles que
‘ungem com óleo’, sugere que Tiago acreditava que esse ato tem uma importância
religiosa especial. Embora o óleo fosse muito usado para fins medicinais no
mundo greco-romano (cf. Lc 10.32,33), referências à unção com óleo presentes no
Novo Testamento, ao lado de orações pelos enfermos (somente nesta passagem e em
Mc 6.13), não indicam que esse ato tivesse o propósito de ser uma terapêutica
medicinal. Provavelmente, Tiago esteja dizendo que ungir com óleo tenha um
simbolismo religioso, não sendo meramente um ponto de contato físico para a fé
de alguém.
Da mesma forma que os antigos sacerdotes de Israel ungiam as
pessoas e as coisas com óleo para separá-las para Deus (por exemplo, Êx
40.9-15; conforme o uso metafórico da unção em Lc 4.18,19; 2 Co 1.21,22), a
unção dos enfermos pode simbolizar que estão sendo separados para receberem o
cuidado especial de Deus” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento.
Vol. 2: Romanos – Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 884).
CONCLUSÃO
O
sacrifício de Jesus na cruz tanto nos dá a salvação da alma quanto nos traz a
cura ao corpo. O poder dEle é o mesmo para sarar os enfermos. Como seguidores
de Jesus, expressamos nosso amor e compaixão pelos enfermos com nossas atitudes
e orações.
Pense
Nisso
Deus não tem receita de bolo para agir em nossas vidas. Da mesma
forma que Ele curou no passado, por diversos modos, ainda hoje, continua agindo
de maneira especial com cada pessoa. Nosso Deus é muito original!